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Parte I – O Contexto do Gerenciamento de Projetos 1. Introdução.................................................................................................3 2. Gerenciamento de Projetos......................................................................5 O que é um Projeto? ..................................................................................................5 Áreas de Aplicabilidade dos Projetos........................................................................6 Diferenciando Projetos, Subprojetos e Programas ....................................................6 3. Características dos Projetos ....................................................................7 Características Gerais................................................................................................7 Características de um Projeto Bem Sucedido............................................................8 4. Os Resultados do Projeto.......................................................................11 Benefícios do Gerenciamento de Projetos...............................................................11 Por que um Projeto Falha? ......................................................................................12 5. Ciclo de Vida de Um Projeto .................................................................13 Definição .................................................................................................................13 Características .........................................................................................................13 6. As Fases do Projeto ................................................................................17 Fase de Definição ....................................................................................................18 Fase Estratégica.......................................................................................................18 Fase de Planejamento Operacional..........................................................................18 Fase de Execução ....................................................................................................18 �������������� ���� �� �������� �� � � ������� �� Fase de Controle......................................................................................................19 Fase de Finalização .................................................................................................19 7. Inter-Relacionamento entre os Fatores Performance, Custo, Tempo e Escopo em Projetos.....................................................................................21 Os Fatores P, C, T e E .............................................................................................21 Análise Custo x Tempo ...........................................................................................24 Performance x Tempo .............................................................................................25 Performance x Custo ...............................................................................................26 Performance x Escopo.............................................................................................27 8. Influência de Estrutura Organizacional no Gerenciamento de Projetos........................................................................................................29 Organização Não Baseada em Projetos...................................................................29 Organizações Baseadas em Projetos .......................................................................31 Principais Estruturas Organizacionais e suas Influências nos Projetos...................31 9. Os Provérbios Clássicos de Gerência de Projetos (Humor) ...............35 Parte II – O Modelo Geral de Gerência de Projetos 1. Justificativa do Modelamento do Fluxo de Atividades do Projeto ....39 2. Fluxograma do Projeto ..........................................................................41 Fluxograma do Projeto ............................................................................................41 3. Fase de Definição ....................................................................................45 Problema ou Oportunidade (01) ..............................................................................45 Criar o Livro Geral do Projeto (02).........................................................................45 Desenvolver Formalmente o Problema a ser Resolvido pelo Projeto (03)..............46 Definir o Objetivo, a Missão e o Escopo do Projeto (04) .......................................49 Missão, Objetivo e Escopo são Consistentes entre si? (05) ....................................50 Arquivar Missão, Objetivo e Escopo no Livro Geral do Projeto (07).....................51 4. Fase Estratégica ......................................................................................53 Criar Alternativas para a Condução do Projeto (08) ...............................................53 Estimar Performance, Custo, Tempo e Escopo para Cada Alternativa (09) ...........55 Estimar Riscos, Conseqüências e Adequação da Alternativa à Cultura da Organização (10) .....................................................................................................56 Arquivar a Alternativa com Estimativas no Livro Geral do Projeto (11) ...............59 Existem Outras Alternativas Possíveis para a Condução do Projeto? (12) .............61 Selecionar a Alternativa Mais Adequada (13) ........................................................61 Descartar e Arquivar para Futuros Projetos (14).....................................................64 �� ���� �� 5. Fase de Planejamento Operacional.......................................................65 Aprovação Formal da Alternativa Escolhida pelos Envolvidos (15) ......................65 Definir e Agrupar as Atividades que Serão Executadas pelo Projeto (WBS) (16) .65 Alocar Recursos nas Atividades (17) ......................................................................70 Determinar a Duração de Cada Atividade (18) .......................................................71 Inter-relacionar as Atividades e Definir Precedências (Rede PERT) (19) ..............74 Fazer a Conciliação dos Recursos Superalocados ou Indisponíveis (20)................81 Calcular o Caminho Crítico (CPM) (21).................................................................86 Calcular o Custo de Cada Atividade e o Custo Total do Projeto (22).....................89 Criar os Relatórios Finais do Plano Operacional (23).............................................91 Arquivar Relatórios e Tabelas Criadas no Livro Geral do Projeto (24)..................91 Teste de Conformidade dos Fatores P, C e T (25 a 31)...........................................92 Aprovação Formal do Plano do Projeto Pelos Envolvidos (32)..............................93 6. Fase de Execução e Fase de Controle ...................................................95 Executar o Pacote de Trabalho (Atividades) (33) ...................................................95 Malha de Controle do Projeto (34 a 42) ..................................................................96 Todos os Trabalhos Foram concluídos? (43) ..........................................................97 7. Fase de Finalização.................................................................................99 Auditar o Projeto (opcional) (44) ............................................................................99 Reunir Todos os Envolvidos para Reavaliar o Projeto (45) ..................................101 Discutir as Falhas Cometidas Durante o Projeto para Servirem de Base a Futuros Projetos (46) ..........................................................................................................101 Finalizar o Livro do Projeto e Ter o Projeto Concluído (47 e 48) ........................101Parte III – Microsoft Project 98 1. Apresentação.........................................................................................105 2. O Que Há de Novo no Project 98? ......................................................107 3. Especificações do Microsoft Project 98 ..............................................109 4. Instalação do Project 98.......................................................................111 5. Iniciando o Programa...........................................................................115 A área de Trabalho do Microsoft Project ..............................................................116 6. Utilizando a Ajuda................................................................................119 7. Iniciando o Plano Operacional............................................................121 Inserindo Dados do Projeto a ser Desenvolvido ...................................................121 Inserindo as Datas de Início e Forma de Agendamento do Projeto ......................122 �������������� ���� �� �������� �� � � ������� �� 8. Operações Básicas do Microsoft Project ............................................123 Abrindo um Projeto Existente ...............................................................................125 Excluindo um Projeto............................................................................................126 9. Alternando os Modos de Exibição no Project 