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Questões sobre Advocacia

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1a Questão
	
	
	
	
	 Embora o legislador tenha estabelecido no inciso I, art. 1 o , da Lei n o 8.906/94, que "são atividades privativas de advocacia a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais", acolhendo a ADIn n o 1.127-8, o Supremo Tribunal Federal excluiu, preventivamente, algum tipo de postulação. A interpretação conforme ao STF exclui da atividade privativa da advocacia:
		
	
	postulação nos Juizados de Pequenas Causas, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
 
	 
	postulação nos Juizados Especiais Civeis, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
	
	postulação na Justiça do Trabalho e na Justiça de Paz, bem como quanto à impetração de habeas data.
	 
	impetração de habeas corpus e/ou habeas data, postulação na Justiça de Paz, ou nos Juizados de Pequenas Causas.
 
	
	postulação nos Juizados Especiais Civeis e Criminais, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
	Respondido em 10/06/2019 13:52:07
	
Explicação:
Em ADI 1.127-8, o STF confirmou que  na atividade privativa do advogado não se inclui: os feitos em Juizados Especiais Civeis e Federais Civeis, além da impetração de habeas corpus. nesse sentido, exclui-se a palavra "qualquer" expressa no  inciso I do art. 1° do EOAB. Não há dispensabilidade em Juizados Especiais Criminais ou Juizados Especiais Federais Criminais.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO A advogada Ana integrou o departamento jurídico da empresa XYZ Ltda. e, portanto, participava de reuniões internas, com sócios e diretores, e externas, com clientes e fornecedores, tendo acesso a todos os documentos da sociedade, inclusive aos de natureza contábil, conhecendo assim, diversos fatos e informações relevantes sobre a empresa. Alguns anos após ter deixado os quadros da XYZ Ltda., Ana recebeu intimação para comparecer a determinada audiência e a prestar depoimento, como testemunha arrolada pela defesa, no âmbito de ação penal em que um dos sócios da empresa figurava como acusado do crime de sonegação fiscal. Ao comparecer à audiência, Ana afirmou que não prestaria depoimento sobre os fatos dos quais tomou conhecimento enquanto integrava o jurídico da XYZ Ltda. O magistrado que presidia o ato ressaltou que seu depoimento havia sido solicitado pelo próprio sócio da empresa, que a estaria, portanto, desobrigando do dever de guardar sigilo. Sobre a questão apresentada, observadas as regras do Estatuto da OAB e do Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a opção correta.
		
	 
	Ana terá o dever de depor, pois o bem jurídico administração da justiça é mais relevante do que o bem jurídico inviolabilidade dos segredos.
	 
	Ana não terá o dever de depor, pois o advogado tem o direito de se recusar a depor, como testemunha, sobre fato relacionado à pessoa de quem foi ou seja advogado, mesmo quando solicitado pelo cliente.
	
	Ana terá o dever de depor, pois foi desobrigada por seu ex-cliente do dever de guardar sigilo sobre os fatos de que tomou conhecimento quando atuou como advogada da XYZ Ltda.
	
	Ana terá o dever de depor, pois não integra mais o departamento jurídico da empresa XYZ Ltda., tendo cessado, portanto, seu dever de guardar sigilo.
	Respondido em 10/06/2019 13:55:45
	
Explicação:
O sigilo das informações disponibilizadas pelos clientes a seus Advogados é um dos princípios básicos da advocacia, inerente ao exercício da profissão. Da mesma forma que o Advogado é inviolável por seus atos e manifestações, nos termos do art. 133 da Constituição Federal, as informações confidenciais de seus clientes também são invioláveis.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Acerca da atividade de advocacia, assinale a alternativa incorreta:
		
	
	Não se inclui na atividade privativa de advocacia a  impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal.
	
	O advogado, afirmando urgência, pode atuar sem procuração, obrigando-se a apresentá-la no prazo de 15 dias, prorrogável por igual período
	
	São atividades privativas da advocacia as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas.
	 
	A procuração para o foro em geral habilita o advogado a praticar todos os atos judiciais, em qualquer juízo ou instância, inclusive os que exigem poderes especiais.
	 
	São nulos os atos privativos de advogado praticados por pessoa não inscrita na OAB.
	Respondido em 10/06/2019 13:56:46
	
Explicação:
Conforme o art. 5, seus parágrafos do EOAB combinado com o art. 7° , inciso VI, d, EOAB.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Assinale a opção correta:
		
	 
	As Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas entidades de administração indireta e fundacional não exercem atividade de advocacia, uma vez que se sujeitam tão-somente a seu próprio regime jurídico.
	
	A propositura de Ação Popular e de ação de Habeas Corpus não se incluem nas atividades privativas da advocacia.
	
	Ao advogado é assegurado o direito de exercício de sua profissão em todo o território nacional desde que observe o limite de até 15 diferentes causas anuais fora do território do Estado/Distrito Federal onde estiver registrado junto ao respectivo Conselho Seccional da OAB.
	 
	São nulos os atos privativos de advogado praticados por inscrito na OAB que desrespeitem os limites de impedimento legal.
	
	Em nenhuma hipótese estrangeiros podem exercer a advocacia no Brasil.
	Respondido em 10/06/2019 13:57:03
	
Explicação:
são nulos os atos praticados por pessoa não inscrita e por advogados impedidos no âmbito do impedimento - art. 4°, parágrafo único, EOAB
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	(Exame de Ordem - adaptada) Juliana é integrante da equipe de recursos humanos de certa sociedade anônima, de grande porte, cujo objeto social é o comércio de produtos eletrônicos. Encontrando-se vago um cargo de gerência jurídica, Juliana organizou processo seletivo, tendo recebido os currículos de três candidatas. A primeira delas, Mariana, é advogada regularmente inscrita na OAB, tendo se especializado em Direito Penal. A segunda, Patrícia, não é graduada em Direito, porém é economista e concluiu o doutorado em direito societário e mercado de capitais. A terceira, Luana, graduada em Direito, foi aprovada no exame da OAB e concluiu mestrado e doutorado. É conselheira de certo tribunal de contas estadual, mas encontra-se afastada, a pedido, sem vencimentos. Considerando a situação narrada, assinale a afirmativa correta.
		
	 
	Apenas Mariana poderá exercer a função de gerência jurídica.
	
	Apenas Luana poderá exercer a função de gerência jurídica.
	 
	Apenas Mariana e Luana poderão exercer a função de gerência jurídica.
	
	Qualquer das candidatas poderá exercer a função de gerência jurídica, mas apenas Mariana poderá subscrever os atos privativos da advocacia.
	
	Qualquer das candidatas poderá exercer a função de gerência jurídica, mas apenas Mariana e Luana poderão subscrever os atos privativos da advocacia.
	Respondido em 10/06/2019 13:57:07
	
Explicação:
Patrícia não é graduada em Direito, logo não é advogada. Luana está incompatibilizada com a advocacia porque trabalha no TCE e a licença não afasta a incompatibilidade - art. 28, § 1° EOAB. A resposta é apenas mariana na  forma do art. 7° do RG e art. 1°, II, EOAB.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Por força de lei federal foi criada a autarquia Rodovias Turísticas . Durante a sua estruturação, a chefia imediata indicou Rui da Silva, servidor público federal e Bacharel em Direito, gerenciar o respectivo setor jurídico que incluiria seis advogados cujos cargos ainda seriam preenchidos após o devido concurso público.
No entanto, a indicação foi questionada pela advogada Claudia, com base no EOAB, por ausência de requisito legal. Tem razão, a advogada, em sua manifestação?
		
	
	Nenhuma das respostas acima.
	
	Sim, pois até Bacharel em Direito deve antes comprovar idoneidade moral para ocupar cargo de direção em paraestatal.
	
	Não, porque um bacharel em Direito possui todos os conhecimentos necessários para exercer a função, principalmente porque haverá advogados para exercerem atividades privativas da advocacia.
	
	Não, porque se trata de ato discricionário do ocupante do cargo executivo imediatamente superior.
	 
	Sim, porque o gerenciamento de setor jurídico é atividade privativa da advocacia.
	Respondido em 10/06/2019 13:57:10
	
Explicação:
Conforme o art. 7° do RGOAB.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	A obrigatoriedade do visto do advogado em atos constitutivos de pessoa jurídica, sejam contratos sociais ou estatutos, decorre do Estatuto da Advocacia (Lei 8.906, de 4 de julho de 1994), que dispõe sobre o exercício da profissão de advogado. Sobre esta obrigatoriedade é correto afirmar:
		
	
	há dispensabilidade do visto para sociedades anônimas.
	
	há dispensabilidade do visto para as sociedades limitadas.
	
	há dispensabilidade do visto para as sociedades empresárias em geral.
	 
