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UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
FACULDADE DE ARTES E COMUNICAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS
MARINA LUZZATTO
TiTULO: subtítulo se houver minúscula
PASSO FUNDO, RS
2018
MARINA LUZZATTO
TITULO: subtítulo se houver minúscula
Relatório de estágio apresentado ao curso de Artes Visuais, Área das Ciências Humanas e Sociais, da Universidade de Passo Fundo, como requisito parcial à obtenção do grau de Licenciado em Artes Visuais. 
Professora da disciplina: Marilei Dal Vesco
Passo Fundo, RS
2018
MARINA LUZZATTO
TITULO: subtítulo se houver minúscula
Relatório aprovado em ____________________ de _____________________2018.
________________________________
Professora: 
Universidade de Passo Fundo, RS
Dedicatória......
Agradeço a Deus,.... .. 
Agradeço aos meus pais que .....
A....
Aos .
A....
À direção, educadores e todos os colaboradores da Associação Beneficente Estudantil Pratense, do Município de Nova Prata – RS, que não mediram esforços para auxiliar-me durante o processo de estágio.
Por fim, 
	 Epigrafe
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Fotografia 1-.................................................................................00
Fotografia 2 – .................................................................................................................00
Sumário
101 INTRODUÇÃO	�
122 DESENVOLVIMENTO TEÓRICO	�
122.1 A ARTE E A CRIATIVIDADE	�
122.1.1 A criação e a educação do ser sensível	�
142.2 A LINGUAGEM PICTÓRICA	�
162.3 A ARTE E A NATUREZA	�
172.4 TINTAS NATURAIS.	�
203 DIAGNÓSTICO DE CAMPO (entidade campo de estágio)	�
203.1 ROTEIRO PARA COLETA DE DADOS	�
203.1.1 Dados de identificação do local onde será realizado o estágio	�
203.1.2 Nome da entidade: Associação Beneficiente Educacional Pratense	�
203.1.2 Estrutura e funcionamento da entidade	�
203.1.2.1 Organograma de funcionamento	�
203.1.2.2 Recursos humanos da entidade	�
203.1.2.3 Clientela da entidade: Alunos de 04 a 16 anos.	�
203.2 DADOS DA ESTRUTURA FÍSICA	�
203.3 DADOS DA GESTÃO	�
203.4 DADOS PERTENCENTES ÀS AÇÕES QUE SÃO DESENVOLVIDAS PELA INSTITUIÇÃO	�
203.5 HISTÓRICO DA ENTIDADE	�
203.5.1 Missão ou filosofia	�
203.5.1.1 Atividades que são desenvolvidas:	�
213.5.1.2 Objetivos	�
224. OBJETIVOS ESPECÍFICOS	�
235. METODOLOGIAS	�
246 APLICAÇÃO DO ROTEIRO E ELABORAÇÃO DE UM DIAGNÓSTICO PEDAGÓGICO	�
246.1 PROCEDIMETNOS METODOLÓGICOS	�
246.1.1 Entrevistas: escrita verbal e gravação	�
246.1.2 A análise documental	�
246.1.3 Observação	�
256.1.4 Aplicação de questionários	�
267. QUESTIONÁRIOS	�
267.1 QUESTIONÁRIO- DIRETORA	�
277.2 QUESTIONÁRIO - PROFESSORES	�
287.3 QUESTIONÁRIO – ALUNO(A)	�
307.4 ESCRITOS SOBRE A PRÁTICA EDUCATIVA	�
331 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO	�
332 DIÁRIOS DE AULA	�
332.1 DESCRIÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DA AULA	�
332.2 PRIMEIRA AULA	�
332.2.1 Escritos sobre momento inicial da aula	�
342.2.2 Escritos sobre a dinâmica inicial	�
342.2.3 Escritos primeira atividade:	�
352.2.4 Escritos segunda atividade	�
362.3 SEGUNDA AULA	�
362.3.1 Escritos sobre momento inicial da aula	�
362.3.2 Escritos sobre a dinâmica inicial	�
372.3.4 Escritos primeira atividade	�
372.3.5 Escritos segunda atividade	�
382.4 SÍNTESE DE ARTE-EDUCADOR SOBRE O SEU PROCESSO DE ENSINO/MEDIAÇÃO (PESQUISADOR/REFLEXIVO SOBRE O SEU PROCESSO)	�
40ANEXOS	�
458. REFLEXÕES FINAIS OU CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
47REFERÊNCIAS	�
48APÊNDICES	�
48APÊNDICE A - PLANO DE AULA	�
�
1 INTRODUÇÃO
	 
