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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS
LOURDES APARECIDA CONSTANTE DE LIMA
a importância do planejamento na educação infantil voltados para o brincar e o aprender 
 
Dourados - MS
2019
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS
LOURDES APARECIDA CONSTANTE DE LIMA
a importância do planejamento na educação infantil voltados para o brincar e o aprender 
Artigo final elaborado na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso – TCC II, do curso de Pedagogia do Centro Universitário da Grande Dourados - para fins de obtenção do Grau de Licenciada em Pedagogia, sob orientação da Prof.ª Esp. Dilce Maria Bortolanza.
Dourados - MS
2019
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS
LOURDES APARECIDA CONSTANTE DE LIMA
a importância do planejamento na educação infantil voltados para o brincar e o aprender 
Aprovado em: ____ / ____ /19
Orientadora: Profa. Esp. Dilce Maria Bortolanza
________________________________
 Profa. Natacya Caetano
 Coordenadora do Curso
 
Dourados - MS 
2019
a importância do planejamento na educação infantil voltados para o brincar e o aprender 
LIMA, Lourdes Aparecida Constante de �∙
BORTOLANZA, Dilce Maria �∙∙
RESUMO: Este estudo pretende refletir sobre a Educação Infantil e a prática pedagógica, no Município de Otacílio Costa, atualmente as instituições deverão estar preparadas para o atendimento da criança, não só do ponto de vista que esta necessita de cuidados, mas sim de um espaço onde possa desenvolver-se cognitiva, afetiva e socialmente. A visão para tal educação deverá estar direcionada para aquilo de mais essencial: o desenvolver-se; apesar das diversidades, contendo o verdadeiro significado do planejamento e sua relação com a prática do processo de ensino-aprendizagem. Para este estudo buscou-se fundamentação teórica em autores como: Piaget, Vygotsky, Zabalza. Consta ainda parecer sobre a efetivação do planejamento na educação infantil e o compromisso do educador e o comportamento na integração do processo. O resultado da pesquisa apontam que o planejamento do currículo na educação infantil considerando a prática pedagógica e a sua verdadeira necessidade e importância do planejamento na educação infantil.
ABSTRACT: This study aims to reflect on Early Childhood Education and pedagogical practice, in view of Early Childhood Education in the Municipality of Otacílio Costa, it is believed that today, institutions should be prepared for the care of the child, not only from the point of view that it needs care, but rather a space where it can develop cognitive, affective and social. The vision for such an education should be directed towards what is most essential: the development; despite the diversity, containing the true meaning of planning and its relation with the practice of the teaching-learning process Piaget, Vygotsky, Zabalza.. There is also an opinion about the effectiveness of planning in early childhood education and the commitment of the educator and behavior in the integration of the process. The study is finished with the planning of the curriculum in the infantile education considering the pedagogical practice and its true
PALAVRAS CHAVES: Educação Infantil. Planejamento. Organização.
KEIWORDS: Early Childhood Education. Planning. Child.
INTRODUÇÃO
Este estudo tem como tema a importância do planejamento na educação infantil voltados para o brincar e aprender, para o processo de ensino e aprendizagem, na turma de pré-escolar no Centro de Educação Infantil Catarina Furhmann. 
Tendo em vista que hoje um dos grandes desafios dos professores de Educação Infantil é organizar um planejamento proporcionando aulas interessantes de acordo com cada faixa etária, para que ela possa aprender de maneira lúdica, então de que forma organizar este planejamento para a turma de pré-escolar II contribuindo para o desenvolvimento integral da criança de maneira lúdica?
Este estudo tem como objetivo analisar o planejamento na educação infantil através de brinquedos e brincadeiras visando o desenvolvimento integral da criança.
 
Sendo que o brincar é uma atividade natural e prazerosa na vida da criança, a brincadeira é o primeiro contato com o seguimento de que se existem regras e essas devem ser cumpridas e levadas para a vida no futuro. Quando as crianças brincam, elas discutem as regras da brincadeira, têm contato com diferentes materiais, através das brincadeiras elas estimulam sua inteligência, a curiosidade, que as servirão de base para o ensino futuro. 
É possível realizar um trabalho pedagógico na Educação Infantil onde brincar tem um espaço privilegiado e que serve como base para o aprendizado significativo, que a favoreça no fato de uma ação livre, onde a criança seja capaz de tomar algumas decisões, expressar seus sentimentos, conhecer a si mesmas e a interagir com outros colegas. 
