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Trabalho avaliativo Direito Empresarial

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA
Resenha Crítica 
ADRIANA FANTINI VICHIER
Trabalho da disciplina DIREITO EMPRESARIAL
 Tutor: Prof. GEORGE WILTON TOLEDO 
Boituva- SP 
2019
1
ATIVIDADE AVALIATIVA 
1. Faça uma breve síntese sobre as aulas apresentadas, colocando o objetivo da aula, conteúdo apresentado e um exemplo prático dado em cada aula. Mínimo de dez linhas por aula, usando a letra times new roman ou arial, tamanho 12, espaçamento simples.
2. Escolha um dos temas das aulas um tópico que você tenha se interessado e apresente uma notícia vinculada na imprensa sobre o assunto, ou alguma decisão jurídica pública sobre o assunto.
AULA 1 
Nessa aula, foi apresentada qual a a funcionalidade contrato empresarial.
Empresário é quem exerce atividade organizada, pode ser natural (pessoa física) ou juridica, para a produção ou a circulação de bens e serviços, existe uma serie de normas.
Os contratos são formados por “ acordo de vontades” e tem por objetivo de resguardar, modificar ou extinguir direitos. 
Contratos empresariais são baseados nas atividades da empresa, são contratos em que as partes não podem alegar inocência e tem igualdades de direitos.
Elementos para a validação de contrato.
Para existir:
- tem que ter pelo menos dois sujeitos;
- deve ter objeto;
- manifestação de vontade por alguma forma.
Além de existir, para ser validos.
- os sujeitos tem que ser capazes;
- objeto tem que ser lícito, possível e determinado.
- forma exigida por lei.
- quando a lei não exigir, pelo menos uma forma que não seja proibida.
Assim o contrato é considerado válido e pode gerar efeitos e obrigações.
AULA 2 
Direito Societário
Direito societário, é exercido pelo empresário individual ou sociedade empresarial.
PF: pessoa natural.
PJ: existe a união de pessoas naturais, passando a ter obrigações e direitos através do seu Ato Constitutivo, registrado, assim ela se passa a ter personalidade.
Existem vários tipos de sociedades, como Eireli, Sem fins lucrativos, religiosas, partidos políticos e sociedade com fins lucrativos.
Tipos societários:
- Sociedade em comum: não tem personalidade jurídica, e os sócios ficam expostos quanto ao seu patrimônio em casos de dividas da empresa.
- Sociedade limitada: São constituídas por pessoas que tem uma relação de confiança, não abrem para muitas pessoas, tem seus bem protegidos, onde as obrigações e deveres passam a ser da sociedade. Mas em caso de fraude, podem-se desconsiderar a personalidade jurídica, e os sócios respondem em todas as obrigações da empresa.
- Sociedade anônima: sociedade de capital aberto, não se importando quem etsa investindo, e sim o valor do investimento, podem ter capital negociado em bolsas de valores, em larga comercialização.
-Sociedade em comandita simples. São dois sócios:
 Comandatário: aquele sócio capitalista e tem seus bens resguardado ao limite de seus investimentos,
Comanditado: sócios que administra e gerencia todo o negócio, toma decisões e seus bens fica exposto quando ele for chamado para responder pelas dividas da empresa. 
- sociedade em comandita por ações: é parecida com a comandita simples, mas a diferença que o capital é em ações.
- Sociedade em conta de participação: são dois sócios.
Oculto: aquele que não aparece e tem seus bens resguardado, limitando-se apenas em seu capital investido.
Ostensivo: Administra e responde em forma ilimitada, e arca com seu patrimônio pessoal caso a empresa não consiga arcar.
- Sociedade em nome coletivo: existe apenas uma categoria de sócio, onde eles respondem ilimitadamente pela empresa.
Usualmente as sociedades Limitadas e as Sociedades Anônimas são as mais utilizadas porque preservam os patrimônios dos sócios.
AULA 3:
Direito Tributário
Atividade financeira do estado: é a receita e despesa dos estados através de arrecadação.
Receita: o estado arrecada dinheiro de várias maneiras (pode-se vender bens, mas não é muito eficiente), mas a sua maior fonte de receita que é constante e eficiente, são os tributos.
O tributo é todo pagamento em dinheiro, obrigatória, para o reconhecimento social do estado para realização de atos sociais, não é sanção por ato ilícito, não é vinculado a nenhuma despesa especifica.
Espécies tributárias:
IMPOSTO: é o valor que se paga ao ente publico e vai ser usado para o pagamento de diversas despesa, não sendo vinculado em algo específico.
