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Sociedade Espartana

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+Sociedade Espartana: Em Esparta a sociedade era estamental(aristocrática), ou seja, dividida em camadas sociais onde havia pouca mobilidade. A sociedade estava composta da seguinte forma:
(Esparcíatas): eram os cidadãos de Esparta. Filhos de mães e pais espartanos, haviam recebido a educação espartana. Esta camada social era composta por políticos, integrantes do exército e ricos proprietários de terras. Só os esparcíatas tinham direitos políticos.
(Periecos): eram pequenos comerciantes e artesãos. Moravam na periferia da cidade e não possuíam direitos políticos. Não recebiam educação, porém tinham que combater no exército, quando convocados. Eram obrigados a pagar impostos.
(Hilotas): Essa era a classe escrava existente em Esparta. Descendentes de parte da população que foi contra a invasão dos dórios. Viviam na miséria, pois não tinham direito a nada. Apenas trabalhavam de graça, eram alvos de humilhação e massacres. E em qualquer tentativa de rebelião eram cruelmente repreendidos pelo exército espartano.
+Sociedade de Atenas: A sociedade ateniense era dividida em 3 classes sociais. A sociedade estava composta da seguinte forma: 
(Eupátridas): em Atenas (na Grécia Antiga), eram aqueles considerados bem-nascidos (eu = Bom, apátrida = parido), ou seja, filhos da elite. Formavam a aristocracia governante da polis (cidade). Eram os proprietários de terras e escravos. A classe dos eupátridas impedia que o povo exercesse funções governamentais, enquanto ocupavam cargos públicos e tendo os direitos civis assegurados. 
(Georgóis): formavam uma segunda camada social, composta a princípio por pequenos proprietários rurais, que trabalhavam com seus familiares e produziam para a subsistência. Muitos desses homens foram reduzidos à condição de servos e de escravos, juntamente com mulher e filhos e podiam inclusive serem vendidos ao estrangeiro. 
(Demiúrgo): Formavam a terceira camada social, eram artesãos e viviam do próprio trabalho, porém normalmente em uma situação de pobreza
-Thetas: Formavam a camada inferior, eram trabalhadores braçais, camponeses, marginalizados econômica e politicamente.
-Metecos: Estrangeiros, normalmente comerciantes e sem direitos políticos.
+(Educação de Esparta): O princípio da educação espartana era formar bons soldados para abastecer o exército da polis. Com sete anos de idade o menino esparcíata era enviado pelos pais ao exército. Começava a vida de preparação militar com muitos exercícios físicos e treinamento. Com 30 anos ele se tornava um oficial e ganhava os direitos políticos, e só se aposentava após chegar aos 60 anos (se chegasse). A menina espartana também passava por treinamento militar e muita atividade física para ficar saudável e gerar filhos fortes para o exército.
+(Educação de Atenas): A educação ateniense tinha como objetivo principal à formação de indivíduos completos, ou seja, com bom preparo físico, psicológico e cultural, e por volta dos sete anos de idade, o menino ateniense era orientado por um pedagogo. Na escola, os jovens estudavam música, artes plásticas, Filosofia, etc. As atividades físicas também faziam parte da vida escolar, pois os atenienses consideravam de grande importância a manutenção da saúde corporal. 
+(Política Espartana): Sociedade militarista 
(Diarquia): a cidade era governada por dois reis (que possuíam funções militares e religiosas. Tinham vários privilégios.
*Assembleia: constituída pelos cidadãos, que se reuniam na Ápela (ao ar livre) uma vez por mês para tomar decisões políticas como, por exemplo, aprovação ou rejeição de leis que eram propostas pela gerúsia
(Gerúsia): formada por vinte e oito gerontes (cidadãos com mais de 60 anos) e os dois reis. Elaboram as leis da cidade que eram votadas pela Assembleia. 
(Éforos): formado por cinco cidadãos, tinham diversos poderes administrativos, militares, judiciais e políticos. Atuavam na política como se fossem verdadeiros chefes de governo.