98...............................127 Gráfico de Gantt ....................................................................................................128 Gráfico PERT........................................................................................................128 Gantt de Controle ..................................................................................................130 Planilha de Recursos .............................................................................................130 Gráfico de Recursos ..............................................................................................131 Uso da Tarefa ........................................................................................................131 Uso do Recurso .....................................................................................................132 Outros Modos de Exibição....................................................................................133 10. Trabalhando com Calendários..........................................................135 Criando Calendários..............................................................................................136 Editando Calendário..............................................................................................137 Opções Avançadas para os Calendários137 11. Inserindo Atividades em Um Projeto ...............................................139 Inserindo Atividades Através da Tabela de Entrada .............................................139 Inserindo Atividades Através de Formulários.......................................................140 Editando Atividades ..............................................................................................141 Excluindo Atividades ............................................................................................142 12. Criando a Estrutura de Divisão do Trabalho (EDT ou WBS) .......143 Indentando Atividades...........................................................................................143 Visualizando Estruturas de Níveis ........................................................................144 13. Estabelecendo Durações Estimadas para as Atividades .................147 Entrando com Durações ........................................................................................147 Análise PERT para Estimativa de Durações .........................................................148 14. Inter-Relacionamento entre as Atividades.......................................151 Como Estabelecer uma Conexão entre Atividades ...............................................151 Alterando o Relacionamento entre as Atividades .................................................153 Antecipações e Retardos nas Atividades...............................................................154 15. Determinação do Caminho Crítico ...................................................157 Caminho Crítico Simples ......................................................................................157 Múltiplos Caminhos Críticos ................................................................................159 16. Recursos...............................................................................................161 Criando e Excluindo Recursos ..............................................................................161 Editando um Recurso ............................................................................................162 �� ���� ���� Atribuindo Custos aos Recursos ...........................................................................163 Vinculando um Recurso a uma Atividade.............................................................163 Como o Microsoft Project calcula a Duração de uma Atividade Baseada nos Recursos Envolvidos .............................................................................................164 Perfis de Alocação de Recursos nas Atividades....................................................167 Gerenciamento Avançado de Custos.....................................................................170 17. Solucionando Problemas de Alocação de Recursos.........................173 Substituição de Recursos.......................................................................................173 Troca da Escala de Trabalho .................................................................................175 Trabalho em Hora Extra ........................................................................................175 Nivelamento ou Redistribuição de Recursos.........................................................177 18. Custos ..................................................................................................185 Atribuindo Custos ao Projeto ................................................................................186 19. Acompanhamento e Controle do Projeto .........................................189 Gravando a Linha de Base do Projeto ...................................................................189 Gravando Planos Provisórios ................................................................................191 Barra de Ferramentas de Controle.........................................................................192 Linhas de Andamento............................................................................................192 Acompanhando o Progresso das Atividades .........................................................196 Tabela de Controle ................................................................................................199 Outras Tabelas Auxiliares ao Acompanhamento ..................................................200 20. Classificação........................................................................................203 21. Filtros...................................................................................................207 Tipos de Filtros Predefinidos ................................................................................207 Aplicando um Filtro ..............................................................................................210 Autofiltro...............................................................................................................212 22. Formatação .........................................................................................215 Formatação de Fontes e Alinhamento ...................................................................215Formatação de Barras............................................................................................216 Formatação de Escala de Tempo...........................................................................219 Formatação de Linhas de Grade............................................................................220 23. Relatórios do Project 98.....................................................................221 Exibindo Relatórios...............................................................................................221 Tipos de Relatórios................................................................................................222 24. Impressão ............................................................................................225 Configuração de Página ........................................................................................225 Imprimindo............................................................................................................227 ���������������� ���� �� �������� �� � � ������� �� 25. Múltiplos Projetos ..............................................................................229 Inserindo um Subprojeto Individual em um Projeto Existente .............................229 Excluindo um Subprojeto do Projeto Principal .....................................................231 Consolidando Projetos...........................................................................................232 Estabelecendo Relações de Dependência entre Projetos Diferentes .....................233 Criando um Pool de Recursos ...............................................................................235 Analisando Atribuições de um Pool de Recursos .................................................236 26. Exportando e Importando Projetos ..................................................239 Exportando Projetos ..............................................................................................239 Salvando um Projeto no Formato de Banco de Dados ..........................................242 27. Gerenciando Projetos Através de Grupos de Trabalho..................245 Barra de Ferramentas de Grupo de Trabalho ........................................................245 Enviando Atribuições à Equipe.............................................................................246 Enviando Mensagens de Atualização de Equipe...................................................250 Enviar um Arquivo de Projeto ..............................................................................251 Criando uma Lista de Circulação do Projeto.........................................................252 Enviar uma mensagem de status de equipe ...........................................................255 28. Macros .................................................................................................259 Criando e Excluindo