TAXA: é o valor que se paga em contraprestação de serviços públicos, que é utilizado por uma determinada pessoa.
EMPRESTIMOS COMPULSÓRIOS: cobrada pela União para custear determinadas situações (guerras, calamidade pública) é um tributo vinculado, e depois a União devolve esse dinheiro mediante uma data especifica, e é um tributo obrigatório.
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA: Paga-se por uma melhoria feita pelo estado, e agrega valor ao algum bem da pessoa.
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS: são contribuições para serem usada em um determinado custeio ( CPMF para a saude).
São impostos:
- Federais: IR, IPI, IOF, II, IE, ITR, IGF
- Estaduais: ITCMD, IPVA, ICMS
-Municipais: ISS, IPTU, ISS 
Existe os sujeitos da relação tributária, que são os contribuintes e os responsáveis tributáveis.
E para não existe abuso de cobrança de tributos, existe uma lei, onde são possíveis as sua limitações.
AULA 4:
DIREITO FALIMENTAR:
INADIMPLÊNCIA VS INSOLVÊNCIA.
Inadimplencia é quando existe o não pagamento de suas obrigações com seus credores.
Insolvência: é quando a inadimplência é tanta que o devedor também não reúne condições de pagar as dividas, mesmo com o seu patrimônio, bens e direitos, ele tem mais obrigação do que a capacidade de solver.
Quando seu ativo é menor que todo seu passivo é chamado de devedor insolvente.
Podemos destacar:
- Insolvência confessada: quando o devedor está ciente das suas despesas e declara auto falência, em frente ao juiz.
- Insolvência presumida pela impontualidade: quando o devedor tem um somatório acima de 40 salários mínimos em dividas encaminhadas para protesto.
- Insolvência presumida por sintomas legais: 
* * execução frustada: ação judicial pelo credor, mas não consegue receber os valores de jeito nenhum.
* * liquidação antecipada: o bem é liquidado as pressas para ele não ser utilizado em penhoras.
* * transferência de estabelecimento sem consentimento dos credores: todo o complexo de bens, utilizados na sociedade, são transferidos sem a anuência dos credores.
Falência: é um processo de execução coletiva, onde vários credores ingressam na justiça para o encerramento da empresa, o juiz determina um administrador judicial para selar, e vender os bens da empresa, assim serão vendidos visando o pagamentos das dividas. Ideal que todos recebam um pouco, esse processo é decretado pelo juiz. Esse processo é chamado de massa falida.
Recuperação Extrajudicial : O devedor apresenta um plano de negociação diretamente com os credores, mas mesmo assim precisa da autorização de um juiz.
Recuperação Judicial: o plano é negociado em juízo, onde o juiz pode deferir ou indeferir, e também é feita uma assembleia junto com os credores, e se não cumprir, o juiz pode decretar a falência.
AULA 5
DIREITO DO CONSUMIDOR
 A lei 8078 de 11/09/90, fala sobre o direito do consumido.
Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquiri ou utiliza produtos ou serviços como destino final.
Fornecedor: qualquer pessoa física ou jurídica que desenvolvam atividades de: comercialização, montagem, prestação de serviço em carater profissional em obter lucro.
A responsabilidade do fornecedor é maior que a do consumidor, pois podemos dizer que ele tem maior conhecimento do que o consumidor, por isso existem 4 tipos de responsabilidade.:
-vulnerabilidade econômica, vulnerabilidade jurídica, vulnerabilidade técnica, vulnerabilidade fática, pelo vício (quando o produto não funciona, mas não ocorre nada mais grave), e defeito
(quando o produto além de não funciona, acaba gerando algum problema mais serio.
Art.18 – código do defesa do consumidor:
Trata do vicio do produto e o fornecedor responde solidariamente.
Art.19 – trata da quantidade do produto, e o mesmo responde solidariamente.
Art.20 – trata da responsabilidade da prestação de serviço.
Art. 12 – trata do defeito do produto e respondem independentemente de culpa.
Art. 13-trata do comerciante mais especifico, que é responsável, quando o fabricante, importador, etc, não for identificado, mas não é muito utilizável. 
AULA 6
DIREITO DO TRABALHO
É um conjunto de normas que regulamenta a relação emprega e empregador, estabelecendo recíprocos direitos e deveres, decorrentes de um vinculo de trabalho, o acordo de trabalho pode ser verbal, mas acontece 4 elementos para considerar vinculo trabalhista:
- Pessoalidade: somente a pessoa contratada pode exercer a função.
- habitualidade: é habitual, de forma constante, considerado pelo menos 3 dias na semana.
