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Trabalho Colheita Mecanizada

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO – CÂMPUS RIO VERDE
BACHARELADO EM AGRONOMIA
 	 
 	 
 	 
	 
 
 
 	 
	 
 Relatório de Mecânica e Máquinas Agrícolas 
Colheita Mecanizada / Cana – de - Açúcar
Rangel Inácio de Freitas
Rio Verde, GO 
2019
	
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO – CÂMPUS RIO VERDE
BACHARELADO EM AGRONOMIA
 
 
Relatório de Mecânica e Máquinas Agrícolas:
Colheita Mecanizada / Cana – de - Açúcar
Rangel Inácio de Freitas
Trabalho apresentado como requisito parcial para conclusão da disciplina Mecânica e Mecanização Agrícola, do curso de Graduação em Agronomia 4º Período, 2/2019.
Prof. João Cleber Modernel da Silveira
 
 
 
Rio Verde – GO 
 2019
Introdução
A prática da colheita mecanizada da cana seja ela queimada ou crua, implica em seguir certas regras e normas de procedimentos, para permitirem que todo trabalho seja realizado da forma ideal e que se obtenha todos os benefícios que o sistema de colheita proporciona. Deve também contemplar a possibilidade de que não ocorrerá nenhum evento negativo significativo, que venha ser restritivo para o sistema de colheita. Isto quer dizer que se algum fato indesejável vier ocorrer, deverá ser de efeito negativo menor que os benefícios adicionais que o sistema proposto proporciona, ou que o novo problema criado será solucionado em etapas seguintes, sem prejudicar ou agravar o processo como um todo.
Para colher cana crua faz-se necessário que a colheita seja mecanizada, pois, é altíssimo o custo da mão de obra para a colheita manual sem queimar a palha. Para que a colheita mecanizada seja um sucesso, é importante que a operação de colheita seja realizada sem que ocorram problemas que venham resultar em diminuição da produtividade agrícola. Considera-se que os maiores problemas que estão acontecendo atualmente são o pisoteio na linha de cana tanto na colheita manual como na mecanizada, e seus efeitos nas perdas usuais da produtividade de cana no processo da colheita mecanizada.
É de máxima importância que o operador da colhedeira de cana tenha alguma referência visual, para poder posicionar a máquina durante o trabalho da colheita, de tal forma que a linha da cana fique centralizada o máximo possível na frente dos discos de corte dos pés da cana, pois se ficar de lado vai sobrar toco alto. O toco fica alto porque o colmo é cortado de lado do disco do corte de base, com a ação das facas de lado quando já estão altas, pois os discos trabalham em posição inclinada. Se o corte ocorrer rente ao solo a cana cortada ficará com terra, que é puxada pelas facas do corte de base que têm que cortar abaixo da superfície do terreno.
Também o operador do transbordo necessita de algumas referências para poder transitar nas entrelinhas da cana e saber onde está a linha da soqueira que não poderá ser pisoteada, principalmente quando há o colchão de palha sobre ela quando é cana crua. Para poder existir estas referências, as medidas dos eixos dos espaçamentos da sulcação devem ser de aproximadamente 190 cm, pois as bitolas das colhedeiras são de aproximadamente 190 cm e as bitolas rodoviárias também são de medidas semelhantes.
A opção pelo maior espaçamento do eixo da sulcação está embasada nos dados avaliados de mais de 150 experimentos do Brasil e de outros países produtores de cana. A avaliação destes experimentos indicou que a produtividade agrícola obtida em plantio com sulco base larga ou com linha dupla, não resultou em redução da produtividade agrícola na maioria deles, comparando-se com o espaçamento convencional de 150 cm entre linhas simples.
Há a necessidade de alterar o espaçamento da sulcação para o plantio da cana, porque na medida convencional de aproximadamente 150 cm, é impossível colher mecanicamente sem que aconteça o pisoteio sobre/ou muito próximo da linha da soqueira, ao se usar as colhedeiras e os transbordos existentes no mercado brasileiro. Para ser possível aumentar o eixo de espaçamento da sulcação para 190 cm sem que haja redução na produtividade agrícola, deve ser com sulco duplo, sendo, portanto, uma combinação de sulcos com espaçamentos reduzidos com relação ao convencional de aproximadamente150 cm. As fotos a seguir mostram a situação de pisoteio nas áreas de cana onde é praticada a colheita manual nos moldes usuais.