Macros.................................................................................259 Executando uma Macro.........................................................................................261 Editando Macros ...................................................................................................262 29. Personalizando o Project 98 ..............................................................265 Personalizando Relatórios .....................................................................................265 Personalizando Tabelas .........................................................................................269 Personalizando Modos de Exibição ......................................................................270 Utilizando o Organizador para Copiar, Renomear ou Excluir as Personalizações entre Projetos.........................................................................................................272 30. Salvando um Projeto para Publicação na Internet .........................273 Bibliografia................................................................................................277 Anexos Anexo 1. Glossário do Microsoft Project................................................281 Anexo 2. Trial Kit do Microsoft Project 98............................................301 À Zélia, por compartilhar comigo de sua segurança, lucidez e carinho. Este trabalho é fruto da cooperação de várias pessoas. Gostaria de agradecer: à editora Brasport pela confiança e interesse em meu trabalho; à Microsoft Corporation por seu apoio e também confiança em fornecer as informações técnicas sobre o Microsoft Project 98 bem como o Trial Kit que integra este livro; ao Sr. Luiz Marcelo Moncau, gerente de marketing de aplicativos da Microsoft Corporation, que se prontificou para redigir o prefácio deste livro; ao Prof. Antônio Sérgio de Souza pelo apoio e carinho na orientação técnica deste trabalho através do Ladesp e da Fundação Christiano Ottoni; ao Unicentro Newton Paiva e ao Project Management Institute pelo apoio a este projeto; à Sociedade dos Usuários de Informática e Telecomunicações do Estado de Minas Gerais (SUCESU-MG) na pessoa da Dra. Ângela Alvarenga Batista Barros por todo o apoio logístico para o lançamento desta obra; aos meus sócios Cássio e Guilherme pelo apoio dado a meu trabalho dentro da A&C; aos meus pais, parentes, funcionários, amigos e alunos que propiciaram todo o alicerce para este livro. Ricardo Viana Vargas é especialista em planejamento, gestão e controle de pro- jetos, membro do Project Management Institute, maior organização do mundo voltada para a administração de projetos. É certificado pela Microsoft como Microsoft Certified Product Specialist e Microsoft Certified Trainer em MS- Project. Já ministrou mais de 10.000 horas de palestras, treinamentos e consultorias para empresas, sendo professor de gerenciamento de projetos em diversos cursos de graduação e pós-graduação de diversas instituições no país. É sócio diretor do Grupo A&C, grupo de empresas especializadas em prestação de serviços de informática, vice-presidente de educação da Sucesu-MG e presidente do capítulo do Project Management Institute em Minas Gerais. É engenheiro químico e mestrando em gerência de projetos pela Universidade Federal de Minas Gerais. ����������� �� ��� �� As empresas têm enfrentado novos e excitantes desafios com a globalização. As novas tecnologias estão permitindo que as empresas se relacionem com mais clientes e parceiros em todo o mundo. O maior alcance de vendas impulsiona a logística e modifica os relacionamentos em toda a cadeia de produção. Enfrentar este novo mundo é encontrar mais competição e oportunidades e traz uma necessidade profunda de adaptação da maneira de trabalhar, reinventando as empresas e buscando a agilidade e qualidade que os clientes esperam. Mais e mais empresas estão perseguindo esta meta e não trabalham mais como antes: orientados a processos, estão quebrando hierarquias tradicionais; o downsizing está redistribuindo o poder e a redução de custos está forçando gerentes a serem mais e mais eficazes na gestão de recursos. A Microsoft tem trabalhado lado a lado com seus clientes para desenvolver ferramentas que os permitam extrair o melhor deste novo mundo, e o Microsoft Project é uma dessas importantes ferramentas que nós temos o orgulho de oferecer. Componente da Família Office, o Project 98 foi desenvolvido especificamente para ajudar gerentes a organizar o tempo, as atividades e os recursos através da mesma ferramenta. Transformou-se em líder do segmento com mais de 2 milhões de cópias vendidas em todo o mundo e já obteve avaliações técnicas excelentes da National Software Testing Laboratory, PC Magazine, PC World entre outras, ������������� ���� ������ ��� ��� �� ������ ������� devido principalmente à sua facilidade de uso, habilidade de gerenciar equipes e poder de assegurarum eficente gerenciamento de tempo e custos. Esperamos que você aproveite esta oportunidade de aprender mais sobre o gerenciamento de projetos e de testar a versão do Project 98, pela primeira vez em português, desenvolvendo habilidades para um gerenciamento cada vez melhor num novo contexto mundial. Luiz Marcelo Marrey Moncau Gerente de Marketing de Aplicativos Microsoft Corporation � Globalização, evolução tecnológica, acirramento da concorrência, novos segmentos de mercado. Todos esses movimentos têm algo em comum: a velocidade com que ocorrem. Mudanças rápidas que vêm para alterar toda a forma de relacionamento de trabalho. Como sobreviver em um mundo de novidades, com as posições de lide- rança global em constante mutação? Empresas nascem, empresas morrem, empresas se direcionam a novos mercados, tudo isso com um objetivo claro: sobreviver. Os executivos estão vivenciando brutalmente a complexidade cada vez maior das mudanças. Alterações tecnológicas, que anteriormente levavam décadas para serem implementadas por completo, hoje tomam apenas algumas horas, em um nível de complexidade altíssimo. Cada vez mais, o gerente cumpre o papel de administrador dessas mudanças. Administrar a rotina de trabalho agora já não é fator diferenciador entre as organizações bem e mal sucedidas. Analisando a pressão que esse contexto de mudanças cria sobre a estrutura das organizações, o professor Harold Kerzner1 conclui que “a estrutura da maioria das empresas é burocrática e lenta e todos os últimos fatos mostram que esses modelos não conseguem dar uma resposta razoavelmente rápida a um ambiente em constante 1 KERZNER, Harold. Project Management: A Systems Approach to Planning, Scheduling and Controlling. New York: Van Nostrand Reinhold, 1995. ����������� ���� ������ ��� ��� �� ������ ������� mutação. Portanto, a estrutura tradicional deve ser substituída por uma estrutura de projetos, ou qualquer outra estrutura temporária de administração que seja capaz de responder rapidamente às situações criadas dentro e fora das organizações.” Di nâ m ic a do M ei o Am bi en te Complex idade dos Pro je tos 60 70 90 80 2000 (prev.) Gestão in formal de pro je tos Gestão es t ru turada de Pro je to �������� �� ��������� �� � ��� �� � ������� ����������� �� ���� ��� ��� ���� � � ������������������������������� � ������ Como sobreviver em um mundo onde não se sabe exatamente o que vem a ser liderança, produtividade ou lucratividade? Agravando esse quadro imprevisível, constata-se que a cultura empresarial brasileira nunca destina tempo para planejar e sempre obtém dinheiro suficiente para refazer. Qual a saída? A grande maioria dos executivos está hoje procurando por essa “fórmula do sucesso”. O sucesso, porém, não está em seguir cegamente as modernas teorias de administração apresentadas. É preciso que se tenha habilidades para gerenciar aquilo que se conhece muito pouco, ou, até mesmo, aquilo de que não se conhece absolutamente nada. Gerenciamento de projetos é o conjunto de ferramentas que permite ao executivo desenvolver habilidades requeridas para lidar com as contingências, com as situações sempre novas que o ambiente de mudança contínua impõe. A essência da idéia de projeto é a não repetição, por oposição às rotinas. É dessa maneira flexível e ao mesmo tempo sistemática de gerenciar que o livro irá tratar. � ������������ ��� � Para se entender o que é gerenciamento de projetos, é importante que se saiba com clareza o que é um projeto. ���������� �� ����� � �������������������������������� ����� ��������������������������� ������������� ��������� �������� � � �� ��� ������� �� �������� � ��������� ������ �� ����� ��� ��� � ��� �� �������������� ������ ������ ��������� ����� ��� � �� ����� �������� ������������ ������ ��� � �! Os projetos atingem todos os níveis da organização. Eles podem envolver uma quantidade pequena de pessoas, ou milhares delas. Podem levar menos de um dia até vários anos. Os projetos muitas vezes extrapolam as fronteiras da organização, atingindo fornecedores, clientes, parceiros e governo, fazendo parte, na maioria das vezes, da estratégia de negócios da companhia. Como exemplos de projetos podem-se citar: • instalação de uma nova planta industrial; • reestruturação de um determinado setor ou departamento da empresa; ����������� ���� ������ ��� ��� �� ������ ������� • elaboração de um plano de marketing e publicidade; • lançamento de um novo produto ou serviço; • informatização de um determinado setor da empresa; • construção de uma casa; • realização de uma viagem. ����������� ��� ������ ���� ��� � Os projetos podem ser aplicados em praticamente todas as áreas do conhecimento humano, incluindo os trabalhos administrativo, estratégico e operacional, bem como a vida pessoal de cada um. Podem-se destacar as seguintes áreas de aplicabilidade como os principais utilizadores da técnica de gerenciamento de projetos: • engenharia e construção civil; • estratégia militar; • administração de empresas; • marketing e publicidade; • pesquisa e desenvolvimento; • manutenção de planta e equipamentos. � ������ ��� ��� ��� �������� ��� ������ ������ Diversas vezes, um projeto necessita ser subdividido em partes, de fácil gerencia- mento e controle, chamadas subprojetos. Os subprojetos são responsáveis por uma pequena parte do projeto total ou por fases extremamente específicas do projeto que podem, na maioria das vezes, ser terceirizadas ou desenvolvidas por grupos isolados. Os programas são conjunto de projetos que têm um objetivo macro na organização, ou até mesmo entre organizações. Programa Projeto 2Projeto 1 Subproj .DSubproj .CSubproj .BSubproj. A �������� �� ������� ����� �� � !