Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DOENÇAS DO ESTÔMAGO SEMINÁRIO DE FISIOLOGIA 1° período DOENÇAS DO ESTÔMAGO ✓ AMANDA CAROLINA 1º PERÍODO ✓ CAROLINA CANÊDO PROFESSOR:ÉDSON ✓ EDUARDA VIEIRA FISIOLOGIA ✓ EDUARDO MENDES ✓ GUILHERME RAMOS ✓ JOÃO PEDRO ✓ PEDRO VINÍCIUS ✓ POLLIANE BORGES ANATOMIA DO ESTÔMAGO PAPEL DO ESTÔMAGO NA DIGESTÃO DIGESTÃO DO ALIMENTO ATRAVÉS DA AÇÃO DO SUCO GÁSTRICO O ESTÔMAGO PRODUZ O SUCO GÁSTRICO, UM LÍQUIDO CLARO, TRANSPARENTE, ALTAMENTE ÁCIDO, QUE CONTÊM ÁCIDO CLORÍDRICO, MUCO E VÁRIAS ENZIMAS, COMO A PEPSINA, A RENINA E A LIPASE. A PEPSINA, NA PRESENÇA DE ÁCIDO CLORÍDRICO, QUEBRA AS MOLÉCULAS DE PROTEÍNAS EM MOLÉCULAS MENORES. A RENINA COAGULA O LEITE, E A LIPASE AGE SOBRE ALGUNS TIPOS DE GORDURA. A MUCOSA GÁSTRICA PRODUZ TAMBÉM O FATOR INTRÍNSECO, NECESSÁRIO À ABSORÇÃO DA VITAMINA B12. PATOLOGIAS ANOMALIAS CONGÊNITAS DISPEPISIA FUNCIONAL GASTRITE DOENÇA DO REFLUXO GASTRO-ESOFÁGICO ÚLCERA PÉPITICA GASTRODUODENAL ULCERA PÉPITICA DO HELICOBÁCTER PYLORE DIVERTÍCULO POLIPOSE GÁSTRICA INFECÇÕES CRÔNICAS (TUBERCULOSE , SÍFILES , MICOSES, HERPES) TUMORES NO ESTÔMAGO ANOMALIAS CONGÊNITAS NO ESTÔMAGO EM SUA MAIORIA SÃO RARAS MICROGASTRIA ATRESIAS ESTENOSE HIPERTRÓFICA DO PILORO DUPLICAÇÃO GÁSTRICA OU DUODENAL DEFEITOS NA PAREDE MUSCULAR INTOLERÂNCIAS ALIMENTARES ATRESIA DISPEPSIA FUNCIONAL • Dispepsia funcional é o nome dado a um quadro de dor ou desconforto estomacal crônico, que não apresenta nenhuma alteração ao nível do estômago que possa justificar os sintomas. DEFINIÇÃO Uma incômoda sensação de plenitude pós-prandial (sentir-se “empanturrado” ou “empanzinado” após as refeições). Saciedade precoce (sentir-se satisfeito rapidamente, mesmo após ingestão de pequena quantidade de comida). Dor epigástrica (dor na altura da “boca do estômago”). Queimação estomacal. CAUSAS 1. Problemas motores nos músculos do estômago que provocam lentificação do processo de esvaziamento gástrico. 2. Distúrbios psicológicos, principalmente depressão e ansiedade. 3. O estômago se distende sempre que comemos. Algumas pessoas, porém, são mais sensíveis a esse estiramento e sentem dor ou desconforto estomacal após as refeições. 4. Presença da bactéria H.pylori, que pode provocar dispepsia mesmo não havendo sinais de gastrite ou úlcera gástrica DIAGNÓSTICO Obtenção do dados clínicos Endoscopia digestiva Diagnóstico de exclusão. TRATAMENTO Dieta Tratamento do H. pylori Controle da acidez estomacal Apoio psicológico GASTRITE • É uma doença inflamatória que acomete a camada de tecido mais superficial que reveste o estômago. GASTRITE • A camada acometida é chamada de mucosa gástrica. Esta inflamação é uma resposta do organismo quando ocorre uma agressão à sua integridade. Sobre a gastrite: Etiologia variada A luz gástrica é fortemente ácida, com pH próximo de 1. O ambiente ácido é necessário para digestão, no entanto pode afetar a mucosa intestinal em casos de rompimento da Barreira Gástrica. Na gastrite a permeabilidade da barreira aumeta muito Certas substancias irritativas ingeridas podem ser prejudiciais a barreira protetora da mucosa Gátrica Analgésicos (aspirina) Álcool Idade estresse AIDS uso de drogas O que acontece com a parede do estômago A barreira gástrica Na gastrite a permeabilidade da barreira aumenta muito Os íons de H do Ac. Clorídrico se difundem até o epitélio gástrico provocando lesão e/ou inflamação Torna a mucosa suscetível a digestão pelas enzimas pépticas, levando a úlceras. A gastrite