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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA DILATAÇÃO TÉRMICA Allison Allan Dias Rocha - 21950579 Larissa dos Santos Barroso - 21954737 Thiago Damaceno Castro - 21952766 Manaus - AM 2019 UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA DILATAÇÃO TÉRMICA Manaus - AM 2019 1. RESUMO No cotidiano, você já deve ter escutado algo sobre dilatação e o interesse é que pode ser uma palavra tão comum no dia a dia mas que ao pensarmos como um experimento físico nos traz algumas dúvidas. Então, iremos explanar este conceito e tentar fazer com que possamos determinar o coeficiente de dilatação térmica através de equipamentos e materiais dispostos no laboratório de Física, ao final iremos tabelar os resultados obtidos e comparar com os dados do Manual de Física 2 e tentar identificar os possíveis erros encontrados. 2. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS Neste experimento, vamos determinar de forma empírica o coeficiente de dilatação linear (α) das barra metálicas de latão, alumínio e cobre. Para este ensaio fez-se necessário medir grandezas, tais como: comprimento inicial (mm) e temperatura inicial das hastes (Cº) as variações de comprimento (mm) e de temperatura (Cº) das haste s. om as grandezas definidas e medidas , foi possível obter as média das variações de temperatura (∆T) e comprimento (∆L) e com isso determinar o coeficiente de dilatação térmica dos metais estudados. Portanto, neste experimento vamos determinar o coeficiente de dilatação linear de uma barra metálica de latão, alumínio e cobre, relacionar a variação de comprimento sofrida por uma barra em função da variação de temperatura experimentada pela mesma e relacionar a variação do comprimento sofrida por uma barra em função do comprimento inicial da mesma. 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Uma das propriedades da termodinâmica bastante importante é a expansão ou dilatação térmica. Podemos observá-las em vários aspectos em nosso cotidiano como, por exemplo, nos trilhos dos trens, obturações dentárias, pontes e viadutos etc. Expansão ou dilatação refere -se a capacidade que um determinado material tem de se expandir. Isto está inteiramente ligado a temperatura que pode ser definida como um nível de atividade térmica ou a força motriz para a transferência de calor (medida em °C, K ou F) e o calor, Q, é energia térmica (expresso em cal, J, ou BTU). Quando a temperatura de um sólido aumenta ele se expande porque os átomos que o compõe começam a vibrar em torno de suas posições d e equilíbrio com uma amplitude que aumenta com a temperatura. Se o sólido se expande como um todo, a distância média entre o s átomos vizinhos deve aumentar. Ainda que essa expansão aconteça em toda s as direções e sentidos classificando -se como volumétrica o estudo deste trabalho foi feito com a dilatação linear a qual é um caso especial da dilatação volumétrica, visto que o objetivo foi encontrar um valor referente a variação linear expressa em mm. Toda substância possui u m coeficiente de dilatação linear α que é uma grandeza que expressa a constante de proporcionalidade da dilatação e que independe do formato do corpo. Dessa forma podemos determinar a dilatação de um sólido através da seguinte equação: l .l .ΔtΔ = α o onde, ΔL é a dilatação que desejamos encontrar; α é o coeficiente do material; Lo é o comprimento inicial da barra e ΔT é a variação de temperatura durante o experimento. Levando em consideração que a dilatação da barra oca é igual à dilatação de uma barra preenchida. O método neste trabalho para o tratamento dos resultados foi o método dos mínimos quadrados, o qual busca sobre os conjuntos de dados, obter as melhores retas que se ajustam aos valores experimentais. 4. METODOLOGIA EXPERIMENTAL Material Necessário: ● 1 Ebulidor; ● 1 Extensômetro; ● 1 Termômetro; ● Tubos de: Alumínio, Ferro e Latão. Procedimento Experimental Começamos a montagem do experimento conforme o Manual de Física 2 e com o auxílio do técnico do laboratório, o tubo foi montado com uma das extremidades fixa e outra móvel, acoplada a um extensômetro. O grupo examinou para que a montagem estivesse de acordo com a Figura 1. Após isso anotamos a temperatura inicial do tubo (temperatura ambiente) para que pudéssemos começar o experimento. Foi medido o comprimento dos tubos, colocado ⅔ de água no ebulidor e ao ser ligado aguardamos o vapor começar a sair para a outra extremidade, anotamos a leitura fornecida e repetimos o processo para os demais tubos. Fig.1 5. RESULTADOS E ANÁLISES. ● Cálculos do coeficiente de dilatação linear Neste procedimento iremos determinar a dilatação de 2 dos três tubos utilizados, os quais serão: Ferro: 0,46 mm ∝ = 0,46500 . (100−30) ∝ = 0,46500 . 70 ∝ = 0,4635000 , 0001314 c ∝ = 0 0 °−1 3, 4.10 c ∝ = 1 1 −6 °−1 Latão: 0,64 mm ∝ = 0,64500 . (100−30) ∝ = 0,64500 . 70 ∝ = 0,6435000 , 0001828 c ∝ = 0 0 ° 8, 8.10 c ∝ = 1 2 −6 ° Temperatura Inicial ( )C° Temperatura Final ( )C° Coeficiente de dilatação ( )mm Ferro 30° 100° 3, 4.101 1 −6 Latão 30° 100° 8, 8·101 2 −6 6. CONCLUSÃO Através deste experimento, foi capaz notar que as substâncias distintas dilatam-se com diferentes temperaturas, ou seja, o que prova que seus coeficientes de dilatação são diferentes. O objetivo disposto no inicio do relatório também foi alcançado de forma que podemos comparar com outros dados para respondemos a pergunta abaixo. 7. REFERÊNCIAS HALLIDY; RESNICK. Fundamentos de Física. v.2, 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013. 8. PERGUNTAS 1. Compare os valores obtidos com os valores tabelados e enumere as possíveis fontes de erro do experimento? Valores Obtidos Temperatura Inicial ( )C° Temperatura Final ( )C° Coeficiente de dilatação ( )mm Ferro 30° 100° 3, 4.101 1 −6 Latão 30° 100° 8, 8·101 2 −6 Valores Tabelados Temperatura Inicial ( )C° Temperatura Final ( )C° Coeficiente de dilatação ( )mm Ferro 1, .101 4 −6 Latão 9, ·101 0 −6 A partir dos dados acima pôde -se observar que há uma grande discrepância entre o coeficiente de dilatação teórico e o experimental, isso pode ser resultante de erros instrumentais, como uma má calibração dos equipamentos, a qualidade dos instrumentos, que pode-se destacar como a razão do maior erro , como também erros devido a falhas de procedimento do observador, ou seja, uma má leitura dos instrumentos.
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