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A invenção da infância

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Nome: Pâmela Toledo Rosa
Curso: Pedagogia 6º Semestre
Resumo do Documentário a Invenção da Infância.
“A invenção da infância” é um documentário que mostra o contraste social de duas realidades distintas, ambas assumindo obrigações e responsabilidades de adultos. No caso das crianças mais pobres, assumindo o trabalho braçal e abandonando a escola e as brincadeiras, as de classes sociais mais favorecidas tendo compromissos e rotinas que as faziam agirem com a responsabilidade de adultos. O filme nos traz a reflexão sobre oque é ser criança no mundo contemporâneo. Ser criança não significa, necessariamente, ter infância, pois cada vez mais precocemente o individuo é incorporado à condição de adulto. O documentário começa mostrando a triste realidade e o alto índice de mortalidade infantil, que vem da sociedade brasileira das classes economicamente menos favorecidas, a maioria vinda do sertão nordestino. Ao mesmo que tempo que a taxa de mortalidade é alta a de natalidade se sobrepões visto que as crianças nesses lugares acabam se tornando necessárias para aumentar a renda familiar, ou seja, no contexto socioeconômico, sendo inseridas muito precocemente no mundo do trabalho. De acordo com uma personagem do documentário eles lidam bem com essa situação de perda de filhos, ela mesmo diz em uma parte do documentário que “ Deus dá e Deus toma”. As crianças do documentário são forçadas a trabalharem, pois não tem alternativa, e as formas de trabalho são lastimáveis, tanto quanto a carga horaria, condições de trabalho e remuneração. As crianças preferem trabalhar a estudar, pois segundo elas mesmo dizem, conseguem garantir o próprio dinheiro para sair aos domingos, já que os pais não podem dar. Fica claro perceber que o trabalho infantil acaba tirando o direito à infância, o direito de serem crianças. Mas o filme também nos mostra que não apenas o trabalho é capaz de corromper a infância, nas classes sociais mais favorecidas, cujo as famílias possuem um rendimento remuneratório elevados, as crianças embora não necessitem trabalhar para o próprio sustento, acabam assumindo outros tipos de responsabilidades que acabam as colocando em condições de adultos. 
O cotidiano extremamente regrado, com horários para a realização de atividades físicas, como aula de tênis, sapateado, natação e balé ou ainda estudar outro idioma, além de frequentar a escola, sempre com o objetivo de preparar a criança para o mundo adulto, acabam levando-a precocemente para este mundo. Fica claro de notar, assim, que o problema relativo à infância que impõem direta ou indiretamente, padrões de comportamento que acaba igualando as crianças aos adultos, independente da classe social ou do estilo de vida, são os compromissos e obrigações que os próprios adultos impõem.
O documentário também acrescenta que as tecnologias, acabam igualando os mundos da criança e do adulto e cita como exemplo a televisão como um novo paradigma tecnológico, que fez ressurgir a transmissão de conhecimentos através da linguagem oral, além de se tornar fonte de entretenimento para as famílias. Assim, tanto os adultos como as crianças passam a compartilhar a mesma realidade física e virtual. 
Seja a arte imitando a vida ou a vida imitando a arte, a televisão, o saber ler e escrever e o trabalho são instrumentos que aproximam as crianças dos adultos. Dessa forma, a ideia de ser criança está mais relacionada a um período cronológico da vida do ser humano do que com a infância.

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