- Onerosidade: o trabalho não é voluntario, ele recebe uma remuneração para exerce-lo.
- Subordinação: obedece as ordens do empregador (horário, funções).
Existem alguns princípios do direito do trabalho:
- proteção ao trabalhador: é compensada na superioridade econômica do empregador, e na duvida da interpretação da lei, favorece-se o empregador.
- irrenunciabilidade de direitos: o empregado não pode renunciar nenhum direito descrito na lei.
- continuidade da relação de emprego: presume-se que o contrato tem prazo indeterminado, caso não firmado entre as partes.
- primazia da realidade: o que o empregado faz na empresa, vale mais do que esta descrito no contrato de trabalho.
*existem outros princípios..
Direitos do trabalho
- duração do trabalho: não pode exercer o limite máximo estabelecido por lei, quando exceder existe a “hora extraordinária” que tem que ser 50% a maior do que o valor da hora normal.
- repouso: descanso para seu restabelecimento e alimentação.
-´jornada de trabalho: não pode ser superior a 8 horas dias e 44 horas semanais. Caso a “hora extra” se torne habitual, ela incorpora na sua remuneração e seus direitos.
- período de descanso:
* intrajornada podendo ser de 15 minutos a 2 horas, dependendo das horas trabalhadas.
* interjornada: entre um jornada e outra; mínimo de 11 horas.
- repouso semanal remunerado: tem direito a uma folga por semana, preferencialmente aos domingos.
- férias : período aquisitivo de 12 meses, e período concessivo de 12 meses para gozar das férias, mesmo no pedido de demissão o empregado recebe as férias proporcionais.
AULA 7
DIREITO DA CONCORRÊNCIA.
A lei da livre concorrência por ser prícipio tem que ser cumprida, assim como a lei do direito do consumidor, sobrerania nacional, propriedade privada, defesa do meio ambiente, e outras.
 
Pode ser por:
- empresário individual (PF) conforme art. 966
- sociedade (2 ou mais pessoas) estatuto PJ
- Eirelli (empresário individual mas como pessoa jurídica)
O estado pode prestar concorrência com a pessoa particular, somente em duas hipóteses:
- imperativos de segurança nacional;
- relevantes interesses coletivos, conforme lei.
Administração pública direta: não precisa descentralizar os serviços, cria entes com personalidades jurídicas, principais 4 figuras: autarquias, fundação, empresa pública e sociedade de economia mista, e depois criam agencias regulamentadoras para fiscalizar os serviços (CVM, ANTT, ANEEL, etc).
A empresa pública é a empresa com capital totalmente público (Correios, Embrapa, Infraero, etc), e a sociedade de economia mista, tem capital público e privado, onde o principal acionista com direito a voto é o Estado (Petrobras, Banco do Brasil, etc.)
Quando da concorrência das empresas tanto publica quanto privada, elas são equiparadas no tocante de impostos, taxas a recolher, não existe distinção entre elas.
Lei 12529/2011 regulamenta a livre concorrência.
CADE
SEAE/MF
SDE/MJ
Propriedade intelectual
Visa proteger a propriedade inventiva da pessoa, sendo ela propriedade intelectual
Propriedade industrial: 
Visa proteger o registro das invenções por um determinado tempo, sendo elas invenção, modelo de utilidade, desenho industrial e marca.
AULA 8
SOLUÇÃO DE CONFLITOS EMPRESARIAIS
Mediação e Conciliação.
São os meios alternativos de solução de conflitos;
Solução adequada de forma justa, sendo parcial ou imparcial ou de conciliação.
Lei 13140/2015, dispõe de como será feita a mediação e a conciliação
Lei 13105/2015, cria centros judiciários para as soluções consensuais.
Conciliação:
Nos casos mais simples, onde não houve vinculo anterior entre as partes, são relações pontuais com atuação superficial de terceiros, de forma altiva na proporção dos acordos para a solução do litígio.
Mediação:
Quando já houve vinculo com as partes, elas já se conhecem, e precisa de uma forma amais efetiva, são relações continuadas, isso é, pessoas que já se conhecem, a intervenção de terceiros é mais profunda, tentando fazer a (re)aproximação das partes, auxiliando na autocomposição (mediador).
Mediador:
Para ser mediador, existem vários critérios:
Não leem o processo judicial antes;
Fazem um curso preparatório específico
Não conhecem as partes.
