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Resumo DC - QAPconsultoria

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RESUMO DE 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
Resumo de Direito Constitucional para Agente e Escrivão da PCDF – Polícia Civil do Distrito 
Federal. Este Material é um resumo compactado do tópico de “Direito Constitucional” 
cobrado nas últimas provas e focado na PCDF - Ideal para revisões. 
 
Este Material possui direitos autorais, sendo PROIBIDO sua comercialização sem autorização responsável. 
 
QAP – CONSULTORIA 
qapconsultoriapolicial@gmail.com 
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PCDF – POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL 
CARREIRA POLICIAL 
qapconsultoriapolicial@gmail.com 
 
 
 RESUMO PCDF 
 Cargo: Agente e Escrivão 
 
 
Olá futuro(a) Policial Civil do Distrito Federal, neste material você 
encontrará de maneira totalmente esquematizada e resumida todo o tópico 
de Direito Constitucional cobrados nas últimas provas e com foco nos cargos 
de Agente e Escrivão da PCDF. 
A matéria é muito extensa e complexa. Nesse sentido, é recomendável 
utilizar o material com estratégia. Sabendo ser responsável pela maior parte 
das questões, é importante que absolva este material por COMPLETO! 
Baseado no Método de Pareto 80/20, é possível estudar de forma 
estratégica, garantindo 80% das questões em 20% de conteúdo. 
 
 
 
 
 Boa Revisão, Hope! 
 
 
 @qapconsultoria 
 
 
 
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PCDF – POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL 
CARREIRA POLICIAL 
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ÍNDICE – DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
I. Introdução........................................................................................................................................................ 04 
I.I A Estrutura das Constituições................................................................................................... 04 
I.II A Hierarquia das Normas – Pirâmide de Kelsen.................................................................... 04 
I.III Aplicabilidade das Normas Constitucionais......................................................................... 04 
I.IV Características da Constituição Brasileira............................................................................ 05 
II. Princípios Fundamentais................................................................................................................................ 05 
II.I Fundamentos............................................................................................................................. 05 
II.II Objetivos.................................................................................................................................... 05 
II.III Princípios nas Relações Internacionais.................................................................................. 05 
III. Direitos e Garantias Fundamentais.............................................................................................................. 05 
III.I Características dos Direitos Fundamentais............................................................................ 06 
III.II Titularidade dos Direitos Fundamentais................................................................................. 06 
III.III Limites dos Direitos Fundamentais......................................................................................... 06 
III.IV Cláusulas Pétreas.................................................................................................................... 06 
IV. Direitos e Deveres Individuais e Coletivos................................................................................................. 07 
IV.I Penas Proibidas e Permitidas.................................................................................................. 08 
IV.II Remédios Constitucionais...................................................................................................... 08 
IV.III Direito à Informação.............................................................................................................. 08 
IV.IV Extradição............................................................................................................................... 09 
V. Direitos Sociais................................................................................................................................................ 09 
V.I Direito dos Trabalhadores........................................................................................................ 09 
V.II Direitos Sociais Coletivos dos Trabalhadores........................................................................ 09 
V.III Direito de Greve...................................................................................................................... 09 
VI. Nacionalidade.............................................................................................................................................. 10 
VI.I Perda da Nacionalidade........................................................................................................ 10 
VI.II Cargos Privativos de Brasileiros Natos................................................................................... 10 
VII. Direitos Políticos........................................................................................................................................... 10 
VII.I Alistamento Eleitoral e o Voto................................................................................................ 11 
VII.II Condições de Elegibilidade.................................................................................................. 11 
VII.III Militar Alistável e Elegível....................................................................................................... 11 
VIII. Organização Político-Administrativa........................................................................................................ 11 
VIII.I Vedações Federativas........................................................................................................... 11 
IX. Administração Pública................................................................................................................................. 12 
IX.I Concurso Público..................................................................................................................... 12 
IX.II Acumulação de Cargos Públicos......................................................................................... 12 
X. Poder Executivo............................................................................................................................................. 12 
Processo nos Crimes do Presidente da República.................................................................... 13 
X.I Responsabilidade do Presidente da República................................................................... 13 
X.I.I Crimes de Responsabilidade............................................................................ 13 
X.I.II Competências Privativas do Presidente da República................................ 13 
XI. Do Estado de Defesa e do Estado de Sítio.................................................................................................. 14 
XII. Das Forças Armadas.................................................................................................................................... 14 
XIII. Da Segurança Pública................................................................................................................................14 
 
 
 
 
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DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
I. INTRODUÇÃO 
 