	Há dispensabilidade do visto apenas para o empresário individual
	 
	há dispensabilidade do visto para as Microempresas e empresas de pequeno porte.
	Respondido em 10/06/2019 13:57:16
	
Explicação:
O fundamento da questão encontra-se no art. 1°, § 2°, EOAB c/c LC 123/2006, art. 9°, § 2°.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	O termo advocatus refere-se em direito romano a um terceiro chamado para falar em favor de outrem para defender interesses. Nesse sentido, sobre as atividades privativas da advocacia é correto afirmar:
		
	
	a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal;
	
	a impetração de habeas corpus apenas em tribunais superiores
	 
	a defesa técnica em processo administrativo disciplinar;
	
	a postulação a qualquer órgão do poder judiciário e aos juizados especiais;
	 
	a postulação perante órgão do judiciário, resguardadas as exceções legais e judiciais;
	Respondido em 10/06/2019 13:57:20
	
Explicação:
O art. 1° do EOAB estabelece as atividades privativas da advocacia a saber: o procuratório judicial e a atividade extrajudiciald e assessoria, consultoria e gestão de departamento jurídico. Exsitem exceções legais e judiciais:  Juizados civeis estaduais, juizados cíveis federais, justiça do trabalho, processo administrativo e habeas corpus.
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	"O Exame de Ordem será regulamentado por Provimento editado pelo Conselho Federal".
Sobre o Exame de Ordem, assinale a alterntativa incorreta:
		
	 
	O artigo 8° do EOAB (c/c o provimento nº 144/2011) elenca todas as condições necessárias para o pedido de inscrição como advogado.
	
	Após obter aprovação no Exame de Ordem, o indivíduo deve verificar os demais incisos do artigo 8° do EOAB.
	
	Um dos requisitos para o ingresso nos quadros da OAB é a aprovação no Exame de Ordem.
	
	Há uma falsa ideia do senso comum segundo a qual o sucesso nesse exame resultaria em uma suposta inscrição automática nos quadros da OAB.
	 
	Os magistrados ou membros do Ministério Público (quando aposentados) podem solicitar sua inscrição nos quadros da OAB, cumprindo todos os demais requisitos, inclusive o Exame de Ordem.
	Respondido em 10/06/2019 13:58:11
	
Explicação: Os magistrados ou membros do Ministério Público (quando aposentados) podem solicitar sua inscrição nos quadros da OAB, cumprindo todos os demais requisitos, com exceção do Exame de Ordem.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Daniel, Bacharel em Direito, deu entrada no pedido de inscrição nos quadros da OAB após sua aprovação no respectivo Exame. Antes de encerrada a tramitação do processo administrativo, foi contratado para tomar providências cabíveis na tutela emergencial da liberdade de uma moça que estava presa provisoriamente por crime contra o patrimônio. Após verificar que o Juiz competente converteu a prisão em flagrante em preventiva sem fundamentar a medida, e já tendo recebido os honorários convencionados, o contratado impetrou Habeas Corpus perante o Tribunal de Justiça. Marque a opção correta quanto a situação de Daniel perante a OAB:
		
	
	Não há infração penal na conduta descrita, apenas infração ético-disciplinar.
	 
	Não há infração penal, nem ético-disciplinar, mas o pedido de inscrição na OAB pode ser indeferido em virtude da conduta.
	
	A narrativa demonstra que, em tese, a contravenção penal do exercício irregular de atividade profissional ficaria absorvida pelo estelionato em virtude da vantagem patrimonial obtida.
	
	A narrativa demonstra a ocorrência, em tese, da contravenção penal do exercício irregular de atividade profissional.
	 
	Não há infração penal, nem infração ético-disciplinar.
	Respondido em 10/06/2019 13:58:15
	
Explicação: A propositura de ação de Habeas Corpus não é atividade privativa da advocacia.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	(OAB/XXIII Exame Unificado/2017)- Diogo é estudante de Direito com elevado desempenho acadêmico. Ao ingressar nos últimos anos do curso, ele é convidado por um ex-professor para estagiar em seu escritório.
Inscrito nos quadros de estagiários da OAB e demonstrando alta capacidade, Diogo ganha a confiança dos sócios do escritório e passa a, isoladamente e sob a responsabilidade do advogado, retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga; visar atos constitutivos de sociedades para que sejam admitidos a registro; obter junto a escrivães e chefes de secretaria certidões de peças ou autos de processos em curso ou findos; assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos; e subscrever embargos de declaração opostos em face de decisões judiciais.
Considerando as diversas atividades desempenhadas por Diogo, isoladamente e sob a responsabilidade do advogado, de acordo com o Estatuto e Regulamento da OAB, ele pode:
		
	
	retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga, bem como visar atos constitutivos de sociedades, para que sejam admitidos a registro.
	
	realizar a  juntada de documentos em processos judiciais exceto em processos administrativos, assinar petições extrajudiciais  e subscrever embargos de declaração opostos em face de decisões judiciais.
	 
	obter, junto a escrivães e chefes de secretaria, certidões de peças ou autos de processos em curso ou findos, bem como assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos
	
	assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais, mas não a processos administrativos, nem subscrever embargos de declaração opostos em face de decisões judiciais.
	
	obter, junto a escrivães e chefes de secretaria, certidões de peças ou autos de processos findos, mas não de processos em curso, bem como subscrever embargos de declaração opostos em face de decisões judiciais.
	Respondido em 10/06/2019 13:58:18
	
Explicação:
O Estagiário regularmente inscrito na OAB e portador da carteira de Estagiário pode praticar todos os atos previstos no artigo 1º, do Estatuto da OAB, desde que de forma conjunta com Advogado regularmente inscrito ou sob supervisão deste.
O Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB prevê algumas tarefas que o Estagiário pode conduzir isoladamente, sem participação de advogado, apenas sob responsabilidade deste:
retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga;
obter junto aos escrivães e chefes de secretarias certidões de peças ou autos de
processos em curso ou findos;
assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos.
Ainda, quando receber autorização ou substabelecimento de Advogado, o Estagiário poderá comparecer isoladamente para a realização de atos extrajudiciais.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	(FGV/OAB/ Exame de Ordem/ XVII/adaptada) - Patrícia foi aprovada em concurso público e tomou posse como Procuradora do Município em que reside. Como não pretendia mais exercer a advocacia privada, mas apenas atuar como Procuradora do Município, pediu o cancelamento de sua inscrição na OAB. A partir da hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Patrícia não agiu corretamente, pois deveria ter requerido apenas o licenciamento do exercício da advocacia e não o cancelamento de sua inscrição.
	
	Patrícia agiu corretamente, pois, uma vez que os advogados públicos não podem exercer a advocacia privada, estão obrigados a requerer o cancelamento de suas inscrições.
	
	Patrícia poderia ter pedido o licenciamento do exercício da advocacia, mas nada a impede de pedir o cancelamento de sua inscrição, caso não deseje mais exercer a advocacia privada.
	 
	Patrícia não agiu corretamente, pois os advogados públicos estão obrigados à inscrição na OAB para o exercício de suas atividades.
	
	Patrícia não agiu corretamente, pois deveria ter requerido apenas o suspensão temporária do exercício da advocacia e não o cancelamento de sua inscrição.
	Respondido em 10/06/2019 13:58:32
	
Explicação:
Os integrantes da advocacia pública estão sujeitos ao Estatuto da Advocacia e da OAB como regra própria de sua atividade, sem exceção do regime próprio a que estejam subordinados. Destaca-se que a atividade a ser exercida é privativa de advogado regularmente inscrito na OAB, independente da atuação pública ou privada. O artigo 3º, §1º, Estatuto da Advocacia e da OAB estabelece a obrigatoriedade de os membros da advocacia pública permanecerem vinculados nos quadros da OAB como condição impeditiva para o exercício do cargo, caso não estejam regularmente inscritos na OAB.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Leia atentamente as afirmativas abaixo:
I -  A inidoneidade do requerente de inscrição nos quadros da OAB somente pode ser suscitada por advogados regularmente inscritos na OAB ou pelas autoridades competentes.
II -  O estagiário pode requerer sua inscrição como tal junto ao Conselho Seccional perante o qual se localize seu curso de graduação, ou onde possua seu domicílio.
III - A inscrição principal do advogado deve ser feita no seu domicílio profissional.
Sobre as afirmativas acima é correto afirmar:
		
	
	II
	 
	I e III
	 
	III
	
	I
	
	II e III
	Respondido em 10/06/2019 13:58:49
	
Explicação:
 A inidoneidade do requerente de inscrição nos quadros da OAB pode ser suscitada por qualquer pessoa. O estagiário pode requerer sua inscrição como tal junto ao Conselho Seccional perante o qual se localize seu curso de graduação. A inscrição principal do advogado deve ser feita no seu domicílio profissional. Essas são as regras previstas no EOAB para inscrição nos quadros da OAB.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	A inscrição suplementar do advogado somente é obrigatória:
		
	
	para os advogados estrangeiros
	 
	para os bacharéis em Direito que tiverem requerido sua inscrição em determinado Estado da federação e, até 1 ano depois, tenham mudado seu domicílio profissional
	 
	caso o profissional passe a atuar com habitualidade em Estados (Conselhos Seccionais) diversos ao de sua inscrição principal, exigindo-se uma atuação mínima de 6 causas
	
	para advogados com mais de 5 (cinco) anos de profissão.
	
	para ex-magistrados e ex-promotores de justiça
	Respondido em 10/06/2019 13:59:20
	
Explicação:
O fundamento está no art. 10, § 2°, EOAB
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	¿Exame para exercer advocacia é comum em outros países. Japão, Estados Unidos e França também exigem estágio profissional antes de autorizar o bacharel a advogar (Priscilla Borges, iG Brasília. 28/09/2011 17:56). Atuar como advogado em alguns países europeus, Japão e Estados Unidos não é tarefa simples. As regras variam um pouco entre eles, mas os candidatos precisam apresentar diploma de curso superior em Direito, passar por exames, fazer estágios e, em alguns casos, residência na área. Há os que exigem também a aprovação em provas para atuar em cada tipo de tribunal. Poucos são os que liberam a atuação do profissional assim que ele se forma. (...)¿ No Brasil, o Exame de Ordem
		
	 
	É um dos requisitos para obtenção de inscrição perante a OAB, podendo ser prestado pelos que estiverem em situação de incompatibilidade com o exercício da advocacia.
	
