DOCUMENTÁRIO ILHA DAS FLORES

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

RESENHA SOBRE O DOCUMENTÁRIO: “ILHA DAS FLORES”.
No dia 12 de junho de 2019, assisti ao documentário Ilha das Flores, dirigido pelo cineasta Jorge Furtado. O documentário foi produzido no ano de 1989, na cidade de Belém Novo, RS. É possível conhecer algumas características que diferencia o ser humano, dos demais animais, como o movimento de pinça que somente o ser humano que possui polegar opositor é capaz de fazer, fato curioso relatado no filme. Além desse e outros fatos, o curta metragem traz uma crítica extremamente relevante sobre o capitalismo e o poder que exerce sobre as pessoas, mas principalmente sobre um pequeno vilarejo, situado ironicamente em uma ilha, intitulada ilha das flores”, que de flores não tem nada.
Na Ilha das Flores há uma criação de porcos, o proprietário dos porcos compra todo o lixo que é depositado na ilha, para alimentar os porcos. Porém, além do proprietário e dos porcos, há também um pequeno vilarejo de pessoas extremamente humildes, que tiram sua sobrevivência do lixo, lixo este, pertencente ao dono dos porcos e que primeiramente é destinado aos suínos para sua alimentação e somente após sua satisfatoriedade, é aberto e disponibilizado para a população da ilha, ou seja, no capitalismo a prioridade é o lucro. 
De acordo com o Código de Ética do Assistente Social, em seus princípios fundamentais, o assistente social deve fazer a opção por um projeto profissional vinculado ao processo de construção de uma nova ordem societária, sem dominação, exploração de classe, etnia e gênero. Tal princípio vai de desencontro com o capitalismo, e embora lutemos contra a classe dominante, necessitamos vender nossa força de trabalho para sobreviver, é uma luta desigual e desleal. Há uma relação entre o filme e a disciplina: Serviço Social e questão social, o que possibilita associar a teoria com a realidade. 
REFERÊNCIAS
BRASIL. Código de ética do assistente social. Lei 8.662/93 de regulamentação da profissão. – 3. ed. rer. e atual. –[Brasília] : Conselho Federal de Serviço Social, 1997