O tema do projeto de pesquisa consiste nas tintas naturais pesquisadas pela professora Maria Lucina Busato Bueno que tornam-se possibilidades pedagógicas nos processos da pintura e na confecção de tintas naturais. A problemática da pesquisa propõe de que forma as tintas naturais pesquisadas pela professora Maria Lucina Busato Bueno, tornam-se possibilidades pedagógicas nos processos da pintura e na confecção de tintas naturais no processo de ensino e aprendizagem da arte. Justificando, o fazer pictórico com tintas naturais proporciona o educando a educando estimular o desenvolvimento e a percepção dos sentidos o olhar lúdico para com a natureza, suas cores e nuances, experimentação e a descoberta dos elementos naturais, assistir o processo possibilita ao aluno a ter um vinculo maior com os elementos naturais e com o fazer artesanal. Estabelecer uma conexão e um olhar perceptivo e principalmente a sensibilização, ver a arte, a pintura, e a natureza sob nova ótica.
Os objetivos que permeiam o assunto são propor ao educando refletir e analisar a confecção das tintas naturais e as diferenças entre as tintas industrializadas das artesanais, proporcionar através da pintura um olhar lúdico para com a natureza, Ensinar aos educandos as etapas do processo de fabricação de tintas naturais como extração, armazenamento, conservação entre outros, Experimentação com as tintas naturais observando nuances de cor e diferença quanto ao suporte utilizado, experimentação através do desenho de memória e da estimulação da imaginação como ferramenta educacional, Familiarização com as cores e suportes, e suas diferenças de resultado quanto a atividade pictórica. 
O estudo foi realizado na Universidade de Passo Fundo, tendo o tema principal a artista Maria Lucina e sua pesquisa e trabalho com tintas naturais e suas obras, no primeiro semestre de 2018. 
O estágio foi realizado no mês de junho o número de encontros realizados foram dois nas datas de 12/06/2018 e 13/06/2018, na Associação Beneficente Estudantil Pratense, os alunos participantes do estágio foram no total de dez.
Os dez sujeitos participantes do projeto são aluno amarelo, aluno azul, aluna rosa aluno vermelho, aluno verde, aluna lilás, aluno cinza, aluno dourado, aluno roxo e aluno magenta.
Nas aulas foram ministrados alguns conteúdos como, vida e obra da professora e artista plástica Maria Lucina Busato Bueno, processo de produção e pintura com tintas naturais e desenho de memória.
Esse relatório apresenta, a justificativa, o objeto de estudo, conteúdos e atividades ministradas no estágio, o desenvolvimento teórico, diagnóstico de campo e diários de aula. 
2 DESENVOLVIMENTO TEÓRICO 
2.1 A ARTE E A CRIATIVIDADE	
Criar é basicamente formar. É poder dar forma a algo novo.
Em qualquer circunstância que seja o campo de atividade, trata-se deste novo que estabelecem para a mente humana os fenômenos relacionados de modo novo e compreendidos em termos novos o ato criador abrange portanto, a capacidade de compreender e esta por sua vez a de relacionar, ordenar configurar, significar (OSTROWER, 2003, p. 9).
Como cita Ostrower (2003, p.10) “O homem cria não somente por que quer, e por que gosta, e sim, por que precisa. Ele só pode crescer, enquanto ser humano coerentemente dando forma e criando”, para o ser humano, a capacidade de criar está vinculada à sobrevivência e à necessidade. Mas, vai além disso, criar é inerente à natureza humana.
O homem será um ser consciente e sensível em qualquer contexto cultural, quer dizer, a consciência e a sensibilidade das pessoas fazem parte de sua herança biológica são qualidades comportamentais inatas, ao passo que a cultura representa o desenvolvimento social do homem (OSTROWER, 2003 p.11). 
Em qualquer contexto cultural, o homem irá criar e se sensibilizar, o que muda o cenário cultural e educacional.
2.1.1 A criação e a educação do ser sensível 
“Como processos intuitivos os processos de criação interligam-se intimamente com o nosso ser sensível. Mesmo no âmbito conceitual ou intelectual
a criação se articula principalmente através da sensibilidade” (OSTROWER, 2003, p. 12).
“Baseada numa disposição elementar, num permanente estado de excitabilidade, sensorial, a sensibilidade é uma porta de entrada das sensações. Representa uma abertura constante ao mundo e nos liga de modo imediato ao acontecer dentro de nós” (OSTROWER, 2003.p12).
A sensibilidade ligada à arte, nos faz sintonizarmos com os sentidos que nos proporcionam, transformar as vivências, sentimentos, e nos leva à expressão artística, como cita, Bueno (2005).
Os processos artísticos desenvolvidos através de convivências com a arte constroem seres sensíveis, criativos apreciadores dos valores humanos das mais variadas modalidades de arte, autoconhecendo-se. Na condução destes processos esta a presença fundamental da arte educador. As manifestações socioculturais da atualidade, como música, dança teatro, artes visuais, e a pintura, com as quais as crianças os jovens e adultos convivem ampliam-se, envolvendo desde o mundo das tecnologias ao mundo natural que está a sua volta (BUENO, 2005, p. 61).
A percepção o exercício da sensibilidade, e de grande importância para que o arte- educador possa proporcionar aos educandos um contato sincero com a arte, sem ela não há conexão com o fazer criativo com pontua, Bueno (2005).
O arte-educador, condutor do processo teórico e prático, necessita sentir e exercitar os materiais, entender os limites e possibilidades desses materiais para entender o fazer dos alunos. A observação, a educação do olhar a percepção a expressão, a reflexão, permitem a construção de conhecimentos artísticos, sendo fundamental que o profissional passe pela experiência estética e plástica com condições de orientar os alunos, entendendo suas limitações e estimulando suas possibilidades (BUENO, 2005, p. 63)
A sensibilização dos sentidos, o resgate do encantamento, através da arte, é de suma importância aos educandos. O arte educador deve proporcionar sentido, o aguçar das sensações, indo contra a massificação, o anestesiamento da nossa sociedade contemporânea, com fala, Duarte JR (2018).
