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Aula_Pós Farmácia Clínica

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1 Profa. Dra. Naira Brito 
 
 
 
 
 Pós-Graduação Lato Sensu em 
Farmácia Clínica e Prescrição 
Farmacêutica 
Bases moleculares 
para Farmacologia Clínica 
FARMACOLOGIA CLÍNICA NO 
BRASIL 
HISTÓRIA DA FARMÁCIA 
• Desde os primórdios da civilização que povos autóctones 
usavam o conhecimento popular primitivo e não-científico, 
encontrando alívio para suas feridas com o uso de óleos e 
unguentos de plantas medicinais e de óleos naturais 
divulgados por raizeiro, hoje chamado de fitoterapia 
(tratamento através das plantas). 
HISTÓRIA DA FARMÁCIA 
 
• Na Antiguidade a Medicina e a Farmácia eram uma só 
profissão, mas na antiga Roma começou a separação daqueles 
que diagnosticavam a doença, daqueles que misturavam 
matérias para produzir porções de cura, era a época de 
Hipócrates e de Galeno. 
HISTÓRIA DA FARMÁCIA 
• Os chineses, há mais de 2.600 anos já preparavam remédios 
extraídos de plantas. 
 
• Mil anos depois, os egípcios faziam o mesmo, utilizando 
também sais de chumbo, cobre e unguentos feitos com a 
gordura de vários animais, como hipopótamo, crocodilo e 
cobra. 
 
 
HISTÓRIA DA FARMÁCIA 
• Na Grécia Antiga, Hipócrates, o conhecido Pai da Medicina (460-377 
a.C.), descrevia que o tratamento para muitas doenças poderia ser 
feito através de dieta alimentar adequada e que para mais exata 
prescrição dever-se-ia conhecer os elementos e as propriedades 
dos constituintes desta dieta. 
• Hipócrates também descrevia que as propriedades dos alimentos 
tais como “amargo, doce, adstringente e inosso” eram 
influenciadoras da qualidade do tratamento terapêutico visando à 
saúde. 
HISTÓRIA DA FARMÁCIA 
• Hipócrates (Pai da Medicina) 
o Patologia geral  apepsia (desequilíbrio) 
  pepsis (febre, inflamação e pus) 
  crisis ou lysis (eliminação) 
• Galeno (Pai da Farmácia). 
• Combatia as doenças por meio de substâncias ou compostos que se 
opunham diretamente aos sinais e sintomas das enfermidades. 
• É precursor da alopatia. 
 
• Nas instituições do ensino superior. 
• Sociedades científicas a ela dedicadas. 
• Museus de farmácia. 
• Espanha foi o 1º país a fazer a inclusão da História da farmácia no 
currículo farmacêutico em 1852. 
• Portugal ocorreu o primeiro doutoramento em História da farmácia 
1991. 
• França apareceu a 1ª sociedade dedicada à história da Farmácia. 
 
 
 
 
HISTÓRIA DA FARMÁCIA DIVIDE-SE 
EM 3 EIXOS 
HISTÓRIA DA FARMÁCIA NO BRASIL 
• Governador geral Thomé de Souza trouxe de Portugal o 1° Boticário 
Diogo de Castro. 
• No Brasil colônia, medicamentos e outros produtos com fins 
terapêuticos podiam ser comprados em boticas. 
• O boticário em frente ao doente manipulava e produzia 
medicamentos, de acordo com a farmacopeia e a prescrição dos 
médicos. 
 
HISTÓRIA DA FARMÁCIA NO BRASIL 
• Foram os primeiros a instituir enfermarias e boticas em seus 
colégios, tornando-se especialistas em preparo de remédios, 
principalmente os feitos à base de plantas medicinais. 
• Em 1640, as boticas foram autorizadas a funcionar como 
comércio e se multiplicaram em toda a colônia. 
• Surgimento do mercúrio, arsênico e ópio. 
 
 
Regimento 1744 
 
• Proibia a distribuição de drogas e medicamentos para 
estabelecimentos não habilitados. 
• Multas e apreensões em caso de descumprimentos. 
• Criação da figura de Responsável Técnico. 
HISTÓRIA DA FARMÁCIA NO BRASIL 
Cursos de Farmácia no Brasil 
• Vinda da família Real para o Brasil 
• 1832 – Faculdade de medicina na Bahia 
• 1834 – Faculdade do Rio de Janeiro 
• 1837 – Formados os 6 primeiros farmacêuticos brasileiros 
• 1839 – Escola de Farmácia de Ouro Preto 
• 1896 – Escola de Farmácia de Porto Alegre 
• 1899 – Escola de Farmácia de São Paulo 
• 1912 – Escola de Farmácia da UFPR 
 
 
HISTÓRIA DA FARMÁCIA NO BRASIL 
• Reconhece a competência para o farmacêutico exercer: 
Análises clínicas, químico bromatologista, biologista e legista. 
• Controle de venda de substâncias causadoras de 
dependência, retenção de receita e guarda em armários. 
• Obrigatoriedade da direção por farmacêutico nos 
laboratórios privativos de hospitais, casa de saúde, sanatórios, 
cooperativas, estabelecimentos religiosos. 
DECRETO 19.606/31 
CRIAÇÃO DOS CONSELHOS 
• Em 1957 encaminhado projeto ao governo. 
 