aguda ou crônica pode ocorrer depois da ruptura mecanismos de proteção. SINTOMAS: Azia Sensação de estômago cheio Arrotos Frequentes/ Gases Vômitos de início repentino Náuseas/Mal estar Sensação de queimação Indigestão CLASSIFICAÇÃO: EROSIVA: Esta forma de gastrite consiste na inflamação e corrosão do revestimento gástrico. As células que produzem muco para proteger o revestimento gástrico do ácido estão ausentes ou danificadas. NÃO EROSIVA: é caracterizada por alterações no revestimento gástrico que variam de desgaste (atrofia) do revestimento gástrico até a transformação do tecido gástrico em outro tipo de tecido intestinal (metaplasia). Tipos de gastrite TIPOS: Gastrite Aguda A gastrite aguda é um processo inflamatório transitório da mucosa que pode provocar graus variáveis de dor epigástrica. Em casos mais graves pode haver erosão da mucosa, ulceração, hemorragia, hematêmese, melena ou, raramente, perda maciça de sangue. TIPOS: Gastrite Crônica Os sintomas são menos graves, porem mais persistentes do que os de gastrite aguda. A causa mais comum de gastrite crônica é a infecção com o bacilo Helicobacter pylori. A gastrite autoimune, a causa mais comum de gastrite crônica atrófica. TIPOS: Gastrite Nervosa É uma dor/ desconforto de origem psicogênico Decorrente estresse e ansiedade Não causar inflamação no estômago como a gastrite clássica, no entanto, provoca os mesmos sintomas O controle emocional é parte essencial do tratamento Gastrites com base nas causas: gastrite infecciosa gastrite aguda por estresse gastrite por radiação gastrite pós-gastrectomia gastrite atrófica gastrite eosinofílica doença de Ménétrier CONSEQUENCIAS DA GASTRITE Hemorragia Úlceras O estreitamento da passagem de saída do estômago Atrofia Gástrica e perda das secreções Gástricas Acloridria Anemia perniciosa DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO: DIAGNÓSTICO: A endoscopia é o método clássico para o diagnóstico Biópsias são feitas para detecção da etiologia TRATAMENTO: Medicamentos que reduzem a produção de ácido e antiácidos Às vezes, antibióticos que tratam a infecção por H. pylori Tratamento para interromper a hemorragia ÚLCERA PÉPTICA GASTRODUODENAL • A úlcera péptica é uma úlcera de forma redonda ou oval na qual o revestimento do estômago ou duodeno foi corroído pelo ácido gástrico e sucos digestivos. ULCERA PÉPTICA DO HELICOBÁCTER PYLORE • A infecção por Helicobacter pylori, um tipo de bactéria, é a causa mais comum de gastrite e úlcera péptica em todo o mundo. Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) ➢ A DRGE, popularmente conhecida como azia, caracteriza-se pelo retorno do conteúdo gástrico para o esôfago. ➢ Crianças pequenas podem apresentar episódios de refluxos em virtude da fragilidade dos tecidos existentes na transição entre o estômago e o esôfago. Causas: Alterações no esfíncter que separa o esôfago do estômago Hérnia de hiato Fragilidade das estruturas musculares existentes na região. Sintomas: ➢Azia ou queimação que se origina na boca do estômago, mas pode atingir a garganta; ➢Dor torácica intensa, que pode ser confundida com a dor da angina e do infarto do miocárdio; ➢Tosse seca; ➢Doenças pulmonares de repetição como pneumonias, bronquites e asma. Fatores de Risco: ➢Obesidade ➢Refeições volumosas antes de deitar; ➢Aumento da pressão intra- abdominal; ➢Ingestão de alimentos como café, chá preto, chá mate, chocolate, molho de tomate, comidas ácidas, bebidas alcoólicas e gasosas. Diagnóstico ➢Sintomas Clínicos. ➢Endoscopia Digestiva ➢Phmetria Tratamento: ➢ Pode ser clínico ou cirúrgico. ➢ Administração de medicamentos; ➢ Mudança de hábitos físicos e alimentares; ➢ Cirurgia: fundoplicação de Nissen Diverticulite Diverticulite representa um processo inflamatório dos divertículosdo colón, em decorrência da erosão da parede, acredita-se, causada pelo aumento de pressão intraluminal. Diverticulite Classifica-se em: Simples Complicada Diverticulite Diverticulite Simples: Casos em que a reação inflamatória permanece contida, responde bem a medidas clinicas e antibioticoterapia. Diverticulite Diverticulite Complicada: Presença de abscesso, perfuração, fistula ou obstrução - no momento da perfuração a ruptura pode atingir órgãos contíguos como intestino delgado, omento ou bexiga, podendo progredir e erodir originando fístulas. Diverticulite A diverticulite complicada pode ser classificada através de critérios de Hinchey: Primeiro estágio corresponde a abscessos pericólicos restritos; Segundo estágio há abscessos maiores, porém restritos à pelve; Diverticulite Terceiro estágio ou diverticulite perfurada ocorre quando o abscesso dá origem à peritonite purulenta; Quarto estágio se baseia na ruptura de um divertículo não obstruído ou inflamado, dando livre acesso às fezes para o peritônio. Diverticulite Diagnóstico: Anamnese - Em 70% dos pacientes há dor no quadrante inferior esquerdo, podendo estar associados náuseas e vômitos, constipação, diarreia e sintomas urinários Diverticulite Diagnóstico: Exame Físico - Presença de rigidez em quadrante inferior esquerdo e distensão abdominal. Se a rigidez ocorre em todo abdômen devemos pensar em peritonite com perfuração. Diverticulite Diagnóstico Diferencial: Dentre os diagnósticos diferenciais da diverticulite podemos citar apendicite, cálculo renal, dissecção de aorta, distensão aguda de bexiga, dor pélvica. POLIPOSE GÁSTRICA • A definição de pólipo inclui qualquer lesão elevada, circunscrita, pedunculada ou não, da mucosa, sem especificação da estrutura. Porém, no consenso da maioria dos autores, este termo deve ser aplicado aos tumores benignos (Carvalho DG,1993; Maratka Z,1995). POLIPOSE GÁSTRICA Alguns autores, como Silverstein e Tytgat, dividem os pólipos em: Neoplásicos; Não-neoplásicos. POLIPOSE GÁSTRICA Pólipos Neoplásicos: Seriam o adenoma, o carcinoma e algumas lesões incomuns, como os carcinoides. POLIPOSE GÁSTRICA Comportam-se como neoformações autônomas que crescem lentamente, permanecem limitadas ao local de origem, não infiltram ou destroem os tecidos vizinhos e não dão metástases. Pólipos Não-neoplásicos: POLIPOSE GÁSTRICA Tipos de Pólipos: Pólipos Hiperplásicos; Pólipos das Glândulas Fúndicas; Pólipos Adenomas. POLIPOSE GÁSTRICA Pólipos hiperplásicos, o tipo mais comum POLIPOSE GÁSTRICA • Pólipos das glândulas fúndicas que se formam na parte superior do estômago; POLIPOSE GÁSTRICA Pólipos adenomas, o tipo menos frequente, mas o mais provável de se tornar câncer de estômago. POLIPOSE GÁSTRICA Causas: Pólipos gástricos geralmente se desenvolvem devido a uma lesão ou irritação da mucosa do estômago, tais como: O processo de envelhecimento normal; Um nível anormal de ácido gástrico (deficiente ou excessivo); POLIPOSE GÁSTRICA Causas: Irritação gerada por condições inflamatórias ou infecções; Defeitos genéticos. POLIPOSE GÁSTRICA Fatores de Risco: Gastrite; Certas infecções, como infecção por H. pylori; Anemia perniciosa; POLIPOSE GÁSTRICA Fatores de Risco: Úlceras gástricas; Cirurgia anterior do estômago; Doença do refluxo gastroesofágico ( DRGE ); POLIPOSE GÁSTRICA Fatores de Risco: Uso prolongado de drogas que diminuem o ácido no estômago, chamados inibidores da bomba de prótons; Antecedentes familiares. POLIPOSE GÁSTRICA Sintomas: Dor abdominal; Sangue nas fezes ou vômito; Náusea e vômito; POLIPOSE GÁSTRICA Sintomas: Perda de apetite; Acidez gástrica; Dificuldade em engolir. POLIPOSE GÁSTRICA Diagnóstico: Ultrassom do estômago; Endoscopia digestiva alta, na qual uma pequena amostra de tecido também pode ser retirada para avaliação por meio de biópsia. POLIPOSE GÁSTRICA Tratamento... Medicamentos: Antibióticos podem ser recomendados para ajudar a diminuir o tamanho dos pólipos; POLIPOSE GÁSTRICA Tratamento: Cirurgia > Endoscopia pela qual o pólipo é removido com um endoscópio que é inserido pela boca; > Gastrostomia que envolve fazer uma incisão na parede do estômago para remover grandes pólipos; > Gastrectomia parcial com a qual múltiplos pólipos são removidos pela remoção parcial do estômago. Câncer de estômago: Câncer de Estômago Causas: A infecção pela bactéria H. pilory, tabagismo, o consumo de alimentos em conserva ou conservados em sal má conservação de alimentos. Câncer de Estômago Sintomas: No aparelho gastrointestinal: azia, estômago inflamado, fezes escuras de sangue digerido, indigestão, náusea ou vômito com sangue. No corpo: fadiga relacionada ao câncer ou perda de apetite.Também é comum: dificuldade em engolir, perda de peso ou plenitude abdominal. Câncer de Estômago Tipos de câncer: Adenocarcinoma (correspondente a 95% dos casos), linfoma (3% dos casos) e leiomiossarcoma (2%). Diagnóstico: Endoscopia, biopsia, Exames de imagem, especialmente raios-X e tomografia computadorizada. Tratamento: Cirurgia, medicamentos, radioterapia e quimioterapia. Prevenção: Comer mais frutas e legumes, Reduzir a quantidade de alimentos salgados e defumados em sua, dieta e não fazer o uso de cigarros. OBRIGADO! Referências: ❖ Young-Fadok T, Pemberton JH. Treatment of acute diverticulitis. UpToDate. Online 20.8; 2011 nov [updated 2012 ago 09]. [16 p.] [acesso 2012 set 11]. ❖ Young-Fadok T, Pemberton JH. Clinical manifestations and diagnosis of colonic diverticular disease. UpToDate. Online 20.8; 2012 ago [updated 2012 maio 08]. [7 p.] [acesso 2012 set 11]. ❖ Jacobs DO. Clinical practice: diverticulitis. N Engl J Med. 2007;357:2057-66. ❖ Rafferty J, Shellito P, Hyman NH, et al. Practice parameters for sigmoid diverticulitis. Dis Colon Rectum. 2006;49:939-44. ❖ Dias AR, Gondim ACN, Nahas SC. Atualização no Tratamento da Diverticulite Aguda do Cólon. Rev Bras Coloproct. 2009;29:363-71. Referências: ❖ Pólipos gástricos benignos. Site da Canadian Cancer Society. Disponível em: http://www.cancer.ca/en/cancer- information/cancer-type/stomach/patology-and-staging/benign-gastric-polyps/?region=nu. Acessado em 10 de junho de 2014. ❖ Shaib YH, Rugge M, et al. Manejo de pólipos gástricos: uma abordagem endoscópica. Clin Gastroenterol Hepatol. 2013 Nov; 11 (11): 1374-1384. ❖ O estômago: pólipos do estômago. Site do Chicago Endoscopy Center. Disponível em: http://www.chicagoendoscopy.com/the- stomach.html#a4. Acessado em 10 de junho de 2014. ❖ Refluxo Gastroesofágico: https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/refluxo-gastroesofagico-drge/ ❖ https://www.mdsaude.com/gastroenterologia/dispepsia-funcional/ ❖ Câncer de estômago: Hospital Israelita A. Einstein.
Compartilhar