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EXSICATA PASTAGENS 20181

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BRACHIARIA DECUMBENS
Braquiaria Decumbens
Nome científico: Brachiaria decumbens Stapf cv Comum
Origem: Grandes lagos na Uganda/África 
Introdução 
Essa gramínea foi introduzida no Brasil em 1960, onde adaptou-se muito bem, principalmente nas áreas de cerrados. A espécie é vigorosa e perene. É resistente a seca, adaptando-se bem em regiões tropicais úmidas. É pouco tolerante ao frio e cresce bem em diversos tipos de solos, porém, requer boa drenagem e condições de média fertilidade. É utilizada principalmente para pastejo direto, silagem e fenação, e é tolerante ao sombreamento. É suscetível a cigarrinha-das-pastagens e não é bem aceita pelos equinos, apesar de sua digestibilidade e palatabilidade serem consideradas satisfatórias. Produzem de 8 a 12 t MS/ha/ano. Porém, a presença de fungos endófitos pode causar fotossensibilização em bovinos a pasto, por isso a oferta deve ser controlada. 
Caracteres Vegetativos :
Colmo/Caule : Possui coloração verde clara e espessura fina, se desenvolvendo de forma decumbente em relação ao solo. Apresenta pilosidade esbranquiçada e intensa, com entrenós curtos. Com cerca de 3 mm de largura.
Lâmina foliar : A lâmina foliar é curta, pontiaguda e de coloração verde com cerca de 13 cm de comprimento e 1 cm de largura aproximadamente. É bastante pilosa, com nervura central visível e paralelinervia. A lígula é considerada completa, esbranquiçada e pilosa. As bordas foliares são serrilhadas.
Inflorescência : Racimosa, medindo de 10 a 15 cm, com vagens curtas e retas, bivaladas e deiscentes, tendo racemos com fila dupla de sementes pubescentes, além das ráquilas serem em ziguezague e finas e possui coloração entre verde e roxo.
Sementes : Em espiguetas, essas são curtas medindo entre 5 a 6 cm de comprimento. As sementes possuem coloração verde e comprimento menor ou igual a 5mm, de 26 por raquis.
ARACHIS PINTOI 
Amendoim Forrageiro
Nome científico: Arachis Pintoi Krap.&Greg., nom. Nud. (cook)
Origem: É originário do Vale do Jequitinhonha, da Região do Brasil Central.
Introdução 
O amendoin forrageiro é utilizado em pastejo consorciado e serve como fixador de nitrogênio no solo. Não possui nenhum fator de toxidez. Cultivares mais comuns são Golden Glory e Amarilo. Multiplica-se muito bem por sementes, é exigente em fertilidade e umidade do solo e, medianamente, tolerante à geada (após a geada ocorre rebrota pelos rizomas) e a doenças. Produz 200 a 700kg/ha de semente. Os principais atributos do amendoim forrageiro são: palatabilidade da pastagem, alto valor nutritivo e tolerância ao sombreamento.
Caracteres Vegetativos :
Colmo/Caule : Apresenta coloração verde, é ramificado, cilíndrico, ligeiramente achatado, com nós e entrenós curtos e estolões que podem chegar a 1,5 m de comprimento, com cerca de 4 mm de largura e com pouca pilosidade. Seu hábito de crescimento é rasteiro.
Lâmina foliar : Em geral é quadrifoliada, sendo os seus folíolos em cerca de 3 cm de comprimento por 1,5 cm de largura, fixados no peciolo por pecíolulos. O peciolo apresenta pilosidade marrom. Glabra, a nervura é pouco visível e acompanha a coloração da lâmina foliar.
Frutos : É uma espécie geocárpica, ou seja o fruto se desenvolve dentro do solo. O fruto é uma cápsula indeiscente que contém normalmente uma semente, às vezes duas e raramente três sementes.
Inflorescência : Geralmente tem coloração amarela, pequena. A corola é formada por um estandarte de cor amarela, com asas também amarelas e delgadas. A quilha é pontiaguda, curvada e aberta ventralmente na base, muito delgada, e de cor amarelo claro.
BRACHIARIA HUMIDICOLA 
Brachiaria Humidicola
Nome científico: Brachiaria Humidicula (Rendle) Schweick vr. Lanero
Origem: África Equatorial
Introdução
Possui alta capacidade de adaptação a varios tipos de solos, especialmente, os de baixa fertilidade e com alto nível de umidade. Rebrota vigorosa, mesmo com manejo baixo e intervalos pequenos de corte sob pastejo. Seu principal atributo são os fortes estolões produzidos com a alta habilidade de enraizamento, promovendo rápida cobertura do solo, que o protege e, ainda, compete com as pragas. 