• Em 11 de novembro de 1960 são criados os CFF e 
CRF. 
 
• Em 1969 reforma universitária com implantação do 
currículo mínimo. 
SURGIMENTO DA FARMÁCIA 
CLÍNICA NO MUNDO 
• A farmácia clínica moderna começa com o final da Segunda 
Guerra Mundial (1939 a 1945) com o lançamento de diversos 
fármacos e a introdução de uma tecnologia farmacêutica de 
produção em larga escala. 
• Com essa mudança, os farmacêuticos começam a repensar o 
currículo dos cursos de Farmácia, principalmente nos Estados 
Unidos. 
• O eixo da profissão começa a mudar da manipulação para a 
assistência aos usuários. 
 
SURGIMENTO DA FARMÁCIA 
CLÍNICA NO BRASIL 
• No Brasil essa mudança não veio imediatamente, uma vez que a 
formação contemplava as áreas de análises clínicas, industrial ou de 
alimentos. 
 
• Disciplinas clínicas, como a farmacologia clínica, farmacoterapia e 
semiologia, simplesmente inexistiam na prática, enquanto 
disciplinas como química orgânica, química analítica e físico-química 
dominavam o ciclo básico. 
SURGIMENTO DA FARMÁCIA 
CLÍNICA NO BRASIL 
• Essa situação perdurou até as décadas de 1970 e 
1980, quando farmacêuticos de hospitais-escola 
começaram a introduzir novas ferramentas de 
dispensação, como a dose unitária e as atividades 
clínicas, em suas rotinas de trabalho. 
SURGIMENTO DA FARMÁCIA 
CLÍNICA NO BRASIL 
• Em 1977 o professor Aleixo Prates foi convidado pelo reitor da 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, para modernizar 
laboratório-escola da Faculdade de Farmácia da UFRN. 
 
• O objetivo era desenvolver um projeto que resultasse na completa 
reestruturação da farmácia do antigo Hospital das Clínicas, o que 
incluía a ampliação do laboratório de farmacotécnica magistral e a 
implantação de um serviço de farmácia clínica. 
SURGIMENTO DA FARMÁCIA 
CLÍNICA NO BRASIL 
• O movimento da Farmácia Clínica ganha projeção através 
do professor Dr. Tarcísio José Palhano. 
 
• Foi no Hospital das Clínicas da UFRN, em 15 de janeiro de 
1979, que o primeiro Serviço de Farmácia Clínica no 
Brasil foi oficialmente implantado, conforme “Termo de 
Instalação”, lavrado, na ocasião, para documentar tão 
importante feito. 
SURGIMENTO DA FARMÁCIA 
CLÍNICA NO BRASIL 
• Na mesma época foi criado o primeiro Centro de Informação 
sobre Medicamentos (CIM) do Brasil, vinculado à Farmácia 
Clínica, visando, principalmente, a dar o suporte técnico-
científico indispensável ao adequado desempenho das ações 
que passariam a ser executadas pelos farmacêuticos. 
• A primeira informação fornecida, por escrito (contra-
indicações do Trilergon em pacientes com enfermidade 
cardiovascular), data de 23 de janeiro de 1979. 
 
. 
 
21 
FARMÁCIA HOSPITALAR 
E CLÍNICA 
• Na linha de farmácia clínica domiciliar, o farmacêutico poderá atuar 
com farmácia clínica em cardiologia, farmácia clínica em cuidados 
paliativos, farmácia clínica em geriatria, farmácia clínica em 
hematologia, farmácia clínica em oncologia, farmácia clínica em 
pediatria, farmácia clínica em reumatologia, farmácia clínica em 
terapia antineoplásica, farmácia clínica em unidades de terapia 
intensiva, farmácia clínicahospitalar, farmácia hospitalar e outros 
serviços de saúde, nutrição parenteral, pesquisa clínica e 
radiofarmácia 
RESOLUÇÃO Nº 585 DE 29 DE AGOSTO DE 
2013 
Ementa: Regulamenta as atribuições clínicas 
do farmacêutico e dá outras providências. 
Remete aos cuidados em saúde e ao sentido 
de responsabilidade social do profissional. 
 
