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Gestão ambiental técnicas de avaliação dos impactos ambientais

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Gestão ambiental: técnicas de avaliação 
dos impactos ambientais
APRESENTAÇÃO
Os impactos das atividades humanas no meio ambiente vêm provocando consequências cada 
vez mais graves. Logo, a avaliação de impactos ambientais apresenta como principal objetivo 
evitar, reduzir, neutralizar ou compensar efeitos negativos que um determinado produto, 
processo/atividade ou empreendimento pode ocasionar no ambiente. Sendo assim, como se pode 
mensurar os impactos que as mais diversas atividades ou empreendimentos causam no meio 
ambiente? Por meio de métodos de avaliação de impactos ambientais, os quais são baseados em 
mapeamentos de campo, análises de laboratório, elaboração de mapas temáticos analíticos, 
visitas técnicas in loco, consulta em bibliografias, entre outros. Existem diferentes métodos para 
avaliar os impactos ambientais, e a escolha de um depende do tipo de impacto, do 
empreendimento, da quantidade de informações coletadas e do próprio ambiente, cabendo à 
equipe técnica escolher o melhor método a ser aplicado.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você verá alguns dos principais métodos usados na avaliação 
de impactos ambientais, assim como a diferença de aspecto e impacto ambiental. Além disso, 
estudará sobre as formas de minimizar e controlar impactos ambientais.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Diferenciar aspectos e impactos ambientais.•
Relacionar métodos de avaliação de impactos ambientais.•
Exemplificar técnicas de minimização e controle de impactos ambientais.•
DESAFIO
A avaliação de impacto ambiental (AIA) consiste em uma série de procedimentos legais, 
institucionais e técnico-científicos, com o objetivo de caracterizar e identificar impactos 
potenciais na instalação de um empreendimento, ou seja, prever a magnitude e a importância 
destes. 
Uma empresa de consultoria e licenciamento ambiental foi contratada para realizar a AIA que a 
construção de um novo posto de gasolina, com aproximadamente 700 m² de área construída, 
poderá ocasionar no meio ambiente.
Em relação ao método escolhido para analisar os impactos ambientais (para ambas as áreas), 
os técnicos optaram pela superposição de cartas e do método checklist. 
Segundo os técnicos, pelo fato de um posto de gasolina não apresentar riscos ambientais 
severos, os métodos escolhidos satisfazem plenamente a avaliação dos impactos ambientais.
Caso você fosse um dos técnicos responsáveis por essa avaliação, responda:
a) Qual das duas áreas você julga ser mais adequada para a instalação do posto de gasolina, 
baseado nas informações obtidas em campo?
b) É possível utilizar mais de um método para a AIA? Qual sua posição quanto a escolha dos 
métodos para a avaliação dos impactos ambientais?
c) Existe outro método que também poderia ser utilizado na AIA?
d) Segundo os técnicos, um posto de gasolina não apresenta riscos ambientais severos. Você 
concorda com essa afirmação?
INFOGRÁFICO
Existem diferentes métodos para avaliar os impactos ambientais, e a escolha de um depende do 
tipo de impacto, do empreendimento, da quantidade de informações coletadas e do próprio 
ambiente. Porém, não se pode dizer que determinado método é melhor que outro, tampouco que 
um único método é aplicado a qualquer estudo de impacto ambiental (EIA), em ração da 
diversidade de empreendimentos e seus impactos ambientais potenciais.
Cabe a equipe técnica decidir qual o melhor método a ser utilizado no respectivo EIA, para que 
ocorra a correta avaliação e a identificação dos impactos ambientais. Mas quais são os métodos 
mais usuais de avaliação de impactos ambientais e suas respectivas vantagens e desvantagens? 
Confira no Infográfico a seguir.
CONTEÚDO DO LIVRO
Ao longo da história da humanidade, o desenvolvimento, tanto social quanto econômico, vêm 
sendo confundindo com um crescente domínio e transformação da natureza, em que os recursos 
naturais são vistos como ilimitados. Desta forma, para empresas/corporações que visam 
implantar um sistema de gestão ambiental (SGA), segundo a norma ISO 14001, um dos 
requisitos é estabelecer, implementar e manter procedimentos para identificar os aspectos e 
impactos ambientais decorrentes das atividades. Ou seja, os aspectos ambientais, como, por 
exemplo, o lançamento de resíduos e efluentes líquidos no solo e na água, desmatamento e 
queimadas, lançamento de poluentes na atmosfera, entre outros, provocaram severos impactos 
ambientais (principalmente negativos), como a perda de biodiversidade; a erosão dos solos; a 
contaminação da água, do solo e do ar; o assoreamento de recursos hídricos, etc.
Para saber mais sobre a importância da identificação dos aspectos e impactos ambientais, leia o 
capítulo Gestão ambiental: técnicas de avaliação dos impactos ambientais, da obra Meio 
ambiente, base teórica desta Unidade de Aprendizagem. 
Boa leitura.
MEIO 
AMBIENTE
Ronei Stein
Revisão técnica:
Vanessa de Souza Machado
Mestre e Doutora em Ciências
Graduada em Ciências Biológicas
Catalogação na publicação: Karin Lorien Menoncin CRB – 10/2147
M499 Meio ambiente [recurso eletrônico] / Ronei Tiago Stein
... [et al.]; [revisão técnica : Vanessa de Souza Machado]. – 
Porto Alegre : SAGAH, 2018.
ISBN 978-85-9502-573-8
Engenharia de produção. 2. Meio ambiente. I. Stein,
Ronei Tiago.
