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relatório quinta

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UNIVERSIDADE ALTO VALE DO RIO DO PEIXE – UNIARP
CAMPUS DE CAÇADOR
CURSO: PSICOLOGIA 6ª - FASE
ACADÊMICO: MARIA EDUARDA SANTANA
RELATÓRIO DE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL
CAÇADOR
2019
UNIVERSIDADE ALTO VALE DO RIO DO PEIXE – UNIARP
CAMPUS DE CAÇADOR
Maria Eduarda Santana
Relatório de estágio básico em Orientação Profissional. Exigência para complemento da primeira média da disciplina de Orientação Profissional, do curso de Psicologia da Universidade Alto Vale do Rio do Peixe. Ministrada pela professora especialista Vivian de Lemos Estrowispy.
CAÇADOR
2019
1. APRESENTAÇÃO 
 	A Orientação profissional é um processo, uma trajetória cuja a finalidade é promover aos orientados uma reflexão sobre sua possível carreira do futuro, levando-os a uma posição de sujeitos proatores, proativos, capazes de autoconhecimento, criatividade e realizações.
 	É por esse motivo que é importante a aplicação de um teste, para que, o orientando tenha em vista os desejos e conhecimentos vastos de algumas áreas, orientação profissional não é uma perda de tempo, é um pressuposto para se conhecer melhor e enxergar que muitas vezes algumas escolhas não são fidedignas e a favor enquanto futuros profissionais.
 	Com as novas tecnologias e postos de trabalho se ampliando ainda mais, é claro que acontece disputas em inúmeros lugares para uma vaga, é por isso que muitas pessoas que não estão bem capacitadas escolham trabalhos em que jamais imaginariam estar para satisfazer seu ego e ficar pela remuneração, mas não pelo o que se é prazeroso e lhe faz se sentir bem, ou ainda não sabe o que querem para si.
2. JUSTIFICATIVA
O objetivo deste estágio é de oferecer uma orientação aos estudantes, de trabalhar suas dúvidas, questionamentos, frustrações e ansiedades, assim como oferecer a possibilidade de ampliar seu potencial de escolhas e também oferecer condições de reafirmar estas possibilidades através de apresentações, palestras, debates, dinâmicas, diálogos e atividades grupais com outros estudantes que passam pelo mesmo momento de duvidas de escolhas profissionais, promovendo a troca de informações, autodescobertas e entendimento de potencialidades.
Devido a imaturidade inerente a maioria dos adolescentes prestes a concluir o ensino médio e a precoce pressão da sociedade para que possam escolher o quanto antes a carreira profissional, o projeto visa orientar, informar e construir a identidade profissional de cada jovem, já que a escolha acerca da profissão deve ser pautada em informação e convicção, permitindo aos adolescentes e a sociedade, segurança e bem estar na vida profissional. Assim como os adultos, pois não basta estarem empregados em diversos setores e lugares, mas sua qualidade de serviço ser horrenda por não estar na sua área de atuação pretendida.
3. OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
 Seu objetivo é de fornecer ao indivíduo o seu autoconhecimento e o conhecimento sobre as respectivas áreas que o mercado de trabalho atualmente fornece ao seu perfil, sendo que uma vez que suas escolhas influenciam seu futuro e contribuem para sua realização profissional. 
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Realizar orientação acerca do novo perfil profissional exigido pelas empresas atuais e suas demandas de trabalho especificas, explorando o mercado de trabalho em muitas profissões, cursos e empregos; 
Levantar objetivos voltados a partir de suas decisões, complementados pelos testes, e elementos que serão utilizados para modelar essa tomada de decisão durante os encontros; 
Fornecer orientações de suas necessidades e sobre tudo, articular o seu EU com base em seu desenvolvimento profissional, assim visando a elaboração correta de um currículo pessoal; 
Avaliar a pessoa como um todo, promovendo suas particularidades afim de cooperar em seu crescimento pessoal e profissional;
Promover seu autoconhecimento e sensibilizar as suas escolhas na vida profissional, e as formas de se capacitar para exercer a profissão; 
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Fernandes (1996), o desenvolvimento da ciência e da tecnologia está cada vez mais moderno e com inúmeras mudanças no mercado de trabalho, e que sempre irá existir uma constante mudança nos tempos atuais. O que isso acarreta a revolução entre suas bases materiais e morais do homem.