RESOLUÇÃO Nº 586 DE 29 DE AGOSTO DE 
2013 
Ementa: Regula a prescrição farmacêutica e 
dá outras providências. 
RDC Nº 44, DE 17 DE AGOSTO DE 2009 
Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas 
para o controle sanitário do funcionamento, 
da dispensação e da comercialização de 
produtos e da prestação de serviços 
farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá 
outras providências. 
ARCABOUÇO LEGAL 
Lei Orgânica da Saúde (Lei n° 8.080/1990) 
 
Art. 6º. Estão incluídas ainda no campo de 
atuação do Sistema Único de Saúde (SUS): 
 
Assistência terapêutica integral, inclusive 
farmacêutica 
LEI 13.021/14 
 
• Art. 1 As disposições desta Lei regem as ações e serviços de assistência farmacêutica 
executados, isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por 
pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado. 
 
• Art. 2 Entende-se por assistência farmacêutica o conjunto de ações e de serviços que 
visem a assegurar a assistência terapêutica integral e a promoção, a proteção e a 
recuperação da saúde nos estabelecimentos públicos e privados que desempenhem 
atividades farmacêuticas, tendo o medicamento como insumo essencial e visando ao 
seu acesso e ao seu uso racional. 
 
 
Aumentar a adesão ao tratamento e a compreensão dos pacientes 
sobre os medicamentos. 
 
 
Minimizar os erros de medicação e promover condutas baseadas 
em evidências. 
 
 
 
Aumentar a efetividade do controle das condições crônicas e reduzir 
eventos adversos a medicamentos. 
 
 
Conciliar os medicamentos e minimizar o risco nas transferências de 
pacientes entre níveis assistenciais. 
 
 
Promover o autocuidado apoiado no que diz respeito à 
automedicação responsável. 
 
 
OBJETIVOS FAMACÊUTICOS 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
 
 
ELEMENTOS DA HISTÓRIA DO PACIENTE 
 
 
 
 Como o paciente refere o problema 
 
O que perguntar sobre os sintomas 
 
Focar em doenças ou medicamentos que 
podem causar o sintoma 
 
Hábitos que podem ser a causa do sintoma 
 
Outros órgãos que podem ser afetados e que 
sinalizem casos de maior gravidade e complexidade 
 
Destacar caso as situações clínicas tenham 
histórico na família 
 
• O farmacêutico deve buscar conhecer todos os medicamentos em 
uso pelo paciente, incluindo suas indicações, regime posológico 
(dose, via de administração, frequência e duração) e a resposta 
(efetividade e segurança). 
 
• Tão importante quanto os medicamentos prescritos são aqueles 
usados por automedicação, plantas medicinais, suplementos 
vitamínicos e vacinas, normalmente pouco valorizados pelos 
pacientes como medicamentos. 
 
• De posse de todas as informações necessárias sobre o 
paciente, o farmacêutico deve aplicar um raciocínio clínico 
sistemático a fim de avaliar e identificar todos os problemas 
relacionados à farmacoterapia do paciente. 
 
 
“coração e a alma” da prática da atenção farmacêutica 
 
 
Identificar problemas relacionados à 
farmacoterapia está para a atenção 
farmacêutica, assim como o diagnóstico da 
doença está para a medicina. 
MEDICAÇÃO E RESULTADOS 
TERAPÊUTICOS 
 
• A revisão abrangente da medicação consiste na avaliação sistemática da 
necessidade, efetividade e segurança de todos os medicamentos em uso 
pelo paciente e de sua adesão ao tratamento. 
 
• O farmacêutico deve conhecer a indicação, dose, via de administração, 
frequência e duração do tratamento para cada medicamento em uso e 
deve reunir as informações clínicas necessárias para avaliar a resposta do 
paciente, em termos de efetividade e segurança. 
PROBLEMAS DE SAÚDE OU EXAMES CLÍNICOS E METAS DA 
FARMACOTERAPIA 
FARMACOTERAPIA IDEAL 
ÁREAS DE ATUAÇÃO: 
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA 
GESTÃO E LOGÍSTICA FARMACÊUTICAS 
CUIDADOS FARMACÊUTICOS AO PACIENTE 
DECLARAÇÃO DE SERVIÇO 
FARMACÊUTICO 
ÁREAS DE ATUAÇÃO: 
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA 
CUIDADOS FARMACÊUTICOS AO PACIENTE 
Hospitais 
Urgência e Emergência 
Ambulatórios 
Unidades de Saúde 
Instituições Geriátricas 
Atendimento Domiciliar 
Farmácias e Drogarias 
FARMÁCIA CLÍNICA 
• Área da farmácia voltada à ciência e prática do uso 
racional de medicamentos, na qual os farmacêuticos 
prestam cuidado ao paciente, de forma a otimizar a 
farmacoterapia, promover saúde e bem-estar e prevenir 
doenças. 
Atenção Primária Atenção Secundária Atenção Terciária 
Resolução CFF 585/2013 
FARMÁCIA CLÍNICA 
 
 
o Anamnese Farmacêutica 
o Adesão ao tratamento 
o Automedicação inadequada 
o Eventos Adversos e uso apropriado 
dos medicamentos 
o Recomendação de medicamentos 
que não exigem receita médica 
o Trabalho colaborativo com o 
médico e equipe 
SIM 
Resolução CFF 585/2013 
 