A combinação de colheita mecanizada com a cana crua e os espaçamentos com medidas compatíveis com os implementos da colheita, permitem que se estabeleça um sistema de agricultura onde o solo não mais será revolvido em área total nem para as renovações de plantios posteriores do canavial. Esta fase é crítica no sistema convencional, pois, é quando pode haver problemas com erosões no terreno se ocorrerem chuvas de alta precipitação. A cobertura vegetal formada pela palha da cana proporciona total proteção do solo às chuvas mais intensas. Antes da sulcação é feita uma subsolagem na entrelinha para que também nesta faixa ocorra boa infiltração da água da chuva. Esta subsolagem pode ser feita nas entrelinhas também após algumas colheitas com o mesmo objetivo, que é eliminar a compactação formada pelas rodagens dos equipamentos.
Desenvolvimento
Estratégias para ter uma boa colheita mecanizada
Dentre as estratégias a serem usadas para ter uma boa colheita mecanizada, as referências visuais aos operadores para o trânsito com os equipamentos serão de vital importância para disciplinar o trânsito e evitar o pisoteio na faixa das touceiras da cana que foi cortada.
Referências para o operador da colhedeira
As referências para o operador da colhedeira se orientar, para que as canas a serem cortadas fiquem no centro da máquina e que o corte de base tenha uma boa ação, são:
Em cana acamada:
. A marca da rodagem da própria colhedeira no meio da entrelinha maior, deixada pela rodagem da própria colhedeira; com o afundamento no solo;
. Os pés dos colmos da linha seguinte, quando estão acamados e caídos para o lado contrário à área colhida;
. A leira de terra em formato de patamar na linha da soqueira, que é feita com o cultivo antes da primeira colheita mecanizada, ou feita pelo próprio corte de base da colhedeira, além da leira formada por ocasião da colheita anterior. Também pode ser feita com torta de filtro distribuída sobre a soqueira, ou pelo cultivo, ambos conjuntamente à colheita em seguida ao corte pela colhedeira antes de passar o veículo do transporte da cana picada;
. O toco alto da cana que já foi cortada, se caso houver;
. Outras referências que forem possíveis para servirem de orientação.
Em cana ereta:
. As mesmas referências que as de cana acamada, e mais;
. As canas eretas já despontadas na linha que está sendo colhida, que ficarão dos dois lados do suporte do implemento da colhedeira que faz o desponte da cana. Normalmente em cana acamada de alta produtividade agrícola o operador perde toda orientação visual, porque a frente da cabine fica toda tampada com as folhas das canas.
Referências para o operador do transbordo
É importante que o operador do veículo transbordo tenha alguma referência para se orientar no trânsito dentro do talhão, para que não trafegue sobre a faixa da linha das soqueiras e se mantenha em distância constante da colhedeira. Algumas destas referências podem ser consideradas como Guias para Proteção da Soqueira (GPS), que são:
. A leira de terra na linha da cana formada pelos discos do corte de base, ou as elevações na linha da cana formada em seguida ao corte, citadas como referências também para o operador da colhedeira;
. A depressão no terreno deixada pela rodagem da colhedeira e de uma passada do transbordo na entrelinha das soqueiras, com ou sem o colchão de palha. Também a elevação em forma de patamar na superfície do terreno, com ou sem a palha na faixa das touceiras, além da depressão e da leira formadas
na colheita anterior
Procedendo desta forma, o tráfego será totalmente no meio da entrelinha maior, com faixa estreita de pisoteio. Consequentemente a isto, a faixa não compactada para exploração do sistema radicular da cana será mais larga que a compactada. Também o tráfego dos equipamentos para realizar os tratos culturais irá ocorrer na mesma faixa em que houve o pisoteio na colheita.
É importante lembrar, que os benefícios ou vantagens do espaçamento da sulcação com eixo de 190 cm são tantos, que justificam a procura da solução de algumas dificuldades que podem ocorrer nas diversas fases dos trabalhos, neste processo inicial de definição dos procedimentos.
