Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 LINHARES 2019 WILSON JHONATA SOUZA DE JESUS O USO DA LUDICIDADE NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PARA ALUNOS SURDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL Adeque a formatação conforme modelo template. 2 WILSON JHONATA SOUZA DE JESUS O USO DA LUDICIDADE NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PARA ALUNOS SURDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL Mesma orientação da capa Projeto apresentado ao Curso de Pedagogia da Instituição Faculdade Pitágoras. Orientador: XXXXX LINHARES 2019 3 É necessário que insira o sumário no trabalho. 1 INTRODUÇÃO (realize uma revisão geral do trabalho quanto a ABNT e adequação conforme modelo template) O uso da ludicidade no processo de ensino aprendizagem para alunos surdos do ensino fundamental é um recurso pedagógico importante para a aprendizagem, por isso se utilizar dessa ferramenta de ensino é relevante para o processo de assimilação dos conteúdos escolares de maneira prazerosa e acessível. É possível encontrar na história registros do uso dessa ferramenta e, ainda, é possível encontrar teóricos que sustentam e afirmam a verdade do recurso ludicidade no processo de escolarização da criança. Por isso, a importância em se aprofundar sobre o tema ‘O uso da ludicidade no processo de ensino aprendizagem para alunos surdos do ensino fundamental’, com o intuito de responder a questão: De que forma as estratégias de lúdicas, tais como: jogos didáticos, brincadeiras, entre outras, podem contribuir para o processo de ensino e aprendizagem do aluno surdo na escola regular? Visto que sua importância se justifica, pois, na possibilidade de apresentar uma revisão bibliográfica atual e contextualizada nas práticas pedagógicas, aplicadas no cotidiano das salas de aula regulares e nas salas de recursos que desenvolvem a educação de surdos, além de propostas pedagógicas lúdicas possíveis de serem aplicadas pelos docentes. O assunto aqui abordado tem relevância na educação pois auxiliará na compreensão tanto das estratégias bem como possibilidades de utilização da ludicidade em prol da aprendizagem do aluno. Esta pesquisa tem como objetivo geral Reftetir teoricamente sobre as estratégias lúdicas, tais como: jogos didáticos, brincadeiras realizadas no ensino regular como recurso para o processo ensino e aprendizagem. E como objetivos específicos: Conceituar surdez em uma perspectiva educacional e apresentar a importância da ludicidade como recurso pedagógico para a aprendizagem. Refletir teoricamente sobre os amparos legais para o processo de ensino e aprendizagem do aluno surdo. Apontar as diferentes estratégias lúdicas como ferramenta de ensino e 4 aprendizagem para o desenvolvimento dos conteúdos escolares e apresentar a importância do professor neste processo. Assim, o presente trabalho utilizar-se-á da metodologia de pesquisa de revisão bibliográfica de livros e artigos científicos dos últimos dez anos, dos principais autores que serão utilizados para embasar essa pesquisa cientifica são: Aragon (2015), Barbosa (2007), Lima (2006), Piaget (1962), entre outros. A proposta de estudo resultou em uma revisão bibliográfica que ficou dividida em três capítulos, que seguem a introdução: o primeiro capítulo abordando está conceituando a surdez atravez de uma perspectiva educacional, o segundo discorrendo sobre o histórico de legislações frente a educação de surdos; e o terceiro apontando a importância da ludicidade como ferramenta de ensino. 5 1 PROBLEMA De que forma as estratégias de lúdicas, tais como: jogos didáticos, brincadeiras, entre outras, podem contribuir para o processo de ensino e aprendizagem do aluno surdo na escola regular? 2 OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL Reftetir teoricamente sobre as estratégias lúdicas, tais como: jogos didáticos, brincadeiras realizadas no ensino regular como recurso para o processo ensino e aprendizagem. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Conceituar surdez em uma perspectiva educacional e apresentar a importância da ludicidade como recurso pedagógico para a aprendizagem. Refletir teoricamente sobre os amparos legais para o processo de ensino e aprendizagem do aluno surdo. Apontar as diferentes estratégias lúdicas como ferramenta de ensino e aprendizagem para o desenvolvimento dos conteúdos escolares e apresentar a importância do professor neste processo. 