 
 
o Diagnóstico de doenças 
o Prognóstico de doenças 
o Diagnóstico de complicações 
crônicas 
o Prescrição de medicamentos 
tarjados, de forma independente 
do médico 
o Mudanças na prescrição, de 
forma independente do médico 
e equipe 
o Troca de medicamentos 
prescritos 
NÃO 
CONSULTA FARMACÊUTICO-PACIENTE 
CONSULTA FARMACÊUTICA 
• Atendimento realizado pelo 
farmacêutico ao paciente, 
respeitando os princípios éticos e 
profissionais, com a finalidade de 
obter os melhores resultados com 
a farmacoterapia e promover o 
uso racional de medicamentos e 
de outras tecnologias em saúde. 
SEMIOLOGIA FARMACÊUTICA E 
RACIOCINIO CLÍNICO 
CONSULTÓRIO FARMACÊUTICA 
• Lugar de trabalho do 
farmacêutico para atendimento 
de pacientes, familiares e 
cuidadores, onde se realiza com 
privacidade a consulta 
farmacêutica. 
 
 
PRESCRIÇÃO FARMACÊUTICA 
• “ato pelo qual o farmacêutico 
seleciona e documenta terapias 
farmacológicas e não farmacológicas, 
e outras intervenções relativas ao 
cuidado à saúde do paciente, visando 
à promoção, proteção e recuperação 
da saúde, e à prevenção de doenças e 
de outros problemas de saúde”. 
PRESCRIÇÃO FARMACÊUTICA 
Educação para o autocuidado/ 
Medidas não farmacológicas 
Encaminhamentos/ 
segundo identificação de sinais 
de alertas e necessidade de 
avaliação médica 
MEDICAMENTO 
BASES MOLECULARES PARA 
FARMACOLOGIA CLÍNICA 
DROGA ORGANISMO 
Fase Farmacocinética Fase Farmacodinâmica 
Vias de Administração 
Absorção 
Distribuição 
Biotransformação 
Eliminação 
Efeitos Fisiológicos 
Efeitos Bioquímicos 
Mecanismo de Ação 
Concentração no local do receptor 
Fase Farmacêutica 
FASES FARMACOLÓGICAS 
Sinop - MT 
Julho 2015 
Sinop - MT 
Julho 2015 
ANIMAIS 
 
TOLERÂNCIA 
 
0 - 100 
 
EFETIVIDADE 
POTENCIAL 
 
100 - 200 
 
ESTUDOS 
INTERNACIONAIS 
 
≈ 800 
INVESTIGAÇÃO FARMACOLÓGICA 
FARMACOCINÉTICA CLÍNICA 
 
Ajuste da terapêutica em diferentes pacientes, tanto da resposta 
desejada quanto da toxicidade em função da concentração do fármaco 
em seu sítio de ação. 
Concentração Plasmática 
Produto Farmacêutico 
Liberação (Desintegração) 
Dissolução (Dispersão Molecular) 
Forma farmacêutica 
Biodisponibilidade 
Interação Fármaco / Organismo 
Industria Farmacêutica 
 
CONCENTRAÇÃO TERAPÊUTICA 
 
Sítio de Ação - Receptores 
Dose & Intervalo de Administração 
EXCESSO ToxicidadeADEQUADO 
INSUFICIENTE Descartado erroneamente 
Efeito Desejável 
[ ] terapêutica 
Concentrações de efeito mínimo eficaz (limite mínimo) e efeito 
tóxico (concentração máxima tolerada, limite máximo). 
I.T. 
IT: Índice Terapêutico 
“Janela Terapêutica" 
Faixa de Concentração 
 Eficácia/Toxicidade 
Amitriptilina – Faixa Estreita (I.T.< 5) 
 
 
 
 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
 
Vantagem: 
Seguro/Econômico 
Desvantagem: 
Patologias 
do sistema digestivo, 
pH gástrico e presença 
de alimentos/absorção 
VIA ORAL 
Sublingual: Absorção através de pequenos vasos sangüíneos. 
 Exemplo: Nitroglicerina (Angina) 
Retal: Uso em quadros de vômitos, tratamento local ou inconscientes. 
 Evita 1ª Passagem (Fígado): Fármacos (Veia Cava Inferior) 
Supositórios: absorção irregular e irritação local. 
IV – Intravenosa 
IM - Intramuscular Tópica – (mucosa, pele e olho) 
Intra-arterial 
Intratecal 
Intraperitoneal 
Absorção Pulmonar 
 
 
 