Jenschke (2002, Scielo) afirma que, “as mudanças do próprio mercado e trabalho exigem um profissional polivalente; ” o que significa que em muitos lugares de trabalho, irá ser exigido multitarefas e que o colaborador irá desenvolver para que isso favoreça seu crescimento profissional e não atrapalhe seu rendimento e melhoria voltada a empresa.
Lisboa (2002) considera a orientação profissional como escolha, o que por sua vez é ofertada a indivíduos de classes alta e média. O que chama atenção é que até mesmo o profissional dessa área pode alinhar-se a esse modelo, esquecendo que seu papel comumente é “a preocupação do significado de trabalho para a sociedade, sobre tudo na vida do indivíduo para sua construção de valores e princípios da sociedade”. 
Para Valore (2002) as escolas públicas deveriam ter acesso a esse envolto de orientação profissional aos alunos de ensino médio, para que os mesmos desenvolvam uma postura e busquem conhecimento e informações para esse objetivo em seu futuro. Velloso (1994) já dizia que o estado desenvolvimentista não precisará de cidadãos e sim de fatores de produção e de massa, para garantir a manobra política”, o que isso influencia é que uns mandam e outros fazem sem pensar muito. Por isso que em contrapartida Saviani (1986) relatou de que á uma desunião entre educação e cidadania, formação de jovens voltados a acessibilidade do mercado de trabalho independente de sua condição social ou racial. Mas que atualmente vem se adaptando e mudando conforme os preceitos da sociedade, buscando mais inclusão social em relação a educação e permitindo o acesso do indivíduo no mercado de trabalho para um crescimento do país.
Sendo assim, orientação profissional não abrange apenas as classes favorecidas da sociedade, mas sim todos os níveis, e permite o autoconhecimento e garante um projeto de vida melhor (Muller, 1986).É por isso que Jenschke ( 2002) afirma que a orientação profissional “capacita as pessoas para que consigam enfrentar as permanentes mudanças da sociedade e da vida do individuo”.
Pela caraterização de Pichon-Riviere e Quiroga (1998), é através da obtenção do autoconhecimento, do homem ao todo, que requer uma partida de sua realidade imediata, nas condições de sua existência e sua rotina. É onde nenhuma classe está envolvida para seu conhecimento, pois não será apenas a sociedade que irá favorecer para suas mudanças, se não o próprio entendimento e capacidade de evolução do indivíduo.
Bock e Aguiar (1995) afirmam que a compreensão mais concreta que o indivíduo se apresenta na hora de sua escolha profissional, mostra-lhe seu histórico de vida que deve ser levado muitos aspectos em consideração. Levando ao caminho de interesses que devem ter postura e posicionamento frente a eles, é por isso que na orientação deve ser trabalhado os aspectos que envolvam a construção e futuro da pessoa. Isso é importante de ser visto com o indivíduo, pois nós seres em movimento que mudamos interesses e escolhas ao decorrer do tempo de nossas vidas, assim como nossos pais ou responsáveis.
Tal decisão, implica em reflexões sobre “o que fazer” mas, sobretudo, “quem ser” e “quem não ser”. Para o autor, o futuro, no qual o adolescente projeta-se ao escolher, não se caracteriza por ser uma profissão despersonificada, pois ele se imagina como determinada pessoa, com tais atributos, exercendo certa profissão. (BOHOSLAVSKY, APUD 2007/1977).
É por muitos motivos que os pais devem ser presentes e entender as escolhas dos filhos, sobre quais são seus desejos e de forma mais solidaria e adequada fazer um diálogo
sobre essas escolhas.
A família tem sido considerada como o fator de maior influência no desenvolvimento de carreira e, especificamente, na tomada de decisão vocacional (Whiston & Keller, 2004).  Além dos processos de influência parental. Os primeiros dizem respeito aos processos considerados desejáveis para o desenvolvimento de carreira, tais como a comunicação aberta, encorajamento e orientação. 
