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Relatório Final - Sistema Solo Planta Atmosfera

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS 
FACULDADE DE ENGENHARIA AGRÍCOLA 
 
 
 
 
 
Disciplina: FA 622 - Sistema Solo-Planta-Atmosfera 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório Final 
Comportamento Fisiológico 
Transpiração e Potencial Hídrico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Alexandre Ribeiro da Cunha RA: 193517 
Campinas 
25 de Novembro 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
O trânsito da água e mineiras de uma planta a longa distância ocorre nos elementos 
condutores, em primeira instância, pelo xilema. Este processo ocorre desde a raiz até as 
folhas, onde parte d’água é evaporada para o ambiente. Esta troca ocorre através de células 
diferenciadas chamadas estômatos, sistema no qual permite a perda de água para atmosfera, 
realizando, portanto, o processo de transpiração. Todo este encadeamento de ações que leva a 
abertura dos estômatos estão diretamente ligados aos processos fisiológicos da planta 
(respiração, transpiração e fotossíntese). É importante ressaltar que a anatomia vegetal, tal 
qual sua organização também estão diretamente ligados a transpiração, seja pela quantidade 
de folhas ou pela área foliar. 
 
Fonte: ​"Estômatos" em ​Só Biologia​. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2019. 
(Figura 1 - Imagem ilustrativa Estômato) 
 
 
A transpiração é responsável por evitar o aquecimento excessivo das folhas, além 
disso, é por sua continuidade que a o fluxo de seiva bruta e sais minerais consegue percorrer 
o sistema raiz-folha. 
 
 
 
 
 
 
Campinas 
Novembro 2019 
2 
 
 
. 
2. ASPECTOS IMPORTANTES 
O ‘ingrediente’ mais importante, a água, apresenta diversas características 
físico-químicas que devem ser mencionadas. A molécula de água possui características polar, 
ou seja, uma tendência de eletronegatividade devido às ligações de Hidrogênio e Oxigênio. 
Essa característica faz com que as ligações entre as moléculas de água sejam feitas através de 
ligações de Hidrogênio, que caracterizam-se pela alta intensidade de interação. Desse modo, a 
coesão trata-se desta relação entre as moléculas de água. A tensão-superficial, outra 
característica, está associada a conformação da água no contato com o ar, gerando uma 
pequena película resistente. Já a adesão, está na capacidade de ligação entre a água e outras 
substâncias polares, como as paredes do xilema. 
O potencial hídrico (J mol-¹), ou seja, o potencial químico de energia livre da água, é 
um conceito de relevância para este estudo. Este potencial determina os movimentos da água 
em todo o sistema solo-planta-atmosfera. A água desloca-se sempre de zonas com potenciais 
hídricos mais altos para zonas com potenciais hídricos mais baixos. 
 
3. OBJETIVO 
Este relatório tem como objetivo a análise da transpiração em função das seguintes 
variáveis: radiação fotossinteticamente ativa e déficit de pressão de vapor. Analisando, 
portanto, o potencial hídrico de duas variedades de limão (galego e gravo) e, comparando 
com os resultados obtidos em campo com os dados de outras espécies disponibilizadas pela 
literatura (Cana-de-açúcar variedade RB867515, Pata de Vaca, Myrtaceae, Morgote, Lichia, 
Grumixama, Eucalipto-Clones C041 e P4295). 
 
4. MATERIAIS E MÉTODOS 
Para realizar a coleta de dados, utilizou-se o equipamento ADC BioScientific 
Lcpro-SD. Este, por sua vez, é capaz de fazer a medição da taxa fotossintética e da 
transpiração foliar. A coleta foi realizada ao longo de 10 horas, iniciando-se às 8h00 com 
término às 18h00. O processo foi dividido em 12 integrantes do grupo, nos quais cada um 
ficou responsável pela medição a cada hora, totalizando 10 coletas. Cada coleta contém 
dados de 4 indivíduos do limoeiro, totalizando 4 amostras. 
Campinas 
Novembro 2019 
3 
 
 
 
Fonte: ​ADC BioScientific 
 (Figura 2 - Presilha na qual faz-se a coleta. Equipamento ​Lcpro-SD) 
 
Além disso, vale ressaltar que foi realizado treinamento de manuseio para com o 
instrumento cedido pela Faculdade de Engenharia Agrícola da Unicamp. 
 