 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
 
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0 5 10 20 30 60 120 180
minutes
co
nc
en
tra
tio
n
IV
Oral
Rectal
 
 
 
 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 ABSORÇÃO 
 
Passagem da droga do seu local de aplicação até a 
corrente sangüínea. 
Fatores Envolvidos da Absorção: 
Concentração 
Lipossolubilidade 
Peso Molecular 
Grau de Ionização 
Vascularização 
Superfície de Absorção 
Permeabilidade Capilar 
Ligados aos Medicamentos Ligados ao Organismo 
Via de Administração, características 
fisiopatológicas, idade, sexo, peso corporal 
e raça do paciente. 
FATORES IMPORTANTES 
NA ABSORÇÃO 
FATORES IMPORTANTES 
NA ABSORÇÃO 
 
• Interações com alimentos 
 
• Efeitos pós-pradiais 
 
 Absorção diminuída ou retardada devido a 
diminuição na velocidade de esvaziamento 
gástrico. 
BIODISPONIBILIDADE 
 
• Fração de droga inalterada que chega à circulação 
sistêmica após administrada por determinada via 
de administração. 
INFLUÊNCIA DO PH NA ABSORÇÃO E 
DISTRIBUIÇÃO DE DROGAS: pka/pH 
• drogas ácidas: ionizam-se pouco no estômago, 
portanto são bem absorvidas. Ionizam-se quase 
completamente no intestino ou no sangue, 
permanecendo nesses compartimentos. 
 
• drogas básicas: ionizam-se quase completamente 
no estômago, não sendo bem absorvidas pela 
mucosa estomacal. Ionizam-se muito pouco no 
intestino ou no sangue, sendo absorvidos pela 
mucosa intestinal. 
INFLUÊNCIA DO PH NA ABSORÇÃO E 
DISTRIBUIÇÃO DE DROGAS: pka/pH 
Ácido Acetil Salicílico - AAS 
Ácido orgânico fraco, pKa 3,7 
Rapidamente absorvido no estômago. 
Eliminado na forma de saliciliato. 
Alcalinização da urina aumenta a eliminação de 
salicilato. 
HASac + H2O = ASac
- + H3O
+ 
Inibe a biossíntese das prostaglandinas ! 
 
Anestésicos Locais 
Base Fraca - pKa em torno de 8 a 9 
Bloqueiam de modo reversível a condução de impulsos ao longo dos 
axônios dos nervos e outras membranas excitáveis que utilizam canais 
de sódio com principal meio de geração de potenciais de ação. 
Xilocaína 
 LIPOFILIA E LATÊNCIA 
Quanto maior a fração não ionizada, maior é a facilidade de 
penetração => maior potência (menor latência). 
Latência (tempo decorrido entre administração e efeito). 
Potência: Capacidade da molécula interferir na estrutura e de inibir o 
funcionamento dos canais iônicos. Relacionada com a ligação (proteínas e 
lipofilia) de um determinado composto. 
Quanto maior for a ligação das proteínas plasmáticas menor será a potência e 
menor a sua toxicidade 
Coeficiente de partição: Coloca-se o fármaco num meio com 2 fases: aquosa e 
lipofílica; agita-se e mede-se a quantidade dissolvida. 
> Lipofilia < latência 
Quanto maior for a lipofilia (coeficiente de partição), maior será a 
potência (melhor penetração). 
PRÓ-FÁRMACO 
Introdução de novos fármacos na terapêutica através dos processos de 
modificação molecular. 
Latenciação: transformação do fármaco em forma de transporte inativo que, 
“in vivo”, mediante reação química ou enzimática, libera a porção ativa no 
local de ação. 
Uso: quimioterápicos específicos contra os maiores desafios da Ciência na atualidade: AIDS e 
câncer 
DISTRIBUIÇÃO 
• Composição Corporal 
– água total & fluido extracellular 
– tecido adiposo & músculo esquelético 
• Ligação às Proteínas 
– albumina, bilirrubina, 1-ácido glicoproteína 
• Ligação aos Tecidos 
– Variações da composição 
BARREIRAS ORGÂNICAS 
• Barreira hematoencefálica 
 
Características lipídicas 
Dificilmente ultrapassada 
 Importante para antimicrobianos e psicotrópicos 
 
 Dificulta a passagem principalmente de substâncias 
hidrossolúveis, ionizadas ou polares. Glicose, aminoácidos, 
aminas, purinas e ácidos orgânicos. 
 
 
transporte ativo 
 
 
BARREIRAS ORGÂNICAS 
• Barreira placentária 
 
Características lipofílicas 
Pouco eficiente 
Tecido metabolizador 
LIGAÇÃO DAS DROGAS A PROTEÍNAS 
PLASMÁTICAS 
• As drogas podem ou não estar ligadas às proteínas 
plasmáticas. 
 