I.I A ESTRUTURA DAS CONSTITUIÇÕES 
 
As constituições são divididas em 03 partes: 
a) Preâmbulo: Antecede o texto constitucional. Apresenta função de definir a intenção do legislador constituinte, bem 
como, elemento de integração dos artigos como forma de orientar a interpretação. 
- Segundo o STF, o preâmbulo, não é norma constitucional, ou seja, não dispõe de força normativa (não tem caráter 
vinculante). Além disso, conforme o STF, não são de reprodução obrigatória pelas Constituições Estaduais. 
 
b) Parte Dogmática: Trata-se do texto propriamente dito. Definido como o “corpo permanente” (pois a princípio não 
tem caráter transitório). 
 
c) Disposições Transitórias: É o dispositivo que visa integrar a ordem jurídica antiga à nova, pelo advento de uma nova 
Constituição. São normas formalmente constitucionais e podem ser modificadas por reforma constitucional. 
- Servem de paradigma para o Controle de Constitucionalidade. 
 
I.II A HIERARQUIA DAS NORMAS – PIRÂMIDE DE KELSEN 
 
Na constituição há normas constitucionais originárias e derivadas: 
 
a) Normas Constitucionais Originárias: São produto do Poder Constituinte Originário e integram o texto constitucional 
desde sua promulgação. 
 
b) Normas Constitucionais Derivadas: Resultam da manifestação do Poder Constituinte Derivado, as chamadas 
emendas constitucionais. 
 
 
→ Não existe hierarquia entre normas constitucionais originárias. 
→ Não há hierarquia entre normas originárias e derivadas. 
→ As normas originárias não são declaradas inconstitucionais. 
 
Os tratados e convenções internacionais 
sobre direitos humanos que forem aprovados, 
em cada Casa do Congresso Nacional, em 
dois turnos, por três quintos dos votos dos 
respectivos membros, serão equivalentes às 
emendas constitucionais. (Ato Complexo) 
 
 
 
 
Pacto de São José da Costa Rica Status de Norma Supralegal 
 
Convenção Internacional sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência 
Protocolo Facultativo da Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência 
Tratado de Marraqueche 
 
 
Status de Emenda Constitucional 
 
I.III APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS 
 
 
Aplicabilidade Jurídica: 
Revogar outras Leis 
 
Aplicabilidade Social: 
Efetividade, aplicabilidade 
prática. 
 
 
Eficácia Vertical: 
Estado → Particular 
Dimensão Objetiva: Estado 
 
Eficácia Horizontal: 
Particular → Particular 
Dimensão Subjetiva 
 
→ As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais tem aplicação imediata. 
 
 
Sugestão: Ao ler a lei Seca escrever a aplicabilidade de cada dispositivo. 
 
 
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I.IV CARACTERÍSTICAS DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA 
 
 
→ PRINCÍPIOS DO DIREITO CONSTITUCIONAL: 
 
→ Forma de Estado: Federação; 
 - Autônomos; Sem direito de Secessão; 
→ Forma de Governo: República; 
 - Temporário; Eleito; Responsável; 
→ Sistema de Governo: Presidencialista; 
 - Unipessoalidade na Chefia de Estado e Governo; 
→ Regime Político: Democrático; 
 - Adotada a semidireta: Participativa. 
 → CARACTERÍSTICAS DA CF/88: 
 
 P romulgada – Quanto à Origem. 
 E scrita – Quanto à Forma. 
 D ogmática – Quanto ao modo de Elaboração. 
 R ígida – Quanto a Estabilidade. 
 A nalítica – Quanto à Extensão. 
 FORMAL Quanto ao Conteúdo 
 
II. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 
 
A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, 
constitui-se em Estado Democrático de Direito. 
Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos da 
Constituição. 
 
 
→ Princípio da Separação dos poderes: São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o 
Legislativo, o Executivo e o Judiciário. 
 
→ Sistema de Freios e Contrapesos (Checks and balances): Sistema de Fiscalização e responsabilização 
recíproca dos poderes estatais – Cláusula Pétrea. 
 
 
 II.I FUNDAMENTOS II.II OBJETIVOS 
 
SO berania; CON struir uma Sociedade Livre, Justa e Solidária; 
CI dadania; GA rantir o Desenvolvimento Nacional; 
DI gnidade da Pessoa Humana; ERRA dicar a pobreza e a Marginalização e reduzir as desigualdades; 
VA lores Sociais do Trabalho e da Livre Iniciativa; 
 
PRO mover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, cor 
PLU ralismo Político; sexo, idade e quaisquer outras formas de discriminação. 
 