Seu plantio pode se dar por mudas ou sementes. Perde a qualidade nutricional mais rapidamente que outras braquiárias, quando manejada com maiores intervalos de utilização, por isso, esse pasto deve ser utilizado com altas cargas de animais ou com maior frequência. Porém, deve-se tomar cuidado com a presença de oxalatos, já que pode causar “cara inchada” pela falta de cálcio. Essa espécie pode ser utilizada para consórcio, pastejo direto ou fenação. 
Caracteres Vegetativos : 
Colmo/Caule : Estolões finos, fortes e com coloração purpura. Entrenós curtos e nós de coloração marrom glabros. Os entrenós superiores medem de 8 a 10cm de comprimento enquanto os inferiores medem de 2 a 3 cm. O caule tem coloração verde claro. Cerca de 3 mm de espessura.
Lâmina foliar : É verde pálido , linear, denticulada nas margens (parte apical da folha), com nervuras, sem pilosidade. A lâmina foliar tem ponta aguda. Cerca de 7 cm de comprimento e 5mm de largura, glabras, de ápice acuminado.
Inflorescência : De coloração verde claro, é terminal e racimosa com 1 a 4 racemos, medindo de 3 a 5 cm de comprimento, com ráquis curta, glabra e reta.. Tem em média 2 racemos, medindo cerca de 4 cm de comprimento. 
Sementes: As espiguetas são uniserriadas, bifloras, alternadas, glabras, de comprimento médio de 5 mm. Cerca de 10 espiguetas alternadas por racemos, séssil.
LEUCAENA LEUCOCEPHALA
Leucena
Nome científico: Leucaena Leucocephala (Lam.) 
Origem: América do Sul
Introdução
É uma leguminosa perene arbustiva tolerante à acidez e não tolera solos úmidos. Pouco resistente ao frio; tem crescimento inicial lento, mais apresenta boa rebrota. Baixa competição com plantas invasoras e por sua boa palatabilidade atrai fromigas cortadeiras e lebres. Pode ser utilizada na alimentação animal, na adubação verde e como sombreamento, além de possuir uma copa aberta para favorecer a penetração de raios solares. Apresenta toxidez, possuem alcalóide (mimosina glicosídica) que causa perda de pêlos em equinos e bovinos. 
Recomendação: leucena em dietas para ruminantes não deve ultrapassar de 30%.
Caracteres Vegetativos : 
Colmo/Caule : Lenhoso, cerca de 4 m de comprimento .
Lâmina foliar : Sua lâmina foliar é composta e bipenada tendo de 15 a 25 cm de comprimento, com folíolos pouco desenvolvidos com cerca de 1 cm de comprimento e possui de 10 a 15 pares de folíolos oblongo-lineares. Apresenta coloração verde escura, sem pilosidade, fixada ao pecíolo pelo peciólulo. Não apresenta nervura.
Inflorescência : Em forma de capitulo globoso de coloração branca, fixada ao caule através de um pecíolo glabro com pedúnculo de 5 a 6 cm de comprimento. As flores possuem corola e estames brancos. As pétalas são lineares.
Frutos : Os frutos são vagens agrupadas, lineares, achatadas, medindo de 10 a 15 cm de comprimento e 2 cm de largura, de coloração marrom escura, com um bico no ápice.
Sementes: Elípticas, compridas e marrom brilhante. Cada vagem contém, aproximadamente, 20 sementes de coloração, com 6 mm de comprimento.
PANICUM MAXIMUM
Massai 
Nome científico: Panium hibrido Vr. Massai
Origem: CNPGC- Embrapa ( Coletado na Tanzânia, África, pelo IRD )
Introdução
É uma planta que cresce formando touceiras com altura média de 60cm. Possui excelente produção de forragem, com grande velocidade de estabelecimento e de rebrota, com média tolerância ao frio e boa resistência ao fogo. Possui tolerância ao ataque de cigarrinhas Sua digestibilidade e palatabilidade são consideradas boas e pode ser utilizada para pastejo direto e fenação, além do consórcio.
Caracteres Vegetativos : 
Colmo/Caule : Os colmos são verdes.
Lâmina foliar : Apresenta densidade média de pêlos curtos e duros na face superior. A bainha apresenta densidade alta de pêlos curtos e duros. 
Inflorescência : Apresentam ramificações primárias, curtas, sem ramificações
secundárias.. As espiguetas são pilosas, distribuidas uniformemente, com a metade da superfície externa arroxeada. 