Os segundos correspondem aos resultados de carreira considerados desejáveis como consequentes da influência parental, nomeadamente, a autonomia e a responsabilidade (Pinto & Soares, 2001; Young, Friesen, & Pearson, 1988). Assim, a qualidade dos projetos de carreira dos jovens depende das condições que os contextos familiares proporcionam, sobretudo, em termos de apoio afetivo e instrumental (Gonçalves & Coimbra, 2007; Pinto & Soares, 2001, 2002; Schultheiss, Kress, Manzi, & Glasscock, 2001; Young e cols., 2005). 
Ainda no que diz respeito à influência parental na carreira, a literatura tende a centrar-se nas fases de planeamento de uma decisão vocacional, e menos nas fases de implementação das escolhas (Fouad & Katamneni, apud 2008; Jome & Phillips, apud 2005; Mortimer, Zimmer-Gembeck, Holmes, & Shanahan, apud 2002)
Sendo que a escolha e tomada de decisão para que o jovem engrene nessa carreira profissional depende muito sobre suas influencias obtidas no contexto familiar, para que eles enriqueçam o posicionamento de seus filhos e mostre a ele uma tomada de decisão mais centrada.
Evidencia-se , entretanto, como o adolescente tem sido influenciado por suas relações familiares na construção de seu projeto de futuro, diante do instável cenário atual, caracterizado por um acelerado e significativo processo de transformação das relações humanas e do mundo do trabalho. Destacam-se as ressignificações que o modelo de família vem sofrendo, incluindo a vinculação pais e filhos (Romanelli, 1995). 
 Romanelli (2003) aponta que a unidade familiar, independentemente da configuração, ainda é o grupo de referência mais importante para o jovem que quer construir algo, sobretudo por meio dos pais, na transmissão da cultura familiar para orientar os filhos nos processos de socialização e desenvolvimento.
Sobre essa influencia dada aos pais e que os mesmo exercem como orientadores e muitas vezes imparciais das escolhas vocacionais de seus filhos para que obtenham um desenvolvimento profissional qualificado e futuro na sua primeira escolha de carreira, é foco de estudos abordado por muitos referenciais teóricos sobre muitos assuntos e analises.
Na década de 70, Bohoslavsky, psicólogo argentino de grande influência no contexto latinoamericano, pautando-se em conceitos como identificação e reparação, retomou a análise das relações gratificadoras/frustradoras da criança com o grupo familiar, traduzindo-se em identificações conscientes ou inconscientes que influenciam a decisão vocacional. (BOHOSLAVSKY, APUD 1977).
	Os jovens baseiam-se pela forma familiar que é determinada pela família e como essa irá influenciar ele em suas escolhas, já desde criança é muito impactante os valores que foram ensinados a muito tempo de pai para filho e que foi passando de gerações, é por esse motivo que é importante a dialética no convívio familiar para que estabeleçam relações mais abertas e com respeito e adequação de escolhas de seus filhos, ensinando a estes os valores da empatia diante das suas decisões, pois o mundo atualmente é mais amplo no mercado de trabalho e busca favorecer a todos.
	
	O nível socioeconômico parece influenciar, ao longo do tempo, no nível de maturidade de carreira (Kim & Oh, 2013; Yon et al., 2012). 
	
	A influencia econômica varia muito de cada indivíduo, mas muitos estudos comprovam que a relação voltada a economia familiar interfere sim em muitos aspectos ao mercado de trabalho por esses indivíduos.
	Jovens com maiores níveis socioeconômico apresentam maior facilidade e maturidade para o mercado de trabalho comparado a jovens com nível socioeconômico baixo (Yon et al., 2012). 