• O grau de ligação proteica das drogas depende de: 
afinidade entre droga e proteínas; concentração 
sanguínea da droga; concentração sanguínea das 
proteínas. 
 
LIGAÇÃO DAS DROGAS A PROTEÍNAS 
PLASMÁTICAS 
• A ligação à proteínas impede a ação do fármaco e 
geralmente limita o transporte e o metabolismo do 
mesmo. 
 
• A ligação plasmática geralmente não limita a 
secreção tubular renal e a biotransformação. 
 
LIGAÇÃO DAS DROGAS A PROTEÍNAS 
PLASMÁTICAS 
• Em baixas concentrações de fármaco, a parte 
ligada é proporcional à concentração nos locais 
de ligação e à constante de dissociação. 
 
• Em altas concentrações de fármaco, a parte 
ligada é proporcional ao número de locais de 
ligação e à concentração do fármaco. 
LIGAÇÃO DAS DROGAS A PROTEÍNAS 
PLASMÁTICAS 
• A ligação plasmática é um processo saturável e 
não-linear. 
 
• Para a maioria dos fármacos, a faixa terapêutica 
de concentração plasmática é limitada, de modo 
que a extensão das partes ligadas e livres é 
relativamente constante. 
LIGAÇÃO DAS DROGAS A PROTEÍNAS 
PLASMÁTICAS 
• A extensão da ligação plasmática (proteínas) 
também podem ser alterada por fatores 
relacionados com a doença. 
 
 
 hipoalbuminemia secundária, 
doença hepática grave e 
síndrome nefrótica levam à 
diminuição da ligação e o 
aumento da fração livre. 
 
 afecções que levam a uma 
resposta de reação de fase aguda 
(câncer, artrite, infarto do 
miocárdio) levam a altos níveis de 
α1- glicoproteína ácida e aumento 
da ligação de fármacos básicos. 
 
LIGAÇÃO TECIDUAL 
• Muitos fármacos se acumulam nos tecidos em 
contrações maiores que aquelas dos líquidos 
extracelulares e do sangue. 
 
• Uma grande fração do fármaco pode estar ligado 
desse modo e servir de reservatório que prolonga a 
ação do fármaco. 
 
• Tecido adiposo (70% do barbitúrico tiopental – 3 hs 
após a administração) 
 
• Ossos (tetraciclinas, substâncias tóxicas como 
chumbo, rádio) 
REDISTRIBUIÇÃO 
• O fármaco se redistribui para outro tecido, 
sendo um fator de término da ação do 
mesmo. 
 
• Tiopental IV alcança sua contração máxima no 
cérebro em 1 minuto após sua injeção. 
PERMEABILIDADE CAPILAR 
• As drogas atravessam as paredes capilares por 
duas vias: 
 
Via Transcelular, travessia da célula endotelial por 
pinocitose, difusão simples ou transporte ativo. 
 
Via intercelular, travessia feita por poros ou 
canais existentes noendotélio e entre células. 
 
VOLUME APARENTE 
DE DISTRUBUIÇÃO (Vd) 
 
• Volume Aparente de Distribuição (Vd): quantifica 
o volume necessário para a droga estar 
distribuída homogeamente entre o sangue e os 
tecidos. 
 
 
 
Vd= quantidade de fármaco no corpo 
 C (concentração do fármaco) 
 
Exemplo: 500µg de digoxina; Paciente de 
70Kg; Cocentração plasmática de 0,75 ng/ml 
 
VOLUME APARENTE DE 
DISTRUBUIÇÃO (Vd) 
 
 
Volume de distribuição de três benzodiazepínicos após dose única IV . 
 
 
 Antidepressivos Tricíclicos Vd= 20 L/Kg 
 Varfarina Vd= 0,1 L/Kg 
 
Vd elevados indicam que as drogas 
possuem grandes concentrações 
teciduais. 
 
VOLUME APARENTE DE 
DISTRUBUIÇÃO (Vd) 
 
 
VOLUME APARENTE DE 
DISTRUBUIÇÃO (Vd) 
• Dependente da droga: 
 
Lipossolubilidade 
polaridade, ionização 
grau de ligação com proteínas plasmáticas ou 
com proteínas teciduais 
VOLUME APARENTE DE 
DISTRUBUIÇÃO (Vd) 
• Dependente do paciente: 
 
Idade 
peso e tamanho corporal 
Hemodinâmica 
concentração das proteínas plasmáticas 
estados patológicos 
genética 
CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA 
DAS DROGAS 
• A constância da concentração plasmática 
máxima média é contingencial e reflete um 
estado estável de equilíbrio dinâmico entre a 
dose da droga que é administrada e a taxa da 
droga que é distribuída e eliminada. 
CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA 
DAS DROGAS 
• Tendo-se conhecimento da concentração plasmática 
indicada pela terapêutica, o ajuste posológico é 
estabelecido de dois modos: 
 
1- Com uma dose inicial, de ataque, seguida por uma 
dose de manutenção. 
2- Com uma série de doses seguidas até que, após 
quatro a seis meias-vidas da droga, se atinja a 
concentração sanguínea máxima constante média da 
droga em questão. 
IMPLICAÇÕES CLÍNICAS DA VARIAÇÃO DA 
CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA DAS DROGAS 
• determinação da posologia adequada de drogas que possuem 
meia-vida curta, como a procainamida e alprenolol (t½ = 2 a 3 
horas). 
 