 
II.III PRINCÍPIOS DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS 
 
A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações 
internacionais pelos seguintes princípios: 
I. Independência nacional; 
II. Prevalência dos direitos humanos; 
III. Autodeterminação dos povos; 
IV. Não-intervenção; 
V. Igualdade entre os Estados; 
VI. Defesa da paz; 
VII. Solução pacífica dos conflitos; 
VIII. Repúdio ao terrorismo e ao racismo; 
IX. Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; 
X. Concessão de asilo político; (Motivo político ou de opinião). 
 
 A República Federativa do Brasil buscará a 
integração econômica, política, social e 
cultural dos povos da América Latina, visando 
à formação de uma comunidade latino-
americana de nações. 
 
III. DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS 
 
 
A doutrina costuma utilizar o termo: Dimensão. 
 
→ Direitos Fundamentais: Se refere aos direitos da 
pessoa humana consagrados em um momento 
histórico, em certo Estado. São 
constitucionalmente protegidos. 
 
→ Direitos Humanos: Direitos positivados em 
tratados internacionais. Protegidos no âmbito do 
direito internacional público. 
 
 
A doutrina considera a existência de Direitos de 4º 
Geração. 
 - Para Paulo Bonavides são eles: Democracia, 
informação e pluralismo. 
 - Para Norberto Bobbio: Engenharia Genética. 
 
 
 
 
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III.I CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS 
 
 
✓ Historicidade: Fruto da evolução Histórica da humanidade. 
✓ Universalidade: Pertencem a todos, independente da condição. 
✓ Limitabilidade: Não são absolutos, são relativos. 
✓ Inalienabilidade: Não podem ser alienados, negociados. 
✓ Irrenunciabilidade: Não podem ser renunciados. 
✓ Não taxatividade: Rol exemplificativo. 
✓ Complementariedade: Não pode ser interpretado sozinho. 
✓ Concorrência: Podem ser utilizados em conjunto com outros direitos 
✓ Proibição do Retrocesso: Proíbe que os direitos já 
conquistados sejam perdidos. 
 
✓ Máxima Efetividade: Não podem ser oferecidos de 
qualquer maneira. 
 
✓ Imprescritibilidade: Não se sujeitam a prazos, não 
se perde no tempo (em regra). 
 
III.II TITULARIDADE DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS 
 
TITULARIDADE DOS 
DIREITOS FUNDAMENTAIS 
I. Brasileiros Natos e Naturalizados; 
II. Estrangeiros Residentes no País; 
III. Estrangeiros em Trânsito no País – Segundo o STF. 
IV. Pessoas Jurídicas – Desdeque compatível com a personalidade Jurídica. 
 
III.III LIMITES DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS 
 
A limitação dos direitos fundamentais é decorrente da relatividade que estes possuem, nenhum direito fundamental 
apresenta característica absoluta: encontram limites em outros direitos. 
O STF posicionou que um direito fundamental não pode servir de salvaguarda de prática de atos ilícitos. 
 
a) Teoria da Reserva do Possível: Precisam ter a possibilidade, condições financeiras e orçamentárias para que se 
possa concretizar. 
 
b) Teoria do Mínimo Existencial: O Estado precisa assegurar o mínimo de dignidade a oferecer o direito. 
 
III.IV CLÁUSULAS PÉTREAS 
 
A Constituição NÃO poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio. 
 
Não será objeto de 
deliberação a proposta de 
emenda tendente a abolir: 
I - A forma federativa de Estado; 
II - O voto direto, secreto, universal e periódico; 
III - A separação dos Poderes; 
IV - Os direitos e garantias individuais. 
 
 
III.V CRIMES IMPRESCRITÍVEIS, INAFIANÇÁVEIS E INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA OU ANISTIA 
 
IMPRESCRITÍVEIS INAFIANÇÁVEIS INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA E ANISTIA 
→ Racismo 
→ Ação de Grupos Armados, civis ou 
militares, contra a ordem constitucional 
e o Estado Democrático. 
→ Racismo 
→ Ação de Grupos Armados 
 
→ Tráfico 
→ Terrorismo 
→ Tortura 
→ Hediondos 
→ Tráfico 
→ Terrorismo 
→ Tortura 
→ Hediondos 
 
a) INDULTO: Forma de perdão da pena concedido pelo Presidente da República. 
É destinado aos sentenciados que cumprem pena privativa de liberdade e 
que se enquadrarem nas hipóteses indulgentes previstas no Decreto 
Presidencial, dentre elas o alcance de determinado lapso temporal e 
comportamento carcerário satisfatório. 
- É um benefício coletivo (sem destinatário certo). É concedido de 
ofício (não depende de provocação). 
- Mediante Decreto. 
 
b) GRAÇA: Perdão da pena de um condenado, que se destina a um ou mais condenados, desde que devidamente 
individualizados. 
- É um benefício individual (com destinatário certo). Depende de pedido do sentenciado. 
- Mediante Decreto. 
 
c) ANISTIA: É um benefício concedido pelo Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República (art. 48, 
VIII, CF/88), por meio do qual se “perdoa” a prática de um fato criminoso. 
- Mediante Lei. 
 