 
CDU 502
Gestão ambiental: 
técnicas de avaliação dos 
impactos ambientais
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Diferenciar aspectos e impactos ambientais.
 � Relacionar métodos de avaliação de impactos ambientais.
 � Exemplificar técnicas de minimização e controle de impactos 
ambientais.
Introdução
Os impactos das atividades humanas no meio ambiente vêm provocando 
consequências cada vez mais graves e alarmantes. A avaliação de impactos 
ambientais tem como principal objetivo evitar, reduzir, neutralizar ou 
compensar efeitos negativos que um determinado produto, processo, 
atividade ou empreendimento pode ocasionar no ambiente.
Como se pode mensurar os impactos que as mais diversas atividades 
ou empreendimentos causam no meio ambiente? Por meio de méto-
dos de avaliação de impactos ambientais,  os quais são baseados em 
mapeamentos de campo, análises de laboratório, elaboração de mapas 
temáticos analíticos, visitas técnicas in loco, consulta em bibliografias, entre 
outros. Existem diferentes métodos para avaliar os impactos ambientais, 
e a escolha de um depende do tipo de impacto, do empreendimento, 
da quantidade de informações coletadas e do próprio ambiente. Cabe à 
equipe técnica escolher qual o melhor método a ser aplicado. 
Este capítulo visa a apresentar alguns dos principais métodos usados 
na avaliação de impactos ambientais, bem como a conceituar e apresentar 
a diferença entre aspecto e impacto ambiental. Também tem por objetivo 
indicar formas de minimizar e controlar impactos ambientais.
Diferença entre aspecto e impacto ambiental
Barsano, Barbosa e Viana (2014) afirmam que o desenvolvimento tecnoló-
gico industrial, a busca desenfreada por riquezas naturais e a falta de um 
planejamento de recuperação do meio ambiente são as principais origens de 
um apanhado de consequências negativas ao meio ambiente. Rosa, Fraceto 
e Moschini-Carlos (2012) mencionam que diversos problemas ambientais 
ocasionados por essa atuação antrópica irresponsável sobre o ambiente são 
computados diariamente, gerando poluição da agua e do ar, passivos ambientais, 
degradação da paisagem, problemas de saúde, doenças infectocontagiosas, 
entre outros. Desta forma, a gestão ambiental vem ganhando força nas últimas 
décadas, resultado da necessidade de adequação a essa nova forma de pensar 
em desenvolvimento e produção de bens de consumo circunscrita pela noção 
de desenvolvimento sustentável.
Para haver gestão ambiental e desenvolvimento sustentável, deve-se analisar 
os aspectos e impactos ambientais que diferentes atividadespodem ocasionar. 
De acordo com Ministério da Defesa ([200?]), o aspecto ambiental é um ele-
mento característico de determinada atividade, instalação, processo, produto 
ou serviço de uma organização que pode interagir com o meio ambiente. 
Sánchez (2013) define aspecto ambiental como todo o mecanismo por meio 
do qual uma ação humana causa um impacto ambiental: toda a ação humana 
(atividades, produtos ou serviços) gera um aspecto ambiental, que por sua vez 
irá resultar em um impacto ambiental. 
Sánchez (2013) menciona ainda que o aspecto ambiental, de certo modo, 
está relacionado à gestão ambiental, pois foi a Norma ISO 14.001 que definiu 
o termo aspecto ambiental. Este termo era desconhecido pelos profissionais 
envolvidos em avaliação de impacto ambiental até então, ou era utilizado 
com outra conotação. 
O que realmente significa Aspecto Ambiental? Segundo NBR ISO14.001, 
aspecto ambiental diz respeito a “...elementos das atividades, produtos e servi-
ços de uma organização que podem interagir com o meio ambiente” (CAGNA, 
2013, documento on-line). O aspecto pode ser uma máquina, equipamento 
ou mesmo uma atividade executada por um determinado empreendimento. 
Denomina-se “aspecto ambiental significativo” aquele aspecto que tem um 
impacto ambiental significativo. A Figura 1 apresenta a diferença entre aspecto 
e impacto ambiental.
Gestão ambiental: técnicas de avaliação dos impactos ambientais2
Figura 1. Exemplos de um aspecto ambiental (lançamento de resíduo líquido em recursos 
hídricos) que ocasionam um impacto ambiental (mortandade de peixes).
Fonte: Oceloti/Shutterstock.com; Pretty Vectors/Shutterstock.com.
Impactos ambientais, alternativamente, são alterações no ambiente cau-
sadas pelo desenvolvimento das atividades humanas no espaço geográfico. 
Nesse sentido, eles podem ser positivos, quando resultam em melhorias para 
o ambiente, ou negativos, quando essas alterações causam algum risco para 
o ser humano ou para os recursos naturais encontrados no espaço. Apesar de 
possuir essas duas classificações, o termo impacto ambiental é mais utilizado 
em referência aos aspectos negativos das atividades humanas sobre a natureza.
É fundamental compreender a diferença entre aspecto e impacto ambiental: 
Aspectos ambientais: mecanismos através dos quais uma ação humana causa um 
impacto ambiental: as ações humanas causam efeitos ambientais, que por sua vez 
produzem impactos ambientais.
Impactos ambientais: podem ser positivos ou negativos, e consistem em quaisquer 
modificações do meio ambiente, resultante ou não dos aspectos ambientais.
Todas as atividades exercidas pelo homem ocasionam impactos ambien-
tais, os quais podem ser positivos ou negativos. Por exemplo, supondo que 
uma indústria pretenda se instalar em determinado município, os seguintes 
impactos podem ocorrer:
3Gestão ambiental: técnicas de avaliação dos impactos ambientais
 � Impactos positivos: geração de empregos, aumento da economia local, 
estímulo a novos mercados, entre outros.