Se a sociedade, de nossos dias, trabalha célere no sentido de anestesia geral, de modo que que demos insensíveis a face da brutalidade em um mundo regido mais e mais pela competição predadora e a ela nos dediquemos com afinco, nosso papel de educadores consiste em contrapor,a tal estado de coisas o encantamento ,com as mais singelas maravilhas de que dispomos em torno a nós, refinando a sensibilidade fundamental de que nosso corpo possui (DUARTE.JR.2018.p31).
O papel do arte educador na sala de aula consiste, em trazer a sensibilidade a tona indo contra a educação esterilizante, que temos acesso, que só leva em conta a produção de conteúdo, e repetição do mesmo. Resgatar e colocar em primeiro plano, a percepção dos sentidos do educando, estimulando-os, como cita a autora Sandra Richter, (2008). 
A experiência estética e a criação de uma possibilidade virtual ou utópica de questionamento da realidade existente e vivida. O fazer artístico estabelece uma relação de tensão entre o mundo da experiência e a ação intencional de organizá-la esteticamente articulando a ideia de realidade a partir da experiência poética que investiga o vivido. O produto do processo artístico, pode não representar à realidade, mas é nela que se sustenta [...] (RICHTER, 2008.p.41).
 
 
 
2.2 A LINGUAGEM PICTÓRICA
A linguagem pictórica desde os primórdios, foi dar vida as formas através das cores; As cores, traduzem sentidos mensagens, ao espectador. Pintar não é nada mais que significar as cores e ressignificar as formas. A pintura há muito tempo desempenha este papel, de criar e recriar, expressar desejos e emoções. 
A linguagem pictórica permite a criança traduzir plasticamente, através da ação corporal sobre a matéria colorida, suas experiências visuais. A imaginação provocada diante do percebido, invade a criança com imagens e ideias impulsionando-as a investigar o que vê no mundo. Tornando-se importante canal de organização simbólica ao lhe permitir reestruturar ludicamente suas experiências cromáticas e compartilha-las com os outros. (RICHTER, 2008, p. 57) 
 A criança deseja compartilhar ao mundo, suas experiências, imagens cores e formas, como cita Richter, (2008):
A textura da matéria viscosa e úmida da tinta colorida explicita algo que a criança sabe mas, que é diferente porque a criança está ensaiando configurações a partir de seus desejos e ao mesmo tempo se acomodando a configuração adotada pela matéria. E o eterno diálogo entre o fazer e o sentir (RICHTER, 2008, p.61).
A arte se encontra em cada ser, de forma pulsante e oculta, que fica a espera de sua manifestação, A criança nos primeiros anos de vida, tem acesso livre a imaginação e a criação além, da insistente curiosidade acerca das experiências, como cita Bueno, (2005). 
Compreendemos a importância destas manifestações porque, mesmo antes da escrita, foi a arte que revelou o homem. A natureza guarda importantes informações artísticas primitivas, do processo cultural das estruturas socioculturais, antropológicas, religiosas imprimindo marcas sensíveis nos povos. É possível dizer que até que a arte e uma atividade misteriosa da qual fazemos parte, pois vivemos no mundo, portanto fazemos parte dele nos relacionando, participando, compreendendo como ele se apresenta diante dos nossos olhos e como lhe devolvemos esse olhar (BUENO,2005 p.20).
Em cada período, a arte carrega suas características sob o que se passa no mundo, ou dentro de cada indivíduo, relacionando o mundo externo com o interno, “A arte tem a ver com modos singulares de contemplar o mundo através da ação. É específico da arte o movimento de instaurar significações a partir de um acontecimento subjetivo via imagens imaginadas” (RICHTER, 2008.p. 59).
Através da pintura, conectamos, a realidade a imaginação e a sensibilidade do artista, com auxílio das tintas, cores e suportes, como cita Bueno,(2005).
A pintura como investigação de cores e formas, associadas as buscas de especificidades e características materiais, instiga o desencadeamento dos valores essenciais da arte: conhecer o material com que se trabalha como se age com as tintas e suportes, como sentimos e como pensamos no momento da criação e como procedemos a nossa expressão plástica (BUENO, 2005. p.64). 
Para que ocorra a atividade pictórica, tem de haver um conhecimento prévio sobre as cores, pigmentos e suportes, assim o pintor tem maior possibilidade de experimentação, e êxito na pintura, como pontua a autora:
Tanto as emoções quanto as múltiplas linguagens são características particulares dos seres humanos. A linguagem, como instrumento de comunicação e expressa por diferentes manifestações entre as quais citamos as atividades pictóricas, que acompanham o vivenciar humano desde os tempos imemoriais. Com os meios possíveis de que o ser humano dispõe, ele trabalha e cria, dando ênfase a sua expressão como forma de estar no mundo em todas as épocas. As atividades criadoras individuais e/ou grupais da pintura tornam-se possíveis pelo conhecimento e pelo uso de diversos materiais, o que compreende a investigação a seleção a extração de pigmentos a preparação das tintas, a combinação das cores os procedimentos técnicos demonstrando as potencialidades do material com que se lida imprescindíveis para objetivar o ato criador (BUENO, 2005 p.37). 
 2.3 A ARTE E A NATUREZA
 Ambas a natureza e a arte, tem uma ligação primária, pois o ser humano pré- histórico, quando desenhava e pintava nas cavernas, criava representações de animais. Os primeiros pigmentos, eram produzidos de sangue de animais e alguns outros extraídos minerais e vegetais. Mais tarde, em outras épocas, a natureza serviu de tema para as atividades pictóricas e inspiração para criação de pigmentos.
Nos dias de hoje a natureza ainda nos inspira, apesar da crescente urbanização. 
Nas constantes observações da natureza percebo o quanto a presença e a beleza das formas simétricas acontecem nos vegetais. Encanta-me observá-las. A constância da simetria agrada por que gera desafios [...] As formas imaginadas vão surgindo lentamente. [...] (BUENO, 2005.p.67)
A artista se inspira diretamente na natureza, uma rica fonte de inspiração. Tão simples e ao mesmo tempo, tão extraordinária.
“Bem próximo de nós, para não dizer a nossos pés, encontramos inesgotável fonte de matérias primas, disponíveis generosamente” (BUENO,2005.p. 22).
 