� � ������ � � ����� ��� �����"��� ��� �� � ����������� �������� � Diversas características dos projetos são descritas a seguir. • Empreendimento não repetitivo – É um evento que não faz parte da rotina da empresa. É algo novo para as pessoas que o irão realizar. • Seqüência clara e lógica de eventos – O projeto é caracterizado por atividades encadeadas logicamente de modo a permitir que, durante a execução, o acompanhamento e o controle sejam precisos. • Início, meio e fim – Todo projeto respeita um determinado ciclo de vida, isto é, tem uma característica temporal. Muitas vezes o término de um projeto coincide com o início de outro. Porém, um projeto que não tem término não é um projeto, é rotina. • Objetivo claro e definido – Ao se iniciar um projeto, é de fundamental importância que se saiba claramente onde se quer chegar com ele. Se não se sabe onde se quer chegar, qualquer caminho parecerá poder atendê-lo, e a possibilidade de fracasso torna-se muito mais elevada. • Conduzido por pessoas – O cerne fundamental de qualquer projeto é o homem. Sem ele, o projeto não existe, mesmo que se disponha de equipamentos modernos de controle e gestão. ����������� ���� ������ ��� ��� �� ������ ������� • Parâmetros pré-definidos – Todo projeto necessita ter estabelecidos valores para prazos, custos, pessoal, material e equipamentos envolvidos, bem como a qualidade desejada para o projeto. É impossível estabelecer previamente, com total precisão, esses parâmetros. Todos eles serão claramente identificados e quantificados no decorrer do plano do projeto. Entretanto, os parâmetros iniciais vão atuar como referências para o projeto e sua avaliação. ����������� ������������ ��� ���������� � É de fundamental importância que se saiba o que é ser um projeto bem sucedido. Algumas questões comuns não descrevem o que faz um projeto ser bem sucedido. • O projeto ficar abaixo do orçamento previsto? • O projeto terminarmais rápido? • O projeto consumir menos materiais e pessoas? • O cliente ser surpreendido pela qualidade do resultado do projeto? Um projeto bem sucedido é aquele que é realizado conforme o planejado. Se o projeto gastou menos recursos que o previsto, houve uma falha no planejamento que permitiu que os recursos fossem superestimados, e não uma vitória ou economia. Um projeto bem sucedido atende a algumas características específicas, listadas a seguir. �������� !�"��!��#�$"��! São características técnicas dos projetos bem sucedidos as seguintes: • ser concluído dentro do tempo previsto; • ser concluído dentro do orçamento previsto; • ter utilizado os recursos (materiais, equipamentos e pessoas) eficientemente, sem desperdícios; • ter atingido a qualidade e a performance desejada; "��������������������� ��� ����� ���#�������������������� � �� ��� ���� � ��� ��� �#����! $%&%$'"&()'*$%)�+,)��&,-"',)����. �������� !�"��!� �%�$"&��"'$�"! São características organizacionais dos projetos bem sucedidos as seguintes: • ter sido concluído com o mínimo possível de alterações em seu escopo; • ter sido aceito sem restrições pelo contratante ou cliente; • ter sido empreendido sem que ocorresse interrupção ou prejuízo nas atividades normais da organização; • não ter modificado ou agredido a cultura da organização. "������������������������� ����� ����� ������ ���/��� ���� ���������������� ���������� �� ���� � �� ����� � �� �� ����� ����� ��������������� �� � �������!� "���� ��0� �� �� �1����� �� ���� ����� �� �������� ���� � ��� ���� �!� , ��� ������ � ��������� �� � ��� ����� ������� �� �������� � � � � ������1� ��� ���� ������ �� � �����/��� ��������������� �� � ������� � � ����� ��������� �� � ����� ����� � ��� �� � ������� � ������������� ������������� ��! Tudo isso torna óbvia a necessidade de um perfeito relacionamento entre o gerente do projeto, sua linha intermediária e seus executantes, para que a execução corra em conformidade com o que foi previsto e planejado. Outra característica fundamental é o desenvolvimento da habilidade dos funcionários responsáveis pela execução do projeto para reportar corretamente os fatos acontecidos aos escalões superiores, de forma que esses possam tomar as providências preventivas ou corretivas que se fizerem necessárias. �� ������� ��� ������� ����� ������ ��� � O gerenciamento de projetos proporciona inúmeras vantagens sobre o gerenciamento estático ou sobre o gerenciamento informal. Dentre os principais benefícios, podem-se destacar os seguintes: • evita surpresas durante a execução dos trabalhos; • permite desenvolver diferenciais competitivos e novas técnicas, uma vez que toda a metodologia está sendo estruturada; • antecipa as situações desfavoráveis que poderão ser encontradas, para que ações preventivas e corretivas possam ser tomadas antes que essas situações se consolidem como problemas; • adequa os trabalhos ao mercado consumidor e ao cliente; • disponibiliza os orçamentos antes do início dos gastos; • agiliza as decisões, já que as informações estão estruturadas e disponibilizadas; • aumenta o controle gerencial de todas as fases a serem implementadas devido ao detalhamento ter sido realizado; • facilita e orienta as revisões da estrutura do projeto que forem decorrentes de modificações no mercado ou no ambiente competitivo, melhorando a capacidade de adaptação do projeto; • otimiza a alocação de pessoas, equipamentos e materiais necessários; • documenta e facilita as estimativas para futuros projetos. ������������ ���� ������ ��� ��� �� ������ ������� � ����������� ��� ��� (�� Mesmo com a grande quantidade de benefícios gerados pelos projetos, a grande maioria deles falha, ou não atinge o resultado esperado. As principais falhas são decorrentes de inúmeros obstáculos naturais que, muitas vezes, estão fora do controle do gerente do projeto. São eles: • mudança na estrutura organizacional da empresa; • riscos elevados no meio ambiente; • mudanças na tecnologia; • evolução nos preços e prazos; • complexidade encontrada no projeto. Mas uma gama considerável de causas dos insucessos é decorrente de falhas gerenciais, que podem ser evitadas, tais como: • as metas e os objetivos são mal estabelecidos, ou não são compreendidos pelos escalões inferiores; • o projeto inclui muitas atividades e muito pouco tempo para realizá-las; • estimativas financeiras são pobres e incompletas; • o projeto é baseado em dados insuficientes ou inadequados; • o projeto não teve uma pessoa responsável, mas sim várias, criando círculos de poder paralelos aos previamente estabelecidos; • o projeto foi estimado baseado na experiência empírica ou feeling dos envolvidos, deixando em segundo plano os dados históricos de projetos similares, ou até mesmo análises estatísticas efetuadas; • não foi destinado tempo para as estimativas e o planejamento; • não se conheciam as necessidades de pessoal, equipamentos e materiais; • não se conheciam os pontos-chave do projeto; • ninguém verificou se as pessoas envolvidas nas atividades tinham conheci- mento necessário para executá-las; • as pessoas não estavam trabalhando nos mesmos padrões, ou os padrões de trabalho não foram estabelecidos. Cabe ao gerente de projeto e à sua equipe controlar as possibilidades de insucessos mencionadas. Não se pode criar a ilusão de que o projeto é algo que não se pode controlar, chegando à frustrante definição de projeto proposta por Kerzner de que “gerenciamento de projetos é a arte de criar a ilusão de que todos os resultados obtidos pelo projeto foram previamente previstos e planejados quando, na realidade, não passaram de uma seqüência absurda de pura sorte.” �� ��� � )* Todo projeto tem um ciclo de vida característico, definido pela sua natureza, seu escopo, suas datas de início e término. A natureza desse ciclo varia significativa- mente a cada caso. Porém, alguns conjuntos de atividades podem ser encontrados em todos os tipos de projeto, respeitando um determinado ciclo de vida. A descrição do ciclo de vida do projeto pode ser genérica, representada por um único gráfico, ou detalhada, incluindo vários gráficos, fluxogramas e tabelas. ����������� ��� A maioria dos ciclos de vida dos projetos compartilham algumas características comuns, representadas a seguir. � +�,�-���!.'