	Deve ser prestado pelo advogado com mais de dez anos de habilitação para que comprove que permanece a aptidão para o exercício profissional.
	
	A exigência do Exame de Ordem foi recentemente declarada inconstitucional pelo STF.
	
	É um dos requisitos para obtenção da inscrição perante a OAB, devendo ser prestado apenas por quem tenha concluído o curso de Direito.
	 
	É realizado em três etapas: prova de conhecimentos gerais, prova de conhecimento específico e prova oral que visa a aferir a oratória do candidato.
	Respondido em 10/06/2019 13:59:33
	
Explicação:
Na data de 04 de julho de 1994 entrou em vigor a atual norma Estatutária, Lei 8.906/1994, que reafirmou no inciso IV do art. 8° a exigência do Exame de Ordem para a inscrição no quadro de advogados da OAB, com as exceções do artigo 84.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	(OAB 2016 - FGV - EXAME XIX - 2016.1/adaptada) - Victor nasceu no Estado do Rio de Janeiro e formou-se em Direito no Estado de São Paulo. Posteriormente, passou a residir, e pretende atuar profissionalmente como advogado, em Fortaleza, Ceará. Porém, em razão de seus contatos no Rio de Janeiro, foi convidado a intervir também em feitos judiciais em favor de clientes nesse Estado, cabendo-lhe patrocinar seis causas no ano de 2015. 
Diante do exposto, assinale a opção correta.
		
	
	A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Rio de Janeiro, pois o Estatuto da OAB determina que esta seja promovida no Conselho Seccional em cujo território o advogado exercer intervenção judicial que exceda três causas por ano. Além da principal, Victor poderá promover sua inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais do Ceará e de São Paulo.
	 
	A inscrição principal  de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional de São Paulo, já que a inscrição principal do advogado é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize seu curso jurídico. Além da principal, Victor terá a faculdade de promover sua inscrição suplementar junto ao Tribunal de Ética e Disciplina do Ceará e do Rio de Janeiro, onde pretende exercer a profissão.
	
	A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional de São Paulo, já que a inscrição principal do advogado é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize seu curso jurídico. Além da principal, Victor terá a faculdade de promover sua inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais do Ceará e do Rio de Janeiro, onde pretende exercer a profissão.
	 
	A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Ceará. Afinal, a inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território ele pretende estabelecer o seu domicílio profissional. Além da principal, Victor deverá promover a inscrição suplementar no Conselho Seccional do Rio de Janeiro, já que esta é exigida diante de intervenção judicial que exceda cinco causas por ano.
	
	A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional
do Ceará. Isso porque a inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende estabelecer o seu domicílio profissional. A promoção de inscrição suplementar no Conselho Seccional do Rio de Janeiro será facultativa, pois as intervenções judiciais pontuais, como as causas em que Victor atuará, não configuram habitualidade no exercício da profissão.
	Respondido em 10/06/2019 13:59:37
	
Explicação:
Art. 10. A inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende estabelecer o seu domicílio profissional, na forma do regulamento geral.
§ 1º Considera-se domicílio profissional a sede principal da atividade de advocacia, prevalecendo, na dúvida, o domicílio da pessoa física do advogado
§ 2º Além da principal, o advogado deve promover a inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais em cujos territórios passar a exercer habitualmente a profissão considerando-se habitualidade a intervenção judicial que exceder de cinco causas por ano.
	
	
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	O artigo 6º e seu parágrafo único do EOAB ressalta o princípio constitucional da isonomia e independência que visam garantir o efetivo exercício profissional da advocacia.
Devemos combiná-los com os artigos 133, CR/88, art. 2°, 27 e 28, CED que tratam da importante atuação do advogado na administração da justiça e do seu dever de urbanidade.
Tendo em vista o que foi afirmado acima, assinale a aletrnativa incorreta:
		
	 
	As autoridades, os servidores públicos e os serventuários da justiça devem dispensar ao advogado, no exercício da profissão, tratamento compatível com a dignidade da advocacia e condições adequadas a seu desempenho.
	
	O dever de urbanidade há de ser observado, da mesma forma, nos atos e manifestações relacionados aos pleitos eleitorais no âmbito da Ordem dos Advogados do Brasil.
	
	O advogado tem o dever de urbanidade, ou seja, deve tratar a todos com respeito e consideração, ao mesmo tempo em que preservará seus direitos e prerrogativas, devendo exigir igual tratamento de todos com quem se relacione.
	
	O advogado observará, nas suas relações com os colegas de profissão, agentes políticos, autoridades, servidores públicos e terceiros em geral, o dever de urbanidade, tratando a todos com respeito e consideração, ao mesmo tempo em que preservará seus direitos e prerrogativas, devendo exigir igual tratamento de todos com quem se relacione.
	 
	No caso de ofensa à honra do advogado ou à imagem da instituição, adotar-se-ão as medidas cabíveis, instaurando-se apenas processo ético-disciplinar.
	Respondido em 10/06/2019 14:00:13
	
Explicação:
No caso de ofensa à honra do advogado ou à imagem da instituição, adotar-se-ão as medidas cabíveis, instaurando-se processo ético-disciplinar e dando-se ciência às autoridades competentes para apuração de eventual ilícito penal.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Sobre o tema "deveres do advogado" assinale a opção correta.
		
	
	O Direito é um instrumento para mitigar desigualdades, não obstante seja uma atividade mercantil
	 
	Não é permitida a recusa da causa pelo advogado em razão de direito que também lhe seja aplicável.
	
	Um advogado poderá figurar como sócios em duas Sociedades de advoados no mesmo território.
	
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Numa Audiência de Instrução e Julgamento na 44ª Vara Cível do Rio de Janeiro, quando fazia a sustentação oral, o Advogado do Réu injuriou e difamou o Advogado do Autor. Pergunta-se: O que pode acontecer ao Advogado do Réu por tal comportamento?
		
	 
	Ser advertido pelo Juiz da 44ª Vara Cível para não mais ofender o Colega, sob pena de ter a palavra cassada e também ser punido pela OAB, pelos excessos que cometeu;
	 
	O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria ou difamação puníveis qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB pelos excessos que cometer.
	
	Ser apenas punido pela OAB, pelas ofensas proferidas contra o Colega;
	
	Ser processado criminalmente, pelos crimes de injúria e difamação e também disciplinarmente (pela OAB), pelas ofensas proferidas contra o Colega;
	
	O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria, difamação ou desacato puníveis qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB pelos excessos que cometer.
	Respondido em 10/06/2019 14:02:02
	
Explicação:
A opção correta é a que menciona apenas a imunidade por injúria e difamação porque na ADI 1127-8, o STF concedeu interpretação conforme ao referido parágrafo 2° do art. 7° EOAB, determinando a retirada do desacato do rol das imunidades. Resposta correta: O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria ou difamação puníveis qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB pelos excessos que cometer.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Michael foi réu em um processo criminal, denunciado pela prática do delito de corrupção passiva. Sua defesa técnica no feito foi realizada pela advogada Maria, que, para tanto, teve acesso a comprovantes de rendimentos e extratos da conta bancária de Michael. Tempos após o término do processo penal, a ex-mulher de Michael ajuizou demanda, postulando, em face dele, a prestação de alimentos. Ciente de que Maria conhecia os rendimentos de Michael, a autora arrolou a advogada como testemunha. Considerando o caso narrado e o disposto no Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a afirmativa correta.
		
	 
	Maria não deverá depor como testemunha, pois o advogado tem o dever de guardar sigilo dos fatos de que tome conhecimento no exercício da profissão.
	
	Maria deverá recursar-se a depor como testemunha, tão somente sobre as confidências de ordem pessoal, feitas por Michael.
	