Para desenvolver o estudo faz-se uso de pesquisa de campo e de pesquisa bibliográfica para analisar uma situação com maior profundidade, onde será aplicado o planejamento sobre brincar e aprender na turma de educação infantil a vinte professores de pré-escolar, da rede municipal de ensino infantil de Otacílio Costa, no Centro de Educação Infantil Catarina furhmann tendo como critério conhecer a forma que é planejado na escolas de educação infantil. 
REVISÃO DE LITERATURA
Entende-se que a Educação Infantil necessita enfrentar obstáculos para que possa ter certeza de que as arrumações e modificações foram realmente aproveitadas. “A Educação Infantil precisa enfrentar desafios de procura da qualidade que lhe são próprios. Boa parte destes desafios são apresentados na forma de dilemas com alternativas de soluções diferentes”. (ZABALZA, 1998, p. 38).
Desta maneira, conclui-se que cada método possui aceitação ou não perante o grupo de educadores e educandos.
Os valores educativos nunca aparecem como estruturas abstratas às quais seria simples o mérito da sua ‘’melhor’’ natureza diante das posições encontradas. Os valores não enfrentam os seus opostos já que nessa guerra as respostas seriam simples: não existe algo que seja o oposto a um valor, não existe, pelo menos, como opção solucionável em um programa educativo. (ZABALZA, 1987, p.39).
 O fundamental para esta questão esta em se definir as reais necessidades do planejamento considerando-se os valores que devam ser discernidos no decorrer do processo educativo.
Entende-se a necessidade de conhecer a criança com quem trabalha concebendo-a “como um ser social e histórico que apresenta diferenças de procedência social, econômica, cultural, familiar e racial, de gênero, de faixa etária, que necessitam ser conhecidas, respeitadas e valorizadas nas instituições de Educação Infantil” (PROPOSTA CURRICULAR DE SANTA CATARINA, 1998, PÁG 21). 
De um modo geral a atividade possui três níveis de análise. Um principal, a atividade, e dois complementares: ações e operações. Toda relação estabelecida na escola deve estar nutrida com grande dose de afetividade. O aluno, especialmente da educação infantil, precisa sentir-se integralmente aceita para que alcance plenamente o desenvolvimento de seus aspectos cognitivo, afetivo e social. (BALESTRA 2007, p.50)
Para Vygotsky (1989) as atividades lúdicas irão proporcionar à criança a possibilidade de conviver com diferentes sentimentos os quais fazem parte do seu interior, e que são capazes de demonstrar através das brincadeiras. É nos primeiros anos de vida, a brincadeira é a atividade predominante e constitui fonte de desenvolvimento ao criar zonas de desenvolvimento proximal.
A zona de desenvolvimento proximal refere-se ao caminho que o indivíduo vai percorrer para desenvolver funções que estão em processo
de amadurecimento e que se tornarão funções consideradas, estabelecidas no seu nível de desenvolvimento real. No brinquedo, a criança comporta-se de forma mais avançada do que nas atividades da vida real e aprende a separar objeto e significado. Ao realizar uma situação imaginativa por meio da atividade livre, a criança desenvolve a iniciativa, expressa seus desejos e internaliza as regras sociais. (VYGOTSKY,1991, p.68)
O brincar é uma atividade muito importante para a vida humana por que a mesma é a criadora do desenvolvimento, na qual a imaginação. Ao contrario do que os pais pensam, de que o aluno só vai aprender se deixar de lado a brincadeira, Vygotski (1989) afirma que a brincadeira proporciona aprendizado fazendo com que a criança se relacione com o outro, entenda as relações humanas, construindo sua identidade.
Para Wallon (1960), o comportamento lúdico provém da imitação que representa uma acomodação ao objeto. A ludicidade traz uma contribuição importante para o desenvolvimento da criança. Para o autor, a compreensão infantil é tão-somente uma simulação que vai do outro a si mesmo, e de si mesmo ao outro. No jogo da criança, existe uma inquietude de culpabilidade que se combina com a agressividade. A fonte comum dessas duas variáveis é o desejo da criança em se colocar no lugar dos adultos.
Piaget (1976) diz que a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança. Estas não são apenas uma forma de desafogo ou entretenimento para gastar energia das crianças, mas meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual.
O jogo é, portanto, sob as suas duas formas essenciais de exercício sensório-motor e de simbolismo, uma assimilação da real à atividade própria, fornecendo a esta seu alimento necessário e transformando o real em função das necessidades múltiplas do eu. Por isso, os métodos ativos de educação das crianças exigem todos que se forneça às crianças um material conveniente, a fim de eu, jogando, elas cheguem a assimilar as realidades intelectuais que, sem isso, permanecem exteriores à inteligência infantil. (Piaget 1976, p.160)
A proposta de se incorporar o jogo na prática educativa não significa torná-lo um instrumento de trabalho, é preciso ter um olhar com cautela ao inserir o jogo ou a brincadeira é preciso que o professor esteja atento aos interesses e necessidades de cada faixa etária. 
