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FACULDADE DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO SENA AIRES Emanuelly Priscila Rodrigues Pereira - 201710157 Bárbara Sena Borgmann R. da Silva - 201610120 Matheus Brasil Lima - 201720029 Roberta Karoliny Rodrigues da Silva - 201720041 ESTUDO DE CASO Infecção puerperal Enfermagem 5º período - noturno Valparaíso de Goiás - GO 2019 Antecedente pessoais: M.B. 42 anos, hipertensa e diabética. Antecedentes familiares: reside com esposo H.L e 4 filhos em asa própria na cidade de Nova Russa, situação socioeconômica precária. História obstétrica: gravidez não planejada, fez 8 consultas de pré-natal, conta que teve grande manipulação intravaginal e intraútero Admissão 27 de março de 2011 com idade gestacional de 34 semanas, multípara, portadora de diabetes mellitus tipo II e Hipertensão arterial. Relatou perda de líquido a 5 dias, sentia- se edemaciada, deiagnostico de amniorrexe prematura. Após três dias do internamento hospitalar: 30/04/2011 M.B evoluiu para parto vaginal por indução de mioprostol, sem episiotomia, com extração de um recém-nascido do sexo feminino com 3.895 kg, sinais de dificuldade respiratória e evolui para infecção, puérpera consciente e orientada pele pálida e mucosas descoradas, porém hidratadas. Edema generalizado, mamas molas, cefaleias e sangramento vaginal anormal, realizou hemotransfusão. Encaminhada para a enfermaria, realizou-se exame físico completo, hidratação venosa, e uso de antibioticoterapia e sulfato ferroso. 5 e 6º dia pós parto vaginal: calafrios e pic febril, dia seguinte: térmico de ATB, atla para casa da mãe. (RN com infecção). 12º dia pós parto: infecção puerperal 6 dias de febre e calafrios. Exame especular: secreção purulenta peli OCE, colo fechado, útero palpável abaixo de 1 cm da cicatriz umbilical. Indicou-se durante 7 dias: clindamicina 900mg EV 8/8 h e gentamicina 240mg EV 1/dia. Se caso necessário, fazer o uso de dipirona, captopril, plasil e nifedipina. 16º dia de parto normal e 4º dia de infecção puerperal: Orientada, verbalizando. Amamenta o recém-nascido, hidratada, diurese e eliminações presentes, nega algia, sangramentos e secreções vaginal, sem queixas. Conduta- hemotransfusão e manter prescrição, PA= 150x100 mmHg. T= 37,2ºC. 19 de abril de 2011, no 7º dia de infecção puerperal: exames especulares, com secreção amarelada em fundo de saco, toque bi manual, com colo amolecido palpável, a nível da sínfise pubida, presença da ecoendometrial, radiografia, ultra-sonografia e curetagem uterina. Uso por sete dias de gentamicina e clindamicia, evoiui com cefaleia, náuseas e vômitos. Mudança de antibioticoterapia por: metronidazol e cefitreaxona, pacinete evoluindo no tratamento. Cuidados de enfermagem: proporcionar um clima de confiaça facilitador de verbalização de dúvidas e receios face ao ambiente desconhecido e à situação clinica emergente; Estabelecer uma relação de ajuda e de confiança com a M.B Demonstrar disponibilidade e interesse, escutando ativamente, e realizando os aconselhamentos oportunos; Conhecer sobre sua história clínica, detectar fatores de risco, prevenir compilações e planejar as intervenções de enfermagem; Promoção de repouso no leito, da redução dos estímulos ambientais externos e a restrição de visitas; Isolamento das puérperas febris para evitar contaminação de outras pacientes; Realização de avaliação analítica: hemograma completo, coagulação e sumario de urina por indicação medica; O hematócrito avalia a hemoconcetração; ácido úrico, ureia e creatinina são indicadores da função renal; fatores de coagulação detectam trombocitopenia e coaguçaão intravascular disseminada. Avaliação da presença de edema; Implementação das medidas de higiene e cuidados perineais; Estimulação da ingesta de proteínas, vitaminas C e ferro; Implementação da mudança de decúbito; Considerações finais: percebe-se a necessidade de se implementar medidas profiláticas principalmente no que diz respeito a ações de higiene tanto das puérperas e seus acompanhantes, como dos profissionais de saúde envolvidos no cuidado desta paciente além de intensificar as campanhas para realização de parto normal humanizado, visando diminuir a incidência de cesariana, sendo que é neste onde há maior prevalência da infecção puerperal.
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