 
Os exercícios atentos do olhar do artista sobre a natureza permitem a incubação de ideias, de impressões, sensações e valores que ficam retidos em sua memória assegurando amplo leque de referências, de informações as quais remetem a inúmeras sugestões. Esse jogo atento do olhar envolve emoções, idealização de concretizações artísticas num possível desejo de dar forma as imagens tanto reais como imaginarias, as quais certamente motivarão seu fazer (BUENO, 2005.p.21).
A observação detalhada dos ciclos da natureza, e a abundância de elementos, faz com que, as manifestações pictóricas tenham a beleza e harmonia trazidas da natureza, como pontua Bueno (2005).
“O meio ambiente oferece inúmeras possibilidades de obtenção de cores é preciso bendizer a natureza pela renovação de seus ciclos permitindo que utilizemos seus elementos sem danificá-la” (BUENO, 2005.p.38).
Para obtenção de cores na natureza, há um processo, observação, análise, e muitos testes, quanto a conservação, armazenamento, e obtenção dos pigmentos, como cita Bueno (2005), em sua obra.
As cores são fascinantes na natureza, induzindo-nos a entendê-las, supostamente, como possíveis tintas. Porém, existem outros envolvimentos no processo das tintas naturais. Para isso precisa-se buscar auxilio em outras áreas, em campos afins, como as ciências naturais que colaboram na troca de esclarecimentos, de informações pelos relatos de pessoas- fonte com condições de acrescentar conhecimentos tradicionais e/ou científicos (BUENO, 2005.p.29).
2.4 TINTAS NATURAIS.
As tintas naturais, são pigmentos, de origem vegetal, animal e mineral extraídos e encontrados diretamente da natureza e que passam por um processo de retirada do pigmento esse processo pode ser como maceração, liquidificação, cocção, para extrair o pigmento. Extraído o pigmento, se mistura o aglutinante e por fim o fixador para garantir a durabilidade da tinta.
Algumas tintas são líquidas, outras mais consistentes, e podem ser utilizadas em diferentes suportes, muitas vezes alterando a cor do pigmento conforme o suporte utilizado, a autora Maria Lucina Bueno(2005), fala sobre as tintas naturais:
Por tintas naturais se entendem–se tintas obtidas da natureza que, como as demais são compostas por pigmentos, aglutinantes, possuindo características de opacidade ou transparência. Desde os primórdios da arte as cores eram compostas por elementos extraídos dos reinos animal, vegetal e mineral, fontes inesgotáveis de pigmento orgânicos e inorgânicos (BUENO, 2005.p.40).
Cada pigmento natural, tem sua particularidade, quanto, o processo de extração produção da cor e o aglutinante como cita Bueno (2005).
As tintas naturais tem caráter motivador por seu conteúdo e beleza de cores proporcionando aprendizagem estética e expressiva. Os recursos naturais tem características especial muito significativa por revelarem particularidades de cada local (BUENO, 2005.p.82).
O processo de tintas naturais, ou seja sua fabricação, nos mostra o valor do processo, e a grande satisfação de ver algo criado por nossas próprias mãos.
A importância das tintas naturais cresce ainda mais pela satisfação proporcionada através de sua produção, pelos efeitos inesperados que viabilizam quando dos processos de elaboração do fazer criador e por consequência, pelas possíveis respostas plásticas (BUENO, 2005 p.82).
No cotidiano, crianças e jovens no contexto escolar, poucos tem acesso a arte e alguns tem dificuldade de obter pigmentos de origem industrializada, por isso o fazer pictórico, com tintas naturais é uma alternativa criativa, e que também proporciona uma observação e contato com a natureza como pontua a autora: 
Embora a preparação das tintas naturais exija observação, paciência e reavaliação constante, por tratar-se de uma atividade artesanal e caracteristicamente experimental, tem grande significado e inegável valor principalmente em nosso dias, pelo grande número de alunos com carência financeira e por isso dificuldade de acesso a tintas industrializadas (BUENO, 2005.p.82). 
Conhecer os instrumentos e sua força sobre a matéria e simultaneamente sonhá-los e manipula-los e manipulá-los em uma relação dinâmica entre a imaginação o corpo e o mundo material (RICHTER, 2008.p.90).
Observando os elementos naturais, participando do processo, conhecendo os pigmentos e os suportes, podemos ter um novo olhar sob esses aspectos.
Por conseguinte, o trabalho de investigação, de análise, de seleção, de extração, a combinação de pigmentos diversos puros ou adicionados aos aglutinantes e o uso de diversos suportes e instrumentos tornam possíveis atividades e ou grupais. O conhecimento dos materiais com que lidamos é essencial as artes plásticas visto que são meios indispensáveis ao objetivar o ato criador (BUENO, 2005.p.81).
Observando os elementos naturais, participando do processo, conhecendo os pigmentos e os suportes, podemos ter um novo olhar sob esses aspectos. Assim abrimos uma porta para o maná criativo, e as inúmeras possibilidades no fazer pictórico como cita Bueno (2005). 
A arte e a pintura devem aliar pesquisa, experimentação e sensibilidade, assim poderemos sempre expressar novas ideias, por em prática nosso trabalho artístico. O percurso do caminhar em arte, para que avance, só acontece caminhando preferivelmente sem interrupções. Por isso, entendo que a arte deve ser pensada dentro do campo da pesquisa constante, forma que sensibilidade, pensamento e técnica se interliguem, se integrem alimentando-se continua e reciprocamente (BUENO,2005. p.81).
�
3 DIAGNÓSTICO DE CAMPO (entidade campo de estágio)
3.1 ROTEIRO PARA COLETA DE DADOS 
3.1.1 Dados de identificação do local onde será realizado o estágio
3.1.2 Nome da entidade: Associação Beneficiente Educacional Pratense
Endereço: Rua Alcides Ribeiro de Carvalho, bairro São João Bosco, Nova prata.
Fone: 3242-6783
3.1.2 Estrutura e funcionamento da entidade
3.1.2.1 Organograma de funcionamento
3.1.2.2 Recursos humanos da entidade
3.1.2.3 Clientela da entidade: Alunos de 04 a 16 anos.
3.2 DADOS DA ESTRUTURA FÍSICA
3.3 DADOS DA GESTÃO 
3.4 DADOS PERTENCENTES ÀS AÇÕES QUE SÃO DESENVOLVIDAS PELA INSTITUIÇÃO 
3.5 HISTÓRICO DA ENTIDADE
A Associação Beneficente e Educacional de Nova Prata – ABEN é uma entidade privada, dotada de personalidade jurídica, fundada por iniciativa do Grupo de Jovens do C.L.T. (Treinamento de Liderança Cristã), de âmbito municipal e de duração ilimitada, sem fins lucrativos, para exercer assistência social e promover educação de base.
3.5.1 Missão ou filosofia
3.5.1.1 Atividades que são desenvolvidas:
Desenvolvemos atividades recreativas e culturais e também oferecemos reforço escolar e alimentação. 
3.5.1.2 Objetivos
Atendemos crianças e adolescentes no turno inverso ao da escola, com o objetivo de oferecer reforço escolar e atividades desportivas, artísticas e sócio culturais.
4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
	Atender crianças e adolescentes no contraturno escolar, buscando envolvê-los nas atividades da instituição.
 ● Oportunizar situações que desenvolvam as competências pessoais, sociais, produtivas, cognitivas e habilidades de nossos educandos;
 ● Proporcionar a formação
de um cidadão consciente e participativo;
 ● Assegurar um atendimento adequado às crianças e adolescentes oferecendo-lhes atividades lúdico-pedagógicas, esportivas, recreativas, culturais, lazer, informática, artesanato para desenvolver suas habilidades e potencialidades reconhecendo suas características e respeitando o meio no qual estão inseridos;
 ● Intensificar o trabalho consciente e o papel social da entidade, de modo a oportunizar as reflexões e atitudes que visam cidadãos mais felizes e o fortalecimento da autonomia;
 ● Formar um cidadão capaz de pensar e tomar decisões; 
 ● Fixar os conhecimentos já existentes e aquisição de novos;
 ● Propiciar o desenvolvimento de virtudes indispensáveis à formação humana e atividades relacionais.
5. METODOLOGIAS
O Projeto “PANDORGA- Jogos, brincadeiras e rodas cantadas” terá início em março de 2018 onde será oferecido às crianças e adolescentes, no turno inverso ao do ensino regular, alimentação (café da manhã, lanches (manhã/tarde) e almoço, reforço escolar, atividades lúdico-pedagógicas, recreação, oficina de produção e comercialização de hortigranjeiros produzidos na horta da Instituição, oficinas de artesanato, de dança, teatro, música e oficinas em parceria com o Poder Público Municipal, através das Secretarias de Educação e Cultura, Secretaria Municipal de Assistência Social, Secretaria do Esporte, bem como oficinas que são agregadas no decorrer do ano com outras instituições e voluntários.
6 APLICAÇÃO DO ROTEIRO E ELABORAÇÃO DE UM DIAGNÓSTICO PEDAGÓGICO
6.1 PROCEDIMETNOS METODOLÓGICOS 
As observações serão realizadas com carga horária de 2 horas na Associacao Pratense Beneficiente Educacional Pratense. As observações terão como base a realidade socioeducativa do aluno que participam do programa, o corpo docente, a estrutura física da instituição, os conteúdos, as atividades, os materiais e a forma de avaliação adotada pela mesma. 
6.1.1 Entrevistas: escrita verbal e gravação
As entrevistas serão realizadas mediante a disponibilidade (horários) estipulados dos participantes. Os dados/informações serão registrados por meio da escrita textual, para posterior análise. As entrevistas serão gravadas, com o consentimento do participante. As falas serão transcritas verbalmente, para posterior diagnóstico.
6.1.2 A análise documental
A análise documental será feita pela análise do regimento, do estatuto.... (ou outro documento), por meio da transcrição de citações longas e curtas, para verificação da proposta educativa da entidade campo de estudo. Os dados serão analisados e farão parte do processo de estruturação do plano de intervenção realizado sob a forma de docência com os participantes do programa Caso a instituição possua outros documentos, estes também serão analisados de acordo com os critérios acima destacados.
6.1.3 Observação 
As observações serão feitas em tempos e espaços disponibilizados pela instituição e pelos profissionais e/ou professores que atuam no programa. As observações serão durante a realização das atividades, assim como nos horários de intervalo e outros momentos, caso seja conveniente. Os dados coletados serão registradas verbalmente, conforme as questões estruturadas no roteiro de observação, para posterior diagnóstico. 
6.1.4 Aplicação de questionários
Como método para auxiliar na construção da pesquisa, será entregue questionários para alguns participantes, seguindo os critérios citados no diagrama abaixo:
	