Maiores Vantagens
São diversas as vantagens que este sistema de colheita da cana apresenta:
. Permite que todo o tráfego ocorra distante da linha das touceiras da cana, sempre nos mesmos locais onde o solo precisará ficar compactado. Sendo assim, a faixa de solo sem compactação a ser explorada pela cana será mais larga que a compactada. Na faixa da linha das touceiras da cana ficará uma leira em formato de patamar.
. Por ser linha dupla as canas são cortadas na frente do disco do corte de base, portanto não há o abalo da soqueira.
. Tal fato acontece porque as facas do corte de base cortam as canas na superfície do terreno, ou até dentro de um sulco raso. Sendo assim, não será necessário que se faça o nivelamento total do terreno.
. Em consequência de não haver o pisoteio na linha da cana, não irá mais acontecer o acamamento dos colmos que normalmente acontece quando a soqueira ficar superficial, quando há o afundamento do terreno como consequência do pisoteio. Além do problema do acamamento, ainda tem o fato de ser mais fácil haver o arranquio das touceiras pela colhedeira quando estas estão superficiais, devido ao pisoteio sobre elas no sistema convencional.
. Considerando-se que todo o tráfego ocorrerá no meio da entrelinha maior, passando todas as rodagens nos mesmos locais, as próprias rodagens irão afundar o terreno no meio da entrelinha se o solo não estiver muito compactado ou seco. Portanto, irá se formar naturalmente a leira de terra em formato de patamar na linha das touceiras, que será o guia para o tráfego na entrelinha maior.
. No sistema convencional em que a faixa compactada do terreno é muito larga em relação à não compactada, como se nota na foto anterior, há a necessidade de fazer o cultivo na entrelinha para promover a descompactação do terreno e favorecer a infiltração da água da chuva.
. Sendo o tráfego da colheita totalmente na entrelinha das soqueiras, será possível realizar os trabalhos em condição de maior umidade do solo.
Nos espaçamentos duplos com medidas próximas de 130 cm x 60 cm, a produtividade agrícola será maior que nos espaçamentos semelhantes a 150 cm de linha simples;
. A entrelinha de aproximadamente 130 cm entre os sulcos duplos é o melhor espaçamento para a passagem das rodagens das colhedeiras existentes atualmente;
. A entrelinha de aproximadamente 60 cm no sulco duplo permite que as canas das 2 linhas fiquem na frente dos discos do corte de base da colhedeira. Nos primeiros cortes ainda poderá colher com as colhedeiras comuns que não têm a frente aberta, pois a faixa de cana ainda não é muito larga, o que não acontecerá quando é soqueira de vários cortes que tem muitos perfilhos lateralmente à touceira. Neste caso terá de colher com as máquinas de modelos novos que têm a frente (garganta) mais aberta por onde passam as canas;
. A colheita de linha dupla de colmos fará com que todo o percurso dentro do talhão seja menor, portanto os custos das operações motomecanizadas também serão menores.
. Havendo o sulco na entrelinha da cana, o tráfego será direcionado com distância constante entre o transbordo e o elevador da colhedeira. Quando não há o guia para orientar o tráfego, o transbordo bate no elevador e amassa tanto o elevador como a caixa do próprio transbordo. Quando o transbordo fica distante do elevador os toletes caem fora da caixa.
. A colheita conjunta de 2 linhas de cana faz com que maior quantidade de colmos passe pela máquina, portanto naturalmente irá sobrecarregar o sistema de limpeza da palha. Sendo assim, faz-se necessário que a máquina colha em menor velocidade, para ter o volume de cana ideal para a boa ação do extrator primário. A menor velocidade irá beneficiar a ação do corte de base, para que a velocidade de deslocamento da máquina não seja maior que aquela correspondente à boa ação das facas do corte de base. Em condição de campo verifica-se que as colhedeiras em alta velocidade deitam as canas para frente, antes da ação do corte de base e resulta em ficar toco alto além de abalar a soqueira. A colheita mecanizada de cana crua, através do efeito do colchão de palha na superfície do terreno que mantém a umidade no solo, irá favorecer a infiltração da água e da vinhaça nos solos argilosos em terreno inclinado, principalmente os solos podzolizados, que tem limitações para a infiltração. A palha também irá favorecer a retenção da umidade do solo na seca.