 � Impactos negativos: geração de resíduos sólidos, emissões atmosféricas, 
impactos na fauna e na flora, lançamento de efluentes industriais em 
recursos hídricos, aumento/alteração no trânsito local, entre outros.
Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais 
Renováveis (1990), os impactos ambientais estão vinculados com a degradação 
do meio ambiente, sendo que esta ocorre quando se tem uma ou mais das 
seguintes situações:
 � a vegetação nativa e a fauna nativa são destruídas, removidas ou 
expulsas;
 � ocorre remoção da camada fértil do solo;
 � tem-se alterações na qualidade e regime de vazão do sistema hídrico. 
A fim de facilitar o entendimento, o Quadro 1 apresenta a diferença entre 
aspecto e impacto ambiental.
Fonte: Adaptado de Sánchez (2013, p. 295).
Atividade Aspecto ambiental Impacto ambiental
Lavagem de roupa Consumo de água Redução da 
disponibilidade hídrica
Lavagem de louça Lançamento de água 
com detergentes
Contaminação e 
eutrofização de 
mananciais
Transporte de carga Emissão de ruídos e 
aumento do tráfego
Incômodo aos vizinhos, 
maior frequência de 
congestionamentos e 
aumento da poluição 
atmosférica
Armazenamento 
de combustível
Risco de vazamento Contaminação do solo 
e água (superficial 
ou subterrânea)
Quadro 1. Exemplos de relações atividade-aspecto-impacto ambiental
Gestão ambiental: técnicas de avaliação dos impactos ambientais4
Métodos de avaliação de impactos ambientais
Os métodos de avaliação de impactos ambientais consistem em instrumentos 
utilizados para coletar informações (tanto qualitativas e quantitativas) ori-
ginadas de uma determinada atividade que possa resultar em modificações 
ambientais. As técnicas incluem mapeamentos de campo, análises de labora-
tório e elaboração de mapas temáticos analíticos, sendo estes muito comuns 
na análise de dispersão de poluentes no ar ou na água. 
Existem distintos métodos que podem ser aplicados para o estudo dos impactos 
ambientais. Esses métodos não são estabelecidos pela legislação e, dessa forma, podem 
e devem ser modificados de acordo com o tipo de projeto que será desenvolvido. 
De acordo com a Resolução CONAMA 01/86 (BRASIL, 1986), a análise 
de impactos ambientais deve considerar alguns atributos:
 � Natureza — Os impactos são benéficos ou adversos; positivos ou 
negativos?
 � Duração — Os impactos são temporários ou permanentes?
 � Incidência — Os impactos são diretos (ocorrem na área onde estará o 
empreendimento) ou indiretos (podem afetar outras áreas)?
 � Reversibilidade — Os impactos são reversíveis ou irreversíveis?
 � Sinergia — Os impactos são cumulativos ou sinérgicos (acumulativos)? 
Os métodos de análise de impactos ambientais objetivam comparar, or-
ganizar e analisar informações sobre impactos ambientais de determinada 
atividade, incluindo formas de apresentação escrita e visual desses dados. 
Quanto aos métodos de avaliação de impactos e ponderação de atributos, os 
mais utilizados são:
5Gestão ambiental: técnicas de avaliação dos impactos ambientais
Método AD HOC — Consiste na formação de grupos de trabalho (de 
diferentes áreas, como geólogos, biólogos e engenheiros), apresentando 
suas impressões baseadas na experiência para elaboração de um relatório 
que irá relacionar o projeto a ser implantado com seus possíveis impactos 
causados (CREMONEZ et al., 2014). Carvalho e Lima (2010) ressaltam que 
este método é indicado para situações com escassez de dados ou quando a 
avaliação deve ser disponibilizada em um curto espaço de tempo. Entre as 
vantagens, estão os gastos econômicos, os quais são menores em relação 
a outros métodos. 
Método check-list — Apresenta uma relação dos impactos mais relevantes, 
associando-os ou não ao respectivo aspecto ambiental (a causa do impacto) 
ou mesmo ao meio afetado (físico, biológico, socioeconômico). Além disso, o 
método permite avaliar os impactos por meio da atribuição de qualificações 
ou quantificação de atributos como magnitude, natureza, entre outros. A 
aplicação desse método também permite a elaboração e aplicação de ques-
tionários. Como vantagem, esse método pode ser considerado simples e de 
fácil visualização. No entanto, não permite caracterizar e discutir de forma 
mais minuciosa cada impacto.
Matrizes de interação (matriz de Leopold) — Técnica que relaciona 
ações com fatores ambientais. Embora possa incorporar parâmetros de 
avaliação, é um método basicamente de identificação. O princípio básico 
da matriz de interação consiste em, primeiramente, assinalar todas as pos-
síveis interações entre as ações e os fatores, para em seguida, estabelecer 
em uma escala variável a magnitude e a importância de cada impacto, 
identificando posteriormente se o mesmo é positivo ou negativo. Assim, 
calcula-se o índice global de impacto ambiental resultante do somatório de 
todos os fatores. Esse valor compõe uma célula. Na matriz de interação, 
faz-se e o cruzamento das ações do empreendimento com as variáveis 
do meioambiente, gerando um conjunto de retículos que representa as 
possibilidades de ocorrência de impactos (SÁNCHEZ, 2013). O Quadro 
2 apresenta os fatores considerados na avaliação dos impactos ambientais 
na matriz de interação.
Gestão ambiental: técnicas de avaliação dos impactos ambientais6
Fonte: Adaptado de Sánchez (2013, p. 339).