�/' O nível de esforço destinado ao projeto inicia-se em praticamente zero e vai crescendo até atingir um máximo e, logo após esse ponto, reduz-se bruscamente até atingir o valor zero, representante do término do projeto. Entende-se por ������������ ���� ������ ��� ��� �� ������ ������� esforço a quantidade de pessoas envolvidas no projeto, o dispêndio de trabalho e dinheiro com o projeto, as preocupações, as complicações, as horas-extras, etc. A localização do valor máximo do gráfico pode variar de projeto para projeto. Es fo rç o Tempo TérminoInício Máx imo �������� �� �# �� $% �� ���& �$ � �� ����� �� � � ��� ��� � ��'0�0","-�-��-���1��!!' A probabilidade de sucesso do projeto é pequena, e os riscos são elevados em seu início. Com o avançar do projeto, os riscos tendem a diminuir e as probabilidades de sucesso tendem a aumentar. 0% 100% Término In te ns id ad e Tempo Riscos Sucesso na conclusão Início �������� �� ��������� �� � ��� �� ����� ����� ��� � ����� �������" ��� ������ �� ������� ����&"�$% �� ������� � ��� ��� ��� � ��2��"-�-��-���-�31�/4' A capacidade de adequação do projeto a novas necessidades, ou seja, a capacidade de se alterar as características finais do projeto. É grande no início, caindo gradativamente com o passar do tempo. $*$2,�+"�3*+%�+"�45��&,-"',����67 Ba ixa Al ta Térm ino Ca pa ci da de d eAd eq ua çã o TempoIníc io �������� � �' � �� ������ ��(" $% �� ��� ��� � �� � ���� � � � �����&"�$% �� ���" ������ � �� �1!�'�-���'���/4' O custo e o trabalho necessário para corrigir uma determinada falha do projeto aumenta exponencialmente com o passar do tempo. Baixo Término Cu st o de C or re çã o TempoInício �������� �� �'"�� ���� ���$% ����&"�$% �� ������� � ��� ��� ��� � �� O ciclo de vida do projeto pode ser dividido em fases características, conforme ilustrado a seguir. Es fo rç o Tempo Fa se d e De fin içã o Fa se E st ra té gi ca Fa se d e Pl an eja me nto O pe rac ion al Fa se d e Ex ec uç ão Fa se d e Fi na liz aç ão Fase de Contro le �������� �� �)� � � ������� �� ��� ��� ��"�������� ����& ���� � ���*��� �� ������������ ���� ������ ��� ��� �� ������ ������� As fases do projeto normalmente definem: • qual é o trabalho técnico que deve ser realizado em cada fase; • quem deve estar envolvido em cada fase. O número de fases em um projeto é uma função de sua natureza, podendo variar entre quatro e nove fases características. Para efeito didático, serão consideradas apenas cinco fases características. ����������� � )* É a fase inicial do projeto, quando uma determinada necessidade é identificada e transformada em um problema estruturado a ser resolvido pelo projeto. Nessa fase, a missão e o objetivo do projeto são definidos. ������������� �� É a fase responsável por identificar e selecionar as melhores formas de condução do projeto, gerando a maior quantidade possível de alternativas viáveis para o seu desenvolvimento. ��������� ��������� � ����� �� Após a escolha da forma com que o projeto será conduzido, realiza-se um detalha- mento de tudo aquilo que será realizado, incluindo cronogramas, interdepen- dências entre atividades, alocação dos recursos envolvidos, análise de custos, etc., para que, no final da fase de planejamento operacional, o projeto esteja suficientemente detalhado para ser executado sem dificuldades e imprevistos. ���������5���)* É a fase que materializa tudo aquilo que foi planejado anteriormente. Qualquer erro cometido nas fases anteriores fica evidente durante essa fase. Se, por exemplo, a equipe de manutenção planejou que realizaria o conserto da bomba hidráulica em cinco horas durante a fase de planejamento e, sem que tenha ocorrido nenhum imprevisto relevante durante a execução dos trabalhos, o conserto durou oito %)�8%)")�+,��&,-"',����6. horas, houve um erro de estimativa que foi detectado apenas na realização do trabalho, podendo até ter prejudicado o cronograma do projeto. ��������� ��� � É a fase que acontece paralelamente ao planejamento operacional e à execução do projeto. Tem como objetivo acompanhar e controlar aquilo que está sendo realizado pelo projeto, de modo a propor ações corretivas e preventivas no menor espaço de tempo possível, após a detecção da anormalidade. O objetivo do controle é comparar o status atual do projeto com o status previsto pelo planejamento, tomando ações corretivas em caso de desvio. ��������� �� 6�)* É a fase quando a execução dos trabalhos é avaliada através de uma auditoria interna ou externa (terceiros), os livros e documentos do projeto são encerrados e todas as falhas ocorridas durante o projeto são discutidas e analisadas para que erros similares não ocorram em novos projetos (aprendizado). �� ����� ��������������� Todo projeto tem como objetivo inter-relacionar fatores relativos à performance (qualidade), custo e tempo. Com base nos modelos propostos por Kerzner e Lewis, percebe-se a extrema relevância de introduzir uma nova variável ao sistema, denominada escopo. O escopo do projeto define aquilo que será ou não abrangido pelo projeto, isto é, as necessidades que serão ou não atendidas pelo projeto. Ele determina os limites de abrangência do projeto. É impossível que se faça um projeto que tenha um escopo de aplicabilidades ilimitado. Recursos CustoTempo Performance �������� �� �+�� � � ���� ������� ��& � �������& �� � ��� "�� ������� ����"���� ��� �� � �� �� ��,��-���� ������������ ���� ������ ��� ��� �� ������ ������� Após a definição do escopo do projeto, as três outras variáveis – performance (qualidade), custo e tempo – são relacionadas entre si. Isto significa que é impossível predeterminar a performance, o custo e o tempo simultaneamente. O máximo que se pode fazer é predeterminar dois fatores e calcular o terceiro como uma função deles. Em geral, é necessário que se conheça detalhadamente três fatores (um deles sempre será o escopo) para que se determine o quarto fator. Resumindo, tem-se que sistema pelo odeterminad Pré ),,( ),,( ),,( = = = = E ECPfT ETPfC ETCfP onde P = Performance C = Custo T = Tempo E = Escopo Para o escopo definido, tem-se ),( ),( ),( CPfT TPfC TCfP = = = onde P = Performance C = Custo T = Tempo De acordo com a figura anterior, pode-se concluir que um projeto é constituído de três pilares: performance, custo e tempo, cada um deles dependente dos outros dois. Os recursos estão colocados no centro porque eles exercem influência direta nos três fatores. A substituição de um recurso por outro mais eficiente, por exemplo, altera completamente as relações de dependência entre performance, custo e tempo. *9'"& &"2%$*,9%5"9',�"9'&"�,)�8%',&")!!!����:; Avraham Shtub afirma que a importância de cada um desses fatores é dada pela natureza do projeto, podendo um fator ter ou não mais importância que os demais devido às características e objetivo do projeto específico. Projeto A Projeto B 3 4 % 3 4 % 3 4 % Performance (33,3%) Custo (33,3%) Tempo (33,3%) 1 0 % 2 0 % 7 0 % Performance (20,0%) Custo (10,0%) Tempo (70,0%) Projeto C 6 0 %2 0 % 2 0 % Performance (60,0%) Custo (20,0%) Tempo (20,0%) �������� �� �.�� ���� � ���� ��� ������� ��& � �������& �� � ��� "�� ������� ������ ��� � ��&�������� Ao se considerar os relacionamentos dois a dois entre esses quatro fatores, tem-se seis conjuntos, sendo os principais: • custo e tempo; • performance e tempo; • performance e custo; • performance e escopo. As variações do tempo e do custo com o escopo não são tão importantes quanto as anteriormente mencionadas e não serão abordadas nesta análise. Para uma melhor clareza dessas interdependências, serão analisadas quatro figuras que relacionam os quatro fatores, dois a dois. Essas figuras são ilustrativas e cobrem a maioria dos projetos. Contudo, podem existir projetos que não tenham os comportamentos aqui colocados. ������������ ���� ������ ��� ��� �� ������ ������� ��� ������� �5����� Baixo Elevado Término Cu st o TempoInício Relação Custo x Tempo Ótima �������� � �/� �"$% �� � "�� �� ��� ��� � �� ����� �� ��� ��� � É a relação mais importante entre dois fatores do projeto. Observa-se no gráfico da figura 7.3 que, em projetos realizados em um tempo reduzido, o custo do projeto torna-se elevado devido à quantidade de horas-extras e grande alocação de pessoal. Quando o tempo destinado ao projeto é adequado, esse atinge seu ponto mais baixo (custo ótimo). Após esse período, o custo volta a subir devido à ineficiência no projeto. Por exemplo, se uma pessoa constrói uma casa de alvenaria em dois meses, o custo do projeto será elevado devido à grande quantidade de pessoas trabalhando em horários alternativos (horas-extras) e devido ao aumento nos custos das matérias- primas da obra, uma vez que não se dispõe de tempo para aguardar a entrega normal dessesmateriais (pedidos de urgência). Se a pessoa dispõe de dez a doze meses para a construção, encontrará um valor mínimo de custo (ideal). Porém, se demorar vários anos para construir a casa, seu custo voltará a aumentar devido a perdas de material e retrabalho (ineficiência). *9'"& &"2%$*,9%5"9',�"9'&"�,)�8%',&")!!!