5. DADOS E GRÁFICOS 
 
 ​5.1. Myrtaceae 
 
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4 
 
Figura 3:​ Transpiração Foliar. Início 8:00 e término 18:00 hrs. 
Radiação Fotossinteticamente ativa 
 
Figura 4:​ Radiação Fotosinteticamente Ativa. Início 8:00 e término 17:00 hrs. 
 
 
 Figura 5:​ Déficit de Pressão de Vapor. Início 8:00 e término 17:00 hrs. 
 
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5 
 
 Figura 6:​ Relação da Transpiração e da radiação. Início 8:00 e término 17:00 hrs. 
 
 Figura 7:​ Relação da Transpiração e do Déficit de Pressão de Vapor. Início 8:00 e término 17:00 hrs. 
 
Figura 8:​ relação da transpiração e da radiação fotossinteticamente ativa. 
 
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6 
 
Figura 9: ​gráfico da relação da transpiração e do déficit de pressão de vapor 
 
5.2 Pata de Vaca 
 
 
Figura 10:​ Transpiração Foliar. Início 8:00 e término 17:00 hrs. 
 
 
 Figura 11:​ Radiação Fotossintética Ativa. Início 8:00 e término 17:00 hrs. 
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 Figura 12:​ Déficit de Pressão de Vapor. Início 8:00 e término 17:00 hrs. 
 
 Figura 13:​ Relação da Transpiração e da radiação. Início 8:00 e término 17:00 hrs. 
 
 Figura 14:​ Relação da Transpiração e do Déficit de Pressão de Vapor. Início 8:00 e término 
17:00 hrs 
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Figura 15: ​Relação transpiração total - Radiação Fotossintética Ativa total para potenciais hídricos. 
 
Figura 16: ​Relação Transp total - Déficit de pressão de vapor para potenciais hídricos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9 
 
5.3 Cana de Açúcar 
 
 
Figura 17:​ Transpiração Foliar. Início 5:00 e término 19:00 hrs. 
 
 
 Figura 18:​ Radiação Fotossintética Ativa. Início 5:00 e término 19:00 hrs.
 
 Figura 19:​ Déficit de Pressão de Vapor. Início 5:00 e término 19:00 hrs. 
Campinas 
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 Figura 20:​ Relação da Transpiração e da radiação. Início 5:00 e término 19:00 hrs. 
 
 Figura 21:​ Relação da Transpiração e do Déficit de Pressão de Vapor. Início 5:00 e término 19:00hrs 
 
Figura 22:​ Relação Transpiração Total entre Radiação Fotossintetizante ativa por potencial hídrico 
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Figura 23:​ Relação Transpiração Total entre Radiação Fotossintetizante ativa por potencial hídrico 
 
 
5.4 Eucalipto 
 
Figura 24:​ Transpiração Foliar. Início 8:00 e término 18:00 hrs. 
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 Figura 25:​ Radiação Fotosintetica Ativa. Início 8:00 e término 17:00 hrs. 
 
 
 Figura 26:​ Défcit de Pressão de Vapor. Início 8:00 e término 17:00 hrs. 
 
 
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13 
 
 Figura 27:​ Relação da Transpiração e da radiação. Início 8:00 e término 17:00 hrs 
 
 Figura 28:​ Relação da Transpiração e do Déficit de Pressão de Vapor. Início 8:00 e término 
17:00 hrs. 
 
 
 
5.5 Grumixama 
 
Figura 29:​ Transpiração Foliar. Início 8:00 e término 18:00 hrs. 
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14 
 
 
 Figura 30:​ Radiação Fotosintetica Ativa. Início 8:00 e término 17:00 hrs.Figura 31:​ Défcit de Pressão de Vapor. Início 8:00 e término 17:00 hrs. 
 
