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GEOLOGIA ECONÔMICA
4 – Depósitos do sistema mineralizador metamórfico
Profa. Flávia Braga
SISTEMA MINERALIZADOR METAMÓRFICO
Classificação dos depósitos minerais do sistema mineralizador metamórfico
• O processo metamórfico é subdividido conforme a T e P em que as reações
metamórficas de desenvolvem e conforme os agentes térmicos e
dinâmicos ativos quando o metamorfismo acontece.
• Metamorfismo dinamotermal (dinâmico + termal) ou regional: gerado pela
ação de movimento e energia
• Metamorfismo termal: gerado pela ação de energia (diferença de T).
• O metamorfismo dinamotermal (regional) é o mais fértil e o ouro é o
principal bem mineral dos depósitos desse subsistema.
• Incipiente, fraco → fácies xisto verde
• Médio → fácies anfibolito
• Forte → fácies granulito
Depósitos do subsistema metamórfico dinamotermal
• Considera os depósitos formados pela ação conjunta de calor, pressão e
deformação.
• Calor e pressão causam reações mineralógicas, enquanto a deformação
dobra e/ou fratura e cisalha as rochas, gerando as zonas de cisalhamento.
• Nesse subsistema, a situação mais comum é a de um depósito, formado
em uma zona de cisalhamento.
• A mudança de grau metamórfico baseia-se nas mudanças de fases
minerais. Quando essas mudanças acontecem, com frequência são
liberados fluidos de desidratação que podem gerar os depósitos minerais.
O sistema geológico geral
• Metamorfismo dinamotermais e termais ocorrem principalmente em regiões
de subducção e/ou colisão portanto, os depósitos minerais do sistema
metamórfico ocorrem nesse tipo de ambiente
O sistema geológico geral
• Os fluidos gerados no
metamorfismo são
focalizados e sobem em
direção à superfície,
sobretudo através de zonas
de cisalhamento profundas.
• As regiões metamorfizadas
nos graus baixo a incipiente
são as que têm maior
quantidade e variedade de
depósitos.
Processo mineralizador geral do sistema metamórfico
• A colisão ou a acresção de placas litosféricas gera grande quantidade de
energia, que é dispersa na litosfera sob a forma de calor e de movimento.
• As “ondas” de calor e movimento metamorfisam (recristalizam),
deformam (dobram, foliam, etc) e cisalham (quebram, foliam) as rochas.
• A mineralogia primária da rocha é transformada adaptando-se às altas
temperaturas e pressões (menos hidratados).
• Os fluidos liberados nessa transformação migram em direção a superfície.
A arquitetura dos depósitos minerais
Depósitos metamórficos dinamotermais em zonas de cisalhamento
• Os depósitos dinamotermais em zonas de cisalhamento de alto ângulo,
quando formados em regiões metamorfizadas nos graus incipiente e
fraco, são filoneanos (lodes), e têm formas que variam conforme a
competência da rocha cisalhada.
• Os greenstone belts são os ambiente mais comuns desse sistema.
• Rochas máficas e ultramáficas → comportamento plástico (dúctil)
• Rochas intermediárias a ácidas → comportamento mais rúptil
A arquitetura dos depósitos minerais
Depósitos metamórficos dinamotermais em zonas de cisalhamento
• Um caso comum de mineralização em
greenstone belt é em BIF, mineralizadas
com ouro em locais onde são cortadas
por zonas de cisalhamento.
• Formam-se depósitos tipo Cuiabá e
Lamego (MG), estratiformes, por
substituição de rochas sedimentares
químicas, nas falhas e zonas de
cisalhamento que trazem ouro ao
ambiente.
Corpos com geometrias
complexas → diversas fases de
deformação plástica.
Martins (2011)
Quartzo 
leitoso, 
carbonatos 
e piritas em 
zonas de
Falhas.
A arquitetura dos depósitos minerais
Depósitos metamórficos em zonas de 
cisalhamento - não associados a formações 
ferríferas
• Têm depósitos com formas mais variadas e 
complexas.
• Nos cisalhamentos compressionais a
mineralização dispersa-se nas inúmeras
descontinuidades formadas pelas
foliações. Os corpos apresentam limites
difusos e concentrações muito variadas.
Estrutura interna dos depósitos.
Estruturas internas dos depósitos alojados em zonas de cisalhamento
• Alterações hidrotermais associadas aos veios de quartzo indicam sistema
aberto → reações entre fluido e encaixantes
• Mineralogia das alterações hipogênicas é variada e as zonações ocorrem
em várias escalas.
• Os carbonatos são as alterações mais típicas dessa categoria de depósitos
– grau incipiente a fraco
Carbonatação
Cloritização
Sulfetação (pirita e pirrotita predominantes)
A arquitetura dos depósitos minerais
Depósitos metamórficos dinamotermais
(metamorfismo regional)
• Minerais metamórficos: grafite, talco, amianto.
• A geometria são sempre aquelas adquiridas pela 
rochas originais após recristalizadas e deformadas.