	Maria deverá depor como testemunha, mesmo que isto prejudique Michael, uma vez que não é advogada dele no processo de natureza cível, mas terá o direito e o dever de se calar apenas quanto às informações acobertadas pelo sigilo bancário de Michael.
	 
	Maria deverá recursar-se a depor como testemunha, exceto se Michael expressamente autorizá-la, caso em que deverá informar o que souber, mesmo que isto prejudique Michael.
	
	Maria deverá depor como testemunha, prestando compromisso de dizer a verdade, e revelar tudo o que souber, mesmo que isto prejudique Michael, uma vez que não é advogada dele no processo de natureza cível.
	Respondido em 10/06/2019 14:02:17
	
Explicação:
O sigilo profissional está resguardado na Constituição de 1988 , no art 5 º incisos XIII e XIV 
XIII ¿ é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.
XIV ¿ é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Michael foi réu em um processo criminal, denunciado pela prática do delito de corrupção passiva. Sua defesa técnica no feito foi realizada pela advogada Maria, que, para tanto, teve acesso aos comprovantes de rendimentos e extratos da conta bancária de Michael. Tempos após o término do processo penal, a ex-mulher de Michael ajuizou demanda, postulando, em face dele, a prestação de alimentos. Ciente de que Maria conhecia os rendimentos de Michael, a autora arrolou a advogada como testemunha. Considerando o caso narrado e o disposto no Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a afirmativa correta.
		
	 
	Maria deverá depor como testemunha, mesmo que isto prejudique Michael,
uma vez que não é advogada dele no processo de natureza cível, mas terá o direito e o dever de se calar apenas quanto às informações acobertadas pelo sigilo bancário de Michael.
	 
	Maria deverá recursar-se a depor como testemunha, ainda que Michael expressamente lhe autorize ou solicite que revele o que sabe.
	
	Maria deverá recursar-se a depor como testemunha, exceto se Michael expressamente autorizá-la, caso em que deverá informar o que souber, mesmo que isto prejudique Michael.
	
	Maria deverá depor como testemunha, prestando compromisso de dizer a verdade, e revelar tudo o que souber, mesmo que isto prejudique Michael, uma vez que não é advogada dele no processo de natureza cível.
	
	Em nenhuma hipótese, Maria não deverá recusar-se a depor como testemunha.
	Respondido em 10/06/2019 14:02:24
	
Explicação:
O fundamento está no art. 35 e 36 do CED de 2015 que estabelece o sigilo profissional como de ordem pública e o art. 38 que observa que o advogado não é obrigado a depor  sobre fatos conhecidos em razão da profissão.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	O Estatuto do Ordem dos Advogados do Brasil, prevê que "Não há hierarquia:
		
	
	apenas entre advogados e juízes, sendo que os promotores são superiores a estes.
	 
	entre advogados, juízes e promotores.
	
	apenas entre juízes, defensores e promotores, uma vez que os advogados estão em nível hierárquico inferior.
	
	apenas entre juízes e promotores, uma vez que os advogados estão em nível hierárquico inferior.
	
	apenas entre advogados e promotores.
	Respondido em 10/06/2019 14:02:58
	
Explicação: Conforme o Estatuto da OAB: Art. 6º Não há hierarquia nem subordinação entre advogados, magistrados e membros do Ministério Público, devendo todos tratar-se com consideração e respeito recíprocos.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	(XIX Exame Unificado/adaptada) - Alexandre, advogado que exerce a profissão há muitos anos, é conhecido por suas atitudes corajosas, sendo respeitado pelos seus clientes e pelas autoridades com quem se relaciona por questões profissionais. Comentando sua atuação profissional, ele foi inquirido, por um dos seus filhos, se não deveria recusar a defesa de um indivíduo considerado criminoso, bem como se não deveria ser mais obediente às autoridades, diante da possibilidade de retaliação. Sobre o caso apresentado, observadas as regras do Estatuto da OAB, assinale a opção correta indicada ao filho do advogado citado.
		
	 
	O advogado Alexandre deve recusar a defesa de cliente cuja atividade seja impopular.
	
	A atitude caracteriza infração ao Código de Ética e Disciplina
	
	As causas impopulares aceitas por Alexandre devem vir sempre acompanhadas de apoio da Seccional da OAB
	 
	o advogado Alexandre observará que não há causa indigna de defesa, cumprindo ao advogado agir, conforme a dignidade da pessoa humana, sob as garantias constitucionais.
	
	O temor à autoridade pode levar à negativa de prestação do serviço advocatício por Alexandre.
	Respondido em 10/06/2019 14:03:10
	
Explicação:
O fundamento está no art. 23, parágrafo único do CED de 2015.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	O advogado Ademar é surpreendido por mandado de busca e apreensão dos documentos guardados no seu escritório, de forma indiscriminada. Após pesquisa, verifica que existe processo investigando um dos seus clientes e a ele mesmo. Apesar disso, os documentos de toda a sua clientela foram apreendidos. Diante do narrado, é correto afirmar que
		
	
	a proteção ao escritório do advogado não se inclui na hipótese versada.
	 
	a prática é correta, em função de a investigação atingir o advogado.
	 
	houve excesso na apreensão de todos os documentos da clientela do advogado
	
	O excesso é normal para tal ato realizado.
	
	a inviolabilidade do escritório de advocacia é absoluta.
	Respondido em 10/06/2019 14:03:24
	
Explicação:
A lei citada pelo referido artigo constitucional é a Lei n.º 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil), a qual sofreu recente alteração pela Lei n.º 11.767/08, que modificou o artigo 7.º, inciso II, e acrescentou o parágrafo sexto e sétimo (6.º e 7.º) ao referido artigo.
O fundamento legal abaixo está com nova redação e com os respectivos comentários para fundamentar a opção correta apontada.
Art. 7. º São direitos do advogado:
II - a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de seus instrumentos de trabalho, de sua correspondência escrita, eletrônica, telefônica e telemática, desde que relativas ao exercício da advocacia.
Dessa forma, a regra é a da não entrada (exemplo: por policiais) e da não determinação de entrada por parte de autoridades (delegado de polícia e juiz de direito, por exemplo) em escritórios de advogados, assim como a não apreensão de instrumentos de trabalho (livros, agendas, computadores, disquetes, CD-ROMS, pastas de clientes, etc), de correspondência escrita (cartas, ofícios, etc), eletrônica (e-mails), telefônica (elaboração de escutas, gravações telefônicas, etc) e telemática (por exemplo: comunicação entre computador e telefone celular via SMS), desde que relacionados ao exercício da advocacia.
O artigo ganhou o acréscimo do parágrafo sexto (6.º) que dispõe:
6.º Presentes indícios de autoria e materialidade da prática de crime por parte de advogado, a autoridade judiciária competente poderá decretar a quebra da inviolabilidade de que trata o inciso II do caput deste artigo, em decisão motivada, expedindo mandado de busca e apreensão, específico e pormenorizado , a ser cumprido na presença de representante da OAB, sendo, em qualquer hipótese, vedada a utilização dos documentos, das mídias e dos objetos pertencentes a clientes do advogado averiguado, bem como dos demais instrumentos de trabalho que contenham informações sobre clientes.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	(XXI Exame Unificado /OAB/27/11/2016) - Adolfo, policial militar, consta como envolvido em fato supostamente violador da integridade física de terceiros, apurado em investigação preliminar perante a Polícia Militar. No curso desta investigação, Adolfo foi notificado a prestar declarações e, desde logo, contratou a advogada Simone para sua defesa. Ciente do ato, Simone dirige-se à unidade respectiva, pretendendo solicitar vista quanto aos atos já concluídos da investigação e buscando tirar cópias com seu aparelho celular. Além disso, Simone intenta acompanhar Adolfo durante o seu depoimento designado. Considerando o caso narrado, assinale a afirmativa correta.
		
	 
	É direito de Simone, e de seu cliente Adolfo, que a advogada examine os autos, no que se refere aos atos já concluídos e documentados, bem como empregue o telefone celular para tomada de cópias digitais, o que não pode ser obstado pela autoridade responsável pela investigação. Também é direito de ambos que Simone esteja presente no depoimento de Adolfo, sob pena de nulidade absoluta do ato e de todos os elementos investigatórios dele decorrentes.
	
	Considerando-se de uma investigação preliminar Simone tem direito de examinar os autos, tão somente na presença da autoridade policial.
	
	É direito de Simone, e de seu cliente Adolfo, que a advogada examine os autos da investigação, no que se refere aos atos já concluídos e documentados, porém, a possibilidade de emprego do telefone celular para tomada de cópias fica a critério da autoridade responsável pela investigação. Também é direito de ambos que Simone esteja presente no depoimento de Adolfo, sob pena de nulidade absoluta do ato e de todos os elementos investigatórios dele decorrentes.
	
	Considerando cuidar-se de mera investigação preliminar, Simone não possui o direito de examinar os atos já concluídos e documentados ou tomar cópias. Do mesmo modo, por não se tratar de
interrogatório formal, mas mera investigação preliminar, sujeita à disciplina da legislação castrense, não configura nulidade se obstada a presença de Simone no depoimento de Adolfo.
	
