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Farmacologia Geral Farmacodinâmica: aspectos efe2vos Prof. MSc. IGOR BOMFIM Vamos recordar ... FARMACOLOGIA FARMACOCINÉTICA FARMACODINÂMICA ESTUDA A AÇÃO DA DROGA SOBRE O ORGANISMO ESTUDA A AÇÃO DO ORGANISMO SOBRE A DROGA MECANISMO DE AÇÃO ABSORÇÃO DISTRIBUIÇÃO METABOLIZAÇÃO EXCREÇÃO Farmacodinâmica É A PARTE DA FARMACOLOGIA QUE ESTUDA O MECANISMO DE AÇÃO DOS FÁRMACOS EM SEUS ASPECTOS EFETIVOS E MOLECULARES igorbiotech@gmail.com Farmacodinâmica Paul Ehrlich, Prêmio Nobel de medicina em 1908 “Corpora non agunt nisi fixata” “Um fármaco não agirá, a menos que esteja ligado” igorbiotech@gmail.com É uma questão de princípio! • Em geral, para produzir seus efeitos farmacológicos, as moléculas de um fármaco precisam “ligar-‐se” a consPtuintes específicos de células ou tecidos; • Os síPos de ligação dos fármacos são denominados de “alvos farmacológicos”; igorbiotech@gmail.com Alvos farmacológicos Obs.: os alvos citados acima são de natureza protéica. ALVOS RECEPTORES TRANSPORTADORES ENZIMAS CANAIS IÔNICOS igorbiotech@gmail.com O que são RECEPTORES em farmacologia? SÃO MOLÉCULAS-‐ALVO NA CÉLULA QUE PRODUZEM UMA RESPOSTA BIOQUÍMICA MEDIANTE LIGAÇÃO DE UMA SUBSTÂNCIA QUÍMICA ESPECÍFICA igorbiotech@gmail.com A adrenalina • A adrenalina liga-‐se ao receptor protéico no coração chamado β-‐adrenoceptor que provoca aumento da força e da frequência dos baPmentos cardíacos; Obs.: Ocorre com hormônios, neurotransmissores e citocinas. igorbiotech@gmail.com Agonista x Antagonista • Agonista é a substância química que se liga e aPva o receptor farmacológico; – Adrenalina e dobutamina aPvam os receptores β1 do coração apresentando efeito esPmulante. Usados na parada cardíaca e no choque cardiogênico respecPvamente. • Antagonista é a substância química que se liga e inaPva o receptor farmacológico; – Propranolol e atenolol inaPvam os receptores B do coração anulando o efeito esPmulante. Usados na hipertensão e na angina de peito. igorbiotech@gmail.com Algumas verdades ... • A especificidade fármaco-‐receptor é recíproca; • Nenhum fármaco é completamente específico; – O aumento da dose promove o aparecimento de efeitos colaterais igorbiotech@gmail.com Afinidade x Eficácia • Afinidade é a capacidade de um fármaco de se ligar ao receptor; – Agonistas e antagonistas tem elevada afinidade pelo receptor • Eficácia é a capacidade de um fármaco de aPvar o receptor com o qual está ligado; – Agonistas tem elevada eficácia e antagonistas tem eficácia zero. igorbiotech@gmail.com Interação Fármaco-‐Receptor A afinidade governa a ocupação do receptor A eficácia governa a ativação do receptor igorbiotech@gmail.com Curva dose x resposta igorbiotech@gmail.com Curva dose x resposta CE50 é a concentração do fármaco capaz de causar 50% do efeito máximo igorbiotech@gmail.com • Agonista pleno (Me) • Agonista parcial (Et e iPr) • Antagonista (nPr-‐nDec) igorbiotech@gmail.com Alguns conceitos ... • Agonista pleno é aquele que tem resposta máxima; – Elevada afinidade e elevada eficácia • Agonista parcial é aquele que tem resposta submáxima; – Elevada afinidade e baixa eficácia • Antagonista é aquele que tem resposta zero; – Elevada afinidade e eficácia zero igorbiotech@gmail.com Comparando agonistas plenos • Histamina é mais potente que a acePlcolina; CE50 (hist) < CE50 (acet) igorbiotech@gmail.com Ampliando o conceito de antagonismo • O antagonismo ocorre quando um fármaco diminui ou anula o efeito de outro: – Antagonismo químico – Antagonismo fisiológico – Antagonismo farmacológico igorbiotech@gmail.com Antagonismo químico • Ocorre quando uma substância liga-‐se a um fármaco impedindo que ele exerça seu efeito; Ex.: O cálcio do leite forma um complexo insolúvel com as tetraciclinas e inibem a sua absorção. igorbiotech@gmail.com Antagonismo farmacocinéMco • Ocorre quando um fármaco altera a absorção, metabolização, distribuição ou excreção de outro impedindo que ele exerça seu efeito; Ex.: O fenobarbital (anPconvulsivante) acelera o metabolismo hepáPco da varfarina (anPcoagulante oral/trombose) igorbiotech@gmail.com Antagonismo fisiológico • Ocorre quando o efeito de um fármaco é oposto ao efeito do outro fármaco; Ex.: A histamina esPmula a secreção gástrica e o omeprazol inibe. igorbiotech@gmail.com Antagonismo farmacológico • Ocorre quando um fármaco ina2va o receptor de outro fármaco; – CompePPvo (no mesmo síPo de ligação) – Não-‐compePPvo (em síPos de ligação diferentes) igorbiotech@gmail.com Antagonismo farmacológico • CompePPvo; – Revers í ve l ( l i gação antagonista-‐receptor é fraca) – Irreversível ( l igação antagonista-‐receptor é forte) igorbiotech@gmail.com Antagonismo farmacológico • O antagonismo farmacológico compePPvo reversível é: – O mais comum – Superável – Aquele que desvia a curva dose x resposta para a direita sem alterar inclinação e valor máximo Ex.: Adrenalina e propranolol • O antagonismo farmacológico compePPvo irreversível é: – Aquele que altera a inclinação e o valor máximo da curva dose x resposta Ex.: Omeprazol igorbiotech@gmail.com Dessensibilização ou taquifilaxia• Consiste na diminuição gradual do efeito de um fármaco quando administrado de maneira conmnua ou repePda; • Mecanismos: – Alteração dos receptores (afeta a eficácia) – Perda de receptores (internalização por endocitose) – Depleção de mediadores (esgotamento do depósito de neurotransmissores) – Aumento da degradação do fármaco (anPbacterianos) – Adaptação fisiológica (diuréPcos X sistema renina-‐angiotensina) – Efluxo do fármaco pela célula (anPbacterianos) igorbiotech@gmail.com Ilhéus-‐BA OBRIGADO!!! igorbiotech@gmail.com
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