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Trabalho Higiene do Trabalho

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Universidade Estácio de Sá
Engenharia de Segurança do Trabalho
Resenha Crítica: Caso Carro do Google
Disciplina Higiene do Trabalho
Prof. Lúcio Vilarinho Rosa
Nathali Ollé
Rio Grande
2019
 
Carro do Google
 
 O artigo mostra o projeto desenvolvido pela divisão de projetos secretos da Google, dirigido pelo chefe da Google x, Sebastian Thrun, que em 2010 escreveu no blog oficial da Google “Desenvolvemos tecnologia para carros que podem se dirigir”, com isso deu início as especulações de que a empresa estava atrás de tecnologias para veículos autônomos.
 Como professor da universidade de Stanford em 2005, Sebastian Thrun liderou o projeto DARPA com 65 estudantes, professores, engenheiros e programadores em busca da vitória. O desafio DARPA começou em 2003 buscando incentivar o desenvolvimento de carros autônomos. O carro da equipe chamado de Stanley, realizou o percurso em sete horas a uma velocidade média de 19 milhas por hora. Após o desafio Sebastian Thurn impressionou o CEO da Google, Larry Page que o contratou junto a sua equipe para trabalhar na Street View. 
 No momento que anunciou o projeto no blog oficial da Google no ano de 2010, Thrun e a equipe já tinham feito avanços significativos. Com a pequena frota de Toyota Priuses que já haviam navegado 140 milhas. Até 2013 a equipe da Google X desenvolveram uma frota de 20 carros autônomos que registraram 500 mil milhas sem incidentes em seu percurso, passando por rodovias, desde o Vale do Silício até o Lago Thaoe, a mais de 200 km, por diversos tipos de terrenos, ruas com pedestres e tráfego denso. Com esse projeto a Google visava diminuir acidentes e fatalidades, diminuir o tempo de deslocamentos e melhoras a vida de pessoas com dificuldade de locomoção, como cegos e deficientes.
 Os carros autônomos da Google usavam câmeras de vídeo, sensores de radar e uma lidar para “ver” outros trânsitos e detectar outros veículos. Os carros autônomos começaram a ser testados inicialmente com um motorista humano para mapear as condições de rotas e das estradas. Os engenheiros dirigiram pelo menos uma vez as rotas para coletar dados não disponíveis no Street View, como distâncias entre objetos, para então testar o carro autônomo da Google. Ao confiar somente no GPS Urmson disse que a localização poderia estar desligada por vários metros. O mapeamento de marcadores de faixas e sinais de trânsito permitiu que software do carro se familiarizasse com o meio ambiente e suas características. Em cada viajem os carros coletam dados adicionais usadas para atualizar o mapa 3D utilizados por outros carros autônomos. Mesmo com todos os avanços tecnológicos encontraram-se dificuldades em condições de nevadas e chuvosas, nessas condições o carro não conseguiu “ver” marcadores de estradas e ficar dentro das faixas. Em 2014 a Google começou a construir seus protótipos de veículos para dois passageiros, sem volante, sem freios e acelerador.
 A Google enfrentou problemas legais para liberar os testes dos carros autônomos nas estradas públicas. Em 2012 Nevada e Flórida foram os dois primeiros estados a aprovar os carros autônomos nas estradas. Em seguida na sede da Google, o governador da Califórnia assinou o projeto de lei dos veículos autônomos do estado em lei, assim permitindo os testes no estado. Existiam questões de responsabilidades em relação a acidentes, sobre quem seria responsável caso acontecesse. Em 2013 o Departamento de Veículos Motorizados (DMV) da Califórnia estava trabalhando em regulamentos que tratavam de carros autônomos. “ Precisamos dar passos de bebê. Precisamos garantir que esses veículos possam operar com segurança”, advertiu um representante da DMV.
 Enquanto continuavam a desenvolver os veículos autônomos a Google precisava responder algumas perguntas antes dos carros estarem disponíveis para consumidores: primeiro, como este projeto se relacionou com a missão cooperativa da Google de organizar a informação do mundo? A Google car projetou um investimento valioso dos recursos da empresa? A Google poderia competir contra fabricantes de automóveis estabelecidos trabalhando em tecnologia de auto condução, ou deveria estabelecer uma parceria? A Google fabricaria seus próprios veículos ou licencearia seu software autônomo? A Google também precisava considerar as muitas questões legais em torno desta nova tecnologia. Finalmente, como um carro autônomo se encaixaria no negócio de pesquisa principal do Google e do seu modelo de rendimento baseado em publicidade?
 Desde a publicação do artigo não tiveram muitos avanços com os carros autônomos, não estão nas ruas ainda. E muita destas perguntas encontram-se sem resposta. Mas é uma tecnologia que beneficiária e muito pessoas com dificuldades de locomoção, ajudaria na independência com segurança destas pessoas. O maior desafio da Google será garantir a segurança de usuários, pedestre e outros condutores.
Referência:
LAKHANI, Karim R.; WEBER, James. O Carro da Google. Harvard Business School, Março de 2015.

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