����:7 ���� �������5����� Baixa Elevada Término Pe rf or m an ce TempoInício Relação Performance x Tempo Ótima �������� �� �/� �"$% �� ����& �� � �� �� ��"� $% �� ��� ��� � Observa-se no gráfico anterior que, em projetos com a duração muito reduzida (prematura), a performance (qualidade) do projeto pode ficar prejudicada pela pressa na conclusão. Já em projetos com uma duração ideal, a performance é máxima (ponto ótimo). Após esse ponto, a qualidade do projeto se estabiliza e pode até cair devido à ineficiência do projeto. Por exemplo, é impossível construir uma casa de alvenaria de qualidade em dez dias. Se se dispõe de dez a doze meses para a construção, encontrar-se-á o ponto ideal de qualidade. Porém, se se levar 50 anos para construir uma casa relativamente simples, isso resultará em perda de qualidade por ineficiência, uma vez que a estrutura da casa, a alvenaria e os outros componentes estarão expostos às intempéries e à destruição durante todo o período do projeto. ������������ ���� ������ ��� ��� �� ������ ������� ���� �������5����� Baixa Elevada Alto Pe rf or m an ce Custo (capital disponível)Baixo �������� �� �/� �"$% �� ����& �� � �� �� � ��� ������ �*����� � � ��� ��� Observa-se no gráfico que a performance do projeto é diretamente relacionada à quantidade de capital que se tem para o projeto. Por exemplo, quanto mais capital se utiliza para construir uma casa, maior qualidade ela irá ter, pois utilizará materiais superiores e mão-de-obra mais qualificada. As conclusões anteriores são genéricas e, devido à ineficiência gerencial ou técnica do projeto, pode-se ter uma casa que consuma uma quantidade de dinheiro elevada e não tenha a qualidade desejada. Observa-se no gráfico da Figura 7.6 que, em projetos com o escopo muito limitado, a performance (qualidade) do projeto pode ficar prejudicada pela grande limitação do contexto. Já em projetos com um escopo mais abrangente, porém sem ser genérico demais, o projeto atinge sua performance máxima. Após esse ponto, a qualidade do projeto cai devido à não existência de fronteiras para o projeto, isto é, o projeto deve atender a todos os interesses e pessoas (impossível). *9'"& &"2%$*,9%5"9',�"9'&"�,)�8%',&")!!!����:< ���� �������5���� � Baixa Elevada Genér ico Pe rf or m an ce EscopoLimitado Relação Performance x Escopo Ót ima �������� �� �/� �"$% �� ����& �� � �� �� ��� � �� ��� ��� � Por exemplo, se uma pessoa deseja comprar uma casa pronta e estabelece como escopo para sua procura uma casa que tenha cinco quartos, dois andares com varandas pintadas de verde, quatro vagas de garagem isoladas ao ar livre, pinheiros amarelos plantados no jardim, fonte luminosa na varanda principal, janelas de vidro fumê na sala de jantar, cozinha com granito amarelo e bancada em mármore violeta, ela provavelmente não encontrará nenhuma casa exatamente nessas condições, tornando a possibilidade de se atingir a performance desejada pequena. Se ela procurar por uma casa de três quartos e duas vagas de garagem e um jardim florido, ele terá aumentado significativamente a possibilidade de encontrar algumas casas que atendam a esse escopo. Já se ela procurar por apenas uma casa (escopo muito genérico), possivelmente várias casas serão encontradas, mas a possibilidade de nenhuma dessas casas agradar é muito grande. Quando se tem um escopo genérico demais, o processo de escolha se torna demorado devido à grande quantidade de opções (performance reduzida). �� Muitas vezes, ao se trabalhar com projetos, o executivo deve estar atento ao fato de que o projeto faz parte de um todo organizado e está sujeito às influências da cadeia de poder. A autonomia do gerente de projeto está sempre limitada aos interesses da empresa. A hierarquia de importância dos sistemas deve ser respeitada e avaliada a todo momento pelo gerente de projeto. Não se pode considerar o sistema mais importante que a própria organização ou, até mesmo, maior que o meio ambiente que cerca todas as organizações. Tradicionalmente pode-se definir dois tipos de organização, a saber: • organização não baseada em projetos; • organização baseada em projetos. ���� 6�)* ��* �������������� ��� � Normalmente todas as companhias são voltadas para a fabricação de um determinado bem ou a prestação de algum tipo de serviço. Nesses tipos de organização, os projetos são utilizados apenas para apoiar as linhas de produtos ou serviços. São, na maioria das vezes, empresas com pequeno desenvolvimento ������������ ���� ������ ��� ��� �� ������ ������� tecnológico e, portanto, o gerente de projeto tem mais dificuldade para conduzir os trabalhos, já que os projetos não fazem parte da lista de prioridades da organização. Gerência de Projetos Organização Polí t ica Soc iedade Leis Universo Sistema Solar Planeta Terra Outros Projetos Outros Planetas Fé Crenças Economia Cultura Tecnolog ia Sis temas de Trabalho Operac ional S is temas Organizacionais Internos Sis temas Organizacionais e de Negóc ios Sistemas de Al to Nível Sis temas Socia l e Polí t ico �������� �� ���0��� �("� �� �������� ���� � �� �� ��,��-���� Algumas companhias não baseadas em projetos possuem departamentos ou empresas terceirizadas, que atuam como empresas orientadas para projetos. São algumas características das organizações não baseadas em projetos as seguintes: • os gerentes e responsáveis não têm disponibilidade ou tempo para atuarem em projetos. A necessidade principal da empresa é o suporte ao processo produtivo; • a autoridade do gerente funcional é superior à autoridade do gerente de projeto, dificultando o controle da equipe por parte do gerente de projeto; • a equipe do projeto não é compreendida e respeitada pelo restante da companhia; • pequeno investimento da organização em treinamento e capacitação das equipes que trabalharão nos projetos; • grande necessidade de obtenção de conhecimento externo para gerenciar os projetos (consultorias). *9824=9$*%�+"�")'&4'4&%�,&>%9*?%$*,9%2�9,�>"&"9$*%5"9',�+"��&,-"',)!����;6 ���� 6�)7����������������� ��� � São organizações onde o trabalho é totalmente caracterizado por projetos e, portanto, cada um desses projetos possui um controle próprio. O trabalho da empresa consiste em agregar todos esses projetos. Exemplos típicos de empresas baseadas em projetos são as empresas de construção civil e empreiteiras, empresas de desenvolvimento de software e produtos, indústria aeroespacial, dentre outros. São características das organizações baseadas em projetos as seguintes: • os gerentes e responsáveis têm disponibilidade ou tempo para atuarem em projetos, uma vez que sua função principal é gerenciar os projetos; • a autoridade do gerente de projeto é absoluta, assumindo também o controle funcional dos envolvidos, permitindo a integração e o controle por uma única pessoa; • todos os funcionários da organização são integrantes de algum projeto; • elevado investimento da organização em treinamento e capacitação das equipes de projetos; • necessidade de apoio externo (consultorias) para gerenciar os projetos somente em casos complexos. �� �� �� ������������� ���� 6�� �� �������� �� �8�� ���� ���� ��� �9 As estruturas organizacionais refletem diretamente os projetos por elas gerenciados, uma vez que a importância dada ao assunto do projeto, a disponibilidade dos envolvidos e o interesseda organização são influenciados diretamente pela natureza da estrutura organizacional adotada pela empresa. Dentre as principais estruturas, destacam-se: • Estrutura Funcional; • Estrutura Matricial Leve; • Estrutura Matricial Balanceada (Moderada); 2 Baseado no livro A Guide to The Project Management Body of Knowledge (p. 18 a 22), © 1996, PMI. ������������ ���� ������ ��� ��� �� ������ ������� • Estrutura Matricial Forte; • Estrutura de Projetos; A maioria das empresas modernas envolve todas essas estruturas ao mesmo tempo em seus organogramas, havendo desde setores onde a estrutura é totalmente funcional até departamentos inteiros com estrutura voltada inteiramente para projetos. Essas estruturas são denominadas estruturas compostas ou mistas. �!��1�1����1$�"'$�, É caracterizada pela presença da hierarquia funcional na organização. Nessas organizações, os projetos são conduzidos por equipes pertencentes a cada departamento, e suas responsabilidades são limitadas pelas fronteiras de suas funções. A importância dada aos projetos é pequena. Fu n c ion á rio Fu n c ion á rio Fu n c ion á rio Fu n c ion á rio G eren te D ep artam en to A F u n c ion á rio Fu n c ion á rio F u n c ion á rio Fu n c ion á rio G eren te D ep artam en to B Fu n c ion á rio F u n c ion á rio Fu n c ion á rio F u n c ion á rio G eren te D ep artam en to C D ireto ria �������� �� �/���"�"� �1"� � � ��2 �� ������ ����������� ����� ���� ������� ��� �3� �!��1�1�������"�"�,� �+� É caracterizada pela presença da hierarquia funcional na organização, porém sem a mesma força das estruturas funcionais clássicas. Representa uma mistura de características funcionais e de projetos. Nessas organizações, os projetos são conduzidos por coordenadores ou líderes com pouca autonomia. A importância dada aos projetos ainda é pequena. *9824=9$*%�+"�")'&4'4&%�,&>%9*?%$*,9%2�9,�>"&"9$*%5"9',�+"��&,-"',)!����;; Fu n c ion á rio Fu n c ion á rio Fu n c ion á rio Fu n c ion á rio G eren te D ep artam en to A F u n c ion á rio Fu n c ion á rio L íd er P ro j. Fu n c ion á rio G eren te D ep artam en to B Fu n c ion á rio F u n c ion á rio Fu n c ion á rio F u n c ion á rio G eren te D ep artam en to C D ireto ria �������� � �/���"�"� �4 ��� � ��5����2 �� ������ ����������� ����� ���� ������� ��� �3� �!