	É direito de Simone, e de seu cliente Adolfo, que a advogada examine os autos, no que se refere aos atos já concluídos e documentados, bem como empregue o telefone celular para tomada de cópias digitais, o que não pode ser obstado pela autoridade responsável pela investigação. Também é direito de ambos que Simone esteja presente no depoimento de Adolfo, sob pena de nulidade relativa apenas do ato em que embaraçava a sua presença.
	Respondido em 10/06/2019 14:06:58
	
Explicação:
O fundamento da questão encontra-se no art. 7° incisos XIII a XV e inciso XVI, EOAB
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	(XXI Exame da Ordem). José, bacharel em Direito, constitui Cesar, advogado, como seu procurador para atuar em demanda a ser proposta em face de Natália. Ajuizada a demanda, após o pedido de tutela provisória ter sido indeferido, José orienta César a opor Embargos de Declaração, embora não vislumbre omissão, contradição ou obscuridade na decisão, tampouco erro material a corrigir. César, porém, acredita que a medida mais adequada é a interposição de Agravo de Instrumento, pois entende que a decisão poderá ser revista pelo tribunal, facultando-se, ainda, ao juízo de primeira instância reformar sua decisão. Diante da divergência, assinale a opção que indica o posicionamento correto.
		
	 
	César deverá imprimir a orientação que lhe pareça mais adequada à causa, sem se subordinar à orientação de José, mas procurando esclarecê-lo quanto à sua estratégia.
	 
	César deverá esclarecer José quanto à sua estratégia, mas subordinar-se, ao final, à orientação deste, pois no exercício do mandato atua como patrono da parte.
	
	César deverá, em qualquer hipótese, seguir a orientação de José, que é parte na demanda e possui formação jurídica.
	
	César, como patrono da parte, não deverá esclarecer José quanto à sua estratégia, nem subordinar-se à orientação deste.
	
	César deverá imprimir a orientação que lhe pareça mais adequada à causa, sem se subordinar à orientação de José, e sem procurar esclarecê-lo quanto à sua estratégia, pois, no seu ministério privado, presta serviço público.
	Respondido em 10/06/2019 14:09:01
	
Explicação: O advogado, no exercício do mandato, atua como patrono da parte, cumprindo-lhe, por isso, imprimir à causa orientação que lhe pareça mais adequada, sem se subordinar a intenções contrárias do cliente, mas, antes, procurando esclarecê-lo quanto à estratégia traçada.
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	(XXI Exame da Ordem). Florentino, advogado regularmente inscrito na OAB, além da advocacia, passou a exercer também a profissão de corretor de imóveis, obtendo sua inscrição no conselho pertinente. Em seguida, Florentino passou a divulgar suas atividades, por meio de uma placa na porta de um de seus escritórios, com os dizeres: Florentino, advogado e corretor de imóveis. Sobre o tema, assinale a afirmativa correta.
		
	
	É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis, inclusive em favor dos mesmos clientes. Também é permitido empregar a aludida placa, desde que seja discreta, sóbria e meramente informativa.
	 
	É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis. Sendo também permitido a utilização da placa empregada, desde que seja discreta, sóbria e meramente informativa
	 
	É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis. Todavia, é vedado o emprego da aludida placa, ainda que discreta, sóbria e meramente informativa.
	
	É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis, desde que não sejam prestados os serviços de advocacia aos mesmos clientes da outra atividade. Além disso, é permitida a utilização da placa empregada, desde que seja discreta, sóbria e meramente informativa.
	
	É vedado a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis.
	Respondido em 10/06/2019 14:10:43
	
Explicação: Segundo o Código de Ética e Disciplina, é vedada a inclusão de fotografias pessoais ou de terceiros nos cartões de visitas do advogado, bem como menção a qualquer emprego, cargo ou função ocupado, atual ou pretérito, em qualquer órgão ou instituição, salvo o de professor universitário.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	As normas sobre publicidade de advogados estão reguladas no Código de Ética e Disciplina e Provimento n.º 94/2000 do Conselho Federal. A inclusão do nome de estagiários em placa indicativa de escritório, juntamente com o(s) do(s) advogado(s),
 
		
	 
	é vedada pelo regramento ético-estatutário.
	
	só poderá ocorrer se mencionado a condição de estagiário.
	
	não sofre qualquer tipo de limitação ético-estatutária.
	 
	só é autorizada se os estagiários fizerem parte do quadro societário da Sociedade de Advogados.
	
	só poderá ocorrer com a autorização do Tribunal de Ética e Disciplina.
	Respondido em 10/06/2019 14:11:16
	
Explicação:
A publicidade da advocacia é informativa, deve-se informar o nome do advogado com seu número de inscrição. O estagiário não poderá ser sócio de sociedade, nem figurar na publicidade do escritório ou sociedade, art. 44, CED de 2015.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	As advogadas Juliana e Patrícia, iniciando carreira na advocacia, acreditam que seja necessária a divulgação de seus serviços, para se tornarem conhecidas. Assim, decidem realizar publicidade de sua atuação, mediante as seguintes medidas: primeiramente, publicam um anúncio, em jornal de grande circulação, onde constam seus nomes, números de inscrição na OAB e endereço de atuação. Além disso, anunciam no rádio suas qualificações profissionais, bem como expedem correspondências a seus clientes e a colegas advogados, contendo boletim informativo e comentários à legislação. Sobre a situação apresentada, assinale a opção correta.
		
	
	As três medidas de publicidade adotadas por Juliana e Patrícia violam o disposto no Código de Ética e Disciplina da OAB, pois é vedado ao advogado anunciar seus serviços profissionais de forma a alcançar uma coletividade de pessoas
	
	Apenas a expedição de correspondências contendo boletim informativo e comentários à legislação configura violação ao previsto no Código de Ética e Disciplina da OAB, já que é vedada a comunicação do advogado por correspondências, salvo aquelas destinadas a informar os clientes de seus interesses
	
	A publicidade da advocacia pode ser feita de forma livre e não encontra nenhuma limitação.
	 
	Se realizadas com discrição e moderação, as publicações no jornal e as correspondências expedidas não representam infração ética, porém a veiculação do anúncio no rádio viola o Código de Ética e Disciplina da OAB
	
	Se realizadas com razoabilidade, nenhuma das medidas adotadas viola o Código de Ética e Disciplina da OAB, porque o advogado pode anunciar seus serviços profissionais, individual ou coletivamente, desde que observadas moderação e discrição quanto ao conteúdo, forma e dimensões
	Respondido em 10/06/2019 14:11:19
	
Explicação:
O fundamento da questão está nos artigos 39 a 47 do CED de 2015
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	(OAB/MG/2007/ADAPTADA) - A questão versa sobre a Publicidade. Certo advogado, visando anunciar os seus serviços profissionais, mas querendo modernizar-se ante o mundo globalizado, realiza seus anúncios no Brasil exclusivamente em idioma inglês. Ante tal fato e de acordo com o Código de Ética e Disciplina da OAB, é CORRETO afirmar que:
		
	
	o Brasil, é defeso anunciar os seus serviços profissionais em idioma inglês.
	
	no Brasil, é permitido
anunciar os seus serviços profissionais exclusivamente no idioma português.
	
	No Brasil, é defeso anunciar os seus serviços profissionais em idioma inglês.
	 
	É expressamente vedado, pelo Estatuto a OAB, a publicidade em língua estrangeira.
	 
	no Brasil, é permitido anunciar os seus serviços profissionais em idioma estrangeiro, desde que acompanhado da respectiva tradução.
	Respondido em 10/06/2019 14:11:23
	
Explicação:
O fundamento está no art. 44, § 1°, parte final, do CED de 2015.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Marque a alternativa CORRETA. O anúncio de serviços advocatícios
		
	
	poderá informar cargos público anteriormente exercidos.
	 
	pode conter lista de clientes, desde que com autorização destes.
	
	pode conter quaisquer títulos ou qualificações e deve mencionar o nome completo e o número da inscrição do advogado na OAB.
	
	é expressamente vedado, em qualquer situação e por qualquer meio.
	 
	a divulgação em colunas de jornais ou textos  não poderá induzir o leitor a litigar nem promover a captação clientela.
	Respondido em 10/06/2019 14:11:35
	
Explicação:
As regras para  publicidade profissional estão previstas nos art. 39 a 47, CED de 2015. A questão está especificamente no art. 41, CED.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Qual dos seguintes procedimentos fere a ética profissional do Advogado?
		
	 
	O uso da mala-direta para comunicar aos seus clientes a mudança de endereço de seu escritório de advocacia;
	
	A indicação de e-mail  do advogado autor de colunas jurídicas em jornal.
	
	O anúncio do escritório de advocacia pela Internet.
	