Categorias
	
Quantidades
	
Gestor (resposável)
	
01 questionário
	
Professores que atuam no projeto
	
02 questionários
	
Professor que atuam com atividades de Artes
	
00 questionário
	
Alunos - 5 participantes do programa.
	
05 questionários para cada turma
A estrutura dos métodos e técnicas para coleta de dados no contexto da pesquisa serão elementos norteadores para o processo de coleta de dados. No momento da coleta dos dados, caso seja necessário faremos a (re) estruturação dos métodos e técnicas definidas para a pesquisa de campo.
7. QUESTIONÁRIOS
7.1 QUESTIONÁRIO- DIRETORA 
Exmo(a). Sr(a). Gestor/Diretor(a) da ....
Nome completo: Janice da Rocha
1. Quantidade de professores que fazem parte da instituição: 06
2. A entidade conta com quantos profissionais? Alguns são voluntários?
 Um presidente ( voluntario), uma gestora, cinco oficineiros,um marceneiro, uma cozinheira e seis professores.
3. A entidade recebe, algum tipo de apoio? 	De que forma?
 De entidades não governamentais, com a cedência dos profissionais e algum recurso financeiro da comunidade.
4. De modo geral como funciona a instituição?
 Atende crianças e adolescentes, de 04 a 16 anos, no contraturno escolar oferecendo alimentação, como café da manhã, almoço e lanche da tarde. Ofereçe também aulas de reforço escolar, jogos e oficinas. A entidade funcina de segunda a sexta, os alunos precisam se matricular com os pais na secretaria para frequentar a instituição.
5. Qual a faixa etária do público atendido na instituição?
O público atendido na instituição e de 04 a 16 anos.
Obrigado(a) pela atenção e disposição para preencher este questionário.
7.2 QUESTIONÁRIO - PROFESSORES
Nome: Dione Dos Santos
 1.Há quanto tempo você atua na instituição?
 Atuo na instituição há oito meses. 
2. Há cursos de formação para os educadores que atuam na entidade?
Na ABEN não há cursos de formação de professores.
3. Qual sua formação?
Sou formada em pedagogia.
4. Existe um cronograma de atividades voltado aos participantes?
Sim existe um cronograma que é voltado aos participantes.
5. Há uma interação escola – entidade? Como se dá essa interação?
Sim, existe os professores que atuam no reforço escolar. 
6. Qual o período que os participantes permanecem na instituição?
Eles permanecem na instituição das oito ao meio dia e do meio dia as desessete horas.
Nome: Roseane Colla
1 Há quanto tempo você atua na instituição?
Atuo há três meses.
2. Há cursos de formação para os educadores que atuam na entidade?
Não que eu saiba.
3. Qual sua formação?
Professora com magistério há vinte anos.
4.Existe um cronograma de atividades voltado aos participantes?
Sim com certeza. 
5. Há uma interação escola-entidade? Como se da essa interação?
Sim, auxiliamos no reforço escolar.
6. Qual o período que os participantes permanecem na instituição?
Os particpantes permanecem por quatro horas.
Obrigado(a) pela atenção e disposição para preencher este questionário.
7.3 QUESTIONÁRIO – ALUNO(A)
Nome: Antony Micael Vieira
1.O que você mais gosta de fazer quando está na aben?
Todas as atividades que dão menos capoeira.
2. Quais atividades você participa quando esta na aben?
Educação física, dança, todas menos capoeira.
 3. Escreva um pouco sobre a sua família e onde você mora.
A minha familia é muito legal e muito humilde.
Nome: Felipe dos Santos Ribeiro
1.O que você mais gosta de fazer quando esta na aben?
O que eu gosto mais é de jogar futebol e fazer atividade.
2. Quais atividades você participa quando esta na aben?
Capoeira e educação física. 
 3.Escreva um pouco sobre a sua familia e onde você mora.
A minha familia é bem legal e onde eu moro é bem legal.
Nome: Nicolas Costa Francisco 
1.O que você mais gosta de fazer quando esta na aben?
Quando venho na aben gosto de fazer todas as atividades.
2. Quais atividades você participa quando esta na aben?
Todas.
 3.Escreva um pouco sobre a sua familia e onde você mora.
 A minha familia é muito legal gosto de estar com eles.
Nome: -
 1.O que você mais gosta de fazer quando está na aben?
Jogar bola com meus amigos e também um pouco de dança.
2. Quais
atividades você participa quando está na aben?
Eu jogo bola, estudo e tenho aula de dança. 
 3.Escreva um pouco sobre a sua família e onde você mora.
Minha familia é tudo de bom, nós se respeita, e fica junto onde eu moro é legal também.
Obrigado(a) pelo seu carinho em responder este questionário.
7.4 ESCRITOS SOBRE A PRÁTICA EDUCATIVA
ESCRITOS DIÁRIOS DE AULA
Diários de aula apresentados à UPF – Universidade de Passo Fundo, curso de Licenciatura em Artes Visuais, disciplina Estágio Supervisionado I.
SUMÁRIO
91 INTRODUÇÃO	�
112 DESENVOLVIMENTO TEÓRICO	�
112.1 A ARTE E A CRIATIVIDADE	�
112.1.1 A criação e a educação do ser sensível	�
132.2 A LINGUAGEM PICTÓRICA	�
152.3 A ARTE E A NATUREZA	�
162.4 TINTAS NATURAIS.	�
193 DIAGNÓSTICO DE CAMPO (entidade campo de estágio)	�
193.1 ROTEIRO PARA COLETA DE DADOS	�
193.1.1 Dados de identificação do local onde será realizado o estágio	�
193.1.2 Nome da entidade: Associação Beneficiente Educacional Pratense	�
193.1.2 Estrutura e funcionamento da entidade	�
193.1.2.1 Organograma de funcionamento	�
193.1.2.2 Recursos humanos da entidade	�
193.1.2.3 Clientela da entidade: Alunos de 04 a 16 anos.	�
193.2 DADOS DA ESTRUTURA FÍSICA	�
193.3 DADOS DA GESTÃO	�
193.4 DADOS PERTENCENTES ÀS AÇÕES QUE SÃO DESENVOLVIDAS PELA INSTITUIÇÃO	�
193.5 HISTÓRICO DA ENTIDADE	�
193.5.1 Missão ou filosofia	�
193.5.1.1 Atividades que são desenvolvidas:	�
203.5.1.2 Objetivos	�
212. OBJETIVOS ESPECÍFICOS	�
223. METODOLOGIAS	�
234 APLICAÇÃO DO ROTEIRO E ELABORAÇÃO DE UM DIAGNÓSTICO PEDAGÓGICO	�
234.1 PROCEDIMETNOS METODOLÓGICOS	�
234.1.1 Entrevistas: escrita verbal e gravação	�
234.1.2 A análise documental	�
234.1.3 Observação	�
244.1.4 Aplicação de questionários	�
255. QUESTIONÁRIOS	�
255.1 QUESTIONÁRIO- DIRETORA	�
265.2 QUESTIONÁRIO - PROFESSORES	�
275.3 QUESTIONÁRIO – ALUNO(A)	�
295.4 ESCRITOS SOBRE A PRÁTICA EDUCATIVA	�
321 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO	�
322 DIÁRIOS DE AULA	�
322.1 DESCRIÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DA AULA	�
322.2 PRIMEIRA AULA	�
322.2.1 Escritos sobre momento inicial da aula	�
332.2.2 Escritos sobre a dinâmica inicial	�
342.2.3 Escritos primeira atividade:	�
342.2.4 Escritos segunda atividade	�
352.3 SEGUNDA AULA	�
352.3.1 Escritos sobre momento inicial da aula	�
352.3.2 Escritos sobre a dinâmica inicial	�
362.3.4 Escritos primeira atividade	�
362.3.5 Escritos segunda atividade	�
372.4 SÍNTESE DE ARTE-EDUCADOR SOBRE O SEU PROCESSO DE ENSINO/MEDIAÇÃO (PESQUISADOR/REFLEXIVO SOBRE O SEU PROCESSO)	�
39ANEXOS	�
458. REFLEXÕES FINAIS OU CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
46REFERÊNCIAS	�
47APÊNDICES	�
47APÊNDICE A - PLANO DE AULA	�
�
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
	Curso:
	Licenciatura em Artes Visuais 
	Disciplina:
	Estágio Supervisionado I 
	Aluno(a):
	Marina Luzzatto 
	Datas de realização do estágio supervisionado:
	
	Público Alvo:
	Educandos da instituição Beneficiente estudantil pratense.
	Carga Horária:
	
