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Thaiane Coelho dos Santos SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 2019 Organização SN Sistema nervoso periférico Sistema Nervoso Somático Ações conscientes: andar, falar, pensar, movimentar um braço, etc. Sistema Nervoso Autônomo Ações inconscientes: controle da digestão, batimentos cardíacos, movimento das vísceras, etc. Simpático Parassimpático Sistema nervoso periférico Sistema nervoso periférico ▪ Constituído por: a) Nervos b) Gânglios nervosos c) Terminações nervosas (receptores para dor, tato, frio, pressão, calor, paladar, etc.). Nervos São fios finos formados por vários axônios de neurônios envolvidos por tecido conjuntivo. Sistema nervoso periférico Classificação dos nervos I) Quanto ao tipo de neurônio ▪ Sensitivos ou aferentes (contém apenas neurônios sensitivos) ▪ Motores ou eferentes (contém apenas neurônios motores) ▪ Mistos (contém neurônios sensitivos e motores) II) Quanto à posição anatômica ▪ Cranianos (ligados ao encéfalo) – 12 pares ▪ Raquidianos ou espinhais (ligados à medula) – 31 pares Sistema nervoso periférico Gânglios nervosos o Aglomerado de corpos celulares de neurônios encontrados fora do sistema nervo central. Corpos celulares TIPOS DE NEURÔNIOS DENDRITOS CORPO CELULAR CORPO CELULAR CORPO CELULAR Direção da condução AXÔNIO AXÔNIO AXÔNIO NEURÔNIO SENSORIAL NEURÔNIO ASSOCIATIVO NEURÔNIO MOTOR Thaiane Coelho dos Santos SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 2019 Sistema nervoso autônomo Pressão arterial e contração cardíaca Motilidade e secreção no TGI Esvaziamento da bexiga Sudorese Dilatação da pupila Salivação Ação secretagoga Ereção peniana Subdivisões do SNA Vias eferentes Simpático Parassimpático Sistema nervoso autônomo Sistema nervoso autônomo Secreção de neurotransmissores Colina acetil-transferase Varicosidade Acetilcolina Tirosina DOPA Dopamina Norepinefrina Epinefrina Tirosina hidroxilase DOPA descarboxilase Dopamina β-hidroxilase Norepinefrina Transportada para as vesículas Fenietanolamina- N-metiltransferase Norepinefrina (recaptada) – 50 a 80% e COMT Sistema nervoso autônomo Sistema nervoso autônomo Sistema nervoso autônomo RECEPTOR NICOTÍNICO Sistema nervoso autônomo RECEPTOR MUSCARÍNICO Sistema nervoso autônomo Sistema nervoso simpático Sistema nervoso simpático Órgão Estimulação parassimpática Estimulação simpática Receptor adrenérgico Pupila Miose Midríase α1 Músculo ciliar Contração Relaxamento β2 Coração Bradicardia e ↓ da força de contração Taquicardia e ↑ da força de contração β1 e β2 Pulmões Broncoconstrição Broncodilatação β2 Vasos ------- Vasoconstrição α1, α2 e β2* Intestino ↑ Peristaltismo ↓ do Peristaltismo α1, α2, β1 e β2 Esfíncteres Relaxamento ↑ do tônus α1 Bexiga Contração Relaxamento β2 Órgão Estimulação parassimpática Estimulação simpática Receptor adrenérgico Fígado Glicogênese Liberação de glicose α1 e β2 Pâncreas Ação secretagoga Inibe ação secretagoga α2 Pênis Ereção Ejaculação α1 Glândulas Secreção copiosa Secreção leve α2 Glândulas sudoríferas ------- Sudorese α1 Adipócitos ------- Lipólise α2 e β3 Músculos esqueléticos ------- ↑ do tônus e glicogenólise Músculos piloeretores ------- Contração α1 Tônus autonômico Vasoconstrição Vasoconstrição maior Tônus autonômico A medula das adrenais também auxiliam no aumento do tônus simpático; Mecanismo duplo de estimulação = Fator de segurança Epinefrina 0,2 μg/Kg/min Norepinefrina 0,05 μg/Kg/min Tônus autonômico Alterações deste tônus podem levar a alterações da atividade de órgãos efetores Vagotomia Alterações peristálticas no intestino Vagotomia - Técnica de Hill-Barker Reação de luta ou fuga Estresse mental ou físico Descarga em massa do simpático Reforço para a fuga Reação de luta ou fuga Efeitos Midríase ↑ da pressão arterial Taquicardia e taquipnéia Vasodilatação na musculatura esquelética ↓ secreção e peristaltismo do TGI Contração dos esfíncteres Sudoreses palmar e plantar ↑ da glicemia sérica e hormônios hiperglicemiantes ↑ da atividade mental Hipotalámo Controle