 
 
 
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IV. DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS 
 
Conforme o Art. 5º da CF/88: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos 
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à 
propriedade. 
Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações. Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma 
coisa senão em virtude de lei. 
 
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VIDA: Continuar vivo e ter vida digna. (Não é superior) O direito é a vida intrauterina e extrauterina. 
IGUALDADE 
Formal: Na lei: Legislador. 
Perante a lei: Adm. Pública e Judiciário. 
Material: Em relação aos Fatos; 
Tratar os iguais de forma igual e os desiguais de forma desigual na 
medida de suas desigualdades. 
Ações Afirmativas ou Discriminações Positivas - Temporária 
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P/Particular 
O que a lei não 
proíbe 
 
 
 
 
 
 
 
P/Público 
Lei determina ou 
autoriza 
→ Liberdade de Manifestação do pensamento: Vedado o anonimato. 
→ Discurso de ódio viola a liberdade de expressão. 
→ Denúncia Anônima: Pode haver, mas não pode instaurar inquérito policial. 
→ Diploma de jornalista: É inconstitucional a exigência. 
→ Marcha da Maconha: STF – Manifestação de pensamento 
→ Liberdade de Consciência e Crença Religiosa: Separação de Estado e igreja 
- Prestação a assistência religiosa: Para entidades CIVIS e MILITARES. 
→ Escusa de Consciência: Obrigação a todos imposta + Prestação alternativa. 
→ Liberdade de Locomoção: Tempo de Paz; Entrar ou Sair com bens; 
- Estado de Defesa: RESTRIÇÃO 
- Estado de Sítio: SUSPENSÃO 
- Habeas Corpus: Remédio Constitucional – Liberdade de locomoção. 
→ DIREITO DE REUNIÃO: Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao 
público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião 
anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso a autoridade 
competente. 
→ Liberdade de Associação: Não precisa de autorização; 
- Vedada interferência do estado no funcionamento 
- Apenas por ordem judicial pode SUSPENDER (temporário) ou a DISSOLUÇÃO (Definitiva). 
→ Liberdade Profissional: pode exigir inscrição no conselho de fiscalização fiscal se houver 
potencial lesivo, o que não ocorre na profissão de músico. 
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→ Desapropriação: 
- Por utilidade pública ou interesse social → Indenização Prévia, Justa e em Dinheiro. 
- Sanção → Punição: Não atende a função Social → Indenização Prévia, justa e em Títulos. 
- Confiscatória → Plantas psicotrópicas ou exploração de trabalho escravo → S/ Indenização. 
→ Requisição Administrativa: Caso de iminente perigo público, usar de propriedade de particular, 
assegurada ao proprietário indenização ulterior, SE houver dano. 
→ Bem de Família: Pequena propriedade rural, trabalhada pela família não será objeto de penhora para 
pagamentos de débito decorrentes de sua atividade produtiva (...) 
→ Propriedade Imaterial 
- Propriedade Autoral → Vitalício, vai aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar (limitado). 
→ Propriedade Industrial → Privilégio Temporário 
→ Direito à Herança → Pode ser utilizada por lei estrangeira quando mais favorável – “De cujus”. 
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→ Inviolabilidade de Domicílio: salvo em caso de FLAGRANTE DELITO ou DESASTRE, ou para PRESTAR 
SOCORRO, ou, durante o dia, por determinação judicial. 
→ Sigilo das Comunicações: (Não se afasta por decisão judicial → Ação Popular) 
- CF: Apenas as comunicações telefônicas: Investigação criminal e Instrução Processual P. - Judicial 
- STF: As outras podem ser autorizadas também: correspondência/telégrafos. 
- Dados podem ser quebrados em CPI. 
- STF: A gravação telefônica não é considerada interceptação telefônica. 
→ Inadmissibilidade de provas ilícitas: Teoria dos frutos da árvore envenenada 
→ Gratuidade de certidões de Nascimento e de Óbito: Reconhecidamente pobres na CF/88. 
- Lei 6015/73: Amplia para todos. 
→ Segurança nas relações jurídica: Direito adquirido, ato jurídico perfeito e coisa julgada. 
→ Devido Processo Legal: 
- Contraditório e a Ampla Defesa: 
- A falta de defesa técnica no PAD não ofende a Constituição Federal. 
- O defensor pode ter acesso aos elementos de prova já documentados em procedimento 
investigatório realizado por órgão com competência. 
→ Proporcionalidade e Razoabilidade: Princípio implícito → Necessidade e Adequação. 
→ Inafastabilidade da Jurisdição: Acesso ao Judiciário – lesão ou ameaça de direito. 
- Exceção: “Justiça desportiva”, Compromisso arbitral e Habeas data. 
→ Celeridade Processual – Razoável Duração do Processo. 
→ Direito de Petição e Certidões: Independente dopagamento de taxas: 
- Petição (pedido): Defesa de direitos, ilegalidade ou abuso de poder. 
- Certidão (atestado): Defesa de direitos, ou esclarecimentos de situação de interesse pessoal. 
→ Tribunal do Júri: 
- Plenitude de Defesa; 
- Sigilo das votações; 
- Soberania dos veredictos; 
- Crimes dolosos contra a vida; 
 