	Para Kim & Oh (2013) jovens com baixa renda não parecem estar preparados para o mercado de trabalho e para explorar futuras metas que serão estabelecidas á eles, é por esse motivo que o primeiro emprego é sempre propicio e reproduzem relação de afetividade de imediato nessa primeira carreira estabelecida. Mas ao ligar muitos termos pode-se chegar a uma conclusão de que muitas famílias com baixo nível socioeconômico tem menos informações sobre o mercado de trabalho e como fazem pra estimular seus filhos nas futuras oportunidades profissionais, voltados aos seus interesses e visar um retorno financeiro para a família. (Yon et al., 2012).
	Junqueira & Melo-Silva e Heo & Kim (2015;2016) afirmava que, o ensino médio é um dos primeiros momentos no qual os jovens fazem escolhas que influenciam suas futuras carreiras profissionais. Neste caso a responsabilidade foi o único fator que indicou haver significativa entre sexo masculino e feminino. E é possível encontrar diferenças estatisticamente significativas entre os dois sexo, sendo que o sexo feminino geralmente apresentam médias superiores na maturidade em relação aos meninos. (Amorim et al., 2012; Balbinotti & Tétreau, 2006; Yon et al., 2012; Neiva, 2003, Neiva et al., 2005).
 
5. METODOLOGIA
5.1 NATUREZA
Esse projeto se trata de um estagio básico em orientação profissional, utilizando a abordagem clinica individual, sob supervisão da professora especialista Vivian de Lemos Estrowispy – CRP 12/14843.
5.2 PERÍODO DE EXECUÇÃO
A aplicação será realizada durante o 2° semestre letivo de 2019 do curso de Psicologia da UNIARP, organizado em 6 sessões, sendo essas realizadas no horário de intervalo e no local de trabalho de ambas, orientanda e orientadora.
5.3 PÚBLICO ALVO
Jovem de 21 anos, sexo feminino, estudante da 4ª fase de Psicologia da UNIARP, que é estagiária remunerada. 
6.0 RECURSOS
6.1 RECURSOS PSICOLÓGICOS
ANAMNESE - Consiste no histórico de todos os sintomas narrados pelo paciente sobre determinado caso clínico. Também pode ser considerada uma lembrança incompleta ou a reminiscência de uma recordação, o qual de início se desenvolve a relação entre terapeuta e paciente.
QUESTIONÁRIO DE OP – tem por sua finalidade desempenhar o papel de questionário voltado mais para áreas do mercado de trabalho, suas vocações, o que pensa sobre seu futuro, se a profissão se encaixa com seu perfil.
QUATI – Questionário de Avaliação Tipológica: Baseado na teoria Junguiana, avalia a personalidade através de escolhas situacionais que cada sujeito faz. Busca identificar a atitude (introversão, extroversão), as funções perceptivas (intuição, sensação) e as funções avaliativas (pensamento, sentimento). 
AIP – Avaliar os interesses profissionais, seu público alvo é jovens e adultos, sua aplicação é individual o coletiva, sem limite de tempo, sendo que a maioria das aplicações leva em média de 30 minutos.
6.2 OUTROS RECURSOS
Estudar a fundo sobre qual profissão se encaixou diretamente com o examinando é muito importante na hora de sua devolutiva, pois facilita a sua reflexão sobre como é, tudo o que nela garante, sobre o que nela é trabalhado, até que nível é seu cargo e de desempenho.
É de extrema importância mostrar a realidade do mercado de trabalho nos tempos atuais, por isso nada mais abrangente e de fácil acesso, garantir ao examinando o contexto real de todo esse meio especifico do mercado de trabalho, mostrando-lhe filmes, series, reportagens, revistas sobre o conteúdo, e pedindo qual sua opinião e fazendo uma reflexão sobre essa técnica.
7.0 CRONOGRAMA
	DATA
	ATIVIDADE
	29/08
	1ª Sessão – ORIENTAÇÃO SOBRE O PROJETO, DESENVOLVIMENTO E AGENDAMENTO DO CRONOGRAMA, COM DIAS E HORÁRIOS FORMALIZADOS Á PEDIDO DA ORIENTADA.
	12/09
	2ª SESSÃO: ENCONTRO PARA APLICAÇÃO DA ANAMNESE E QUESTIONÁRIO OP.