6 3 JUSTIFICATIVA O tema proposto deu-se pela curiosidade de pesquisar as contribuições da ludicidade no processo ensino e aprendizagem de alunos surdos. O presente projeto de pesquisa objetiva conhecer as estratégias de ludicidade para o ensino regular como recurso para pedagógico para no processo de ensino e aprendizagem, destacando alguns recursos utilizados na educação de surdos. Sua importância se justifica, pois, na possibilidade de apresentar uma revisão bibliográfica atual e contextualizada nas práticas pedagógicas, aplicadas no cotidiano das salas de aula regulares e nas salas de recursos que desenvolvem a educação de surdos, além de propostas pedagógicas lúdicas possíveis de serem aplicadas pelos docentes. O assunto aqui abordado tem relevância na educação pois auxiliará na compreensão tanto das estratégias bem como possibilidades de utilização da ludicidade em prol da aprendizagem do aluno. Tendo isso em vista, pretende-se com essa pesquisa contribuir para as reflexões acerca das diferentes estratégias de ludicidade para utilizar como recurso do processo ensino e aprendizagem, bem como no contexto da educação de alunos surdos. 7 4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 4.1 CONCEITUANDO SURDEZ NA PERSPECTIVA EDUCACIONAL O conceito de surdez abrange a perda maior ou menor da audição. Verifica-se a existência de uma classificação de pessoas com surdez, considerando os diferentes graus de perda de audição. Os graus de surdez são detectados a partir da medição dos decibéis, a fim de detectar a interferência da perda auditiva no momento de aquisição da linguagem oral. O Ministério da Educação-MEC disponibiliza um material explicano que a área da saúde considera a classificação da pessoa com surdez dividindo em: parcialmente surdo (pessoa com deficiência auditiva – DA), ou surdo. A pessoa parcialmente surda pode estar entre as que tem perda leve (até 40 decibéis) essa perda impede que a pessoa escute com perfeição todos os fonemas e vozes baixas a longa distância. Existe também a pessoa parciamente surda com perda moderada (perda entre 40 e 70 decibéis), há a necessidade de uma voz com auta intensidade para que seja percebida, esse indivíduo tem dificuldade de perceber sons em ambientes com muitos ruídos. Existe também a pessoa com surdez severa (perda entre 70 e 90 decibéis),esse indivíduo vai perceber somente ruidos familiares e vozes fortes. E por último tem a surdez profunda (peerda superior a 90 decibéis), essa priva o indivíduo de perceber a voz humana e o impede de adquirir a linguagem oral. Segundo Lima (2006, p.21) “[...] muitos surdos e pesquisadores consideram que o termo “surdo” refere-se ao indivíduo que percebe o mundo por meio de experiências visuais e opta por utilizar a língua de sinais [...]”. Pensando assim, o indivíduo muitas vezes ignora a classificação apresentada acima e se considera surdo a partir de suas escolhas de experiência de vida. A audição humana é percebidapela orelha, e o processo auditivo acontece atravéz da percepção da vibração dos sons. Sobre a definição de surdez, Aragon e Santos (2015) explicam: 8 A definição de deficiência auditiva considera que a pessoa com alguma limitação ou impedimento auditivo tem uma incapacidade, enquanto a definição de surdez considera o sujeito surdo como aquele que tem apenas uma diferença linguística e, consequentemente, uma diferença cultural. (ARAGON; SANTOS, p. 125, 2015) Posto isso, será utilizada, aqui a expressão “surdo” ou “pessoa surda”, uma vez que entendemos que o indivíduo com sudez possui toda capacidade de aprender e se desenvolver congnitivamente ao falarmos de educação. 4.2 HISTÓRICO DE LEGISLAÇÕES FRENTE A EDUCAÇÃO DE SURDOS A educação de surdos acontece de maneira muito complexa, pois há sempre uma demanda de ajustes e adaptações lingüísticas, já que para se fazer a educação significativa deve utilizar da Libras. Diante disso, percebemos que ao longo dos anos demandou-se muitos estudos acerca da educação de surdos. Na antiguidade os surdos eram marginalizados e enxergados como indivíduos incapazes de realizar qualquer tarefa já que eles não adiquiriam a linguagem oral. Os romanos e gregos privavam os surdos de administrar seus direitos legislativos, somente no século XIII foi permitido que esse publico mudasse seu estado civil, pois antes deveriam permanecer solteiros. Segundo Barbosa (2007), no século XVI Bartollo Della Marca foi um advogado e o primeiro a acreditar na educação dos surdos e na capacidade de se expressar através de outra língua que não fosse a forma oral. L’Epée criou um método que revolucionaou a educação de surdos, eram sinais que seguiam a mesma ordem da Língua francesa. Dessa forma, os alunos poderiam ler e escrever qualquer texto dado tanto na Lingua francesa escrita quanto na língua de sinais, ainda nesse momento o primeiro termo utilizado para esses senais era mímica. Somente a partir do Estatuto da Criança e do Adolescente em 1990 começam a pensar na proteção dos mesmos. Em seu Capítulo IV e artigo 54, dispõe o seguinte: Art.54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente: III- atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; IV- atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade. (BRAZIL, 1990) 9 Posto isso, perante a lei o Estado deveria garantir a toda e qualquer pessoa com deficiência o direito de estudar com atendimento educacional especializado na rede regular de ensino. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB de 1996 atribui nos artigos 58º, 59ºe 60º a educação especial como uma modalidade de ensino que prefere que os alunos com deficiência sejam matriculados na rede regular de ensino. Ao analisar esses artigos Barbosa (2007) completa ainda que: [...] caso não seja possível à inclusão imediata desse aluno, o parágrafo primeiro comenta que há o apoio dos serviços especializados em educação especial na própria rede de ensino regular; e o parágrafo segundo complementa que esses atendimentos poderão ser feitos em classes especiais ou escolas especiais, dando o livre arbítrio sobre qual a melhor escolha a ser feita pelos familiares desse aluno. (BARBOSA, p. 49, 2007). A lei também fala dos professores que devem ter capacitação especializada para que seja feito o atendimento integral desse público alvo presente na rede regular de ensino público. Há uma alerta também para a importância da preparação desse aluno na inserção no mercado de trabalho. 4.3 IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE COMO FERRAMENTA DE ENSINO A ludicidade é muito sugerida nas propostas de ensino, principalemnte nos primeiros anos da vida escolar do aluno. Tendo em vista que o processo escolar no ensino fundamental séries iniciais é o início de um novo ciclo, cabe a nós analisarmos como funciona a ludicidade nessa etapa do ensino. De acordo com Piaget (1962) é nessa fase que a criança desenvolve com a mais intensidade a imaginação e criatividade. O método lúdico é muito similar ao brincar e entendido como um importante meio da formação integral da criança. Batista e Fernandes (2016) afirmam que “A brincadeira é fundamental na formação de indivíduos que saibam enfrentar barreiras, improvisar nas mais diversas situações, refletir e criticar sobre o que lhe é disposto”. Ao brincar a criança consegue resolver conflitos internos e desenvolve seus aspectos emocionais. Enquanto ferramenta pedagógica, pode-se utilizar a ludicidade de forma multidisciplinar, fazendo isso haverá a motivação e despertar o interesse das 10 crianças para a construção do seu próprio conhecimento. Para que isso seja possível “[...] requer criatividade também por parte do/a professor/a.” (Rios; Silva, s/n). O conhecimento já existente no aluno das séries iniciais será estrimulado através do lúdico, a partir disso, o aluno terá mais facilidade para receber novos conhecimentos, pois os jogos são essenciais para criar laços de amizades, companheirismo, trabalho em equipe, e viver essa experiência é uma boa maneira de conhecer o mundo. “A facilitação que o lúdico irá trazer para os conteúdos escolares parte inicialmente do/a professor/a que utilizará a metodologia no momento adequado na busca dos seus objetivos” (Rios; Silva, s/n). As condições de vivências que os jogos lúdicos trazem para o educando são múltiplas. A partir dos jogos a criança se depara com situações-problemas, os jogos planejados e livres permitem à criança uma vivência no tocante às experiências com a lógica e o raciocínio. Esses estímulos através de atividades físicas e cognitivas favorecem a sociabilidade e estimulam as relações afetivas, cognitivas, sociais, morais, culturais e linguísticas. 