É importante que o educador conheça o contexto cultural onde trabalha e de cada criança, a fim de acolher e se beneficiar dos jogos e brincadeiras que possam enriquecer o processo de ensino aprendizagem.
MATERIAL E MÉTODOS
A metodologia utilizada nesta pesquisa fundamentou-se, em estudo de teóricos que tratam do planejamento e com isso, buscou-se compreender a realidade a ser observada dentro de um contexto mais amplo em que se acha situada, valorizando suas conexões com o todo. 
Assim sendo, conta-se com a participação ativa dos sujeitos que integram a realidade pesquisada. Consideramos que a mesma apresenta uma abordagem qualitativa por esta dar ênfase ao estudo da prática docente na comunidade escolar, pois de acordo com Lakatos, essa metodologia “preocupa-se em analisar e interpretar aspectos mais profundos, descrevendo a complexidade do comportamento humano. Fornece análise mais detalhada sobre tendências de comportamento” (LAKATOS, 2011, p. 269).
Portanto, utilizou-se um questionário aplicado a vinte professores da rede municipal de ensino infantil de Otacílio Costa, tendo como critério conhecer a forma de planejamento na escola de educação infantil. 
1-	Qual a sua formação?
2-	Quanto tempo de experiência você tem em educação infantil?
3-	Para tua pratica pedagógica qual a importância do planejamento pedagógico?
4-	Com qual frequência você faz seu planejamento?
5-	Com que frequência sua orientadora escolar olha seu planejamento?
O foco da análise é, portanto, o planejamento na educação infantil, tendo em vista a relevância desta pesquisa para a educação e seu funcionamento, e também para o aprimoramento do conhecimento e experiência da pesquisadora.
Além do questionário direcionado aos professores em estudo, ocorreu ainda observação direta e análise documental. 
RESULTADOS E DISCUSSÕES
As respostas obtidas apontem que em relação a formação profissional, todos são graduados e a maioria possui pós-graduação na área de Educação Infantil o que ajuda bastante o conhecimento do professor entre a teoria e a prática conforme destacam Pimenta e Lima (2008) 
De acordo com o conceito de ação docente, a profissão de educador é uma prática social. Como tantas outras, é uma forma de se intervir na realidade social, no caso por meio da educação que ocorre não só, mas essencialmente, nas instituições de ensino. Isso porque a atividade docente é ao mesmo tempo prática e ação. (PIMENTA e LIMA, 2008, p. 41).
Para Freire (1996), o professor deve ter a disponibilidade e a coragem para estudar, pois é a partir desta construção que ele se torna um pensador e criador de novas práticas educativas. E por isso se faz necessário uma formação inicial que realmente atenda às necessidades dos educandos da educação infantil, que ainda é tratada como “apêndice” no corpo da educação básica. Entendemos que todo o professor deve ser um profissional de espírito crítico e investigador, ou seja, que seja sempre um pesquisador, que levante hipóteses sobre as teorias e práticas construídas, que busque tirar dúvidas, que sugira coisas novas e que não se limite às práticas repetitivas, desprovidas de resultados, mas especialmente aquele que exerce a docência na Educação Infantil.
Sobreo tempo de experiência na educação infantil, as respostas foram entre 5 a 10 anos o que caracteriza um bom caminho já em educação infantil, mostrando uma boa experiência em várias turmas de ensino.
A integração teoria e prática necessita ainda de um ingrediente fundamental, que o pedagogo professor tenha se apropriado de sua experiência de mundo. Esta agirá como o cimento para a efetivação de sua imagem enquanto professor da Educação Infantil. É preciso não esquecer a criança que foi, para que se efetive o ideal integrador da tríade: cuidar, educar e brincar. Experiência esta que deverá ainda ter a humildade como valor, para que cada dia ele, educador, considere a ideia de inacabamento, admitindo que é preciso preparar-se, dar continuidade à sua formação, a fim de realizar a missão de forjar melhores gerações de humanos.
De acordo com a Lei de Diretrizes de Base da educação LDB (1996), o planejamento dentro do contexto escolar fica destinado á instituição de ensino, juntamente com corpo docente da escola, no qual possui um importante papel para que se cumpra o que foi estabelecido no planejamento, tendo por objetivo o processo ensino aprendizado dos educandos.