autonômico Funções • Controle do SNA • Controle do eixo HHA • Regulação da temperatura corporal • Equilíbrio hídrico e sensação de sede • Comportamentos de defesa e afetivos • Comportamento alimentar • Atividade imunomoduladora Controle autonômico Núcleos hipotalâmicos Simpático ◼ Ventromedial ◼ Dorsomedial ◼ Posterior Parassimpático ◼ Paraventricular ◼ Anterior ◼ Lateral Controle autonômico – Tronco encefálico Digestão alimentar ↑ Fome ↑ salivação ↑ sucos digestivos ↑ peristaltismo Secreção de insulina Secreção de sucos digestivos Motilidade do TGI Ingestão de líquidos O SNA atua na sensação de sede Desregulação osmolar Ativação de centros hipotalâmicos Atividade simpática Xerostomia Sensação de sede Sono Participação ativa do sistema nervoso Excitando algumas vias nervosas Inibindo outras vias Participação ativa do SNA de acordo com a fase do sono Ciclo do sono Miose ↓ sudorese palmar e plantar Bradicardia e bradipnéia Maior parte do sono ↓ secreções digestórias ↑ glicemia Sono REM Locomoção e equilíbrio Ajustes autônomos são necessários para garantir um melhor deslocamento ↑ pressão arterial ↑ frequência cardíaca ↑ frequência respiratória Vasoconstrição periférica Vasodilatação para a musculatura Temperatura corpórea Calor Vasodilatação cutânea Sudorese Frio Vasoconstrição periférica ↑ glicemia Consumo de glicose para ativação do metabolismo Piloereção Controle respiratório Controle da respiração é realizado pelo tronco encefálico (CO2 e H +) Broncoconstrição/dilatação Secreção de muco Micção Inervação parassimpática na bexiga (músculo detrusor), inervação simpática (esfíncter interno) e inervação somática (esfíncter externo) Enchimento da bexiga Relaxamento do detrusor Contração do esfíncter interno Esvaziamento da bexiga Contração do detrusor Relaxamento do esfíncter interno Formação da urina e micção Atividade sexual Parassimpática Ereção peniana (Vasodilatação nos corpos cavernosos) Ingurgitamento do clitóris e pequenos lábios Simpática Ejaculação (Contração das vesículas seminais, próstata, epidídimos e canais deferentes) Vasoconstrição nos corpos cavernosos Lubrificação vaginal (secreção de muco no canal vaginal) • Inibição das colinesterases Causa • Salivação, lacrimejamento, miose ou midríase (N1), broncorréia, bradicardia ou taquicardia (N1), vômitos, sudorese, cólicas abdominais, incontinência urinária e fecal, tremores, fasciculações, confusão, letargia. Insuficiência respiratória, arritmias, paralisias, coma, convulsões. Sintomas • Organofosforados, carbamatos, anticolinesterásicos e alguns cogumelos Agentes Síndrome colinérgica Sistema Nervoso Exercícios Sistema Nervoso 1) Se o cerebelo de um rato for destruído, ele perderá a capacidade de: a) digerir alimentos. b) respirar. c) andar. d) eliminar excretas e) produzir anticorpos. Resposta: C Sistema Nervoso 2) Dos sistemas abaixo relacionados, qual está subordinado ao sistema nervoso vegetativo ou autônomo? a) sistema muscular estriado. b) sistema ósseo. c) todo o sistema de revestimento. d) sistema ósteo-articulare) sistema glandular. 3) Considere os seguintes elementos do sistema nervoso: I- encéfalo III- nervos cranianos II- medula IV- nervos raquidianos O sistema nervoso central é constituído por: a) II e III b) III e IV c) I e II d) I e III e) II e IV Resposta: e Resposta: c Sistema Nervoso 4) Cérebro, cerebelo e bulbo são órgãos do: a) sistema nervoso periférico. b) sistema nervoso parassimpático. c) sistema nervoso autônomo. d) sistema nervoso central e) As respostas c e d estão corretas Resposta: d Sistema Nervoso Resposta: d 5) É comum nos animais a presença de receptores específicos ou órgãos dos sentidos capazes de obter informações ambientais ou corpóreas. Após a captação destas informações, impulsos são gerados e transportados para serem processados e interpretados. Por onde são transportados e onde ocorre a interpretação desses estímulos, respectivamente? a) SNC e SNA b) SNA e SNP c) SNP e SNA d) SNP e SNC e) Nenhuma das respostas anteriores OBRIGADA thaiane.coelho@hotmail.com