M – Magnitude Pequeno (P) – 1
Médio (M) – 2
Grande (G) – 3
A – Amplitude Local (L) – 1
Regional (R) – 2
Estratégico (E) – 3
P – Prazo de Efeito Curto Prazo (CP) – 1
Médio Prazo (MP) – 2
Longo Prazo (LP) – 3
T – Horizonte de Tempo Temporário (T) – 1
Cíclico (C) – 2
Permanente (P) – 3
Quadro 2. Fatores para avaliação dos impactos ambientais
O somatório de todos os fatores compõe uma célula, por exemplo:
(+/-) S
M A
P T
Sendo S o somatório de M + A + P + T.
Para compreender melhor como ocorre a montagem da Matriz de Intera-
ção, apresenta-se um exemplo da matriz preenchida, conforme indicado no 
Quadro 3.
7Gestão ambiental: técnicas de avaliação dos impactos ambientais
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Gestão ambiental: técnicas de avaliação dos impactos ambientais8
Redes de interação — Buscam estabelecer relações de precedência entre 
ações de um empreendimento e os impactos por ele causados (sejam eles 
diretos ou indiretos). Ou seja, esta metodologia visa o estabelecimento de uma 
sequência de impactos ambientais provenientes de determinada intervenção, 
representando-os através de gráficos. As mesmas podem ainda ser utilizadas 
para orientar as medidas a serem propostas para a minimização dos impactos 
ambientais observados (CARVALHO; LIMA, 2010). 
Superposição de cartas — Consiste na confecção de uma série de car-
tas temáticas, uma para cada fator ambiental, onde se apresentam os dados 
organizados em categoria. Essas cartas são superpostas para reproduzir a 
síntese da situação ambiental de uma área geográfica. A superposição de 
cartas é útil para estudos que envolvam alternativas de localização e outras 
questões de dimensão espacial. Esse método vem sendo utilizado para AIA 
de projetos lineares (estradas de rodagens, linhas de transmissão, dutos, etc.), 
já que favorece bastante a representação visual e a identificação da extensão 
dos efeitos. A possibilidade de utilização de imagens de satélite é um recurso 
valioso para esse tipo de método, conforme Pimentel e Pires (1992).
Modelos de simulação — Constituídos por modelos matemáticos destina-
dos a representar a estrutura e o funcionamento dos sistemas ambientais por 
meio de relações complexas entre componentes quantitativos ou qualitativos, 
físicos, biológicos ou socioeconômicos, a partir de um conjunto de hipótese 
ou pressupostos (PIMENTEL; PIRES, 1992). Os modelos mais utilizados 
são aqueles feitos para estimar os impactos de emissões gasosas e os de lan-
çamento de efluentes no meio ambiente. Neles, são incorporados hipóteses 
e pressupostos sobre os processos e as relações entre seus fatores bióticos, 
físicos e culturais frente às alterações causadas palas atividades que devem 
ser avaliadas (MALHEIROS; NOCKO; GRAUER, 2009).
Além dos métodos descritos, existem as metodologias quantitativas e o sistema 
AMBITEC-AGRO. A seleção do método dependerá dos objetivos que se quer alcan-
çar, da disponibilidade de dados, das características do projeto e especificidades da 
localização, bem como do tempo e dos recursos financeiros e técnicos disponíveis 
(PIMENTEL; PIRES, 1992).
9Gestão ambiental: técnicas de avaliação dos impactos ambientais
Formas de controlar os impactos ambientais
Visando a diminuir principalmente os impactos ambientais negativos, devem 
ser adotadas medidas de prevenção (controle), mitigação, compensação, recupe-
ração e monitoramento dos impactos que a implantação de um empreendimento 
ou atividade possa ocasionar. 
A ordem de prioridade no controle dos impactos ambientais negativos deve ser: 
1. prevenção; 
2. mitigação; 
3. recuperação; 
4. compensação. 
Portanto, encontrar formas de evitar impactos e prevenir riscos deve ser a primeira 
coisa a ser acatada, sendo de extrema importância compreender a diferença entre 
estes termos ambientais.
As medidas de prevenção devem ser as pioneiras a serem implantadas, 
tendo como objetivo evitar que as atividades relacionadas ao empreendimento 
resultem em impactos ambientais negativos antes que estes aconteçam. To-
mando como exemplo a construção de uma hidrelétrica, as principais medi-
das de prevenção dos impactos negativos desta obra estão relacionados com 
alternativas locacionais do empreendimento, que devem levar em conta a 
área de alagamento do reservatório, capacidade de geração, faixas e áreas 
propícias à preservação e a possibilidade de aproveitamento das estruturas e 
acessos já existentes no local. A escolha adequada do local pode evitar diversas 
consequências negativas, como a perda de espécies ameaçadas da fauna e 
da flora e a necessidade de realocação de famílias, além de consequências à 
economia financeira.
Entretanto, é impossível que uma atividade ocorra sem haver impactos 
ambientais negativos, por menores que estes sejam. Para esses impactos, são 
propostas as medidas de mitigação, que visam reduzir os efeitos adversos 
decorrentes da instalação e operação dos empreendimentos. Os planos de mi-
tigação, segundo Mercado em Foco ([2017]), buscam reverter danos parciais e 
Gestão ambiental: técnicas de avaliação dos impactos ambientais10
minimizar situações de risco e de impactos ambientais, através da intervenção 
em áreas vulneráveis e da implementação de programas operacionais que 
permitam, a curto prazo, mitigar situações críticas com base na definição de 
prioridades. Eles devem ser implantados com base numa gestão adaptativa, 
fundamentada em mecanismos que levem em conta a dinâmica de determinadas 
zonas naturais. Entre os principais planos de mitigação, estão: manter, em 
estado próximo do natural, a maior parte das zonas degradadas; condicionar as 
explorações agrícola e pecuária; impedir a ocupação com habitação nas áreas 
de proteção delimitadas; condicionar as instalações industriais; desviar vias 
e transferir construções em zonas de risco; limitar a construção de estradas 
marginais e a intensidade de tráfego; controlar a ocupação de terras e extrações; 
investir em tecnologias que visam o reuso da água.