A terceira questão diz respeito a importância do planejamento pedagógico, onde todos os professores responderam ser muito importante. Nesta questão pode-se analisar que a educação infantil está caminhando bem. Pois os profissionais reconhecem a importância do planejamento para organização do seu trabalho.
O ato de planejar está relacionado ao fato de antever ações, prevendo atingir certos objetivos, que vem da necessidade, da situação vivenciada. Podemos afirmar, então, que “chamamos de planejamento a dinâmica do compreender, analisar, propor, prever” (MORETTO, 2010 p.119).
Não se trata o ato de planejar em um ato simplesmente técnico. Assim como também não é um ato exclusivamente político-filosófico. Esse ato será, sim, ao mesmo tempo político-social, cientifico e técnico.
Não basta pensar nos meios, nas técnicas e na sofisticação dos recursos tecnológicos, afirma o autor. Eles são necessários, mas como meios. Importa que a pratica de planejar em todos os níveis - educacional, curricular e de ensino- ultrapasse a dimensão técnica, integrando-a numa dimensão político-social. O ato de planejar, assim assumido, deixara de ser um simples
estruturar de meios e recursos, para tornar-se o momento de decidir sobre a construção de um futuro. (RINALDI, 2003, p.39).
O ato de planejar é a atividade intencional pela qual se projetam fins e se estabelecem meios para atingi-los. Por isso, não é neutro, mas ideologicamente comprometido. Essa é uma forma de fazer do ato neutro, como desejam todos os que defendem uma perspectiva conservadora para a sociedade.
Na quarta questão onde se pergunta com qual frequência é feito o planejamento. Todos responderam que é semanal, onde são traçados os objetivos, ações e a avaliação para aquele período tendo como prever a curto prazo a resposta se os objetivos foram alcançados ou não. Compreender o planejamento escolar como importante momento de elaboração teórica das ações e tarefas docentes nas quais a reflexão e a avaliação sobre o processo de ensino-aprendizagem possui como marco referencial a intenção política de intervir na pratica pedagógica dos professores junto com as crianças.
Para o melhor entendimento devemos atribuir o conceito de plano de aula. Segundo Gil (2007, p. 40) plano de aula é previsão de conteúdos e atividades que irão fazer parte de uma unidade de estudo. Este delimitará o conteúdo e atividades de ensino-aprendizagem propostos com os objetivos de determinadas aulas, ou seja, atingir o ensino aprendizagem. Planejar as aulas é o momento em que o professor pensa e organiza com antecedência o que vai fazer durante suas aulas, neste exato momento ele organiza as suas ações traçando caminhos propostos. 
Assim como diz Vasconcellos (2000, p. 35) onde diz que planejar é antecipar ações que irão ser realizadas de acordo com o previsto. E outro lado o planejamento escolar, é apontado como alternativa de organização, coletiva em que diversos segmentos envolvidos (professores das diversas áreas, alunos, funcionários administrativos e comunidade). Discutem e decidam coletivamente os objetivos, metas, finalidades, valores, atitudes e solucionem os problemas comuns à escola de uma forma geral e do ensino, viabilizando assim a materialização de uma escola realmente democrática.
O planejamento claramente faz parte de um processo de mudança ou de instauração de um programa de trabalho que idealiza objetivos positivos dentro do campo da educação e do próprio processo de ensino.
Já Oliveira (2011) traz o plano de aula como um instrumento didático-pedagógico necessário à execução da atividade docente no cotidiano escolar colocando-o como elemento básico. Abre um debate sobre a importância da organização da atividade profissional do professor como forma de combinar qualidade e tempo despendido à construção dos saberes no âmbito escolar.
E na última questão referente a frequência que o orientador escolar olha o seu planejamento, todos responderam que acompanham periodicamente. Esse acompanhamento contribui muito na organização do planejamento mensal nas escolas no município. 
As ações desenvolvidas no planejamento constituem ainda programas a ser desenvolvidos e adaptados à realidade escolar, o que certamente trará muitas duvidas no decorrer do processo. A discussão de um planejamento deve ser feita em todas as instâncias do sistema escolar, docentes, discentes, equipe gestora e demais segmentos da comunidade escolar, realizando-se assim um trabalho democrático e coletivo na elaboração do planejamento.
Discutir conceitos pode parecer uma perda de tempo o que deveria ser feito na realidade é definir como se deve fazer o que propõe. ‘Quanto mais se aprofunda o conceito, maior o grau de liberdade, de autonomia do sujeito-professor. Pela negativa: quanto menor a fundamentação, maior a necessidade de receita, de modelo’ (VASCONCELLOS, 2005,p.78)
CONCLUSÃO
É possível afirmar após o estudo realizado, que o planejamento na Educação Infantil deve acontecer sempre, ocupando um lugar de destaque no decorrer do processo de ensino-aprendizagem. 