• ajuste posológico de drogas cujas meias-vidas, como a 
digoxina (t½ = 30 a 40 horas) e a gentamicina (t½ = 2 a 3 horas), 
são prolongadas pela insuficiência renal. 
 
• uso de dose de ataque , como se faz, por exemplo, com a 
digoxina quando há necessidade de efeito rápido, 
encurtando-se o tempo necessário para alcançar a 
concentração plasmática constante média; nesse caso, é 
necessário conhecer o volume aparente de distribuição da 
droga. 
 
IMPLICAÇÕES CLÍNICAS DA VARIAÇÃO DA 
CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA DAS DROGAS 
• possibilidade de prever a concentração plasmática 
máxima constante média após doses repetidas. 
 
• a não-obediência, por parte do paciente, ao esquema 
poslógico. 
 
• biodisponibilidade da droga. 
 
• ajuste posológico de drogas usadas profilaticamente. 
 
• ajuste posológico em pacientes cuja resposta não é 
compatível com o quadro clínico nem com a dose 
administrada. 
EQUAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO 
PLASMÁTICA DAS DROGAS 
 Css = F . Dose 
 Vd . Kel . T 
 
Css = concentração plasmática máxima constante média 
F = fração da dose que alcança a circulação sistêmica 
(biodisponibilidade) 
Kel = constante de eliminação de primeira ordem 
Vd = volume aparente de distribuição 
T = intervalo em horas entre doses 
 
• Cinética de primeira ordem: a velocidade de 
remoção da droga do organismo é proporcional à 
concentração plasmática da mesma. A maioria 
das substâncias obedece a essa cinética. 
 
• Cinética de ordem zero: algumas poucas drogas 
(etanol por ex.) São eliminadas a uma velocidade 
constante, não havendo influência da 
concentração plasmática. 
• Outras drogas (aspirina e fenitoína) 
apresentam taxa de eliminação intermediária 
entre as cinéticas de ordem zero e primeira 
ordem. 
 
• Pequenas modificações na dose podem levar 
a aumentos desproporcionais na concentração 
plasmática resultando em toxicidade. 
METABOLISMO DAS DROGAS 
• Fígado – principal via do metabolismo das 
drogas 
 
• Tipos de reações 
– Fase I (sistema do Citocromo P450) 
– Fase II (conjugação) 
 
METABOLISMO DAS DROGAS 
• Substâncias lipofílicas, como DDT, que são 
armazenadas no tecido adiposo e protegidas dos 
principais órgãos envolvidos no metabolismo de 
drogas, podem persistir na gordura durante anos. 
 
Reações de Fase I 
• Em geral as reações de fase I convertem a 
droga original num metabólito mais polar, ao 
induzir ou expor um grupo funcional (-OH, -
NH2, -SH). Com frequência, esses metabólitos 
são inativos, ou sua atividade é apenas 
modificada. 
• Maior polaridade e hidrossolubilidade 
Tipos de Reações de Fase I 
• Hidrólise 
• Oxidação 
• Redução 
• Demetilação 
• Metilação 
• Metabolismo da Álcool-desidrogenase 
 
Oxidação 
• Consiste na adição de oxigênio ou de um radical 
carregado negativamente, ou então na remoção de 
hidrogênio ou de um radical carregado 
positivamente. 
• Nesse processo são utilizadas duas enzimas. A 
primeira é a NADPH – citocromo P450 redutase e a 
hemoproteína, que funciona como a oxidase 
terminal. 
Redução 
• É o inverso da oxidação via enzimas do 
citocromo P450. 
 
• Cloranfenicol: Droga reduzida 
Hidrólise 
• Essa reação consiste na clivagem da molécula 
da droga pela junção da água. 
 
• As amidas e polipeptídeos dão hidrolisados 
por amidases e peptidases. A hidrólise ocorre 
no fígado, intestino, plasma e outros tecidos 
 
• Exemplos de drogas: procaína, lidocaína e 
oxitocina. 
Ciclização 
• Nesse caso, forma-se uma estrutura cíclica a 
partir de um composto de cadeia alifática, 
como observa com o proguanil (proguanil - 
tiazina) 
Desciclização 
• Há uma abertura da estrutura em anel de 
moléculas cíclicas das drogas, como é o caso 
dos barbitúricos e as fenitoína. 
Reações de Fase II 
• conjugação ou síntese. 
 