• Grafita: formam-se a partir de sedimentos silicosos
(folhelhos carbonosos), carbonatados (margas 
carbonosas) ou de carvões minerais. Os corpos são 
acamadados, lenticulares e xistosos.
• Talco e antofilita (amianto): formam-se a partir de 
rochas ultrabásicas cisalhadas. Os corpos 
mineralizados apresentam formas variadas, 
lenticulares, bolsões e stockwork.
Exemplos brasileiros de depósitos minerais metamórficos dos subsistemas 
dinamotermal
Depósitos de ouro do Quadrilátero Ferrífero associados a zonas de 
cisalhamento.
Gr. Quebra Osso
Os maiores depósitos
de ouro associados a
zonas de cisalhamento
no QF estão no grupo
Nova Lima
Formação dos 
depósitos de Au
Remobilização dos 
depósitos de Au
Depósitos de ouro em zonas de cisalhamento de baixo ângulo, paralelas e 
contidas em formações ferríferas e/ou carbonatadas, formadas em períodos 
transpressionais: Minas de Morro Velho, Raposos, Faria, São Bento, Bicalho 
e Morro da Glória.
• Morro Velho é a maior mina de ouro da região, com mais de 470t de ouro 
metal.
• Morro Velho, Bela Fama e Bicalho → relacionadas a unidade carbonatada
• Raposos, Faria, São Bento → Formação ferrífera
• Em Morro Velho o ouro está em bolsões de sulfetos, sobretudo junto a 
pirrotita, mas também a pirita e arsenopirita. Os bolsões de sulfeto estão 
dentro de zonas de cisalhamento com foliação paralela ao acamamento.
Depósitos de ouro em zonas de cisalhamento de alto ângulo, estratiformes e 
filoneanos, tipo Cuiabá e Lamego
• A Mina de Cuiabá tem cerca de 180t de ouro metal.
• O minério é sulfetado, com ouro contido em pirita e arsenopirita, dentro
de fraturas ou substituindo siderita e magnetita das BIFs e rochas
carbonosas
• A estratigrafia da área de Cuiabá faz parte do Grupo Nova Lima.
• A sucessão litológica da área da mina compreende, da base para o topo,
metavulcânicas máficas intercaladas com rochas metassedimentares
carbonáticas, BIF (portadora de Au), metavulcânicas máfica superior e
vulcanoclásticas e metassedimentos.
• O metamorfismo atingiu a fácies xisto verde.
• A mineralização de ouro em
Cuiabá mostra várias
características relacionadas
cos depósitos de lode-gold
Arqueano: associação da
mineralização de ouro com
rochas hospedeiras ricas em
Fe; forte controle estrutural
das jazidas de ouro,
mostrando notável
continuidade ao longo do
mergulho (> 3 km) em
relação ao comprimento e
largura (até 20 m)
• O depósito do tipo lode-gold de Turmalina está hospedado em uma
sequência metassedimentar exposta ao longo da faixa Pitangui-Mateus
Leme, na parte superior do Grupo Pitangui (Frizzo et al., 1991), um
equivalente lateral do Grupo Nova Lima, que pertence a parte inferior da
sequência greenstone arqueana do Supergrupo Rio das Velhas (Crósta &
Romano, 1976, Romano, 1993, 2006).
• O Grupo de Pitangui repousa sobre embasamento gnáissico mais antigo
tipo TTG (tonalite–trondhjemite– granodiorite) e está associada a corpos
plutônicos do final do Arqueano ao Paleoproterozóica.
Exemplos brasileiros de depósitos minerais metamórficos dossubsistemas 
dinamotermal e dinâmico
Depósitos metamórficos dinamotermais (metamorfismo regional)
• Depósito de grafita
• Há depósitos em duas sequência metamórficas do cinturão Araçuaí:
(a) Unidades quartzitica xistosa 
(b) Unidade Kinzigítica (alumino-gnaisses)
• Apenas 6 grandes depósitos contêm 80% das reservas regionais com 38,8 
Mt de minério com 10,3% de C livre
• Grafita do tipo Lamelar (flake)
Figueiredo (2006)
Exemplos brasileiros de depósitos minerais metamórficos dos subsistemas 
dinamotermal e dinâmico
Depósitos metamórficos dinamotermais
Depósitos de talco + Magnesita de Serra das Éguas (Brumado, BA)
• São 21 depósitos com reservas totais de 68 Mt de minério de Magnesita, 
com mais de 65% de MgO, e 1 Mt de talco
• Estão em uma sequência de rochas ultramáficas, sobrepostas ao 
embasamento cristalino, com muitas intercalações de mármores 
dolomíticos.
• Toas as unidades estão metamorfizadas e muito deformadas e falhadas, o 
que as deixou com atitude verticalizada.
• O minério de talco lavrado ocorre em bolsões e veios dentro de falhas 
dentro dos mármores.
http://www.cetem.gov.br/publicacao/CTs/CT2008-179-00.pdf
Almeida (1991) http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44133/tde-25092013-110256/pt-br.php

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