	O anúncio do escritório de advocacia em listas telefônicas;
	 
	O anúncio da atividade de advogado veiculado pelo rádio, apenas com a indicação do nome, número de inscrição na OAB e endereço do escritório;
	Respondido em 10/06/2019 14:11:39
	
Explicação:
O fundamento da questão está noa rtigo 40, inciso I, do CED. Todas as demais opções são permitidas.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	(XXI Exame Unificado/Adaptada) - Janaína é procuradora do município de Oceanópolis e atua, fora da carga horária demandada pela função, como advogada na sociedade de advogados Alfa, especializada em Direito Tributário. A profissional já foi professora na universidade estadual Beta, situada na localidade, tendo deixado o magistério há um ano, quando tomou posse como procuradora municipal. Atualmente, Janaína deseja imprimir cartões de visitas para divulgação profissional de seu endereço e telefones. Assim, dirigiu-se a uma gráfica e elaborou o seguinte modelo:
- no centro do cartão, consta o nome e o número de inscrição de Janaína na OAB. Logo abaixo, o endereço e os telefones do escritório. No canto superior direito, há uma pequena fotografia da advogada, com vestimenta adequada. Na parte inferior do cartão, estão as seguintes inscrições procuradora do município de Oceanópolis, advogada da Sociedade de Advogados Alfa e ex-professora da Universidade Beta. A impressão será feita em papel branco com proporções usuais e grafia discreta na cor preta.
Considerando a situação descrita, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína, pautados pela discrição e sobriedade, são adequados às regras referentes à publicidade profissional.
	
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à publicidade profissional. São vedados: a referência ao cargo de magistério que Janaína não mais exerce e a referência ao cargo de procurador municipal. Os demais elementos poderão ser mantidos
	
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à publicidade profissional. São vedados: o emprego de fotografia e a referência ao cargo de magistério que Janaína não mais exerce. Os demais elementos poderão ser mantidos.
	
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína, pautados pela discrição e sobriedade, são adequados às regras referentes à publicidade profissional pois não há qualquer vedação no Código de Ética e Disciplina.
	 
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à publicidade profissional. São vedados: o emprego de fotografia pessoal e a referência ao cargo de procurador municipal. Os demais elementos poderão ser mantidos.
	Respondido em 10/06/2019 14:11:44
	
Explicação:
O fundamento da questão está nos seguintes artigos do CEd de 2015: art. 39 que fala da publicidade informativa;  especificamente o art. 44, §§ 1° e 2° - sendo vedado a inclusão de fotografias pessoais ou de terceiros nos cartões de visitas, bem como menção a qualquer emprego ou cargo público, salvo o de professor universitário.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	O advogado, ao remeter carta em que aborda questão jurídica para a qual oferece solução, comete infração disciplinar quando a envia para
		
	
	entidade de classe para a qual presta serviços de consultoria jurídica, que irá divulgá-la aos seus associados.
 
	 
	uma coletividade de pessoas com potencial interesse no tema, não integrantes de sua carteira de clientes.
	 
	colegas advogados interessados no tema.
	
	clientes que mantém em sua carteira.
	
	fixar posição a pedido de um meio de comunicação.
	Respondido em 10/06/2019 14:11:49
	
Explicação:
O envio de correspondência a uma coletividade com a finalidade de captação de clientela configura a situação de mala direta que é expressamente proibida pelo CED de 2015.
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Visando a diminuir custos operacionais e ampliação do campo de atuação, advogados de várias áreas de especialização do direito resolveram estabelecer sociedade de advogados incluindo sócios de outras atividades correlatas, como administrador de empresas, economistas e auditores. Esse tipo de sociedade
		
	 
	terá de obter aprovação prévia do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB.
	 
	não é admitido pela OAB.
	
	deverá permitir apenas o ingresso de corretores e contadores.
	
	exige registro antecipado na Comissão de Sociedade de Advogados da OAB
	
	deverá ser registrado apenas na Registro Civil das Pessoas Jurídicas do Estado de São Paulo.
	Respondido em 10/06/2019 14:14:00
	
Explicação:
O fundamento da questão encontra-se no art. 15, EOAB.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Suponha que João, advogado, tenha sido contratado como empregado de um departamento jurídico de determinada empresa do ramo farmacêutico. Sua jornada de trabalho será de 4 horas diárias. Considerando as normas estatutárias, assinale a alternativa correta na hipótese de o advogado precisar fazer pedido liminar em plantão judicário noturno:
		
	
	É possível que João trabalhe oito horas diárias, mas de forma alguma poderá trabalhar após às 20h00
	
	João somente poderá realizar o ato se firmar contrato de dedicação exclusiva.
	
	João não poderá trabalhar mais de 4 horas diárias e 20 horas semanais, logo não poderá realizar tal ato.
	 
	João fará jus ao adicional noturno, correspondente a 25% da hora normal trabalhada
	
	A jornada de trabalho de João é viável em caso de haver dedicação exclusiva, não fazendo jus, contudo, a adicional noturno
	Respondido em 10/06/2019 14:14:02
	
Explicação:
O fundamento da questão está no art. 20, § 3° do EOAB. O advogado terá direito ao adicional  noturno de 25% sobre o valor da hora normal.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	O licenciamento do sócio integrante de Sociedade de Advogados para exercer atividade incompatível com a advocacia em caráter temporário:
		
	
	deve ser averbado no Cartório de Registro das Pessoas Jurídicas, localizado na sede da sociedade.
não requer qualquer providência junto à OAB, desde que o afastamento não exceda de 1 (um) ano.
	 
	deve ser averbado no registro da sociedade junto à OAB, não alterando sua constituição.
	
	deve ser averbado no registro da sociedade junto à OAB, alterando sua constituição.
	 
	deve ser averbado na Junta Comercial, localizado na sede da sociedade.
	Respondido em 10/06/2019 14:14:14
	
Explicação:
Na hipótese de Sociedade de advogados com pluarlidade de sócios, o licenciamento de um deles por exercer atividade incompatível  TEMPORÁRIA na forma do art. 12, EOAB, deve ser AVERBADO apenas junto à matricula da Sociedade no Conselho Seccional em que foi feito o registo.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Os advogados X de Souza, Y dos Santos e Z de Andrade requereram o registro de sociedade de advogados denominada Souza, Santos e Andrade Sociedade de Advogados. Tempos depois, X de Souza vem a falecer, mas os demais sócios decidem manter na sociedade o nome do advogado falecido. Sobre a hipótese, assinale a afirmativa correta.
		
	
	É absolutamente vedada a manutenção do nome do sócio falecido na razão social da sociedade.
	
	É possível manter, pelo prazo máximo de seis meses, o nome do sócio falecido.
	 
	É possível manter o nome do sócio falecido, desde que prevista tal possibilidade no ato constitutivo da sociedade.
	
	É possível manter o nome do sócio falecido, independentemente de previsão no ato constitutivo da sociedade.
	Respondido em 10/06/2019 14:14:57
	
Explicação:
A denominação social deve ter, obrigatoriamente, o nome de, pelo menos, um advogado responsável pela sociedade, podendo permanecer o de sócio falecido, desde que prevista tal possibilidade no ato constitutivo.
A denominação da sociedade unipessoal de advocacia deve ser obrigatoriamente formada pelo nome do seu titular, completo ou parcial, com a expressão `Sociedade Individual de Advocacia¿.
fundamentação legal: art. 16, § 1º, EAOAB
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Marque a opção CORRETA:
		
	
	A fim de que adquira personalidade jurídica, a sociedade de advogados deve ser registrada na OAB, para fins de fiscalização, e no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
	
	A sociedade de advogados é sociedade empresária.
	 
	A razão social deve ter, obrigatoriamente, o nome de, pelo menos, um advogado responsável pela sociedade, podendo permanecer o de sócio falecido, desde que essa possibilidade esteja prevista no ato constitutivo.
	
	A sociedade de advogados pode adotar nome de fantasia.
	
	A sociedade de advocacia poderá incluir sócios não inscritos na OAB, desde que bacharéis em Direito.
	Respondido em 10/06/2019 14:15:35
	
Explicação:
O fundamento da questão está no art. 15, §§ 1° a 7°, EOAB.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	( adaptado do Exame de ordem - OAB) O estagiário regularmente inscrito pode pratica diversos atos de advocacia em conjunto com o advogado e outros sob responsabilidade deste. No entanto, ele não pode:
		
	
	isoladamente, exercer atos extrajudiciais, quando receber autorização ou substabelecimento do advogado.
	
	assistir audiências na companhia do advogado orientador.
	 
	fazer parte, como sócio, de Sociedade de Advogados, regularmente inscrita na OAB.
	
	assinar em conjunto com o advogado petições diversas.
	
	retirar e devolver autos, assinando a respectiva carga.
	Respondido em 10/06/2019 14:16:23
	
Explicação:
O art. 15 do EOAB estabelece que apenas advogados podem integrar um sociedade de advogados na qualidade de sócio.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	(XXI Exame Unificado/OAB/2016/adaptada) - Pedro é advogado empregado da sociedade empresária FJ. Em reclamação trabalhista proposta por Tiago em face da FJ, é designada audiência para data na qual os demais empregados da empresa estarão em outro Estado, participando de um congresso.
Assim, no dia da audiência designada, Pedro se apresenta como preposto da reclamada, na condição de empregado da empresa, e advogado com procuração para patrocinar a causa.
Nesse contexto,
		
	 
	Pedro pode funcionar no mesmo processo, simultaneamente, como patrono e preposto do empregador, em qualquer hipótese, desde que essa circunstância seja previamente comunicada ao juízo e ao reclamante.
	 