• Adição de um grupamento grande à 
molécula = facilita a excreção do 
metabólito 
Reações de Fase II 
• Tipos de Reacções 
– Conjugação glucoronídio 
 
 É a reação de fase II mais importante, compostos que possuem grupos 
hidroxílico ou carboxílico conjugam-se facilmente com o ácido 
glicurônico, que é um derivado da glicose. 
 
 Exemplos de drogas que sofrem essa reação: clorafenicol, Aspirina, 
fenacetina, morfina metronidazol 
 
 
Reações de Fase II 
• Tipos de Reacções 
– Conjugação da glicina: O reagente endógeno é a glicina Ex: ácido salicílico 
 
– Conjugação com glutation: Nessa conjugação forma-se um mercapturato. 
Essa reação serve para inativar substâncias altamente reativas, como a 
quinona e derivados do paracetamol. 
 
– Conjugação do sulfato: Pode provocar a inativação de certos compostos 
como o minoxidil. 
 
– Acetilação: Os compostos que possuem radicais amínicos e hidrazídicos 
são conjugados com auxílio da acetil coenzima – A. Ex: sulfonamidas, 
isoniazida e a hidralazina. 
 
– Metilação: As enzimas e os fenóis podem ser metilados, como, por 
exemplo, adrenalina, histamina e ácido nicotínico. 
 
 
 
GENÉTICA E METABOLISMO DAS 
DROGAS 
• Diferenças individuais na expressão gênica das enzimas 
hepáticas resultam em diferenças individuais na resposta 
a um medicamento. 
 
– Ausência de enzimas – resposta exacerbada à droga; 
– Excesso de enzimas – resistência inata. 
 
Outros fatores podem interferir no metabolismo das 
drogas: 
 Dieta e fatores ambientais 
Idade e sexo 
• Alguns Indutores: Etanol, omeprazol, 
fenibarbital, rifampicina, tabaco. 
 
• Alguns Inibidores: Cimetidina, eritromicina, 
suco de pomelo, cetoconazol, quinidina. 
Muitos substratos,em virtude de sua 
lipofilicidade relativamente alta, são retidos não 
apenas no local ativo da enzima, como também 
permanecem ligados inespecificamente à 
membrana lipídica do retículo endoplasmático. 
Neste estado, podem induzir enzimas 
microssomais; dependendo dos níveis residuais 
da droga no local ativo, podem também inibir 
competitivamente o metabolismo de uma droga 
administrada simultaneamente. 
EXCREÇÃO 
• Excreção renal 
• Excreção biliar 
• Excreção pulmonar 
• Outros fluídos: saliva, suor, fezes, leite 
materno, lágrimas, secreção nasal etc. 
EXCREÇÃO 
• Clearence: depuração plasmática 
 
• Volume de plasma que contém a substância 
que é removida pelo rim por unidade de 
tempo, ou quanto de plasma é necessário ser 
filtrado por unidade de tempo para que a 
substância seja eliminada. 
EXCREÇÃO 
 
 
 
 
• Depende dos seguintes fatores: 
 
Concentração plasmática 
Concentração urinária 
Volume urinário 
Farmacocinética Linear 
• Linear = a velocidade de 
eliminação é proporcional 
à quantidade de droga 
presente. 
 
• Aumento da dose resulta 
num aumento 
proporcional dos níveis 
plasmáticos da droga. 
0
20
40
60
80
100
120
dose
c
o
n
c
e
n
tr
a
ti
o
n
Farmacocinética Não Linear 
• Não linear = a velocidade 
de eliminação é constante 
independentemente da 
quantidade de droga 
presente. 
 
• Aumentos de dosagem 
aumentam a saturação 
dos locais de ligação e 
resulta em 
aumento/diminuição não-
proporcionais dos níveis 
da droga. 
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
dose
c
o
n
c
e
n
tr
a
ti
o
n
Cinética Michaelis-Menten 
• Segue uma cinética linear 
até as enzimas estarem 
saturadas. 
 
• Enzimas responsáveis pelo 
metabolismo /eliminação 
tornam-se saturadas 
resultando em aumento 
não proporcional dos 
níveis da droga. 
0
5
10
15
20
25
30
dose
c
o
n
c
e
n
tr
a
ti
o
n
phenytoin
Doença Renal e Hepática 
• Doença Renal: metabolismo hepático igual, volume 
de distribuição igual/aumentado e eliminação 
prolongada   intervalo doses 
 
• Doença Hepática: eliminação renal igual, volume de 
distribuição igual/aumentado, velocidade de 
metabolismo enzimático mais lento   dosagem,  
intervalo doses 
 
MEIA - VIDA 
• Não é um parâmetro farmacocinético primário, pois 
não pode der ligado apenas a um processo 
fisiológico. 
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