	26/09
	3ª SESSÃO: AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE – QUATI
	10/10
	4ª SESSÃO: APLICAÇÃO AIP
24/10
	5ª SESSÃO: ESTUDO DO MERCADO DE TRABALHO E PESQUISA DAS PROFISSÕES PARA JUNTOS, FAZER UMA REFLEXÃO SOBRE O TEMA.
	29/11
	6ª SESSÃO: ENTREVISTA DEVOLUTIVA COM ENTREGA DO RESULTADO DA OP.
7.1 SESSÕES
RELATO DESCRITIVO DAS SESSÕES
Sessão 1 – Data: 29/08/2019
Relato da sessão: Orientação sobre o projeto, desenvolvimento e agendamento do cronograma, com dias e horários formalizados á pedido da orientada.
Formulação da Avaliação Psicológica: Ao inicio da orientação de estágio foi conversado com a orientada e explicado a ela sobre tudo o que seria feito e pedido para darmos progresso aos testes e entrevistas com anamnese e o questionário, ela apresentou-se muito calma e concordou com tudo o que foi lhe dito, sendo assim foi pedido se havia necessidade da carta de apresentação, a mesma maior de idade não solicitou. Sendo assim foi feito um cronograma com os dias e horários que iriamos no encontrar para dar continuidade ao projeto.
Sessão 2 – Data: 12/09/2019
Relato da sessão: Encontro para aplicação da anamnese e questionário O.P.
Formulação da Avaliação Psicológica: Nesse encontro foi iniciado as aplicações, começando pela anamnese, onde a mesma se apresentou quieta porém rindo discretamente, um olhar e voz bem ansiosos e curiosos para poder responder rapidamente as perguntas, mostrou-se inquieta provavelmente devido ao nível de ansiedade que a mesma contou ter desde seus 12 anos devido a brigas/discussões constantes em casa, ao fazer perguntas relacionada a família a mesma recorda lembranças e momentos únicos que viveu em uma rua aqui em Caçador, relatou de que o convívio familiar é bem frustrante em casa devido a idade de sua avó, onde ela inicia diversas brigas e momentos desconfortantes com seu padrasto o qual já teve que ir morar em outra casa para poder evitar muitas coisas entre eles. Falava sempre em tom de tristeza pela situação em que sua família se encontra, mas relatou de que é completamente na dela e apenas faz e age em muitas situações por sua filha diante de sua mãe que também tem o mesmo gene que sua avó, relata a orientada. 
Sessão 3 – Data: 26/09/2019
Relato da sessão: Avaliação da personalidade - QUATI
Formulação da Avaliação Psicológica: Nessa sessão aconteceu a aplicação do teste QUATI, onde a mesma sentou-se e falou que estava nervosa e ansiosa pelo resultado, o mesmo demorou para ser aplicado em torno de 30 minutos, a orientada fazia perguntas aleatórias mas que envolvia diretamente o teste, que ao ser analisado e corrigido depois de 3 dias na faculdade o resultado foi que sua atitude é de extroversão – função principal é sensação e função auxiliar é sentimento, e ao decorrer e final das aplicações é possível notar que a orientada é de um perfil que envolve muito o seu lado comportamental e que apesar disso apresenta bastante traços sentimentais bem pressupostos. Esse perfil é de pessoas mais adaptáveis e realistas, confiam em seus sentidos e aceitam fatos da melhor maneira possível, quais sejam estes. Buscam sempre maneiras de soluções de seus problemas com mais satisfação e resolvem suas pendencias através de atitudes mais adaptáveis fazendo com que os outros também se adaptem á suas opiniões. Geralmente pessoas com esse perfil são mais populares por conta de seus traços extrovertidos, podendo mostrar habilidades para aliviar situações tensas e conseguir que as partes em conflito cheguem a um acordo, podendo se revelar bons amenizadores de problemas, já que possuem grande foco e atenção dos outros. Mostram uma curiosidade ativa a respeito de novos projetos, novas paisagens, novas atitudes e de novas pessoas. Aprecia trabalhar com pessoas realistas, motivadas e descontraídas. Em seus aspectos obscuros tende a enfatizar demais informações subjetivas. As vezes pode agir sem refletir adequadamente o tempo necessário, pode perder em conversas e relacionamentos negligenciando tarefas a serem cumpridas e correndo o risco de não iniciar o que terminou. Deve usar mais a lógica do que a razão para tomada de decisões e avaliar mais o seu tempo gasto em relacionamentos interpessoais na organização e tarefas a serem realizadas.