	Pedro não pode funcionar no mesmo processo, simultaneamente, como patrono e preposto do empregador ou cliente
	
	O caso narrado descreve a hipótese de lide termeráia.
	
	Pedro pode funcionar no mesmo processo, simultaneamente, como patrono e preposto do empregador, em qualquer hipótese.
	
	Pedro pode funcionar no mesmo processo, simultaneamente, como patrono e preposto do empregador, pois não há outro empregado disponível na data da audiência.
	Respondido em 10/06/2019 14:16:42
	
Explicação:
O art. 23, do Código de Ética e Disciplina dos Advogados, impõe: ¿É defeso ao advogado funcionar no mesmo processo, simultaneamente, como patrono e preposto do empregador ou cliente.¿ Assim, por norma interna da advocacia brasileira, o advogado não pode atuar como patrono e preposto do empregador no mesmo processo.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	A reunião de advogados para a constituição de uma Sociedade de advogados é admitida desde que:
		
	
	o ato constitutivo seja registrado nos tribunais superiores.
	 
	seja constituída somente por advogados, admitindo-se a sociedade entre cônjuges independente do regime de casamento.
	
	utilize títulos de crédito para a cobrança de honorários.
	
	O ato constitutivo seja depositado no CNJ.
	
	haja um segundo registro da Sociedade na Junta Comercial.
	
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	(OAB/CESPE/2007 - Adaptada) - Em relação aos honorários advocatícios do advogado profissional liberal, assinale a opção correta.
		
	
	A ação de cobrança de honorários advocatícios é imprescritível.
	
	Em razão do caráter personalíssimo da contratação dos serviços de um advogado, seu falecimento antes do término do processo em que atue encerra o mandato, e os herdeiros não terão direito aos honorários eventualmente devidos.
	 
	Os honorários de sucumbência pertencem ao advogado, que pode executá-los ou exigir seu cumprimento de maneira autônoma em relação ao direito de seu cliente
	
	A ação de cobrança de honorários caduca em 03 anos.
	
	O advogado deve receber, no início de sua atuação em um processo, pelo menos um quarto dos honorários contratuais da causa.
	Respondido em 10/06/2019 14:18:45
	
Explicação:
O fundamento da questão está no art. 23 do EOAB que estabelece  que honorários pertencem ao advogado.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Nos termos do que dispõe o Estatuto da OAB, salvo estipulação em contrário, os honorários advocatícios devem ser cobrados da seguinte forma:
		
	
	o valor total dos honorários deve ser cobrado no início dos serviços.
	
	1/3 no início do serviço e o restante no final dos trabalhos.
	 
	1/3 no início do serviço; 1/3 após a decisão transitada em julgado e 1/3 no final.
	 
	1/3 no início do serviço; 1/3 após até a decisão de primeira instância e 1/3 no final.
	
	o valor total dos honorários deve ser cobrado ao final.
	Respondido em 10/06/2019 14:19:22
	
Explicação: Resposta correta: letra C, conforme determina o artigo 22§ 3º do Estatuto da OAB.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	A advogada Laila representou judicialmente Rita, em processo no qual esta postulava a condenação do Município de Manaus ao cumprimento de obrigação de pagar quantia certa. Fora acordado entre Laila e Rita o pagamento de valor determinado à advogada, a título de honorários, por meio de negócio jurídico
escrito e válido. Após o transcurso do processo, a Fazenda Pública foi condenada, nos termos do pedido autoral. Antes da expedição do precatório, Laila juntou aos autos o contrato de honorários, no intuito de obter os valores pactuados. Considerando a situação narrada, é correto afirmar que
		
	 
	o juiz deverá determinar que os valores acordados a título de honorários sejam pagos diretamente a Laila, por dedução da quantia a ser recebida por Rita, independentemente de concordância desta nos autos, salvo se Rita provar que já os pagou.
	
	Laila deverá executar os honorários em face do município de Manaus, em processo autônomo de execução, sendo vedado o pagamento nos mesmos autos, por se tratar de honorários contratuais e não sucumbenciais.
	
	Laila deverá executar os honorários em face de Rita em processo autônomo, sendo vedado o pagamento nos mesmos autos, por se tratar de honorários contratuais e não sucumbenciais.
	
	o juiz não poderá determinar que os valores acordados a título de honorários sejam pagos diretamente a Laila, por dedução da quantia a ser recebida por Rita.
	 
	o juiz poderá determinar que os valores acordados a título de honorários sejam pagos diretamente a Laila, por dedução da quantia a ser recebida por Rita, caso Rita apresente sua concordância nos autos.
	Respondido em 10/06/2019 14:20:10
	
Explicação:
O fundamento encontra-se no art. 22, § 4° do EOAB que autoriza o levantamento dos valores oactuados em juízo, conforme estabelecido no contrato.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	O que você entende por "pacto de quota litis"?
		
	
	É a contratação dos honorários advocatícios pela qual, só em caráter excepcional, se admite a participação do advogado em bens particulares do Cliente;
	 
	É uma forma de contratação livre dos honorários advocatícios em que o Advogado recebe um percentual de honorários sobre o valor da condenação
	
	É um contrato de êxito que poderá ser praticado livremente pelo advogado.
	 
	É uma contratação dos honorários advocatícios pela qual o Advogado participa dos bens que fazem objeto da lide, sem qualquer restrição ética;
	
	É uma forma de contratação livre dos honorários advocatícios;
	Respondido em 10/06/2019 14:20:27
	
Explicação:
O fundamento da questão está no art. 50, § 1° so EOAB.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Não devem ser confundidas a insuficiência de recursos, que pode ser temporária, e a condição do estado de pobreza de quem vai ao Judiciário para postular seus direitos. Ao cliente não se priva da prestação jurisdicional em razão da falta de recursos para tanto. Nesse horizonte a o AB estabeleceu a advocacia pro bono. Sobre esta hipótese, assinale a opção ERRADA.
		
	
	a advocacia pro bono é a prestação de serviço gratuita, eventual e voluntária de serviços jurídicos em favor de instituições sem fins lucrativos.
	
	A advocacia pro bono não poderá ser utilizada como instrumento de publicidade para captação de clientela.
	 
	a advocacia pro bono poderá ser exercida em favor de pessoas naturais, sem recursos e partidos políticos com baixa representatividade no Congresso.
	
	a advocacia pro bono é a prestação de serviço gratuita, eventual e voluntária de serviços jurídicos em favor de beneficiário ou assistidos de entidades sem fins lucrativos.
	 
	no exercício da advocacia pro bono, o advogado empregará o zelo e a dedicação habituais para que o cliente se sinta amaprado.
	Respondido em 10/06/2019 14:20:43
	
Explicação:
A advocacia pro bono está regulada no CEd de 2015 art. 30. É expressamente proibida sua prestação para partidos políticos ou finalidades político-partidárias.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Qual o prazo de prescrição da ação de cobrança de honorários de advogado previsto no Estatuto da advocacia ?
		
	
	Dois anos, contados do vencimento do contrato de honorários.
	
	Um ano, contados do vencimento do contrato de honorários.
	 
	Cinco anos, contados do vencimento do contrato de honorários.
	 
	Cinco anos contados do término da causa.
	
	Cinco anos contados do data da decisão que os estipular.
	Respondido em 10/06/2019 14:21:04
	
Explicação: O prescrição está no art. 25, EOAB, a contar da data do vencimento do contrato. Não são dois anos e sim cinco anos, nem da data da sentença, seria no caso do trânsito em julgado.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Na fixação dos honorários, o advogado deverá agir com moderação e considerar os critérios ofertados no art. 49, do CED:
I - a relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade das questões versadas.
II - o trabalho e o tempo a ser empregados.
III - a possibilidade de ficar o advogado impedido de intervir em outros casos, ou de se desavir com outros clientes ou terceiros.
IV - o valor da causa, a condição econômica do cliente e o proveito para este resultante do serviço profissional.
Estão corretos:
		
	 
	Somente I e II.
	
	Somente II e III.
	 
	I, II, III e IV.
	
	Somente I, II e III.
	
	Somente II e IV.
	Respondido em 10/06/2019 14:21:10
	
Explicação:
Todos os critérios estão corretos, pois expressam o conteúdo dos incisos do art. 49, do CED de 2015.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	A ação de cobrança de honorários do advogado prescreve em 5 anos, contados:
		
	
	Da data em que o advogado apresenta a nota de seus honorários.
	