. Adotando-se este sistema, será possível carregar a cana picada diretamente da colhedeira para a carroceria do transporte para a usina, pois a altura da caixa até o solo não precisa ser maior que 360 cm.
. O tráfego concentrado na entrelinha permite renovar o canavial também com o plantio direto da soja ou outra cultura, e a posterior sulcação na mesma faixa da linha das soqueiras que foram mortas com produtos químicos no sistema de preparo mínimo, além do que favorece o plantio no sistema MEIOSI (Método Inter Ocupacional Simultâneo) para manter o paralelismo da sulcação.
Colheita da Cana
Colhedeira
. Nos primeiros cortes da cana, a colheita poderá ser feita com as colhedeiras mais antigas que tem a frente mais estreita, com mais ou menos 85 cm de “garganta”, pois a faixa de canas ainda não é muito larga;
. Para colher as linhas de cana com faixa muito larga, as colhedeiras usadas são de modelos mais recentes, que tem a frente mais larga, de aproximadamente 105 cm.
. Colocar 2 direcionadores (bigode) de cana na frente do despontador para direcionar os colmos eretos para o desponte.
. Sendo colmos eretos, poderá tirar as chapas opcionais ao lado do divisor de linha, que direcionam as canas acamadas para a frente, no sentido do deslocamento da colhedeira. 
. Se ainda não houve o nivelamento total do terreno na linha da cana, poderá fazê-lo com as próprias facas do corte de base, como já se faz muitas vezes atualmente;
. Colocar no divisor de linhas as rodinhas limitadoras de profundidade, para que a ponta da biqueira afunde no solo mais ou menos 2,0 cm, somente o necessário para levantar as canas acamadas;
. A esteira da rodagem da colhedeira poderá ser mais estreita que a da rodagem do transbordo, para que as taliscas da esteira sempre se apoiem na superfície plana do terreno nos cortes seguintes;
Alongar o elevador para que os toletes de cana caiam no meio da carroceria do transporte;
. Retirar o extrator secundário para deixar a máquina mais estável quando é terreno muito inclinado, pois irá diminuir o peso no final do elevador. Considerando-se que é significativamente menor a quantidade de palha que sai do extrator secundário em relação ao primário, mesmo não sendo feito o desponte da cana crua por estar acamada, conclui-se, portanto, que sendo cana queimada ereta ou acamada e ereta crua, não há necessidade de ter o extrator secundário. Em cana ereta haverá bom desponte com consequente diminuição no volume de palha, enquanto que em cana acamada queimada, o fogo já eliminou quase toda palha. Verifica-se no campo, que quando há palha em excesso na colheita de cana acamada crua para ser retirada pelo extrator primário, fica muito mais palha no meio da carga da cana picada do que a que foi tirada pelo extrator secundário. Portanto é possível deduzir que compensa ter até um pouco de palha na cana colhida por não ter o extrator secundário, para poder ter todos os outros benefícios que o sistema
como um todo proporciona. Para melhorar a limpeza da palha em cana crua de grande volume que não houve o desponte, deve-se diminuir a velocidade da colhedeira.
. Ao retirar o extrator secundário, deve-se colocar no final do elevador o aparador dos toletes que são lançados pela esteira para que não caiam fora da carga. Transferir para outra parte do final do elevador as peças do sistema hidráulico, que aciona a esteira de cana picada e o flap. Retirar a chapa onde estavam fixados anteriormente os componentes hidráulicos para diminuir o peso do elevador;
. Colocar o babador de borracha no elevador da colhedeira, para direcionar para a carga os toletes que são arrastados pelas taliscas do elevador;
. Em cana ereta que é a ideal para a colheita mecanizada, fazer o desponte na altura da primeira bainha agarrada, o que permitirá diminuir a quantidade de palha e palmito a serem retirados pelo extrator primário;
. O operador deve ser rigoroso para posicionar a linha das canas a serem cortadas, exatamente na frente dos discos do corte de base;
