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AD2_AlanaCrilanovichs_Hist2

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD
AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA 2 (AD2) – 2019.2
Disciplina: História na Educação 2
Coordenador (a): Helena Araújo
Aluno (a): Alana Crilanovichs Pires Matr.:18212080367
Polo: Nova Iguaçu 
 	Bom trabalho !!
A AD2 de Hist 2 deverá ser POSTADA NA PLATAFORMA até o dia 22 de Outubro de 2019 !!!
Bons estudos!
Helena Araújo – coordenadora de História na Educação 2
1ª Questão: Faça uma carta histórica contando a um amigo como era a vida no Rio de Janeiro na época da chegada de D. João VI. Caracterize a vida no período joanino de um modo geral abordando aspectos econômicos, políticos, sociais e culturais. Dê um formato de carta à sua escrita. (5,0 p.)
	Rio de Janeiro, 22/10/2019.
 Caro amigo, como vai?
 Venho através desta carta lhe contar como era a vida no Rio de Janeiro na época da chegada de D. João VI.
 No início do ano de 1808, a população do Rio de Janeiro viveu uma situação completamente nova e, até certo ponto, inesperada...O príncipe regente de Portugal, D. João VI, desembarcou na cidade, acompanhado de sua mãe, a rainha. Com eles, vieram também os nobres da corte e os principais funcionários do governo. O Império Português passava a ter o Rio de Janeiro como sua nova capital.
 A chegada de tantas pessoas ao Rio de Janeiro provocou grande confusão nos primeiros tempos. Não havia onde acomodar tantas pessoas, não havia comida o suficiente. O príncipe instalou-se com a sua família na Casa dos Governadores. Os nobres mais próximos da realeza foram acomodados em conventos e no prédio da Cadeia. Para acomodar os demais membros da corte que chegavam, os moradores da cidade foram despejados de suas casas e tiverem que buscar abrigo junto a parentes ou alugar cômodos para viver. Com o tempo, novas residências foram construídas, e o problema foi sendo resolvido. Logo, as chácaras dos arredores da cidade passaram a oferecer gêneros alimentícios em maior quantidade, e as dificuldades iniciais com o abastecimento foram sendo solucionadas. 
 A chegada da família real movimentou o porto da cidade. Um decreto do príncipe regente permitia que as embarcações vindas de países amigos de Portugal atracassem no Rio de Janeiro. Centenas de navios – sobretudo ingleses – passaram a trazer mercadorias de todas as partes do mundo, algumas delas jamais imaginadas pela população da cidade: sapatos, tecidos, talheres, louças, chapéus, ferragens, escovas de cabelo, livros, perfumes, sabonetes, queijos, velas, casacos de pele, instrumentos musicais.
 E para que pudessem manter os hábitos de quem estava acostumado com a vida na metrópole, muitas novidades foram criadas na cidade. Foi criada a imprensa régia, que passou a publicar jornais, fundou-se uma escola de Medicina e outra de Direito, foi feito um Jardim Botânico. Por ordem de D. João VI, criou-se a Biblioteca Nacional e o Teatro Municipal passou a oferecer espetáculos semanais para os membros da nobreza.
 O Rio de Janeiro logo se tornou um grande centro comercial e administrativo. A presença da corte e do rei modificou profundamente a vida na cidade.
Um grande abraço, 
Alana.
	