Por fim, as medidas de compensação ocorrem quando o impacto continua 
significativo mesmo com a mitigação. Ocorrem também quando não é possível 
realizá-la por falta de tecnologia disponível ou então quando não é possível 
a recuperação. Em outros casos, a compensação pode ocorrer por meio de 
investimentos em meio ambiente através da instalação de equipamentos de 
controle de poluição para os órgãos ambientais, por exemplo.
Segundo Struchel (2016), a Compensação Ambiental é um instrumento 
que procura garantir à sociedade um ressarcimento pelos danos causados à 
biodiversidade por empreendimentos de significativo impacto ambiental. 
Nesse contexto, pode ser considerada uma forma de atenuar a socialização 
das externalidades negativas destes empreendimentos. O objetivo principal 
dessa prática é promover um benefício ambiental em prol do impacto gerado, 
não devendo ser interpretada como multa ou indenização.
As medidas de recuperação ambiental são uma obrigação civil que 
poderão ou não vir acompanhadas de pena. Trata-se de fazer com que a área 
degradada seja recuperada e retorne na forma que estava antes da atividade 
ser iniciada, ou então, o mais próximo possível. A recuperaçãoambiental é 
definida como a restituição de uma área degradada e respectivo ecossistema a 
uma condição mais próxima possível de sua condição original, mas que pode 
ser diferente desta. Existem vários modelos e técnicas para a recuperação de 
uma área degradada, cuja escolha depende da situação de degradação da área 
e das condições de regeneração do ecossistema afetado. É por isso que há 
necessidade, para cada caso, de um Plano de Recuperação de Área Degradada 
(PRAD) específico, conforme ressalta o ICMBIO (MINISTÉRIO DO MEIO 
AMBIENTE, 2013).
11Gestão ambiental: técnicas de avaliação dos impactos ambientais
Exemplos de técnicas para minimizar/conter 
os impactos ambientais
Em relação à minimização ou de controle dos impactos ambientais, existem 
diversas técnicas que podem ser utilizadas. Em se tratando da avaliação de 
impactos ambientais, não existe uma “receita de bolo”, pois uma técnica eficaz 
em determinada área pode não ser suficiente em outra. Isso porque, o tipo de 
solo, a vegetação, o clima e a direção dos ventos são diferentes, e cada um 
destes itens precisa ser analisado e estudado, antes de ser tomada uma decisão.
Em se tratando de áreas desmatadas ou que sofreram queimadas, é funda-
mental realizar a recuperação florestal, a fim de evitar a erosão do solo. Entre 
as técnicas de recuperação florestal, podem-se citar: 
1. condução de regeneração natural; 
2. plantio de mudas; 
3. recuperação com espécies pioneiras (plantas que possuem um cresci-
mento mais acelerado); 
4. formação de ilhas de diversidade;
5. plantio em linhas alternadas.
A erosão dos solos é um dos impactos ambientais negativos que mais 
trazem consequências para o ambiente, como perda de taludes (as margens 
de recursos hídricos) provocando assoreamento dos mesmos, perda de biodi-
versidade, entre outros. Dessa forma, em se tratando de erosão, Guimarães 
et al. (2012) descrevem que a bioengenharia é uma associação de alternativas 
que envolvem elementos biologicamente ativos (vegetação, microrganismos), 
visando a estabilização de solo e de sedimentos, junto com elementos inertes 
(pedras, concreto, madeira, metais, fibras sintéticas ou naturais, entre outros). 
Porém, quando a área é extremamente inclinada, Projar (2016) ressalta que 
a hidrossemeadura é a técnica mais indicada. Envolve o hidro-jateamento de 
sementes, visando a recuperar o estado vegetativo natural da área degradada. 
A Figura 2 apresenta uma ilustração tanto da técnica de bioengenharia como 
da hidrossemeadura em áreas erodidas.
Gestão ambiental: técnicas de avaliação dos impactos ambientais12
Figura 2. Exemplo de uma obra de bioengenharia (a) e da técnica de hidrossemeadura (b).
Fonte: ThamKC/Shutterstock.com; Projar (2016). 
a) b)
1. Existem diferentes metodologias 
usadas nos Estudos de Impactos 
Ambientais (EIA). Esses métodos 
e técnicas são mecanismos 
estruturados para coletar, analisar, 
comparar e organizar informações e 
dados sobre os impactos ambientais 
que determinada atividade ou 
empreendimento pode ocasionar. 
Marque a alternativa correta em 
relação aos métodos de avaliação 
de impactos ambientais.
a) No checklist, os impactos 
são demonstrados na 
forma de matriz.
b) A metodologia fundamentada 
em redes de interação baseia-se 
na construção de redes de 
interação e fluxogramas para 
a indicação dos impactos 
ambientais causados somente na 
construção do empreendimento.
c) A sobreposição de cartas é uma 
metodologia que permite uma 
boa compreensão de relações 
espaciais. Sua adoção é indicada 
nos projetos de desenvolvimento 
regional e com configuração 
linear, como em estradas.
d) O método de matriz consiste na 
construção de redes de interação 
e fluxogramas para a indicação 
dos impactos ambientais.
e) Os modelos de simulação 
são indicados e utilizados 
em áreas que sofreram 
desmatamento e/ou 
erosão dos solos.