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IV.I PENAS PROIBIDAS E PERMITIDAS 
 
 Privação e Restrição da Liberdade; Morte, salvo em caso de guerra declarada; 
 Perda de Bens; Caráter Perpétuo; 
PERMITIDAS Multa; PROIBIDAS Trabalhos Forçados; 
 Prestação de Serviços Sociais; Banimento; 
 Suspensão/ Interdição de Direitos. Penas Cruéis. 
 
→ Ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante. 
→ Não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação 
alimentícia e a do depositário infiel; 
 
JURISPRUDÊNCIA: 
SÚMULA VINCULANTE 25 DO STF: É ilícita a prisão civil de DEPOSITÁRIO INFIEL, qualquer que seja a modalidade de depósito. 
 
IV.II REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IV.III DIREITO À INFORMAÇÃO 
 
→ É assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional. 
→ Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, 
que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à 
segurança da sociedade e do Estado 
→ A lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem. 
 
Direito à Informação 
Titulares: Pessoas físicas, jurídicas, nacionais ou estrangeiras 
Proteção: Protegido via mandado de segurança. 
 
 
 
 
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IV.IV EXTRADIÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
V. DOS DIREITOS SOCIAIS 
 
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a 
previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. 
 
→ São todos Normas de eficácia Limitada e aplicabilidade imediata. 
 
V.I DIREITOS DOS TRABALHADORES - PRINCIPAIS 
 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: 
 
→ Irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; 
→ Garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável; 
→ Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
→ Duração do trabalho normal não superior a 8 horas diárias e 44 horas semanais, facultada a compensação de horários e 
a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; 
→ Jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva; 
→ Repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; 
→ Licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de 120 dias; 
→ licença-paternidade, nos termos fixados em lei; 
→ Assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas; 
 
V.II DIREITOS SOCIAIS COLETIVOS DOS TRABALHADORES 
 
Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: 
 
→ A lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, 
vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical; 
→ É vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou 
econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo 
ser inferior à área de um Município; 
→ A assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para 
custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em 
lei; 
→ Ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais 
ou administrativas; 
→ Ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato; 
→ É obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho; 
→ O aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais; 
→ É vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou 
representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave 
nos termos da lei. 
 
→ Nas empresas de mais de 200 empregados, é assegurada a eleição de um representante destes com a finalidade 
exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores. 
 
V.III DIREITO DE GREVE 
 
Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os 
interesses que devam por meio dele defender. 
 
§1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da 
comunidade 
 
§2º Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei. 
 
→ É assegurada a participação dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos órgãos públicos em que seus 
interesses profissionais ou previdenciários sejam objeto de discussão e deliberação. 
 
 
 
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VI. NACIONALIDADE 
 
→ Conceito: Vínculo jurídico que liga um individuo a certo e determinado Estado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obs.: No Brasil não é adotado o critério Jus Matrimoniale – Critério da naturalização pelo casamento. 
 
→ O CANCELAMENTO DA NATURALIZAÇÃO por sentença transitada em julgado resulta em perda da nacionalidade e dos direitos 
políticos. 
→ A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil. 
 
VI.I PERDA DA NACIONALIDADE 
 
1. Perda Mudança: Aquisição de nacionalidade secundária estrangeira + Ato voluntário. 
 - Para Brasileiros Natos e Naturalizados. 
 - Exceções: 
 - Reconhecimento de Nacionalidade Originária Estrangeira; 
 - Imposição de naturalização como condição de permanência (Exercer direitos civis); 
 
2. Perda Punição: Cancelamento da naturalização por sentença judicial em virtude de atividade 
nociva ao interesse nacional. 
 - Apenas para Brasileiros Naturalizados. 
 - A aquisição é por procedimento administrativo. 
 - A Perda necessita de sentençaJudicial. 
 