2 DIÁRIOS DE AULA
2.1 DESCRIÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DA AULA 
2.2 PRIMEIRA AULA
Data: 12/06/18
Horário de início e término: das 8h às 10h 
2.2.1 Escritos sobre momento inicial da aula
Apresentação Inicial
No dia 12 de junho de 2018, às 8h da manhã entrei na sala dos alunos. Quando cheguei, havia na sala em torno de seis alunos, a maioria não compareceu por causa da forte chuva que caiu naquela manhã.
Os alunos se acomodaram em suas classes, a sala de aula estava organizada com as classes em forma de círculo, alguns estavam ouvindo música, outros conversando alto, não foi tarefa fácil fazer com que prestassem a atenção no que era dito.
Por fim consegui estabilizar a turma e me apresentei falando meu nome, meu curso e expliquei rapidamente que meu objetivo de estar ali era que eu estava participando de um estágio supervisionado da universidade de Passo Fundo e que faríamos e teríamos dois encontros . Solicitei que cada aluno falasse seu nome completo, o que foi atendido cada um falou seu nome rapidamente.
2.2.2 Escritos sobre a dinâmica inicial
Apresentar a vida e obra da artista Maria Lucina e sua pesquisa com as tintas naturais. 
Então, após a apresentação inicial, dei início à segunda atividade, falando sobre a artista Maria Lucina Busato Bueno, sobre sua vida e suas obras, explanei para os educandos que Maria Lucina é uma pintora, arte educadora, desenhista, natural de Casca, cursou artes visuais na universidade de Passo Fundo, atuou como arte - educadora em escolas estaduais, começou sua pesquisa acerca das tintas naturais através do seu ateliê em paralelo com a licenciatura.
Então ela começou uma intensa pesquisa, com pigmentos naturais testando em vários suportes analisando a cor e textura, assim a artista produziu pinturas com as tintas naturais.
 Enquanto a estagiária falava, era passado o livro da artista para os alunos olharem a pesquisa, o suporte e as obras pictóricas, participante verde citou “As cores da pintura são muito claras” O participante amarelo indagou se “ela fez todas as pinturas com tintas naturais?” os outros alunos estavam muito agitados e não deixavam a estagiária e os colegas falarem.
2.2.3 Escritos primeira atividade: 
Confecção de tintas naturais com pigmentos.
Então após a apresentação e a fala sobre a artista, a estagiária propôs aos educandos confeccionar tintas naturais com alguns pigmentos, para que os alunos tenham contato com a experimentação e com as cores e texturas que as tintas naturais podem proporcionar após a confecção das tintas eles testariam as cores num suporte de uma folha de papel sulfite 60 com quadrados para cada cor.
Então a estagiária organizou numa mesa os pigmentos a erva mate, a cúrcuma e a terra.
Os alunos divididos em dois grupos com uma peneira para cada grupo, e os pigmentos: água e o aglutinante (cola). Cada educando possuía três potes para colocar os pigmentos, começamos com a erva-mate. A estagiária fez uma demonstração pegando uma colher de erva mate e peneirando o conteúdo dentro do pote em seguida adicionando água com o conta gotas, e por fim um pouco de cola e misturando.
Depois com a terra o mesmo processo, de peneiramento, adição de água e aglutinante, quando utilizamos a cúrcuma os alunos ficaram curiosos com o material perguntando o que era, então, a estagiária explicou que era um tipo de condimento de cor vermelho alaranjado extraído de uma semente.
 Alguns tinham muita pressa para confeccionar as tintas só com a quantidade de pigmentos, a estagiária teve que chamar a atenção para respeitar a vez dos colegas.
Os alunos não tiveram dificuldade de confeccionar os pigmentos todos, conseguiram confeccionar as tintas, só houve problemas em respeitar a vez do colega.
Eles foram muito participativos, e se empolgaram na confecção das tintas.
 2.2.4 Escritos segunda atividade
Confeccionadas as três tintas, com os materiais eles em suas classes os educandos testaram com o pincel num suporte A4, percebendo a textura e as cores, alguns gostaram do resultado, outros se frustraram por que acharam que as cores não ficaram como eles esperavam. Solicitei a eles que escrevessem com uma caneta o nome do pigmento usado no lado do quadrado e o nome da cor, mas a maioria não atendeu ao que foi solicitado.
Após a atividade com o suporte, limpamos e guardamos os materiais, o trabalho ficou em cima da classe de cada aluno. Então propus a eles uma roda de apreciação, e encontrei resistência por parte dos alunos, para com a atividade conclusiva.
Então pedi que cada um em sua classe falasse com foi a atividade e se tinham gostado.
 O aluno verde falou “gostei da atividade”, já o aluno roxo “não gostei muito achei que ia ficar melhor”, o aluno azul disse “gostei da atividade, já fiz parecido na escola”, alguns não quiseram falar . Por conta do mau tempo não solicitei a terra para o próximo encontro. 
 
2.3 SEGUNDA AULA
Data: 13/06/18
Horário de início e término: das 8h às 10h 
2.3.1 Escritos sobre momento inicial da aula
 No dia 13 de junho, houve outra aula, entrei na sala às oito horas da manhã, cumprimentei os alunos no total haviam dez, alguns que não tinham comparecido na aula anterior vieram por isso me apresentei novamente, e pedi que os alunos que não compareceram à aula passada se apresentassem falando seu nome completo. Alguns alunos tímidos falaram seu nome em voz baixa.
2.3.2 Escritos sobre a dinâmica inicial
Então expliquei sobre a aula passada da atividade que fizemos, da confecção das tintas naturais que tínhamos visto sobre a artista Maria Lucina e sua pesquisa e obra sobre as tintas naturais e que tínhamos feito um teste numa folha sulfite 60 para observar as cores e texturas das tintas.
 O aluno azul perguntou “professora a gente vai fazer a atividade igual a da outra aula”? Então a estagiária disse que fariam as tintas com outros pigmentos e outo tipo de atividade pictórica.
Falei que a artista se inspirou em suas obras, revivendo sua infância, as brincadeiras no pátio com os elementos da natureza suas formas texturas e cores. Então fiz uma proposta de atividade que eles fariam uma pintura relembrando as brincadeiras de infância deles no pátio de casa, com um suporte de tecido de algodão cru, tamanho A4, pincel, e os pigmentos naturais como cinzas, erva-mate, cúrcuma e terra. 
Alguns alunos pareceram empolgados com a proposta, outros de inicio não quiseram participar. Mas, depois participaram da confecção com tintas naturais e a atividade pictórica.
2.3.4 Escritos primeira atividade
Confecção das tintas e atividade pictórica com suporte de tecido.
Então dei inicio a atividade de fabricação dos pigmentos com o intuito deles conhecerem outras cores de tintas e produzir a atividade pictórica, então fabricamos alguns pigmentos, à base de cinza e uma terra de cor rosada, e outros já usados como erva mate e cúrcuma.
O processo consistia no mesmo: peneiramento, adição de água e cola, cada aluno tinha seu potinho para cada pigmento, Dividi os alunos em dois grupos, numa mesa grande com os materiais, para melhor organização como na aula passada, os alunos pareciam cooperar melhor com os colegas do que na aula anterior.
Alguns alunos tiveram dificuldade em medir a quantidade do pigmento para fazer a tinta mas com o auxílio da estagiária eles conseguiram concluir a atividade.
2.3.5 Escritos segunda atividade
Após a confecção das tintas, cada aluno em sua classe com o pincel as tintas e o suporte de tecido tamanho A4, começou sua atividade pictórica.
Alguns alunos fugiram da proposta, fazendo desenhos abstratos com tinta verde e marrom, alguns não deixaram fotografar o trabalho alegando estar muito feio, outra aluna fez uma sigla com tinta marrom. 
A participante rosa fez desenho de uma árvore utilizando pigmento cinza e verde da erva mate e marrom terra, ela disse “No pátio da minha casa tem uma árvore bem grande eu lembrei dela e desenhei”. O aluno verde desenhou um campo de futebol com a tinta marrom e cinza, ele jogando bola.
O aluno amarelo disse que “pintou ele e seu amigo, brincando no pátio” ele utilizou tinta marrom.
Após o término da atividade pictórica, limpamos o local, guardei os materiais e um aluno se disponibilizou a varrer a sala. Essa atividade levou algum tempo. O trabalho de cada um ficou sobre sua classe, havia muita conversa e agitação então pedi que cada um se acalmasse e falasse o que levou para si desta atividade em uma palavra.
 O aluno vermelho disse: “foi muito bom”, o aluno azul afirmou: “foi bem legal trabalhar com tintas naturais”, o aluno amarelo disse: “foi legal a atividade”, a participante rosa falou: “gostei muito de pintar” Os outros não quiseram falar sobre a atividade, então agradeci a participação de todos, e os liberei da aula. 
 