Sessão 4 – Data: 10/10/2019
Relato da sessão: Aplicação AIP
Formulação da Avaliação Psicológica: Para essa quarta sessão o teste foi o do AIP que envolve os interesses profissionais da mesma conforme as resposta escolhidas por ela de acordo com um questionário com 200 perguntas, a orientada fez perguntas que envolvem os testes, mas estava mais tranquila e preferiu responder com calma para não ficar confusa como a mesma relatou, sendo assim não demorou mais do que 20 minutos para responder tudo, o resultado foi baseado por suas respostas e as médias variaram, mas obteve apenas uma média superior em CCE- Campo Comportamental/Educacional, que é voltada para áreas como administração, arquitetura, artes, ciências, ciências sociais, pedagogia e psicologia, onde a mesma já esta inserida, que é psicologia.
Sessão 5 – Data: 24/10/2019
Relato da sessão: Estudo do mercado de trabalho e pesquisa das profissões para juntos, fazer uma reflexão sobre o tema.
Formulação da Avaliação Psicológica:Com o resultado do teste AIP, nesta quinta sessão foi voltada a pesquisa no mercado de trabalho, com as profissão que tiveram média superior no seu teste, que foi administração, arquitetura, artes, ciências, ciências sociais, pedagogia e psicologia, onde a mesma já esta inserida, que é psicologia. Como atualmente a orientada já faz curso de psicologia e esta na quarta fase, foi passada a ela informações necessárias e que a mesma ainda não sabia sobre o curso. Além disso foi orientada a assistir um filme sobre carreira profissional e seus lutas diárias, o filme escolhido foi “A procura da felicidade”. No decorrer desse encontro foi pesquisado sobre as demandas do mercado de trabalho sobre essas profissões, o que atuam e onde exercem essas funções, qual a renda atual para determinada demanda que nela exerce e sobre tudo, lugares, o que fazem, quais especializações devem seguir para ter um plano profissional mais qualificado.
Sessão 6 – Data: 29/11/2019
Relato da sessão: Entrevista devolutiva com entrega do resultado da OP.
Formulação da Avaliação Psicológica: Nesta sessão, que é o término do projeto, irá ser apresentado a orientada o relatório final, resultado de tudo o que foi feito com os testes, os resultado dos mesmos e quais profissões se encaixam mais em seu perfil.
REFERÊNCIAS
Amorim, A. K. A, Andrade, J. M., Gaudêncio, C. A., Cabral, T. R. P., & Coelho, G. L. (2012). Maturidade para escolha profissional de jovens de uma escola pública da cidade de João Pessoa. Disponível em: <http://www.unicap.br/jubra/wp-content/uploads/2012/10/TRABALHO-107.pdf>. Acessado dia 26/11/2019.
Balbinotti, M., & Tétreau, B. (2006). Níveis de maturidade vocacional de alunos de 14 a 18 anos do Rio Grande do Sul. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1413-73722006000300011>. Acessado dia 26/11/2019.
Bohslavsky, R. (2007). Orientação Vocacional: a estratégia clínica. (12ª. ed.). São Paulo: Martins Fontes (Original publicado em 1977).
Junqueira, M. L., & Melo-Silva, L. (2014). Maturidade para a escolha de carreira: estudo com adolescentes de um serviço-escola. Revista Brasileira de Orientação Profissional, 15(2), 187-199.
Kim, K., & Oh, S. (2013). Effects of social constraints on career maturity: the mediating effect of the time perspective. Asia Pacific Educational Review, 14, 221-229. Disponível em: <https://doi.org/10.1007/s12564-013-9240-6>. Acessado em: 26/11/2019.

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