VI.II CARGOS PRIVATIVOS DE BRASILEIROS NATOS 
 
M Ministros do STF (11 Membros) A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros 
natos e naturalizados, salvo nos casos previstos na CF/88. 
 
São SÍMBOLOS da República Federativa do Brasil a 
 BANDEIRA, o HINO, as ARMAS e o SELO NACIONAIS. 
Obs.: Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão 
ter símbolos próprios. 
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Presidente e Vice-Presidente da República 
Presidente da Câmara dos Deputados 
Presidente do Senado Federal 
 
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Carreiras Diplomáticas 
Oficiais das Forças Armadas 
Ministro de Estado de Defesa 
 
 
VII. DIREITOS POLÍTICOS 
 
 Os direitos políticos são os que garantem a participação do povo no processo de condução da vida política 
nacional. São os direitos relacionados ao exercício da cidadania e formam a base do regime democrático. 
 Pode-se afirmar que os direitos políticos são instrumentos de exercício da soberania popular, no Brasil é adotada a 
Democracia semidireta ou Participativa. 
 
→ A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos 
termos da lei, mediante: 
 
a) Plebiscito: Forma de consulta ao povo que se dá PREVIAMENTE à edição do ato legislativo ou 
administrativo. 
b) Referendo: Forma de consulta ao povo que ocorre POSTERIORMENTE à edição do ato legislativo ou 
administrativo. 
c) Iniciativa Popular: Pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei 
subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco 
Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles. 
 
O DIREITO DE SUFRÁGIO é a capacidade de votar e ser votado: → Capacidade Eleitoral Ativa: Aptidão do indivíduo de 
exercer o direito de voto nas eleições. É adquirida 
mediante inscrição junto à Justiça Eleitoral (Depende 
do alistamento). 
 
 
→ Capacidade Eleitoral Passiva: Poder ser votado. 
 
 
 
→ A qualidade de eleitor dá a condição de CIDADÃO. 
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VII.I ALISTAMENTO ELEITORAL E O VOTO 
 
Obrigatório: Maiores de 18 anos 
 
Facultativo: 
Analfabetos; 
Maiores de 70 anos; 
Maiores de 16 e Menores de 18 anos; 
 
Vedados: 
Estrangeiros; 
Conscritos; 
 
→ A CF determina que apenas brasileiros (natos ou naturalizados) poderão se alistar; Os estrangeiros ficam inalistáveis e, 
portanto, não podem votar e nem ser votados. 
 
VII.II CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE 
 
São condições de elegibilidade: 
 
I. A nacionalidade brasileira; 
II. O pleno exercício dos direitos políticos; 
III. O alistamento eleitoral; 
IV. O domicílio eleitoral na circunscrição; 
V. A filiação partidária; 
VI. Idade mínima: 
35 Presidente, Vice-Presidente da República e Senador. 
30 Governador e Vice-Governador de Estado e do DF. 
21 Deputado Federal, Estadual, Distrital, Prefeito (e Vice) e Juiz de Paz 
18 Vereador. 
 
JURISPRUDÊNCIA 
Segundo o STF, a desfiliação e a infidelidade partidárias resultarão em PERDA DO MANDATO, salvo, justa causa. Todavia 
segundo a corte, essa regra não se aplica aos candidatos eleitos pelo sistema majoritário, sob pena de violação da 
soberania popular e das escolhas feitas pelo eleitor. 
 
→ O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou 
substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subsequente. 
- Para concorrerem a outros cargos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito. 
 
INELEGIBILIDADE REFLEXA: São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, 
até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, 
de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo 
e candidato à reeleição. 
 
JURISPRUDÊNCIA 
Segundo o STF, a inelegibilidade reflexa alcança também aqueles que tenham constituído união estável com chefe do 
executivo, inclusive em casos de união homoafetiva. 
 
Súmula Vinculante 18 do STF: A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta a 
inelegibilidade prevista no §7º, do artigo 14 da Constituição Federal. 
 
VII.III MILITAR ALISTÁVEL E ELEGÍVEL 
 
Militar alistável é 
elegível se: 
Menos de 10 anos de Serviço → Deverá AFASTAR-SE da atividade. 
Mais de 10 anos de Serviço → Será AGREGADO pela autoridade superior e, se eleito, passará 
automaticamente, no ato da DIPLOMAÇÃO, para a inatividade. 
 