 Figura 32:​ Relação da Transpiração e da radiação. Início 8:00 e término 17:00 hrs 
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 Figura 33:​ Relação da Transpiração e do Déficit de Pressão de Vapor. Início 8:00 e término 
17:00 hrs 
 
 
Figura 34:​Relação Transpiração Total entre Radiação Fotossintetizante ativa por potencial hídrico 
 
 
Figura 35:​ Relação Transpiração Total entre Déficit de Pressão de Vapor por potencial hídrico 
 
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5.6 Lichia 
 
Figura 36:​ Transpiração Foliar. Início 8:00 e término 18:00 hrs 
 
 
 Figura 37:​ Radiação Fotosintetica Ativa. Início 8:00 e término 17:00 hrs. 
 
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 Figura 38:​ Déficit de Pressão de Vapor. Início 8:00 e término 17:00 hrs. 
 
 Figura 39:​ Relação da Transpiração e da radiação. Início 8:00 e término 17:00 hrs 
 
 Figura 40:​ Relação da Transpiração e do Déficit de Pressão de Vapor. Início 8:00 e término 
17:00 hrs 
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Figura 41: ​Relação Transpiração Total entre Radiação Fotossintetizante ativa por potencial hídrico 
 
 
Figura 42:​Relação Transpiração Total entre Déficit de Pressão de Vapor por potencial hídrico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5.7 Morgote 
 
Figura 43:​ Transpiração Foliar. Início 8:00 e término 18:00 hrs 
 
 
 Figura 44:​ Radiação Fotossintética Ativa. Início 8:00 e término 17:00 hrs 
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 Figura 45:​ Déficit de Pressão de Vapor. Início 8:00 e término 17:00 hrs. 
 
 
Figura 46: ​Relação transpiração-radiação fotossintetizante ativa por horas do dia 
 
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Figura 47​: Relação transpiração - déficit de pressão de vapor por horas do dia 
 
 
Figura 4​8: Relação Transpiração total - Radiação Fotossintetizante Ativa total por potencial hídrico 
 
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Figura 49​: Relação Transpiração total-Déficite de Pressão de Vapor por potencial hídrico 
 
5.8 Limão Cravo 
 
Figura 51:​ Transpiração Foliar. Início 8:00 e término 18:00 hrs. 
 
Figura 52​: Radiação Fotossintética Ativa por horas do dia 
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 Figura 53:​ Défcit de Pressão de Vapor. Início 8:00 e término 17:00 hrs. 
 
5.9 Limão Galego 
 
Figura 54:​ Transpiração Foliar. Início 8:00 e término 18:00 hrs. 
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 Figura 55:​ Radiação Fotossinteticamente Ativa. Início 8:00 e término 17:00 hrs. 
 
 
 Figura 56:​ Déficit de Pressão de Vapor. Início 8:00 e término 17:00 hrs. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. Transpiração 
 
6.1. A cana-de-açúcar: 
Apresentou um comportamento de picos de transpiração entre as 10 e 14 horas do dia, período 
de maior intensidade de luz. Porém, a planta com maior potencial hídrico mostrou os valores mais 
baixos nos picos de transpiração no mesmo período. 
6.1. A Pata de Vaca​: 
No gráfico de transpiração, podemos verificar que no período que se aproxima das 12h00, a 
taxa de transpiração cai consideravelmente, mesmo para indivíduos de diferentes potenciais hídricos. 
6.2 A myrtaceae​: 
Pelo gráfico de transpiração foliar podemos notar que os diferentes potenciais hídricos levam 
a diferenças na amplitude da transpiração da planta, sendo que as com menores potenciais hídricos 
(em especial -0,09MPa) tiveram a maior taxa registrada de transpiração no período entre 12h00 e 
14h00. 
6.3 O eucalipto: 
Foi verificado os picos maiores as 12 e 14 horas do dia, especialmente às 13 horas. Contudo, 
conforme o potencial hídrico aumenta, a planta apresentou redução na transpiração. 
6.4 A grumixama: 
Não apresentou grandes variações na transpiração ao longo do dia, exceto para dois potenciais 
hídricos ( -0,78 MPa e -0,36 MPa), que tiveram aumentos no período da tarde. . 
6.5 A lichia: 
Neste caso,​ ​apresentou um comportamento com poucas variações ao longo do dia para 
transpiração. Entretanto, os potenciais hídricos de -0,80 e -0,84 MPa, tiveram picos às 9 horas da 
manhã. 
6.6 A Morgote: 
Não foi possível identificar um padrão comportamental para os diferentes potenciais hídricos. 
Entretanto, é possível identificar no final da tarde os menores potenciais são os que realizam as menos 
transpirações. 
6.7 O Limão Cravo: 
Ao longo do dia apresentou uma queda na taxa de transpiração, com pico no período da 
manhã. Contudo as 11 horas, há um declínio mais acentuado seguido de um aumento até às 14 horas 
e, posteriormente, na queda natural. 
 