Este momento significa que o educador que está ensinando também está aprendendo, pois mesmo que não haja colaboração do educador em determinadas conclusões do que está aprendendo, é apontado por meio da mediação.
Na Educação Infantil, o ato de planejar, define o caminho inicial e final das atividades do ano letivo. Ainda foi possível entender que o planejamento não tem um fim, logo que terminam as suas anotações, devem ser feitas outras, e a continuidade do processo educativo tem sem segmento.
Um professor que se mostra competente e humano, afetivo, compreensivo atrai as crianças. Não é a tecnologia que resolve esse distanciamento, mas pode ser um caminho para a aproximação mais rápida: valorizar a rapidez, a facilidade com que crianças e jovens se expressam tecnologicamente ajuda a motivá-los, a que queira se envolver mais. 
O educador não precisa ser “perfeito” para ser um bom profissional. Fará um grande trabalho na medida em que se apresente da forma mais próxima ao que ele é naquele momento, que se “revele” sem máscaras, jogos. Quando se mostre como alguém que está atento a evoluir, a aprender, a ensinar e a aprender. “O bom educador é um otimista, sem ser ingênuo”. Consegue “despertar”, estimular, incentivar as melhores qualidades de cada pessoa.
Todo professor tem grandes responsabilidades na renovação das práticas escolares e, consequentemente, na mudança que a sociedade espera da escola, na medida em que é ele que faz surgir novas modalidades educativas visando novas finalidades de formação, só atingíveis através dele próprio. 
Assim, verificou-se que o professor é o responsável pela melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem, cabendo a ele desenvolver novas práticas didáticas que permitam aos discentes um maior aprendizado. 
Conclui-se que o planejamento está constituído de projetos que têm maleabilidade para adaptação a qualquer situação na escola, evidenciando-se o bem-estar do educando da Educação Infantil e o seu desenvolvimento, respeitando as diversas realidades.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n.º 9.394/96, de dezembro de 1996.
 
------------------. Lei Federal 11.114 de 2005. Modifica o art. 6º da LDB incluindo a criança de seis anos de idade, no ensino fundamental.
 
-------------------._Lei Federal 11.274 de 2006. Altera o caput do art. 32 afirmando que o ensino fundamental obrigatório tem duração de 9 (nove) anos e inicia-se aos 6 (seis) anos de idade.
BALESTRA, Maria Marta Mazaro. A psicopedagogia em Piaget: uma ponte para a educação da liberdade. 1.ed. Curitiba: Ibpex, 2007. 127 p.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1996.
FERREIRA, J. C. Planejamento na educação infantil: reflexões sobre teorias e práticas. Itajaí. 2012. Dissertação (Mestrado) – Universidade do Vale do Itajaí, Itajaí, 2012. 
GIL, D. B. A. Organização da rotina na educação infantil: um olhar para o tempo, o espaço e o brincar. 2014. 44 f. Monografia (Especialização em Trabalho Pedagógico na Educação Infantil) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2014.
GIL, Metodologia do ensino superior. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007
LAKATOS, E. M. MARCONI, M. de A. Técnicas de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2011.
MORETTO, Vasco Pedro. Planejamento: planejando a educação para o desenvolvimento de competências. 6 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
MORENO. G. L. Organização do trabalho pedagógico na Educação Infantil. In: 
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OLIVEIRA, M.C. Plano de aula: ferramenta pedagógica da prática docente. In.: Pergaminho. Patos de Minas: UNIPAM, (2): 121-129, nov. 2011
PIMENTA, Selma Garrido e LIMA, Maria do Socorro Lucena. Estágio e docência. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2008
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RINALDI, Carlina. Reggio Emilia: a imagem da criança e o ambiente em que ela vive como princípio fundamental. In: GANDINI, Lella; EDWARDS, Carolyn (Org.). Bambini: a abordagem italiana à educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2004. 
VASCONCELLOS, C. S. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político pedagógico. 9 ed. São Paulo: Libertad, 2000
___________________. Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escolar. 15 ed. São Paulo: Libertad, 2005.
ZABALZA, M. A. Qualidade em educação infantil. São Paulo: Artmed Editora, 1998
�∙ Acadêmica do 7º semestre do Curso de Pedagogia do Centro Universitário da Grande Dourados-UNIGRAN.
�∙∙ Professora no Curso de Pedagogia do Centro Universitário da Grande Dourados – UNIGRAN e orientadora desse trabalho.

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