��1�1�������"�"�,���,�$���-��:�'-���-�; É caracterizada pela presença da hierarquia funcional e pelos projetos na organi- zação. Representa uma mistura de características funcionais e de projetos quase na mesma proporção. Nessas organizações, os projetos são conduzidos por gerentes de projeto que se dedicam em tempo integral ao projeto e têm autonomia compa- rável à do gerente funcional. Os projetos da empresa passam a ser importantes. F u n c ion á rio F u n c io n á rio F u n c ion á rio F u n c io n á rio G eren te D ep artam en to A F u n c ion á rio F u n c ion á rio G e ren te P ro j. F u n c ion á rio G eren te D e p artam en to B F u n c ion á rio F u n c io n á rio F u n c ion á rio F u n c io n á rio G eren te D ep artam en to C D ire to ria �������� �� �/���"�"� �4 ��� � ��6 � � � � �2 �� ������ ����������� ����� ���� ���� �� ��� �3� �!��1�1�������"�"�,��'��� É caracterizada pela grande presença de projetos na organização. Representa uma estrutura de projeto quase que exclusiva, apresentando traços de estrutura funcional. Nessas organizações os projetos são conduzidos por gerentes de projeto que se dedicam em tempo integral ao projeto e têm grande autonomia, bem como por uma equipe administrativa que também se dedica integralmente ao projeto. Os projetos da empresa passam a ser vitais para os negócios. ������������ ���� ������ ��� ��� �� ������ ������� F u n c ion á rio Fu n c ion á rio F u n c ion á rio Fu n c ion á rio F u n c ion á rio Fu n c ion á rio G eren te D ep artam en to A Fu n c ion á rio F u n c ion á rio Fu n c ion á rio F u n c ion á rio Fu n c ion á rio F u n c ion á rio G eren te D ep artam en to B G eren te d e P ro jeto G eren te d e P ro jeto G eren te d e P ro jeto G eren te d e P rojetos S ê n io r D ireto ria �������� �� �/���"�"� �4 ��� � ��1 ����2 �� ������ ����������� ����� ���� ������� ��� �3� �!��1�1���-����'<��'! É caracterizada pela presença total dos projetos na organização, englobando toda a parte funcional da organização dentro de projetos. Nessas organizações, os projetos são conduzidos por gerentes de projeto que se dedicam em tempo integral ao projeto e têm autonomia total, inclusive responsabilidade com as atividades de gerente funcional dos membros do projeto. Têm uma equipe administrativa que se dedica integralmente ao projeto. Os projetos são a razão de ser da empresa. Essas organizações normalmente têm departamentos administrativos que se reportam diretamente aos gerentes de projeto e têm como objetivo único dar suporte aos projetos da empresa. Fu n c ion á rio Fu n c ion á rio Fu n c ion á rio Fu n c ion á rio G eren te P ro jeto F u n c ion á rio Fu n c ion á rio L íd er P ro j. Fu n c ion á rio G eren te P roje to Fu n c ion á rio F u n c ion á rio Fu n c ion á rio F u n c ion á rio G eren te P roje to D ireto ria �������� �� �/���"�"� ����7� ��� ��2 �� ������ ����������� ����� ���� ������� ��� �3� �� A cultura de projetos vem-se consolidando em muitas organizações como resposta ao ambiente de mudança contínua. Murphy e Parkinson coletaram alguns ditos bem humorados sobre a incerteza e as conseqüências do gerenciamento de projetos que circulam nas empresas. Conheça e se reconheça em alguns deles, capazes de provocar risadas e algumas reflexões. • Quando as coisas estão indo bem, algo dará errado. • Quando as coisas não podem dar errado, elas darão. • Quando as coisas parecerem que estão indo bem, você passou desapercebido por algum fato relevante. • O projeto anda rapidamente até atingir os 90%, depois ele permanece em 90% para sempre. • Nenhum projeto até hoje conseguiu ser concluído dentro do custo, do tempo ou da performance inicial planejada. O seu não será o primeiro. • Sempre que você corrigir um erro, outro será gerado, com natureza muito mais complexa do que o primeiro. • Um projeto normal levará mais de três vezes o tempo esperado para ser completado; um projeto planejado cuidadosamente levará apenas duas vezes mais do que o esperado. • Se um projeto é capaz de absorver alguma mudança, a taxa de modificação sempre será superior à sua capacidade de adaptação. ������������ ���� ������ ��� ��� �� ������ ������� • O gerente de projeto sempre considera que existem dois dias úteis entre sexta- feira e segunda-feira. • O gerente de projeto considera que metade do dia do trabalho já passou quando são 17:00h. 6 �� A grande maioria das pessoas que iniciam seus trabalhos com projetos não sabe exatamente que passos seguir para planejar, executar e controlar um projeto de maneira eficaz. Muitas dessas pessoas não sabem sequer como começar um projeto, perdendo tempo em decorrência da inversão de prioridades e seqüência. Por isso, este capítulo tem como objetivo descrever passo a passo todas as etapas necessárias para se implantar um projeto com qualidade. Este modelo foi baseado nas teorias propostas por Lewis, Kezrner, Schtub, Galbraith e Sanders, mencionados na bibliografia deste livro e, depois, adaptado. O objetivo desta adaptação é adequar o modelo geral de gerenciamento de projetos à realidade competitiva brasileira. �� � �5 ������� ��� ��� Para melhor compreender o fluxo de atividades do projeto, tem-se, a seguir, o fluxograma geral do desenvolvimentodo projeto. O fluxograma proporciona uma visão seqüencial de todos os trabalhos a serem realizados pelo projeto, incluindo testes, decisões, aprovações e arquivamentos. O fluxo foi elaborado para solucionar a grande dificuldade encontrada pelos profissionais ao encadear suas atividades e ações dentro de um projeto. Todos os itens do fluxo serão discutidos neste capítulo. Os números entre parênteses em cada subtítulo destacam o item representado dentro do fluxo. ������������ ���� ������ ��� ��� �� ������ ������� 3. Desenvolver Formalmente o Problema a ser Resolv ido pelo Projeto 2. Cr iar o Livro Geral do Projeto 10. Est imar Riscos, Conseqüênc ias e Adequação da Alternat iva a Cul tura da Organ ização 9. Est imar Performance, Custo, Tempo e Escopo para Cada Al ternat iva 8. Criar Al ternat ivas para a Condução do Projeto 6. Rever Def in ições 4. Def inir do Objet ivo, da Missão e do Escopo do Projeto 7. Arquivar Objet ivos, Missão e Escopo no L ivro Geral do Projeto 11. Arquivar a Al ternat iva com Est imat ivas no Livro Geral do Projeto 5. Missão, Objet ivo e Escopo são consistentes entre si? 12. Existem Outras Alternat ivas Possíveis para a Condução do Projeto 14. Descartar e Arquivar para Futuros Projetos 13. Selecionar a Al ternat iva Mais Adequada Sim Não 1. Problema ou Opor tun idade Não Todas as Outras Alternat iva mais Adequada Sim Próx. Pág ina �������� �� �)�&�"� � � � �� ��� ��� ��� �2����������������������3 824@,>&%5%�+,��&,-"',����A; 16. Def in i r e Agrupar as At iv idades que Serão Executadas pelo Pro jeto ( W B S ) 17. A locar Recursos nas At iv idades 18. Determinar a Duração de Cada At iv idade 19. Interrelacionar as At iv idades e Def inir Precedênc ias (Rede PERT) 20. Fazer a Conci l iação dos Recursos Sobrea locados ou Indisponíveis 22. Calcular o Custo de Cada At iv idade e o Custo Total do Projeto 21. Calcu lar o Caminho Crí t ico (CPM) 23. Cr iar os Relatór ios Finais do Plano Operac iona l 26. É Possível se Renegoc iar os Limi tes com os Envo lv idos? 25. Os Fatores P, C e T estão em Confo rmidade com o Objet ivo? 27. É Possível Reestruturar o Plano Operac ional do Pro jeto? 28. Existe Outra Alternat iva Viável para a Condução do Projeto? 30. Conf l i to / Impasse S i m N ã o N ã o S i m N ã o N ã o 24. Arquivar Relatór ios e Tabelas Cr iadas no L ivro Geral do Projeto 32. Aprovar Formalmente o Plano do Projeto Pelos Envo lv idos 15. Aprovar Formalmente a Alternat iva Escolh ida Pelos Envo lv idos S i m 31. Propor Novos Valores para P, C ou T 29. Retornar ao Passo 8 "Cr iar A l ternat ivas de Condução do P ro je to " S im Próx. Pág ina Pág ina Anter ior �������� �� �)�&�"� � � � �� ��� ��� ��� �2������� �����!"���#�����3 ������������ ���� ������ ��� ��� �� ������ ������� 33. Executar o Pacote de Trabalho (Atividades) 44. Auditar o Projeto (opcional) 46. Discutir as Falhas Cometidas Durante o projeto para servirem de base a futuros projetos 47. Finalizar o Livro do Projeto 34. Os Resultados do Trabalho Executado Estão Dentro do Previsto? 43. Todos os Trabalhos Foram concluídos? 48. Projeto Concluído Página Anterior S im 35. O Desvio Encontrado é Unicamente da Execução? Não 36. O Desvio é Devido a Falha no Plano Operacional? Sim Próximo Pacote de Trabalho Não 38. O Desvio é Devido a Falha na Estratégia Adotada? Prob lemas Encontrados 45. Reunir Todos os Envolvidos para Reavaliar o Projeto Retrabalho Não Não 40. O Desvio é Devido a Falha de Definição do Projeto? Não 37. Retornar ao Passo 16 "Definir e Agrupar as Atividades que Serão Executadas pelo Projeto" 39. Retornar ao Passo 8 "Criar Alternativas para a Condução do Projeto" 41. Retornar ao Passo 3 "Desenvolver o Problema a Ser Resolvido pelo Projeto " S im Sim Sim 42. Confl i to / Impasse O Desvio Existe mas Não se Conhece sua Origem Não Sim �������� � �)�&�"� � � � �� ��� ��� ��� �2�$�#����%�&����������������'����3 �� �� � ���� �� � ���� �����:=>; Todo projeto tem sua origem em um problema ou uma oportunidade. Pode-se considerar que o não aproveitamento de uma oportunidade representa um problema para a organização, uma vez que empresas concorrentes ou até mesmo o mercado consumidor estão se preparando para se adequarem a essas oportunidades. �� ��� � �� ����� �� ��� ��� �:=9; É importante que todas as informações do projeto sejam documentadas. A documentação tem três objetivos básicos, a saber: • registrar formalmente as decisões e aprovações dos envolvidos (assinaturas, observações, etc.); • facilitar a revisão da estrutura do projeto; • servir de base para futuros projetos da empresa (aprendizado). O livro geral do projeto é um