 
 
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6.8 O limão Galego: 
Apresentou maior transpiração no início da manhã, ao longo do dia uma queda constante foi 
observada. Também foi possível identificar ao longo do dia que o limão galego transpirou bem menos 
que o limão cravo. 
 
7. Radiação Fotossinteticamente Ativa 
7.1. O eucalipto: 
Entre as 9 e 14 horas apresentou os maiores valores de RFA, contudo houve um declínio 
repentino entre as 10 e 11 horas durante manhã, mas logo aumentou e permaneceu com alto valores 
até as 15 horas, onde diminui de forma acentuada até as 16hrs. A partir daí apresentou um crescimento 
novamente para todos os potenciais hídricos. 
7.2. Pata de vaca: 
A Situação é semelhante a Myrtaceae, demonstra valores muito discrepantes entre as 
diferentes plantas. A questão da nebulosidade pode ter interferido novamente nos dados ou, houve 
alguma interferência de outra natureza durante a coleta. 
7.3. A cana-de-açúcar: 
Apresentou um comportamento de picos bem acentuados de transpiração logo às 7 horas da 
manhã, quando se inicia a exposição a radiação solar e um declínio acentuado as 17 horas.entre as 10 
e 14 horas do dia, período de maior intensidade de luz. Porém, ao longo do dia os valores foram quase 
que constantes para os diferentes potenciais hídricos. 
7.4. Myrtaceae: 
 O caso da radiação fotossintética ativa, apresentou grande diferença entre os valores no 
horário das 14h00. Podemos justificar essa diferença devido à nebulosidade da região no momento das 
medições, já que no horário das 15h00 os valores voltam a crescer. 
7.5 A grumixama: 
Não apresentou comportamento padrão para os diferentes potenciais hídricos, contudo 
pode-se dizer que do início ao final do período luminoso a planta teve aumento de sua RFA. 
7.5 A Lichia: 
Apresentou um comportamento com grandes variações ao longo do dia com duas quedas 
repentinos às 11 horas e às 14 horas. Tal diminuição intensa na RFA pode ser devido a nebulosidade 
do dia durante as medições nesses horários.Contudo, a planta apresentou o mesmo comportamento 
para todos os potenciais. 
7.5. A Morgote: 
N​ão apresentou comportamento padrão para transpiração para as plantas com diferentes 
potenciais hídricos. O que pode-se dizer é que no início da manhã, todas apresentaram RFA com 
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valores mais próximos entre si, enquanto no final da tarde os valores foram maiores comparados com 
o início do dia luminoso. 
7.5. O Limão Cravo: 
Mostrou uma queda entre as 11 e 14 horas do dia, provavelmente da transpiração ao longo do 
dia, tendo valores mais altos no período da manhã. Contudo as 11 horas, há um declínio mais 
acentuado seguido de um aumento até às 13/14 horas e emseguida volta a diminuir até o final da 
tarde. 
7.5. O limão Galego: 
Também não apresentou padrão no comportamento da RFA, com picos tanto para cima 
quanto para baixo, provavelmente devido a nebulosidade do dia. 
 