2. Existe diferença entre aspecto 
e impacto ambiental. Indique 
a opção que traz um exemplo 
de aspecto ambiental.
a) Contaminação de 
água superficiais.
b) Erosão do solo.
c) Redução da quantidade de 
peixes em um recurso hídrico.
d) Aquecimento global.
e) Emissão de poluentes 
para a atmosfera.
3. Para diminuir os impactos 
ambientais negativos, devem ser 
13Gestão ambiental: técnicas de avaliação dos impactos ambientais
adotadas medidas de prevenção 
(controle), mitigação, compensação, 
recuperação e monitoramento dos 
impactos que a implantação de 
um empreendimento ou atividade 
possa ocasionar. Qual alternativa 
está correta em relação a formas de 
minimizar e controlar os impactos 
ambientais em empresas?
a) As empresas devem obter 
o licenciamento ambiental 
para evitar possíveis 
impactos ambientais.
b) É essencial que as empresas 
tenham biólogos, geólogos, 
químicos e engenheiros em 
seu quadro de funcionários 
para evitar possíveis 
acidentes ambientais.
c) As empresas devem 
tomar cuidado durante a 
construção ou o aumento 
de suas instalações, pois os 
impactos ambientais ocorrem 
normalmente nessas fases.
d) Muitas vezes, através de medidas 
simples (como separar os 
resíduos, reutilizar água em fins 
menos nobres e conscientizar 
os colaboradores da empresa 
sobre questões ambientais) 
já é um grande passo para 
reduzir ou evitar algum 
impacto no meio ambiente. 
e) As empresas devem optar pelo 
melhor método para avaliação 
dos impactos ambientais, uma 
vez que existe grande diferença 
de preço entre os métodos.
4. É fundamental que os 
profissionais tenham o correto 
entendimento de conceitos como 
e de aspecto ambiental. Qual 
opção está correta em relação ao 
conceito de aspecto ambiental 
presente na norma ISO 14001/2014?
a) Elemento de atividades, 
produtos ou serviços de uma 
organização que pode interagir 
com o meio ambiente.
b) Modificação benéfica do 
meio ambiente, que resulte 
(no todo ou em parte) de 
atividades, produtos ou 
serviços de uma organização.
c) Introdução no meio ambiente 
de qualquer forma de matéria 
ou energia que possa afetar 
negativamente os seres vivos.
d) Atividade que compensa a perda 
de um bem ou função que 
será perdido em decorrência 
do projeto em análise.
e) Modificação adversa do meio 
ambiente que resulte (no todo ou 
em parte) de atividades, produtos 
ou serviços de uma organização.
5. A seleção do método de avaliação 
dos impactos ambientais dependerá 
dos objetivos que se quer alcançar, 
da disponibilidade de dados, 
das características do projeto e 
especificidades da localização, bem 
como do tempo e dos recursos 
financeiros e técnicos disponíveis. 
Assinale a alternativa correta 
sobre os método de avaliação 
dos impactos ambientais.
a) O método Ad Hoc é amplamente 
utilizado no Brasil e tem como 
vantagem os custos baixos, 
mas a avaliação dos impactos 
ambientais é demorada.
b) O método matriz de interação 
é um dos métodos mais 
utilizados no Brasil para 
avaliação dos impactos 
Gestão ambiental: técnicas de avaliação dos impactos ambientais14
ambientais por conta de sua boa 
visualização e do baixo custo.
c) O método de superposição 
de cartas apresenta uma boa 
visualização dos impactos 
ambientais, sendo utilizado 
para obras/atividades que 
irão provocar desmatamento, 
erosão do solo ou contaminação 
de recursos hídricos.
d) Os modelos de simulação 
consistem em modelos 
matemáticos, apresentando 
como principal vantagem 
os baixos custos.
e) O método de redes de 
interação consiste em um 
representação gráfica dos 
impactos ambientais diretos e, 
por isso, não é muito utilizado 
no Brasil, pois os impactos 
indiretos não são avaliados.
BARSANO, P. R.; BARBOSA, R. P.; VIANA, V. J. Poluição ambiental e saúde pública. São 
Paulo: Érica, 2014.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Conselho nacional do meio ambiente. Resolu-
ção CONAMA nº 001, de 23 de janeiro de 1986. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 17 
fev. 1986. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res86/res0186.
html>. Acesso em: 19 jul. 2018.
CAGNA, C. E. O que é um SGA e qual a importância de implementá-loem sua empresa. 
Portal eco hospedagem, mar. 2013. Disponível em: https://ecohospedagem.com/o-que-e- 
um-sga-e-qual-a-importancia-de-implementa-lo-em-sua-empresa/#ixzz4WJ45Z4LJ>. 
Acesso em: 19 jul. 2018.
CARVALHO, D. L.; LIMA, A. V. Metodologias para avaliação de impactos ambientais de 
aproveitamentos hidrelétricos. In: ENCONTRO NACIONAL DE GEÓGRAFOS, 16., 2010, 
Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: AGB, 2010. p. 1-11.
CREMONEZ, F. E. et al. Avaliação de impacto ambiental: metodologias aplicadas no Brasil. 
Revista Monografias Ambientais, v. 13, n. 5, p. 3821-3830, dez. 2014. Disponível em: <ht-
tps://periodicos.ufsm.br/remoa/article/download/14689/pdf>. Acesso em: 19 jul. 2018.