2.4 SÍNTESE DE ARTE-EDUCADOR SOBRE O SEU PROCESSO DE ENSINO/MEDIAÇÃO (PESQUISADOR/REFLEXIVO SOBRE O SEU PROCESSO) 
O meu envolvimento com os educandos, foi satisfatório, porém, me senti insegura em alguns momentos por não conseguir contornar comportamentos de indisciplina de alguns alunos.
Alguns participantes mostraram pouco interesse e indisciplina, mas consegui com que todos interagissem e concluíssem a atividade.
Quanto ao local e recursos tive uma boa disponibilidade de recursos e facilidade ao usar os materiais para as atividades propostas.
Tive algumas dificuldades para a organização e conclusão das atividades, por causa de alguns contratempos com os educandos, como falta de atenção e resistência por parte dos alunos.
Tive a sensação que eu poderia, ter me preparado melhor para a aplicação das aulas percebi que a maioria dos alunos não tem nenhum contato com a arte, é algo distante no cotidiano deles, isso exigia um maior preparo talvez uma dinâmica de sensibilização antes de aplicar o conteúdo proposto.
Também me senti um pouco triste e frustrada, pois alguns alunos se mostram indiferentes quanto a minha proposta de atividade e não participando das rodas de apreciação que afinal é uma preciosa oportunidade de troca e aprendizado.
Mas por fim, acredito que consegui alcançar meu objetivo, perante os educandos e fazer com que eles tivessem contato com a obra da artista Maria Lucina, e experimentassem, e fabricassem as tintas naturais e testassem nos suportes, para ter a vivência com o processo das tintas naturais.
ANEXOS
Imagem 1- Experimentação das tintas naturais no suporte A4 
 
 
Fonte: acervo particular 2018
 Imagem 2- Confecção das tintas naturais com pigmentos
 
 
Fonte: Acervo particular 2018
 
Imagem 3- experimentação com tintas naturais no suporte A4
 
 
Fonte: acervo particular 2018
 Imagem 4 -Experimentação com a tinta verde pigmento erva mate
 
 
Fonte: acervo particular 2018
Imagem 5- experimentação com tinta verde pigmento erva mate
 
Fonte: acervo particular 2018
Imagem 6- Atividade pictórica no suporte de tecido A4
 
 
Fonte: acervo particular 2018
Imagem 7- Confecção das tintas com pigmentos 
 
Fonte: Acervo particular 2018
Imagem 8- Atividade pictórica no suporte de tecido A4
 
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Fonte: Acervo particular 2018
Imagem 9-atividade pictórica no suporte de tecido A4
 �
Fonte: acervo particular 2018
Imagem 9- atividade pictórica sobre suporte de tecido A4
 �
Fonte: acervo particular 2018
Imagem 10- Experimentação com as tintas naturais
 
Fonte: Acervo particular 2018
Os componentes dos grupos escreveram sobre suas percepções obre a fotografia: 
A fotografia não está baseada só na imagem corporal do ser humano, mas também na textura, perspectiva e nos sentimentos que ela expressa (GRUPO C, 2018). 
Com a evolução das tecnologias as câmeras evoluíram muito e com essa evolução nos temos a possibilidade de tirar fotos de diferentes ângulos, de vários sentidos (GRUPO B, 2015). 
A fotografia é usada constantemente na vida da maioria da população mundial. Esta é gerada a partir da utilização do requisito luz e sombra, sendo este essencial. Ela serve principalmente para registrar momentos. (GRUPO D, 2015)
Figura 1 – Atividade autorretrato
Fonte: Fotografias pertencentes ao acervo particular, 2018.
O aluno J (2012) nos escreve sobre o sentido da atividade que vivenciou do autorretrato. “[...] eu não sei dizer por que acabei fazendo acho que é porque eu me sentia bem fazendo, afinal era eu mesmo tinha que ficar bom né” (ALUNO J, 2018).
8. REFLEXÕES FINAIS OU CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 O fazer pictórico e a confecção das tintas naturais no contexto dos educandos da associação beneficente estudantil pratense teve alguns resultados satisfatórios, pois
proporcionou-lhes um contato com a arte, pintura através de elementos da natureza e do cotidiano transformados em tintas para uso da pintura.
Estimulando a sensibilidade dos educandos e o participar da confecção de tintas naturais Favoreceu-os a olhar para a arte, a pintura, sob nova perspectiva já que em seu cotidiano quase não há espaço para a vivência da arte.
A obra pictórica da artista Maria lucina Busato Bueno, e a vivência lúdica de seu pátio de infância com as cores pigmentos da natureza, serviu de inspiração para atividades pictóricas com os educandos, eles puderam voltar para seus próprios pátios de infância tendo em mãos as tintas naturais e suportes.
Ve- sê que em todas as etapas desta vivência tudo foi movido pela curiosidade e pela paixão inspiradas pela artista e os elementos da natureza, que se renovam a cada estação e nos ensinam sobre a persistência a observar as coisas simples, olhar a beleza das cores singelas. 
 
REFERÊNCIAS
APÊNDICES
APÊNDICE A - PLANO DE AULA
 (PLANO DE INTERVENSÃO EM ARTES VISUAIS: Educação Não Formal)
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
	Unidade de Ensino:
	 
	Unidade pedagógica (outro nome) 
	Associação Beneficente Estudantil Pratense
	Nome do(a) responsável pela Unidade:
	Janice da Rocha
	Nome do(a) aluno(a): 
	Marina Luzzatto
	Público alvo:
	 
	Turno:
	Manhã 
	Número de participantes:
	15
	Carga Horária:
	8h
	Datas que serão aplicadas as propostas: 
	