Sementes:
PENNISETUM PURPUREUM
Capim elefante
Nome científico: Penissetum purpureum Schumach 
Origem: África 
Introdução:
É uma gramínea triploiíde, apresenta um grande número de variedades e/ou ecotipos: Napier, Mercker, entre outros. Essa forrageira produz matéria seca de baixa digestibilidade no inverno, devido ao seu alto conteúdo em fibras não digestíveis, e lignina. Essa gramínea exige solos de media e alta fertilidade, é muito sensível ao frio e ao fogo, não tolera solos úmidos. O principal atributo dessa forrageira é sua alta produção de forragem quando submetida a cortes frequentes, adubada e irrigada. Não tolera sombreamento e é sensível à cigarrinha e ao Helminthosporium sacchari. 
Caracteres Vegetativos : 
Colmo/Caule : Rizomatosa, com rizomas curtos e grossos. Seus colmos são compridos e suculentos.
Lâmina foliar : Possui folhas lineares, com mais de 1 m de comprimento e de 1 a 2 cm de largura, com margens cerradas ou não. A lígula é marrom em anel felpudo, fimbriado com serosidade na bainha e nas folhas novas.
Inflorescência : A inflorescência é do tipo panícula compacta, densa, contraída e cilíndrica, medindo de 5 a 30 cm de comprimento, podendo ser encontrada isolada ou em grupos de dois ou três, coberta densamente de espiguetas.
Sementes:
MIMOSA CAESALPINIAEFOLIA BENTH
Sabiá/Unha-de-gato
Nome científico: Mimosa caesalpiniaefolia benth
Origem: América do Sul 
Introdução:
É uma espécie que ocorre espontaneamente em zonas semiáridas do Nordeste brasileiro, mas pode ocorrer, também, em áreas mais secas. Cresce em solos profundos e de fertilidade baixa a alta, com textura arenosa. Muito útil como madeira e forrageira. A madeira é dura, mesmo no solo, sendo empregada para estacas, portas, mourões, dormentes, lenha e carvão. A folhagem é valiosa, principalmente nas épocas secas.
Colmo/Caule : Árvore de pequeno porte, atingindo altura de 7 a 8 m, com copa espalhada e pouco densa, com muitos ramos que, geralmente, possuem acúleos que desaparecem com a idade. A superfície da casca externa é de cor castanho claro a cinza acastanhado, e o ritidoma se desprende por rimas longitudinais, em lâminas estreitas e delgadas.
Lâmina foliar : As folhas são alternas, binadas com 4 a 6 pinas opostas e descolores, medindo de 3 a 8 cm de comprimento, constituídas, individualmente, de 4 a 8 folíolos elípticos e ovais. 
Inflorescência : A inflorescência é do tipo panículas de espigas com 5 a 10 cm de comprimento. As flores são pequenas, medindo de 0,5 a 0,7mm de comprimento, de coloração branca e levemente perfumadas.
Frutos: O fruto é um craspédio articulado plano e mede de 5 a 10 cm de comprimento por 10 a 13 mm de largura, dividindo-se em 5 a 9 artículos, unisseminados, retangulares ou quadrados.
Sementes: As sementes são pequenas e ocóides, com superfície lisa, lustrosa e de cor marrom.
LANTANA CAMARA L
Bem-me-quer e mal-me-quer
Nome científico: Lantana camara
Origem: América do Sul, América Central. 
Introdução:
É uma planta daninha em determinadas situações, já que seu potencial invasivo é grande, mas pode ser cultivada, em solo fértil enriquecido de compostos orgânicos
Colmo/Caule : Planta arbustiva, atingindo uma altura de até 2 m. Tem um sistema radicular superficial, composta por uma curta raiz ereta com ramificações laterais, formando um tapete. O caule e os ramos têm pequenos espinhos.
Lâmina foliar : As folhas são opostas, de aspecto áspero-rugoso, ovadas ou ovado-oblongas, medindo de 2 a 15 cm de comprimento e 1,5 a 8 cm de largura, de coloração verde brilhante na parte superior e mais pálida, plumada e com veios fortes no lado inferior. As folhas possuem bordas serrilhadas..
Inflorescência : As inflorescências tem cerca de 2,5 cm de diâmetro, com numerosas flores amarelas, alaranjadas, vermelhas ou rosas
Frutos: Os frutos são duros e em forma de esfera, com cerca de 3 a 4 mm de diâmetro, e crescem em forma de cachos. Quando maduros, frutos de coloração preta ou roxa escura

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