VIII. DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA 
 
A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a UNIÃO, os ESTADOS, o 
DISTRITO FEDERAL e os MUNICÍPIOS, todos autônomos, nos termos da Constituição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Brasília é a Capital Federal. 
→ Sede no Governo do Distrito Federal. 
→ Os TERRITÓRIOS FEDERAIS integram a União, e sua criação, transformação em 
Estado ou reintegração ao Estado de origem são reguladas por LEI 
COMPLEMENTAR. (Atualmente não existe nenhum território federal). 
 
→ Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se 
anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante 
aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do 
Congresso Nacional, por LEI COMPLEMENTAR. 
 
→ A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de MUNICÍPIOS, far-
se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por LEI COMPLEMENTAR 
FEDERAL, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações 
dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, 
apresentados e publicados na forma da lei. 
 
VIII.I VEDAÇÕES FEDERATIVAS 
 
É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
 
I. Estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter 
com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a 
colaboração de interesse público; 
II. Recusar fé aos documentos públicos; 
III. Criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si. 
 
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IX. DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
 A função administrativa é típica do Poder Executivo, todavia os Poderes Judiciário e Legislativo a exercem de forma 
atípica. A administração pública pode assumir sentidos distintos: 
 
 
a) Sentido Amplo: Engloba, além dos órgãos/Entidades, 
os chamados órgãos políticos. 
 
b) Sentido Estrito: Engloba tão somente os órgãos e 
entidades que exercem a função administrativa. 
 
c) Sentido Subjetivo, Formal ou Orgânico: Diz respeito aos sujeitos 
(Quem) que são considerados pelo ordenamento jurídico. 
 
d) Sentido Objetivo, Material ou Funcional: Diz respeito ao 
conjunto de atividades (O que) relacionadas à função 
administrativa do estado. 
 
→ A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do DistritoFederal e dos 
Municípios obedecerá aos princípios de LEGALIDADE, IMPESSOALIDADE, MORALIDADE, PUBLICIDADE e EFICIÊNCIA. 
 
IX.I CONCURSO PÚBLICO 
 
Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos 
em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da LEI. 
 
A INVESTIDURA em cargo ou emprego público depende de 
aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, 
de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na 
forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em 
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. 
Durante o prazo improrrogável previsto no edital de 
convocação, o aprovado será convocado com prioridade sobre novos 
concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira. 
 
→ Prazo de validade: até 2 anos, prorrogável 
uma vez, por igual período. 
 
→ É VEDADA a vinculação ou equiparação de 
quaisquer espécies remuneratórias para o efeito 
de remuneração de pessoal do serviço público. 
 
→ Vencimentos do Poder Legislativo e Judiciário 
não podem ser superiores ao Poder Executivo. 
 
→ ATRIBUIÇÕES 
 - Direção; 
 - Chefia; 
 - Assessoramento; 
FUNÇÕES DE 
CONFIANÇA 
→ Exclusivamente de servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo. 
CARGO EM 
COMISSÃO 
→ Podem ser preenchidos sem concurso público. 
→ Deve ter percentual mínimo de Servidores de Carreira. 
 
JURISPRUDÊNCIA 
Súmula Vinculante 13 do STF (NEPOTISMO): A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou 
por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em 
cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função 
gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. 
Obs.: O NEPOTISMO NÃO alcança a nomeação para CARGOS POLÍTICOS. 
 
IX.II ACUMULAÇÃO DE CARGOS PÚBLICOS 
 
É VEDADA a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, 
nos casos de: 
 
 
 
 
 
 
 
2 cargos de Professor. 
 
 
 
 
 
 
1 cargo de Professor + 1 Cargo 
Técnico ou Científico. 
 
 
 
 
 
 
 
2 cargos ou empregos privativos de 
Profissionais de saúde. 
 
→ A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, 
sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público. 
 
X. PODER EXECUTIVO 
 
O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos 
Ministros de Estado. A doutrina divide a função executiva em: 
- Funções de Governo: Atribuições de decisão política; 
- Funções Administrativas: Atribuições relacionadas à prestação de serviço público. 
O Presidente da República ocupa 
a Chefia de Estado e a Chefia de 
Governo. 
 
→ O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por 
período superior a 15 dias, sob pena de perda do cargo. 
→ A eleição do Presidente da República importará a do Vice-Presidente com ele registrado. 
→ Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria 
absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos. 
→ Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer MORTE, DESISTÊNCIA ou IMPEDIMENTO legal de candidato, 
convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação. 
→ Se, decorridos 10 dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, 
salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago. 
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X.I RESPONSABILIDADE DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
 
Imunidade Presidencial: 
Irresponsabilidade Penal Relativa 
O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser 
responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções. 
Imunidade Formal 
Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente 
da República não estará sujeito a prisão. 
Imunidade Material O Presidente da República NÃO tem imunidade material. 
 