documento que registra todos os fatos acontecidos no projeto, desde a fase de definição até a fase de finalização. ������������ ���� ������ ��� ��� �� ������ ������� O livro possui as seguintes características: • todas as páginas devem ser numeradas e rubricadas pelo responsável pelo livro; • o termo de abertura do livro deve conter os nomes das pessoas que terão acesso direto a ele, bem como a relação de todas as pessoas que poderão representar diretamente os envolvidos (cliente, os fornecedores e a equipe do projeto); • nenhuma página do livro deve ser removida, retirada ou substituída do conjunto; • todas as decisões tomadas pelo projeto devem ser registradas imediatamente no livro e autorizadas por escrito pelos envolvidos; • o livro pode ser feito através do computador; nesse caso, todas autorizações e aprovações devem ser feitas através de correio eletrônico autenticado ou similar; cópias impressas e de segurança (backup) devem ser feitas periodicamente; • o fechamento do livro geral do projeto, com a rubrica de todos os envolvidos com o projeto (clientes, fornecedores, etc), deverá ser feito quando as páginas do livro estiverem esgotadas ou o projeto tiver sido concluído; • no caso de projetos grandes, devem ser criados vários livros de projeto; esses livros devem ser numerados seqüencialmente e fechados um a um, logo após seu término; • não se deve utilizar dois livros de projeto simultaneamente, para que os dados fiquem centralizados em um único documento. O livro geral do projeto não é apenas um documento formalizador e registrador de fatos. Ele é uma fonte de consultas sobre o projeto e, portanto, todas as considerações, discussões e conclusões devem estar registradas, mesmo que se venha a concluir posteriormente que a consideração feita era incompleta ou absolutamente errada. Nesse caso, o registro dessas falhas servirá de base para que, em futuros projetos, essas falhas não voltem a ocorrer. Lembre-se: gerenciamento de projetos não pode ser considerado matemática e, na maioria das vezes, subestimar uma alternativa ou consideração, por mais absurda que pareça à primeira vista, pode representar o fracasso do projeto. ������ ����� ��� ������ ��� � ��������� ��� � � ��� ��� ��� �:=?; Significa desenvolver um conceito para o projeto. É representado por frases do tipo: “Nós necessitamos...”, “Seria interessante se...”, “Podemos fazer...”, dentre outras. 8%)"�+"�+"8*9*BC,����A< O desenvolvimento formal do problema a ser resolvido deve detalhar o máximo possível toda a situação atual da organização, os fatos geradores do problema ou das oportunidades a serem aproveitadas. ������ ����������#� ���� �����#����������������� ��������#���� ������� �� �������������� �������!Diante dessa definição, pode-se ter como metas a serem atingidas pela formalização do problema os seguintes: • identificar e realizar, da melhor forma possível, os esforços necessários para se chegar ao outro lado; • evitar, de todas as formas possíveis, que o obstáculo aumente ou passe a prejudicar outras atividades; • saber avaliar corretamente se o que se quer é realmente chegar ao outro lado. Muitas vezes a definição do problema é o obstáculo. Muitos projetos chegam a uma solução correta para um problema errado. É importante que se saiba aonde se quer chegar antes de começar a realizar. ��."$"/4'�-'���'0,�@� A partir da definição do problema é que se pode determinar as soluções possíveis. Por exemplo: “Qual é a melhor maneira de se ganhar dinheiro?” Essa definição de problema é muito geral e permite que muitos objetivos específicos possam ser considerados. Se se modificar o problema para “Como eu posso ganhar dinheiro comprando e vendendo automóveis?”, tem-se um problema muito mais focado e específico. Ao se definir o problema, é importante que se saiba qual o seu tipo e características. Existem basicamente dois tipos de problemas: • problemas de Variáveis Abertas; • problemas de Variáveis Fechadas. Problemas de Variáveis Abertas� �ão problemas que não possuem uma única solução determinada e clara. Estão sujeitos a modificações mercadológicas, ������������ ���� ������ ��� ��� �� ������ ������� ambientais e até mesmo a decisões estratégicas da empresa. A grande maioria dos problemas que envolvem gerência de projetos são problemas abertos. Problemas de Variáveis Fechadas possuem apenas uma única solução matematicamente definida. Por não sofrerem nenhuma influência do ambiente externo, são de solução e controle aparentemente mais fácil. Uma situação delicada acontece quando um problema de variáveis abertas é simplificado para um problema de variáveis fechadas. Ao se proceder essa simplificação, deve-se atentar para as variáveis que continuarão expostas ao ambiente de mudanças e controlá-las o máximo possível, para que os efeitos de uma mudança indesejável possam ser evitados. ������� �� �������������� ���� �� ��� �������� ���� ����&� 0 � �� Todo problema formalmente escrito deve respeitar as seguintes regras • deve ser escrito em pelo menos duas formas diferentes por pessoas diferentes; • o ponto principal do problema deve ser destacado isoladamente; • a pergunta “O que eu quero realmente fazer é...?” deve ser respondida. 8%)"�+"�+"8*9*BC,����A. ��� � �� � ���� � ����� ��* ��� ���� � �� ��� ��� :=A; Todo projeto necessita de um objetivo, uma missão e um escopo bem definidos. O objetivo destaca aquilo que se quer atingir com o término do projeto. A missão é o objetivo implícito no projeto, a razão de ser de todo o projeto. O escopo retrata se o projeto inclui todo o trabalho necessário para atingir o objetivo e não inclui os trabalhos desnecessários. ,�������� ���� ����������0��� ��� ��� �� ����� ������ ��� ������� �� � �� ��� ���� �� � �������!� D� ����� ����� ��� �#���� � �������#���!� 9�� �� ����� �� ����� �� ���� ������� �� �0��! ���� ������� ������� �� �� ���� � ���� �� ������ ����� ��� ������ ��������������������! "/� ���E�9�������������� �� ������� � �������%������� �� ������ �� � �������� ��� ���� ����� ���� � ��� �� ������� ������ � � ������ #/� �� �� 6F� ����� �� � � ���� ������ � 4)G;7H!HHH�HH! 5������ �� � �� �� ���� � �� ���#� �� ���� ��� ���������� ����� ��� �� � ������ ������ ��������������������������� ���������!�D� �� ������ ��� ��0��� ���� �� ������������ ��� ������� ��� ������� ����� ����� ����������0��! "/� ���E� )�� �� ��������� ����� �� �� I������ ��� �� ����J� � ������ �� ��#� ���� I���� �� ���� ������ �������#���� �� ��� �� ����� ��1���� �������� ����J! 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Após definido o escopo, o objetivo e a missão sempre se completam. Isso significa que o objetivo sozinho não define o projeto. É preciso que ele esteja associado a uma missão específica. Por outro lado, uma missão também pode caracterizar inúmeros objetivos. Objet ivo Missão E s c o p o Objet ivo e Missão Associados ������� �� �+�� � � ���� ������� ������ ������������� � �"���� � ���&���� � A seguir, são dados dois exemplos que caracterizam a consistência entre objetivo e missão, para um escopo definido. Exemplo 01 Objetivo – Concluir o curso de Administração de Empresas em uma universidade pública no limite máximo de quatro anos. 8%)"�+"�+"8*9*BC,����76 Missões possíveis para esse objetivo • Realização pessoal. • Consecução de uma estabilidade financeira e possibilidade de ascensão profissional. • Simpatia pelo assunto. • Conhecimento de pessoas. • Status e reconhecimento. • Seqüência da carreira dos pais ou pessoas de influência pessoal. Observa-se, nessas missões, que um único objetivo é capaz de ter implícitas inúmeras delas. Exemplo 02 Missão: Consecução de estabilidade financeira e possibilidade de ascensão profissional. Objetivos possíveis para essa missão • Montar um restaurante à beira-mar e vender bebidas e comidas típicas da região. • Concluir o curso de administração de empresas em uma universidade pública no limite máximo de quatro anos. • Fazer um MBA no exterior e retornar ao Brasil como mestre em administração de negócios. Observa-se que uma única missão pode-se traduzir em diferentes objetivos. Se alguma das definições colocadas anteriormente estiver inconsistente com as demais, é necessário que se revejam todas as definições apresentadas (etapa 06). ���� ����� ��* �� ���� � ������ � �� � �� ����� � ��� ��� �:=C; Após ter sido verificado que os dados de missão, objetivos e escopo estão adequados e consistentes, essas definições devem ser arquivadas no Livro Geral do Projeto para posterior acompanhamento. �� �� ���� ������ ������������ ���)* �� ��� ��� :=D; Esta etapa é a responsável pela criação de alternativas (formas) de se conduzir o projeto. Seu objetivo é descrever como serão realizados os trabalhos durante o projeto. As alternativas geradas devem ser capazes de responder à seguinte questão: $� ��������� �������������L A maioria das alternativas de condução são criadas através de reuniões de Brainstorming, onde cada pessoa sugere alternativas para cada fase ou etapa do problema definido, sem que haja discriminações ou críticas por parte dos outros envolvidos. Esse processo é conhecido como Estratificação. Por exemplo, para se fazer uma viagem de férias de São Paulo a Salvador, pode-se determinar categorias em que serão analisadas as seguintes alternativas específicas: ������������ ���� ������ ��� ��� �� ������ ������� • forma de transporte até Salvador; • transporte dentro de Salvador; • hospedagem;
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