GUIMARÃES, J. C. C. et al. Abordagem de práticas conservacionistas na recuperação 
de voçorocas. Enciclopédia Biosfera, Goiânia, v. 8, n. 14, p. 977-989, 2012. Disponível em: 
<http://www.conhecer.org.br/enciclop/2012a/ambientais/abordagem.pdf>. Acesso 
em: 19 jul. 2018.
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS. 
Manual de recuperação de áreas degradadas pela mineração: técnicas de revegetação. 
15Gestão ambiental: técnicas de avaliação dos impactos ambientais
Brasília: IBAMA, 1990. Disponível em: <http://www.ibama.gov.br/sophia/cnia/livros/
ManualdeRecuperacaodeareasDegradadaspelaMineracao.pdf>. Acesso em: 19 jul. 2018.
MALHEIROS, A. L.; NOCKO, H. R.; GRAUER, A. Estudo da dispersão atmosférica de poluen-
tes, utilizando o modelo ISCST3 (Industrial SourceComplex) para a usina termoelétrica de 
Agudos do Sul (município de Agudos do Sul/PR). Curitiba: Envex; Similar, 2009. Disponível 
em: <http://www.iap.pr.gov.br/arquivos/File/EIA_RIMA/USINA_TERMOELETRICA_KCC/
Estudo_de_Dispersao_Atmosferica_KCC_22102009.pdf>. Acesso em: 19 jul. 2018.
MERCADO EM FOCO. Conheça as medidas de prevenção, mitigação e remediação 
ambiental. [S. l.], [2017]. Disponível em: <http://mercadoemfoco.unisul.br/conheca-as- 
medidas-de-prevencao-mitigacao-e-remediacao-ambiental/>. Acesso em: 19 jul. 2018.
MINISTÉRIO DA DEFESA. Marinha do Brasil. Levantamento de aspectos ambientais e 
impactos ambientais. Brasília, DF, [200?]. Disponível em: <https://www.marinha.mil.
br/bna/sites/www.marinha.mil.br.bna/files/manual-laia.pdf>. Acesso em: 18 jul. 2018.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodi-
versidade. Parque Nacional da Serra da Bocaina. Roteiro de apresentação para plano de 
recuperação de área degradada (PRAD) terrestre. Brasília: MMA; ICMBio, 2013. Disponível 
em: <http://www.icmbio.gov.br/parnaserradabocaina/images/stories/o_que_fazemos/
gestao_e_manejo/Roteiro_PRAD_versao_3.pdf>. Acesso em: 19 jul. 2018.
PIMENTEL, G.; PIRES, S. H. Metodologia de avaliação de impacto ambiental: aplicações 
e seus limites. Revista Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 26, n. 1, p. 56-68, jan./
mar. 1992. Disponível em: <http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rap/article/
viewFile/8812/7568>. Acesso em: 19 jul. 2018.
PROJAR. O que é hidrossemeadura em taludes e para que serve? Campinas, 28 abr. 2016. 
Disponível em: <https://projar.com.br/o-que-e-hidrossemeadura-em-taludes-e-para- 
que-serve/>. Acesso em: 19 jul. 2018.
ROSA, A. H.; FRACETO, L. F.; MOSCHINI-CARLOS, V. (Org.). Meio ambiente e sustentabilidade. 
Porto Alegre: Bookman, 2012.
SÁNCHEZ, L. E. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. 2. ed. São Paulo: 
Oficina de Textos. 2013. Disponível em: <http://ofitexto.arquivos.s3.amazonaws.com/
Avaliacao-de-impacto-ambiental-2ed-DEG.pdf>. Acesso em: 18 jul. 2018.
STRUCHEL, A. C. O. Licenciamento ambiental municipal. São Paulo: Oficina de Textos, 2016.
Leituras recomendadas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14001: Sistemas de gestão 
ambiental — Requisitos com orientações para uso. São Paulo, 2015. Disponível em: 
<http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=345116>. Acesso em: 18 jul. 2018.
STOWE, R. S. Metodologias para identificar aspectos ambientais e impactos resultan-
tes. QSP, São Paulo, mar. 2002. Disponível em: <https://www.qsp.org.br/biblioteca/
metodologias.shtml>. Acesso em: 19 jul. 2018.
Gestão ambiental: técnicas de avaliação dos impactos ambientais16
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
DICA DO PROFESSOR
O impacto ambiental consiste em uma transformação no meio ambiente, gerada por ações 
antrópicas (na grande maioria dos casos). Este pode ter origem positiva ou negativa, sendo a 
negativa a de maior importância, uma vez que apresenta uma ruptura no equilíbrio ecológico, o 
qual gera sérios problemas ao meio ambiente.
Existem formas de evitar ou reduzir os impactos ambientais, por meio de medidas mitigadoras e 
compensatórias. Estas visam apresentar equipamentos ou procedimentos, de natureza 
preventiva, corretiva ou compensatória, os quais serão utilizados para mitigação, compensação 
ou redução da magnitude dos impactos negativos sobre os fatores físicos, bióticos e socio-
econômicos, em cada fase do empreendimento (instalação e operação).
Para saber mais sobre a diminuição dos impactos ambientais causados por empresas, confira a 
Dica do Professor a seguir. 
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
 
EXERCÍCIOS
1) Existem diferentes metodologias usadas nos estudos de impactos ambientais (EIA). 
Esses métodos e técnicas são mecanismos estruturados para coletar, analisar, 
comparar e organizar informações e dados sobre os impactos ambientais que 
determinada atividade ou empreendimento pode ocasionar. 