8. Déficit de Pressão de Vapor: 
Lichia, Pata de Vaca, Eucalipto, Grumixama, Lichia, Morgote​, ​Myrtaceae, ​apresentaram 
comportamentos semelhantes para o déficit de Pressão de Vapor (DPV). Os valores aumentam quase 
que linearmente até as 15 horas. A partir da mesma, passa a manter-se estável. Com isso percebe-se 
que coincide com o declínio da transpiração também a partir do mesmo horário. 
Limão Galego, Limão Galego, e a cana-de-açúca​r, apresentaram o mesmo comportamento 
no DPV, com os picos entre as 9 e 16 horas, com aumento acentuado no início,e diminuição acentuada 
no fim do período luminoso, 17 horas. 
9. Conclusão 
A partir dos dados obtidos, pode-se dizer que o eucalipto, as duas variedades de limão 
(cravo e galego) e a cana-de-açúcar apresentaram comportamentos mais marcantes e 
padronizados. As plantas Grumixama e Morgote não apresentaram comportamento padrão 
para nenhuma medição para os diferentes potenciais hídricos. Entrentanto, é importante 
ressaltar, que apesar de não apresentarem um padrão para RFA, as plantas Grumixama e 
Morgote se apresentaram menos sensíveis as variações de transpiração ao longo do dia. Já as 
duas variedades de limão observadas (cravo e galego), mostraram-se mais sensíveis ás 
mudanças de DPV e RFA, destacando sua característica em armazenar água ao decorrer do 
dia. 
É válido ressaltar que alguns dados coletados não estão seguindo uma padronização, 
pode-se justificar devido a nebulosidade e inconstância na radiação no local de coleta. 
 
 
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10. Questão 1. Na comparação dos valores medidos das plantas disponibilizadas, 
qual apresenta maior sensibilidade da transpiração entre as variáveis PAR, DPV 
e potencial hídrico? Justificar. 
O limão galego foi o que apresentou maior sensibilidade entre as variáveis. 
Observando os gráficos (Figura 55 e 56), podemos identificar as maiores amplitudes do limão 
galego. Na figura 56 é possível identificar um pico de 4KPa de DPV ao final da tarde, além 
disso, no mesmo período, foi possível chegar a níveis elevados de Radiação Fotossintetizante 
Ativa. 
11. Questão 2. Todas as espécies/variedades/clones (Limão cravo, Limão galego, 
Cana-de-açúcar variedade RB867515, Pata de Vaca, Myrtaceae, Morgote, Lichia, 
Grumixama, Eucalipto-Clones C041 e P4295) estudadas fossem plantadas na mesma 
região que apresenta riscos de estiagens severas, qual planta teria melhor condição de 
sobreviver as estas condições severas? Admita outras condições não explicitadas e 
justifique a resposta. 
Dentre as plantas analisadas no estudo, as que teriam melhores condições de 
sobrevivência seriam o limão galego e limão cravo, uma vez que mostraram preservar parte 
água durante o período luminoso mais intenso, diminuindo a transpiração. Além disso, 
apresentaram uma resistência a manutenção se seu padrão, mostrando que os dados são 
confiáveis para tais conclusões. 
 
12. BIBLIOGRAFIA 
 
"Estômatos" em ​Só Biologia​. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2019. Consultado em 
25/11/2019 às 20:27. Disponível na Internet em 
<​https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Morfofisiologia_vegetal/morfovegetal19.php>. 
TONELLO, K.C. Comportamento Ecofisiológico de Clones de ​Eucalyptus. ​Tese de 
Doutorado, Faculdade de Engenharia Agrícola, UNICAMP, 2010. 
BARBOZA, G. Fluxo de Seiva e Relação Hídrica Foliar de Cana-de-Açúcar (​Saccharum 
officinarum L ​.). Tese de Doutorado, Faculdade de Engenharia Agrícola, UNICAMP, 2016. 
Correia, S. Potencial Hídrico. Revista de Ciência Elementar. CASA DAS CIÊNCIAS. V.2. 
(2014). 
 
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