	Da data da assinatura do contrato de honorários.
	 
	do vencimento do contrato de honorários.
	
	da data da assinatura do instrumento de mandato.
	Respondido em 10/06/2019 14:21:30
	
Explicação:
O fundamento encontra-se no art. 25 do EOAB.
	
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Assinale a afirmativa INCORRETA.
		
	 
	Os membros do Judiciário, MP, os que exercem função de julgamento em órgão de deliberação coletiva da Administração pública direta e indireta são incompatíveis com a advocacia.
	
	Militares de qualquer natureza, na ativa, e aqueles em função vinculada direta ou indiretamente a atividade policial de qualquer natureza são incompatíveis para a advocacia.
	 
	Ocupantes de cargos ou funções de direção em órgãos da Administração Pública direta ou indireta, em suas fundações e em empresas controladas ou concessionárias de serviços público são incompatíveis, mas esta condição pode ser interrompida quando deixe de exercê-la temporariamente, em licença sem vencimentos.
	
	Não há incompatibilidade para a docência jurídica  em universidades públicas.
	
	Não há incompatibilidade para a administração acadêmica diretamente relacionada ao magistério jurídico em universidades públicas, exceto para cargos de Reitor de universidade pública.
	Respondido em 10/06/2019 14:22:11
	
Explicação:
A incompatibilidade permanece ainda que o interessado que ocupe cargo incompatível deixe de exercê-lo temporariamante. Eventual licaneça não afasta a incompatibilidade, só a aposentadoria - art. 28, § 1°, EOAB.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Das afirmativas abaixo, assinale aquela que apresenta uma afirmativa INCORRETA sobre o EOAB:
		
	
	O chefe do executivo e seus substitutos legais sofrem incompatibilidade para o exercício da advocacia.
	 
	O Procurador Geral do Estado está exclusivamente legitimado para o exercício da advocacia vinculada à função que exerce.
	
	Os Deputados Federais e Estaduais sofrem impedimentos no exercício da advocacia.
	 
	O Vereador, Presidente da Câmara Municipal, sofre impedimento para o exercício da advocacia.
	
	Os fiscais de trânsito, com atribuição inclusive de aplicar multas, estão incompatibilizados com o exercício da advocacia.
	Respondido em 10/06/2019 14:22:20
	
Explicação:
O Vereador,
Presidente da Câmara Municipal, é o parlamentar que ocupa a mesa diretora de sua casa legislativa, logo fica incompatível com a advocacia na forma do at. 28, I, EOAB - membro da mesa do Poder Legislativo.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	A incompatibilidade determina a proibição total, e o impedimento, a proibição parcial do exercício da advocacia. Por disposição estatutária, são impedidos de exercer a advocacia
		
	
	ocupantes de cargos ou funções de ger~encia ou direção em instituições finaceiras, inclusive as privadas.
	
	os militares de qualquer natureza, na ativa.
	 
	os ocupantes de cargos ou funções que tenham competência de lançamento, arrecadação ou fiscalização de tributos e contribuições parafiscais
	 
	os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis, contra ou a favor das pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedade de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público.
 
	
	os ocupantes de funções de direção e gerência em instituições financeiras, inclusive privadas.
	Respondido em 10/06/2019 14:22:36
	
Explicação:
O fundamento está no art. 30, inciso II do EOAB que trata do impedimento dos parlamentares. As demais opções apresentam hipótese de incompatibilidade do art. 28, EOAB.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	O aluno de curso jurídico que exerça atividade incompatível com a advocacia:
		
	
	nenhuma das opções acima apresenta a regra correta para incompatibilidade prévia.
	
	não pode frequentar o estágio ministrado pela respectiva instituição de ensino, nem pode inscrever-se na OAB.
	
	não pode frequentar o estágio ministrado pela respectiva instituição de ensino, mas pode inscrever-se na OAB.
	 
	pode frequentar o estágio ministrado pela respectiva instituição de ensino, mas não pode inscrever-se na OAB.
	
	pode frequentar o estágio ministrado pela respectiva instituição de ensino, bem como pode inscrever-se na OAB.
	Respondido em 10/06/2019 14:23:15
	
Explicação:
A incompatibilidade prevista no art. 28, do EOAB não permite a inscrição nos quadros da OAB, seja como estagiário ou advogado.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Das opções abaixo, assinale a que apresenta hipótese de impedimento para a advocacia:
		
	 
	Servidores da administração direta e indireta.
	
	Aqueles que exercem serviços notariais e de registro.
	
	Aqueles que exercem atividade policial de qualquer natureza.
	 
	Serventuários da justiça e terceirizados do tribunal de Justiça.
	
	Aqueles que tenham competência de lançamento, arrecadação ou fiscalização de tributos.
	Respondido em 10/06/2019 14:23:38
	
Explicação:
A regra está prevista no art. 30, inciso I e II, EOAB. O inciso I expressamente diz que os servidores públicos sem poder de decisão sobre a vida de terceiros podem exercer a advocacia com restrição, não podem advogar contra a fazenda que os remunera.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	(XIX Exame Unificado/03/04/2016 - adaptada) - Formaram-se em uma Faculdade de Direito, na mesma turma, Luana, Leonardo e Bruno. Luana, 35 anos, já exercia função de gerência em um banco quando se graduou. Leonardo, 30- anos, é prefeito do município de Pontal. Bruno, 28 anos, é policial militar no mesmo município. Os três pretendem praticar atividades privativas de advocacia. Considerando as incompatibilidades e impedimentos ao exercício da advocacia, assinale a opção correta.
		
	 
	Os três graduados, Luana, Leonardo e Bruno estão impedidos de exercer suas funções em face da Fazenda Pública, que os remunera. Entretanto, podem exercer com proibição parcial algumas atividades privativas de advogado.
	
	Leonardo é impedido de exercer a advocacia apenas contra ou em favor de pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público.
	 
	Os três graduados, Luana, Leonardo e Bruno, exercem funções incompatíveis com a advocacia, sendo determinada a proibição total de exercício das atividades privativas de advogado.
	
	Bruno, como os servidores públicos, apenas é impedido de exercer a advocacia contra a Fazenda Pública que o remunera.
	
	Luana não está proibida de exercer a advocacia, pois é empregada de instituição privada, inexistindo impedimentos ou incompatibilidades.
	Respondido em 10/06/2019 14:23:48
	
Explicação:
Conforme dispõe o artigo 27 do referido diploma legal, a incompatibilidade determina a proibição total para o exercício da advocacia, enquanto que o impedimento, a proibição parcial. Por proibição total compreende-se que, ainda que em causa própria, quem exerce determinadas atividades está impossibilitado de exercer qualquer atividade privativa de advogado. Já por proibição parcial compreende-se que há possibilidade de exercer as atividades típicas e legais da profissão.
Ao que se refere às questões acerca dos impedimentos, assim disciplina o artigo 30 do EAOAB, in verbis: 
Art. 30. São impedidos de exercer a advocacia:
I - os servidores da administração direta, indireta e fundacional, contra a Fazenda Pública que os remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora.
II - os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis, contra ou a favor das pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público.
Parágrafo único. Não se incluem nas hipóteses do inciso I os docentes dos cursos jurídicos.
Veja-se, portanto, que apenas são impedidos de exercerem a advocacia aqueles que são servidores da administração direta, indireta e fundacional, desde que não detenham poder de decisão relevante sobre interesses de terceiros, contra a Fazenda Pública ou entidade empregadora que os remunere, bem como Vereadores, Deputados Estaduais, Deputados Distritais, Deputados Federais e Senadores, desde que não sejam membros da Mesa de suas casas legislativas, contra ou a favor das pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias prestativas de serviço público.
O que é importante esclarecer é que o legislador não pretendeu restringir o livre exercício da profissão, que é uma garantia constitucional de eficácia contida, por se submeter a uma reserva legal, mas sim apenas regulamentar de forma a não haver prejuízo do interesse público, observando a ética profissional, uma vez que estamos diante de um profissional que exerce munus publicum.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	(OAB/CESPE/2007 - Adaptada) - Rubens, advogado inscrito na seccional do Paraná da OAB, foi aprovado no concurso para auditor tributário da Receita Federal, ficando encarregado, após a posse nesse cargo público, da aplicação da legislação tributária na União. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta em relação à inscrição de Rubens na OAB.
		
	
	A função exercida por Rubens é um caso típico de incompatibilidade descrito no artigo 30, inciso II do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil.
	 
	Rubens poderá continuar a exercer a advocacia apenas em relação aos processos ajuizados antes da posse no cargo de auditor.
	 
	A atividade de auditor tributário é, sem qualquer exceção, incompatível com a da advocacia.
	
	Rubens poderá exercer a advocacia, exceto em causas contra a fazenda pública que o remunere.
	
	Enquanto for auditor, Rubens não poderá exercer a advocacia, exceto em causa própria.
	Respondido em 10/06/2019 14:23:51
	
Explicação:
O

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