2ª Questão: Releia o material sobre a Sociedade Cafeeira brasileira no 2º Reinado. Em seguida, apresente uma proposta de aula de 100 minutos abordando resumidamente esse assunto. Explique em sua escrita o contexto histórico da Sociedade Cafeeira no 2º Reinado, quais são suas características econômicas, políticas, sociais e culturais e estabeleça também um paralelo diferenciando a produção cafeeira do Vale do Paraíba daquela do Oeste Paulista. 
 Faça um plano de aula sobre isso, ou uma proposta que apresente como você daria esse tema abordando os aspectos requisitados nesta questão para o 5º ano do Ensino Fundamental. Use metodologias dinâmicas, lúdicas e significativas em sua proposta teórico-metodológica. Você não precisa mostrar os textos a serem trabalhados, apenas a proposta da aula. (5,0 p.)
	Plano de aula: O rei café – A cafeicultura no Brasil Imperial: cotidiano, cultura, trabalho e sociedade.
Ano/ Série: 5° ano do Ensino Fundamental.
Objetivo: Compreender o processo histórico que envolve a produção de café no Brasil do século XVIII, ressaltando a influência desse fenômeno (devido ao caráter central que acabou atingindo a economia do nosso país) em aspectos de formação política, social e cultural do Brasil Imperial.
Duração: 2 aulas de 50 minutos.
Recursos: Mapas, fotos, imagens, folha xerografada, quadro e giz.
Leitura Compartilhada: “ Texto: O império do café, Ana Luiza Martins. São Paulo: Atual, 1980.”
Metodologia:
Aula 1
Apresentar no mapa a área onde lentamente a produção de café foi ganhando importância até assumir o papel principal nas exportações do país, a partir de 1830. 
Com o auxílio do material didático, explicar como ocorreu o início do processo de produção do café na cidade do Rio de Janeiro no final o século XVIII (1701 – 1800) e rapidamente se expandiu ao longo do vale do Rio Paraíba. A cidade do Rio de Janeiro se transformou em um imenso cafezal, que cobria os morros da Gávea, Corcovado, Tijuca e região de Jacarepaguá. Daí seu cultivo tomou novos rumos. Expandiu-se inicialmente pela Baixada Fluminense e pelo Vale do Paraíba Fluminense, tendo como grandes produtores os municípios de Vassouras, Valença, Barra Mansa e Resende. Chegou a entrar em Minas Gerais, na Zona da Mata, entre 1971 e 1978. 
 Por volta de 1790 avançou pelo Vale do Paraíba paulista, inicialmente na cidade de Areias e a seguir em Bananal, São José do Barreiro e Silveiras. No centro-oeste paulista havia plantações de café em Campinas desde 1830, que se estenderam para Limeira, Rio Claro, São Carlos, atingindo o ponto extremo, quase desabitado, dos campos de Araraquara, por volta de 1870. Em 1890 alcançavam Ribeirão Preto, no nordeste paulista.
Avaliação: Os alunos deverão pintar no mapa os locais onde a produção de café foi destaque ao longo do século XVIII, ilustrando dessa forma o avanço da produção cafeeira no Brasil.
Aula 2
 Iniciar a aula questionando aos alunos quem fazia o trabalho nas fazendas de café, explicando a eles que foram os trabalhadores escravizados africanos, e que a produção de café foi a atividade no Brasil que mais utilizou escravos africanos, mostrando a eles um gráfico que mostra uma estimativa de desembarque de africanos no Brasil por década (de 1530 a 1850), traçando um comparativo de desembarque de negros escravizados no Brasil para a produção de açúcar, para a mineração e para a produção de café.
 Mostrar a eles pinturas do artista Debret que mostram negros escravizados trabalhando também em âmbito doméstico, tanto nas cidades quanto nas propriedades rurais. Na sociedade escravista, os negros escravizados eram proibidos de usar sapatos de qualquer espécie, devendo andar descalços. Somente os homens e mulheres livres é que tinham o direito de se calçar. Essa era uma maneira de diferenciar quem eram os escravizados nos espaços públicos, o que era considerado muito importante por aqueles que eram livres. A cor escura da pele, que tantas vezes era identificada com a condição de escravizado, nem sempre correspondia à verdadeira condição das pessoas. Muitos descendentes de africanos eram livres ou libertos, ou seja, haviam sido escravos, mas tinham recebido carta de alforria que lhes dava a liberdade.
 Esclarecer que todos nós temos influências dos povos africanos, independentemente da cor de pele, pois eles atuaram na formação do nosso país e nos deixaram diversos costumes e ensinamentos que utilizamos em nosso cotidiano.
Exibir um vídeo que mostra como o preconceito e o racismo traz sofrimento e exclusão para quem os sofre. 
 Finalizar exemplificando os diversos negros e africanos que deixaram grandes legados para o nosso país, seja na música, nas artes, esportes, na medicina, no direito, etc.
Avaliação:
Análise das pinturas de Debret que registrou os aspectos do cotidiano de negros escravizados no Brasil.
Debate sobre o racismo enraizado em nossa sociedade.

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