11 5 METODOLOGIA A pesquisa em questão apresentará uma abordagem bibliográfica, de modo qualitativa e descritiva. Para Lakatos e Marconi (2001, p. 183), a pesquisa bibliográfica, “[...] abrange toda bibliografia já tornada pública em relação ao tema estudado, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, materiais cartográficos, etc. [...] e sua finalidade é colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto [...]”. Segundo Vergara (2000), a pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído, principalmente, de livros e artigos científicos e é importante para o levantamento de informações básicas sobre os aspectos direta e indiretamente ligados à nossa temática. A principal vantagem da pesquisa bibliográfica reside no fato de fornecer ao investigador um instrumental analítico para qualquer outro tipo de pesquisa, mas também pode esgotar-se em si mesma. Dessa forma, a pesquisa proposta trará um desenvolvimento científico, baseado em pesquisas acadêmicas, que reunirá dados e informações que auxiliem na construção de ideias e conhecimentos referente ao tema proposto, apoiando-se em livros de autores conceituados, trabalhos científicos dos últimos dez anos, publicações do meio acadêmico, entre outros. Para se fazer a pesquisa, utilizaremos autores como Aragon (2015), Barbosa (2007), Lima (2006), Piaget (1962). Palavras chaves: Ludicidade; Surdez; Ensino fundamental; Ensino aprendizagem. Para Minayo (2001), a pesquisa qualitativa trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis.Já o modo descritivo, serve para descrever as características do assunto abordado. Para isso, necessário realizar todo um estudo sobre o tema A inclusão das minorias na sociedade brasileira por meio da publicidade, levando em consideração uma análise e apresentação de dados bibliográficos coletados a fim de enriquecer e esclarecer o tema proposto, tratando de discutir os elementos minorias, representatividade social e publicidade no contexto do marketing social. 12 6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO Quadro 1 – Cronograma de execução das atividades do Projeto e do Trabalho de Conclusão de Curso. ATIVIDADES 2019 2020 JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN Escolha do tema. Definição do problema de pesquisa X Definição dos objetivos, justificativa. X Definição da metodologia. X X Pesquisa bibliográfica e elaboração da fundamentação teórica. X X Entrega da primeira versão do projeto. X X Entrega da versão final do projeto. X Revisão das referências para elaboração do TCC. X X X Elaboração do Capítulo 1. X Revisão e reestruturação do Capítulo 1 e elaboração do Capítulo 2. X Revisão e reestruturação dos Capítulos 1 e 2. Elaboração do Capítulo 3. X X Elaboração das considerações finais. Revisão da Introdução. X X Reestruturação e revisão de todo o texto. Verificação das referências utilizadas. X Elaboração de todos os elementos pré e pós-textuais. X Entrega da monografia. X X Defesa da monografia. X 13 REFERÊNCIAS ARAGON, C; SANTOS, I. Deficiência auditiva/surdez: conceitos, legislações, escolarização. Educação, Batatais, v. 5, n. 2, 2015 BARBOSA, M. A inclusão do surdo no ensino regular: a legislação. Monografia. Marília, 2007. LIMA, D. Educação infantil: saberes e práticas da inclusão: dificuldades de comunicação e sinalização: surdez. 4. Ed. MEC. Brasília, 2006 MARCONI, M. A; LAKATOS, E. V.. Metodologia científica. São Paulo: Editora Atlas, 2004. PIAGET, J. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e representação. Trad. Álvaro Cabral; Cristiano M. Oiticica. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1962. RIOS, P; SILVA, T. O lúdico nas séries iniciais do ensino fundamental: a brincadeira: deve continuar. Universidade do Estado da Bahia. [s/n] VERGARA, SYLVIA C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 3.ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2000. VIEIRA, B; RODRIGUES, F. O Ensino Lúdico Nos Anos Iniciais. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo Do Conhecimento, Ano 01, Edição 11, Vol. 10, Nov. 2016. Oriento que após realizar as adequações do trabalho, você terá concluído esta etapa do projeto de pesquisa. É importante que continue se dedicando aos estudos, lembrando que o TCC é um trabalho contínuo. Assim, continue aprofundando a pesquisa de acordo com o tema escolhido, realizando levantamentos bibliográficos, e pesquisando sobre o tema, para que possa dar continuidade em sua Monografia. Bons estudos! Parabéns por concluir esta etapa do trabalho.
Compartilhar