. A velocidade de trabalho da colhedeira deve ser compatível com o seu deslocamento, a ação do cortador de base antes de tombar a cana se estava ereta, o bom levante das canas acamadas e a boa limpeza da palha no extrator primário. Os operadores devem ser zelosos para que a máquina tenha o máximo de produtividade e quebrar o mínimo possível, pois quanto mais quebrar menos cana irá colher;
. As facas do picador de cana devem estar afiadas e sem partes quebradas, para picar os toletes e a palha por completo. Se tal fato não acontecer a limpeza da palha no extrator ficará prejudicada e ficará muita palha de cana junto aos toletes na carga do transporte.
Transbordo
. A bitola do transbordo deve ser com medida semelhante à da colhedeira, ou seja, de aproximadamente 190 cm;
. O transbordo deve ter eixo tandem para dar mais estabilidade ao equipamento;
. Quanto mais próxima de 330 cm for a altura do transbordo, melhor fica para posicionar o elevador que ficará menos inclinado, que permitirá ser menos alongado e será melhor para a estabilidade da colhedeira, sendo até possível pular somente uma linha de cana colhida entre a colhedeira e o transbordo.
. O motorista ou tratorista do transbordo devem ser disciplinados e serem rigorosos, para posicionarem a linha da cana já cortada, no meio do caminhão ou do trator;
. Sendo colheita com pisoteio zero e a faixa compactada estreita, poderá colher com 2 máquinas no mesmo talhão e liberar para que haja o pisoteio do transbordo para passar de uma entrelinha para a outra, quando vai iniciar a carga, ou sair do talhão após o carregamento.
. Procedimentos para marcar a linha das soqueiras para orientar o transbordo, se a colheita é do colmo inteiro sem deixar o toco alto:
- No 1º corte com colheita mecanizada, se ainda não tiver a leira de terra na linha da cana, a máquina poderá afundar os discos do corte de base para movimentar a terra para formar a leira sobre a soqueira;
- Distribuir torta de filtro sobre a linha das touceiras logo após o corte e antes da passagem do transbordo, que servirá para fazer a leira antes da passagem da rodagem do transbordo;
- Também já poderá adubar a soqueira em seguida ao corte da colhedeira, fazendo o cultivo que jogará a terra sobre o adubo e as touceiras, que servirá para fazer a leira de terra antes da passagem da rodagem do transbordo.
- Se não há a intenção de fazer a leira de terra na linha da cana, poderá fazer o rastelamento da palha na linha das touceiras em seguida à operação da colhedeira, antes da passagem do transbordo.
. Quando os sulcos do plantio formarem curvas, o ideal é ter caminhão transbordo sem carreta ou trator com uma carreta, para não desviar da entrelinha a rodagem no tráfego. O sistema plataforma Usina Colorado se presta bem para este sistema, pois permite ter caixa maior numa única composição de transbordagem.
Conclusão
A aplicação na íntegra do conteúdo deste projeto permitirá que a exploração da cultura da cana proporcione o máximo dos ganhos que são possíveis, quando se compara com a situação atual existente, que é de ter inúmeros problemas e de toda ordem, por estar colhendo mecanicamente em canaviais não bem preparados para esta modalidade de colheita.
O outro benefício do projeto tem a ver com a sustentabilidade ambiental. A cultura da cana passa a fazer parte de um processo produtivo, que engloba a própria cana, a soja e a pecuária, portanto a necessidade de expandir áreas para a produção de alimentos será menor, mas com mais renda. O outro benefício importante é a produção de cana sem danos ao meio ambiente quanto às queimadas e à conservação do solo.
As fotos da colheita da cana a seguir, demonstram que houve a total proteção da soqueira do canavial, pois o trânsito aconteceu com todas as rodagens passando exatamente na entrelinha maior que está entre as linhas duplas. Como consequência desta boa disciplina na colheita da cana, são mínimos os danos e as perdas no canavial, pelo fato de estar ocorrendo todas as condições ideais para a boa operação da colhedeira e do transbordo.
Referências Bibliográficas
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MAGNO, José Alencar. Colheita Mecanizada da Cana. Disponível em : <http://www.colheitamecanizadacanacrua.com.br/artigos3.html> Acesso em: 24 de nov. de 2019.

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