Marque a alternativa correta em relação aos métodos de avaliação de impactos 
ambientais. 
A) No checklist, os impactos são demonstrados na forma de matriz.
A metodologia fundamentada em redes de interação baseia-se na construção de redes de 
interação e fluxogramas para a indicação dos impactos ambientais causados somente na 
B) 
construção do empreendimento.
C) A sobreposição de cartas é uma metodologia que permite uma boa compreensão de 
relações espaciais. Sua adoção é indicada nos projetos de desenvolvimento regional e 
configuração linear, como em estradas, por exemplo.
D) O método de matriz consiste na construção de redes de interação e fluxogramas para a 
indicação dos impactos ambientais.
E) Os modelos de simulação são indicados e utilizados em áreas que sofreram desmatamento 
e/ou erosão dos solos.
2) Existe diferença entre aspecto e impacto ambiental. Indique a opção que traz um 
exemplo de aspecto ambiental. 
A) Contaminação de águas superficiais.
B) Erosão do solo.
C) Redução da quantidade de peixes em um recurso hídrico.
D) Aquecimento global.
E) Emissão de poluentes para a atmosfera.
3) Para diminuir os impactos ambientais negativos, devem ser adotadas medidas de 
prevenção (controle), mitigação, compensação, recuperação e monitoramento dos 
impactos que a implantação de um empreendimento ou atividade possa ocasionar. 
Qual alternativa está correta em relação a formas de minimizar e controlar os 
impactos ambientais em empresas? 
A) As empresas devem obter o licenciamento ambiental para evitar possíveis impactos 
ambientais.
B) É essencial que as empresas tenham biólogos, geólogos, químicos e engenheiros em seu 
quadro de funcionários, de modo a evitar possíveis acidentes ambientais.
C) As empresas devem tomar cuidado durante a construção ou aumento de suas instalações, 
pois os impactos ambientais ocorrem normalmente nessas fases.
D) Muitas vezes, por meio de medidas simples (como separar os resíduos, reutilizar água em 
fins menos nobres e conscientizar os colaboradores da empresa sobre questões ambientais) 
já é um grande passo para reduzir ou evitar algum impacto no meio ambiente.
E) As empresas devem optar pelo melhor método para a avaliação dos impactos ambientais, 
uma vez que existe grande diferença de preço entre os métodos.
4) É fundamental que os profissionais tenham o correto entendimento de conceitosde 
aspecto ambiental.
Qual opção está correta em relação ao conceito de aspecto ambiental presente na 
norma ISO 14001/2014?
A) Elemento de atividades, produtos ou serviços de uma organização que podem interagir 
com o meio ambiente.
B) Modificação benéfica do meio ambiente, que resulte (no todo ou em parte) de atividades, 
produtos ou serviços de uma organização.
C) Introdução no meio ambiente de qualquer forma de matéria ou energia que possa afetar 
negativamente os seres vivos. 
Atividade que compensa a perda de um bem ou função que será perdido em decorrência do D) 
projeto em análise. 
E) Modificação adversa do meio ambiente que resulte (no todo ou em parte) de atividades, 
produtos ou serviços de uma organização.
5) A seleção do método de avaliação dos impactos ambientais dependerá dos objetivos 
que se quer alcançar, da disponibilidade de dados, das características do projeto e 
especificidades da localização, bem como do tempo e dos recursos financeiros e 
técnicos disponíveis.
Assinale a alternativa correta sobre os métodos de avaliação dos impactos 
ambientais:
A) O método Ad Hoc é amplamente utilizado no Brasil e tem como vantagem os custos 
baixos, mas a avaliação dos impactos ambientais é demorada.
B) O método matriz de interação é um dos métodos mais utilizados no Brasil para avaliação 
dos impactos ambientais, por conta de sua boa visualização e do baixo custo.
C) O método de superposição de cartas apresenta uma boa visualização dos impactos 
ambientais, sendo utilizado para obras/atividades que irão provocar desmatamento, erosão 
do solo ou contaminação de recursos hídricos.
D) Os modelos de simulação consistem em modelos matemáticos, apresentando como 
principal vantagem os baixos custos.
E) O método de redes de interação consiste em uma representação gráfica dos impactos 
ambientais diretos e, por isso, não é muito utilizado no Brasil, pois os impactos indiretos 
não são avaliados.
NA PRÁTICA
O aspecto ambiental é definido como sendo o mecanismo por meio do qual uma ação humana 
causa um impacto ambiental. A identificação de aspectos e impactos ambientais que uma 
determinada empresa pode causar é umas das etapas mais importantes da implementação do 
sistema de gestão ambiental (SGA). Uma das maneiras de realizar essa identificação pode ser a 
construção de uma matriz que relacione os aspectos e impactos ambientais.
Imaginando que uma pedreira visa instalar um SGA, é fundamental identificar os aspectos e 
impactos ambientais nos diferentes setores.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Checklist ambiental
Veja o seguinte vídeo sobre uma ferramenta para a avaliação de impactos ambientais, a qual 
apresenta uma relação dos impactos mais relevantes, associando-os ou não ao respectivo aspecto 
ambiental.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Aspectos & impactos ambientais
No vídeo a seguir você vai entender quando uma empresa faz o levantamento dos aspectos e dos 
impactos ambientais que suas atividades geram ao meio ambiente.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Avaliação de impacto ambiental: metodologias aplicadas no Brasil
Neste artigo você vai estudar os diferentes métodos de avaliação de impacto ambiental (AIA) 
existentes, os quais, por excelência, se dedicam a fazer predições dos efeitos de um determinado 
empreendimento a curto, médio e longo prazo.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!

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