Avaliação dos impactos ambientais para obtenção do cobre usando a rede de interação

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Introdução:
O estudo dos impactos ambientais no setor de mineração é considerado de grande importância para a gestão ambiental, uma vez que tal prática se não realizada de maneira correta pode acarretar sérios danos ambientais a qualidade da água, do ar, do solo, da fauna e da flora . A exploração de minérios não planejada compromete muito mais o ambiente. Em tese, para que a exploração mineral seja um pouco mais sustentável, é necessário que os rigores da Lei sejam atendidos. Isto implica no planejamento prévio do uso do solo e da água que estão contemplados nos Estudos e Relatórios de Impactos Ambientais. Nesta perspectiva, está a Avaliação de Impactos Ambientais que investiga o potencial impactante das atvidades minerárias e ajusta condicionantes para tornar estes impactos menos agressivos.
Processo de produção do cobre:
• Realizados por processos hidrometálurgicos;
• Para sua extração são usados lixiviação e a biolixiviação; 
• Se faz necessária a realização de estudo referente aos impactos ambientais ao meio ambiente que podem ser ocasionados pela mesma; 
Impactos Ambientais Oriundos de Atividades de Mineração:
• Alteração no funcionamento dos sistemas ambientais naturais; 
• Aceleração dos processos erosivos;
• Poluição do ar; 
• Contaminação da água e do solo; 
O diagnóstico dos impactos ambientais de um determinado empreendimento é o primeiro passo para proposição de medidas mitigadoras dos mesmos. 
Método utilizado para Avaliação dos Impactos Ambientais: 
Redes de interação: Para realização do projeto foi utilizado a metodologia de redes de interação.As redes de interação surgiram como um avanço, por estabelecerem relações do tipo causas-condições-efeitos, permitindo retratar, a partir do impacto inicial, o conjunto de ações que desencadeou direta ou indiretamente. Objetivam as relações entre ações praticadas pelo empreendimento e os consequentes impactos de primeira e demais ordens. As Redes de interação utilizam gáficos e estabelece as sequências de impactos ambientais, têm por objetivo determinar as relações precedentes entre ações praticadas pelo empreendimento e os consequentes impacto que podem ser classificados como primeira ou demais ordens. 
Metodologia: O estudo para obtenção do cobre foi feito através de pesquisas bibliográfica e atráves de visitas técnicas realizadas à empressa de mineração. Durante estas visitas foram observados os procedimentos técnicos realizado em cada etapa do processo global, com descrição de todas as entradas e saídas , considerando os resíduos gerados e possíveis impactos ambientais em cada uma das etapas.Foram aplicados questionários aos responsáveis pelo processo e em seguida foi elaborado o fluxograma geral do processo, no qual estão inclusas todas as etapas de funcionamento na referida empresa. Finalmente utilizou-se o método de redes de interação para identificação dos impactos de ordem primária, secundária e terciária. 
Conclusão: A utilização das redes de interação como metodologia de avaliação de impactos ambientais permitiu a identificação dos principais impactos causados pela mineração do cobre, bem como os impactos secundários e/ou terciários aos impactos principais. Apesar dos impactos ambientais negativos, deve-se destacar que a implantação de uma empresa desta natureza pode ser avaliada como o impacto positivo, uma vez que a geração de emprego e renda para a população e o direcionamento da formação profissional. Deve-se ressaltar que o método utilizado, embora não forneça informações relativas à intensidade dos impactos, pode ser utilizado como ferramenta de diagnóstico qualitativo para tomadas de decisão quanto à definição de prioridades e ações a serem realizadas para minimizar os impactos negativos oriundos de suas atividades. 
Referências:
https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/175229/1/avaliacao.pdf
Fonte
IBAMA. Redes de interação – networks. In: _____. Avaliação de impacto ambiental: agentes sociais, procedimentos e ferramentas. Brasília: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, 1995. Disponível em: <http://www.hidro.ufcg.edu.br/twiki/pub/Disciplinas/SistemasAmb/AIA.pdf>. Acesso em: 16 out. 2008.