Os desafios da mediação
10 de dezembro de 2018
Da Redação
Mediação em larga escala – O professor de Direito da PUC-SP Flávio Crocce Caetano – que participou da comissão responsável pelo anteprojeto da Lei na condição de secretário nacional de Reforma do Judiciário – avaliou os três anos de vigência da Lei de Mediação. Dentre os avanços, citou a multiplicação de Nupemecs, Cejuscs e cursos de formação de mediadores. Entre os problemas, lamentou que a mediação ainda não tenha se tornado uma política pública da Justiça. Por fim, falou sobre a necessidade de “pulverizar” o acesso para criar uma “mediação em larga escala” que vá além dos limites do Judiciário.
O ministro do STJ Luis Felipe Salomão, que liderou a mesma comissão, comemorou a aprovação de mudanças curriculares na graduação em Direito. Caso o parecer do Conselho Nacional de Educação seja homologado pelo Ministério, o curso passará a contar com a disciplina obrigatória Mediação, Conciliação e Arbitragem, o que deve dar novo impulso à mediação privada. “É o momento da mediação empresarial. Várias empresas estão incluindo a cláusula de mediação em seus contratos. (…) Câmaras que só tratavam de arbitragem agora já se dedicam a ampliar sua atuação no campo da mediação. É uma nova perspectiva e um mercado de trabalho novo para os advogados”, avaliou o ministro, para quem a mudança também favorece empresas com redução de custos e consumidores com soluções mais efetivas.
Dentre as “inovações disruptivas” que podem se tornar objeto da mediação, Salomão citou a responsabilidade civil em redes sociais, o direito ao esquecimento, a personalidade jurídica de inteligências artificiais, a questão dos algoritmos digitais, e a relação entre fake news e propaganda eleitoral.
Questões éticas – Ao falar do impacto da “IV revolução industrial” sobre a Justiça, o ministro do STJ Ricardo Villas Bôas Cueva lembrou que seu Tribunal foi o primeiro do país a informatizar completamente os processos e “acabar com o monopólio do relator”. Com toda a documentação disponível, as decisões teriam se tornado mais colegiadas. O passo seguinte, em sua opinião, seria a utilização deste acervo digital em sistemas de inteligência artificial, para que o Judiciário seja capaz de atender à “terceira onda de acesso à Justiça”.
Coube ao norte-americano Daniel Rainey proferir a palestra de encerramento. Chefe da agência National Mediation Board (NMB), Rainey disse que a ODR se tornou a melhor forma de resolver conflitos nos quais “não vale a pena viajar até outro continente para processar alguém”. Ressaltou, porém, as responsabilidades éticas do mediador, como a escolha de tecnologias acessíveis e a certeza de que todos estejam conscientes das etapas,
dos riscos e das vantagens da mediação online. O mediador também deve reconhecer as especificidades culturais das partes para flexibilizar o procedimento quando necessário.
Gustavo Schmidt – O sistema de Justiça unidimensional entrou em colapso. Temos de 80 a 100 milhões de processos, número com o qual nenhum contingente de juízes vai conseguir lidar. Há a necessidade de outros modelos e vias de resolução de conflitos, mais eficientes, para promover aquela Justiça prometida pela Constituição. Nesse sentido, os meios alternativos têm um papel importante, em especial a mediação, por ser muito mais rápida, ter custos muito mais reduzidos e porque, no final das contas, as partes participam do processo e decidem se aceitam ou não o acordo. Quando as partes conseguem chegar a um consenso, o nível de satisfação é muito alto. Às vezes no Judiciário há decisões em que as duas partes ficam insatisfeitas com o resultado, porque o juiz não tem a opção de buscar uma solução que acomode os interesses de ambas, porque está vinculado à ação, ao processo judicial e ao pedido que foi formulado. O processo decisório dele é de cima para baixo, heterocompositivo. São decisões impostas, que tendem a ser menos bem recebidas.
Quanto tempo em média demora uma mediação?
G.S. – Por mais complexa que seja, uma mediação empresarial demanda em média dez sessões de duas horas, dez dias de trabalho. Um procedimento chega ao final em dois ou três meses, com uma redução de custo muito grande e resultados muito positivos.
Quais são os temas mais frequentemente levados à mediação empresarial?
G.S. – Há uma gama de possibilidades muito grande, sempre que houver a possibilidade de acordo, a mediação terá um espaço relevante, mas existem situações em que a mediação cai como uma luva. Um exemplo é a mediação entre sócios de empresas familiares que passam de geração para geração. É natural que na sucessão surjam dificuldades que, em geral, não são racionais, mas emocionais. Por suas especificidades, por trabalhar muito os aspectos psicológicos, a mediação nesses casos tem resultados muito satisfatórios.

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