+(Política de Atenas): Atenas era governada por um rei, chamado de basileus, que era indicado e assessorado por uma assembléia da qual só participavam os eupátridas. Em dado momento, os eupátridas destituíram o rei, colocando em seu lugar um grupo de aristocratas (arcontado), eleitos pelo conselho dos eupátridas. Dessa forma, o regime político tornou-se oligárquico.
A fim de diminuir a força dos eupátridas, Sólon criou um órgão legislativo chamado Conselho dos Quatrocentos(Bulé); Assembléia destinada à elaboração das leis, e uma assembléia do Povo(Eclésia); votava as leis e escolhia os Estrategos(generais), que eram encarregados de executar as leis. Hiléia, tribunais de justiça. As reformas de Sólon limitaram o poder dos eupátridas e favoreceram os novos comerciantes ricos. Mas, não atenderam a principal reclamação entre as camadas populares, que era a redistribuição de terras. Essa situação, levou à tirania. Para os gregos, tirano era o indivíduo que tomava o poder à força. O primeiro tirano ateniense, Psístrato, melhorou a vida econômica e cultural do homem comum. Após sua morte, seus filhos Hípias e Hiparcos assumiram o poder, porém sem a competência do pai. Hiparcos foi morto por um eupátrida. Hípias foi deposto e expulso da cidade num golpe articulado e executado pelos nobres espartanos e eupátridas. Após breve instabilidade política, Atenas sofreu uma rebelião popular, liderada por Clístenes. Em 509 a.C., Clístenes realizou reformas que deram origem à democracia. Com as reformas de Clístenes, todos os cidadãos, não importando a condição econômica ou a profissão, podiam participar diretamente do governo. Entretanto, em Atenas, cidadão era o homem livre, filho de pai e mãe ateniense. Escravos, estrangeiros, mulheres e crianças estavam excluídos da democracia ateniense.
+(Guerras Médicas): Foi um conflito entre persas e gregos. Durante sua expansão em direção ao Ocidente, o poderoso Império Persa conquistou diversas colônias gregas na Ásia Menor, entre elas a importante cidade de Mileto. Essas colônias, lideradas por Mileto e contando com a ajuda de Atenas, tentaram, em vão, libertar-se do domínio persa, promovendo uma revolta. 
Foi o que bastou para Dário I, rei dos persas, lançar seu poderoso exército sobre a Grécia Continental, dando início às Guerras Médicas. A causa principal desses conflitos foi a disputa entre gregos e persas pela supremacia marítimo-comercial no Mundo Antigo. Nesse primeiro confronto, para surpresa de todos, 10 mil gregos, liderados pelo ateniense Milcíades, conseguiram impedir o desembarque de 50 mil persas, vencendo-os na Batalha de Maratona, no ano de 490 a.C. Os persas, mas não desistiram. Dez anos depois voltaram a atacar as cidades gregas. Essas, por sua vez, esqueceram as divergências internas e uniram-se, conseguindo com isso vencer os persas nas batalhas de Salamina e Platéia Conscientes de que os persas poderiam voltar a qualquer momento, várias cidades lideradas por Atenas formaram a Confederação de Delos, cuja sede ficava na ilha de Delos. Ficou acertado que cada uma dessas cidades deveria contribuir com navios, soldados e dinheiro. Atenas, porém, aproveitou-se do fato de ser a responsável pelo dinheiro da Confederação e passou a usá-lo em benefício próprio. Com isso, impulsionou sua indústria, seu comércio e modernizou-se, ingressando numa fase de grande prosperidade, e impondo sua hegemonia ao mundo grego.
+(Guerra do Peloponeso): A guerra do Peloponeso foi um conflito entre atenienses e espartanos, que ocorreu na península do peloponeso ( como o próprio nome já diz), na Grécia. 
As duas Pólis (cidades estados) entraram em conflito em razão fundamental do crescimento do poder ateniense, e o temor que o mesmo despertava entre os espartanos. Atenas tinha a liga de Delos, e em Esparta formou-se a liga do peloponeso. Foi uma guerra muito importante, pois uniu várias cidades-estados, e houve grandes perdas para ambos os lados, e a vitória foram dos espartanos.

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