PROCESSO NOS CRIMES DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA: 
 
 
 Câmara Autoriza (⅔) → STF → Suspenso 180 dias 
CRIMES COMUNS 
 → 
Denúncia no STF 
PGR ou Ofendido 
→ 
CÂMARA DOS 
DEPUTADOS 
 
Relação com o cargo 
 Câmara Não Autoriza → Suspenso no STF 
 
 
CRIME DE 
RESPONSABILIDADE → 
Denúncia: 
 - Qualquer cidadão; 
 - Presid. Da Câmara 
→ 
PRESIDENTE 
DA CÂMARA 
→ Indeferir → Arquiva-se → (Cabe Recurso) 
 
Natureza Política - Impeachment → Deferir SENADO FEDERAL 
 ↓ a) Inadmitido: Arquiva-se; 
 
b) Admitido: Maioria Simples: 
 - Suspenso por 180 dias 
(Perda do Cargo + Proib. 8 anos) 
 
 Comissão Especial → 
 
 
 
→ Se, decorrido o prazo de 180 dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo 
do regular prosseguimento do processo. 
 
 
X.I.I CRIMES DE RESPONSABILIDADE 
 
São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, 
especialmente, contra: 
 
I. A existência da União; 
II. O livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das 
unidades da Federação; 
 
III. O exercício dos direitos políticos, individuais e sociais; 
IV. A segurança interna do País; 
V. A probidade na administração; 
VI. A lei orçamentária; 
VII. O cumprimento das leis e das decisões judiciais. 
 
JURISPRUDÊNCIA 
Súmula Vinculante 46 do STF: a definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de 
processo e julgamento é de competência privativa da União. 
 
 
 
X.I.II COMPETÊNCIAS PRIVATIVAS DO PR (Rol Exemplificativo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Nomear e exonerar os Ministros de Estado; (BR + 21 anos + cidadão) 
 
→ Exercer, com auxílio dos Ministros de Estado, direção Superior da Administração Federal; 
 
→ Sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e 
regulamentos para sua fiel execução; 
 
→ Dispor, mediante decreto autônomo sobre: 
 
a) Organização e funcionamento da Adm. Federal, quando não implicar aumento 
de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos. 
 
b) Extinção de funções ou cargos públicos QUANDO VAGOS; 
 
→ Conceder Indulto e comutar penas 
 
→ Prover e extinguir Cargo Público federal, na forma da lei. (Cargo ocupado); 
 
→ Vetar Projetos de lei Total ou parcialmente; 
 
→ Prestar contas anualmente ao CN no prazo de 60 dias. 
 
 
Obs.: Destacado de Verde: 
. 
Competências Delegáveis: 
São Delegáveis para: 
 
- Ministros de Estado; 
- PGR; e 
- AGU. 
 
 
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XI. DO ESTADO DE DEFESA E DO ESTADO DE SÍTIOXII. DAS FORÇAS ARMADAS 
 
As Forças Armadas, constituídas pela MARINHA, pelo EXÉRCITO e pela AERONÁUTICA, são instituições nacionais 
permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da 
República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da 
lei e da ordem. 
→ Ao militar são proibidas a sindicalização e a greve; 
→ O militar, em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos; 
→ O serviço militar é obrigatório nos termos da lei. 
→ Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares. 
 
ISENTOS DO SERVIÇO MILITAR 
(Em tempo de paz): 
 
- Mulheres; 
- Eclesiásticos. 
 
Porém, sujeitos a outros 
encargos que a lei atribuir. 
 
 
XIII. DA SEGURANÇA PÚBLICA 
 
A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem 
pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: 
 
→ POLÍCIA FEDERAL: Órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: 
I - Apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União 
ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão 
interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; 
II - Prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da 
ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; 
III - Exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; 
IV - Exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. 
→ POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL: 
Órgão permanente, organizado e mantido pela 
União e estruturado em carreira, destina-se, na forma 
da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias 
federais. 
→ POLÍCIAS CIVIS: 
Dirigidas por delegados de polícia de carreira, 
incumbem, ressalvada a competência da 
União, as funções de polícia judiciária e a 
apuração de infrações penais, salvo militares. 
→ POLÍCIA FERROVIÁRIA FEDERAL: 
Órgão permanente, organizado e mantido pela 
União e estruturado em carreira, destina-se, na forma 
da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias 
federais. 
→ POLÍCIAS MILITARES E CORPO DE BOMBEIROS MILITARES: 
Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a 
preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros 
militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a 
execução de atividades de defesa civil. 
 
→ As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente 
com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. 
→ Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e 
instalações, conforme dispuser a lei. 
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