	Horários
	
2 TEMA
As tintas naturais nos processos da pintura e na confecção de tintas naturais.
3 JUSTIFICATIVA
A obra da artista Maria Lucina Bueno, como seu trabalho com as tintas naturais proporcionara ao público alvo, uma percepção mais apurada sobre a natureza e seus elementos, como as cores e formas orgânicas na pintura.
4 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
4.1 OBJETIVO GERAL DE APRENDIZAGEM
Proporcionar aos educandos a experimentação e o processo das tintas naturais no contexto pictórico.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM
Experienciar através da produção das tintas naturais com base na obra da artista, como uma forma de sensibilização através da observação da natureza, a cor e a forma dos elementos extraídos da mesma.
Realizar o desenho de memória do pátio de infância, permitindo estimular a memória emocional e a imaginação, e o uso lúdico das cores e tintas.
Vivenciar o processo da pintura, estimulando a observação dos elementos pictóricos e o processo das tintas naturais.
5 CONTEÚDOS
Os conteúdos propostos aos participantes são:
Vida e obra da professora Maria Lucina Busato Bueno 
Processos de produção e pintura com tintas naturais.
Desenho de memória
6 ATIVIDADES
Diálogo sobre a produção das tintas e as obras da professora Maria Lucina Busato Bueno.
Produção de tintas naturais: Observação dos elementos e do processo
Desenho de memória: Sensibilização sobre o pátio de infância 
Roda de apreciação: O relato da experiência em grupo 
7 DESENVOLVIMENTO DA PRÁTICA EDUCATIVA 
7.1 AULA NÚMERO 1 
Data:
Horário de início e término:
7.1.1 Procedimentos didáticos e metodológicos
PRIMEIRO MOMENTO: No primeiro momento irei me apresentar ao grupo, falando meu nome completo, e o curso de artes visuais e sobre o estagio no qual estou participando. Após iremos pedir para que cada educando se apresente à turma, falando um de cada vez o seu nome completo. 
SEGUNDO MOMENTO 
Após as apresentações iniciais, iremos explicar sobre a obra da artista plástica Maria Lucina Busato Bueno, é uma pintora, arte educadora, desenhista, natural de Casca, cursou artes visuais na universidade de Passo Fundo, atuou como arte - educadora em escolas estaduais, começou sua pesquisa acerca das tintas naturais através do seu ateliê em paralelo com a licenciatura.
Então, analisando o meio ambiente, e obtenção orientações sobre a toxidade de alguns vegetais selecionando o que é apto para o uso, testando sua duração, armazenamento, processos de extração do pigmento como cocção, liquidificação, peneiramento entre outros.
As tintas foram testadas em vários suportes e analisada a mudança de cor e textura. Assim o resultado dessa intensa pesquisa produziu obras pictóricas utilizando diferentes suportes e tintas naturais. Serão mostradas algumas de suas principais obras, impresso em folha a3
RECURSOS E MATERIAIS: Livro, papel A3. 
TEMPO DE DURAÇÃO: aprox.: 20 min 
TERCEIRO MOMENTO
 Após a fala sobre a artista e sua técnica utilizada com tintas naturais, farei um proposta de produção de alguns pigmentos naturais como erva mate, terra e cúrcuma em pó. Então, com os materiais em mãos para cada educando, como jornal, pincel, pote, e os suportes pictóricos como o papel 60 e o tecido de algodão cortado em formato quadrado. Os pigmentos passarão por um processo de peneiramento, primeiro com a erva mate, cada aluno recebera um pote irá peneirar uma quantidade e misturar com um pouco de água com auxilio de conta gotas, e depois misturar com o aglutinante (cola branca) assim se dará com a terra e a cúrcuma em pó. Assim, após a produção das tintas, disponibilizarei os suportes para os educandos fazerem as experimentações. 
 Um dos suportes é uma folha sulfite 60, onde a tinta deve ser aplicada num quadrado de 10x10 cm escrevendo ao lado o tipo de material utilizado e a cor que foi produzida. Os alunos também farão isso no suporte de tecido de algodão para perceber a diferença do pigmento em cada suporte. Após a atividade, solicitarei os alunos para guardar o material e limparem o local ocupado.
RECURSOS E MATERIAIS: papel sulfite 60, tecido de algodão, erva mate , cúrcuma, terra lápis ou caneta peneira, água, potes, pinceis, panos, aglutinante (cola branca) e jornais.
TEMPO DE DURAÇÃO: 2h
QUARTA PROPOSTA: Roda de apreciação: Cada aluno conta como foi a experiência com a fabricação das tintas naturais, e se gostou de participar desta atividade. Pedir aos educandos para trazer dois tipos de terra para o próximo encontro não precisa estar peneirada em dois recipientes (cores diferentes). 
TEMPO DE DURAÇÃO: 20 min
7.1.2 Forma(s) de Avaliação
Ana Mae Barbosa, abordagem triangular: contextualização histórica, apreciação artística, atividade artística. cultura visual, foco no sujeito aluno e sua cultura para ligar com a obra.
7.2 AULA NÚMERO 2 
Data:
Horário de início e término:
7.2.1 Procedimentos didáticos e metodológicos
PRIMEIRO MOMENTO: Quando entrar na sala de aula cumprimentar os alunos e indagar os educandos se trouxeram a terra, se foi difícil de encontrar onde conseguiram a terra. 
SEGUNDO MOMENTO
Após isso farei a proposta de atividade a artista Maria Lucina, se inspirou revivendo sua infância, as brincadeiras no pátio com os elementos da natureza suas formas texturas e cores. A proposta aos educandos será de relembrar as brincadeiras ao ar livre, e esse contato com a natureza, através de um desenho de memória que mostre uma das suas brincadeiras preferidas, que brincavam no pátio da sua casa, dos avós ou dois primos. Na sequência eles irão realizar a pintura com as tintas naturais. Depois irei propor uma atividade pictórica, sobre a infância e as brincadeiras no pátio com as tintas naturais.
RECURSOS E MATERIAIS: 
TEMPO DE DURAÇÃO: 1h e 30 min 
TERCEIRO MOMENTO:
Fazer um desenho de memória de sua infância, no suporte A4, e pintar com as tintas naturais dos pigmentos de terra trazidos por eles, e outros elementos como erva mate, café, cúrcuma que irei disponibilizar para eles.
O processo de fabricação vai consistir no peneiramento, e junção com o aglutinante. Tendo em mãos os materiais com potes e pincéis, cada aluno participara do processo, de fabricação das tintas das terras que trouxeram.
Ao final dos trabalhos serão expostos paras secar num valar, também
para que possam ser apreciados por todos do grupo.
RECURSOS E MATERIAIS: Papel sulfite 60, pincéis, aglutinante (cola branca) peneiras, potes, pigmentos: terras, cúrcuma, erva mate, café, jornal, lápis, borracha, prendedor, corda.
TEMPO DE DURAÇÃO 1h 30
QUARTA PROPOSTA: Roda de apreciação: O que cada um leva da atividade?
Após a atividade pictórica, faremos uma roda de apreciação, e cada um vai dizer se assim quiser, falar sobre seu desenho. E por fim o que cada um leva da atividade.
RECURSOS E MATERIAIS: Papel sulfite 60, lápis, borracha, peneira aglutinante (cola branca), recipientes, jornal, potes, pincéis, terra, erva mate, cúrcuma. 
TEMPO DE DURAÇÃO: 1 h e 20 MIN
7.2.2 Forma(s) de Avaliação:
Ana Mae Barbosa, abordagem triangular: contextualização histórica, apreciação artística, atividade artística. cultura visual, foco no sujeito aluno e sua cultura para ligar com a obra.
REFERÊNCIAS:
BUENO, Maria Lucina Busato. Vivências do fazer pictórico: tintas naturais .2ª. ed 
Passo Fundo: UPF editora, 2005.94

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