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APX2- 2021 2 - HISTÓRIA NA EDUCACAO 2

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Nome: 
Matrícula: Polo: 
 
APX 2 - 2021.2 
DISCIPLINA: HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO 2 
 
COORDENAÇÃO: 
Prof. Fernando Gouvêa, Profª. Ana Valéria Dias, Prof. Daniel Medina e Prof. Luiz Celso 
Junior. 
 
QUESTÃO 1 - (VALOR 1,0) 
 
Leia o texto abaixo e responda: 
 
O Caderno de História na Educação II, Aula 11, a partir da página 15, apresenta estratégias 
muito importantes, adotadas pelos colonizadores portugueses para garantir a sua ocupação de 
terras, durante o seu processo de colonização do Brasil. Dentre elas, existiram estratégias que 
consistiram na doação de terras feitas pela coroa portuguesa a homens ricos, que vinham de 
Portugal para cuidar dessas terras, ficando estes conhecidos como donatários. Depois, 
Portugal criou um sistema no Brasil que permitia a resolução de questões judiciais, cobrança 
de impostos e de segurança, que em 1549, ficou sob a responsabilidade de Tomé de Souza e, 
por fim, houve uma exploração comercial de um importante produto agrícola, baseado na 
monocultura que possibilitou a continuidade da ocupação de terras. 
As estratégias informadas no texto acima, seguindo a sua respectiva ordem, foram: 
A. ( ) Extrativismo mineral, sesmarias e governo geral. 
B. ( ) Capitanias hereditárias, sesmarias e extrativismo da cana-de-açúcar. 
C. ( ) Sesmarias, monocultura da cana-de-açúcar e extrativismo mineral. 
D. ( ) Capitanias hereditárias, governo geral e monocultura da cana-de-açúcar. 
 
QUESTÃO 2 - (VALOR 1,0) 
 
O Crescimento do cultivo do café veio acompanhado de outra crise: a de mão de obra. Desde 
meados do Século XIX, a Inglaterra pressionava pelo fim do tráfico de escravos (Caderno de 
História na Educação II, p. 51). O Estado Imperial Brasileiro precisava de mão de obra, mas 
havia as restrições à aquisição de novo escravos: em 1850 era assinada a proibição de tráfico 
atlântico de escravos. Uma estratégia encontrada pelo governo imperial para suprir a demanda 
UNIVERSIDADE 
FEDERAL DO 
ESTADO DO RIO DE 
de mão de obra e uma consequência dessa estratégia está mencionada na seguinte opção: 
A. ( ) Política de trabalho assalariado e a Guerra do Paraguai. 
B. ( ) Política imigrantista e a insatisfação de escravos. 
C. ( ) Vinda de imigrantes e a crise final da escravidão. 
D. ( ) Imigração e fim do tráfico de escravos. 
 
QUESTÃO 3 - (VALOR 1,0 ) 
 
O conteúdo do Caderno denominado de “Aula 15” abrange um espaço temporal 
significativamente grande: desde a Proclamação da República, datada em 1889 até os anos 
2000. 
Baseados em objetivos como o de contribuir com a “compreensão de algumas especificidades 
do Brasil republicano” e de “identificar transformações ocorridas no Estado brasileiro ao 
longo do século XX”, os/as autores/as elegeram alguns acontecimentos que julgaram 
importantes para que os/as estudantes de Pedagogia se apropriassem em História na Educação 
2. 
Esses acontecimentos estão organizados em uma periodização que se inicia com períodos que 
são consagrados na historiografia (Primeira República (1889 – 1930); Era Vargas (1930 – 
1945); Regime Democrático (1945 – 1964) – e finaliza por meio de uma periodização que 
diminui o advento da Ditadura civil-militar que aconteceu no Brasil. A periodização de 1964 a 
1979, para dizer que foi o período da ditadura militar, não é reconhecida pela historiografia. 
Ou seja, para os especialistas em história, e cientistas consagrados de outras disciplinas, esse 
período ditatorial persistiu até 1985. E uma das justificativas é muito simples: após o golpe de 
1964 até 1985, todos os Presidentes da República (sem contar com o interino pós-golpe que 
ficou 15 dias no poder) eram militares e foram escolhidos sem a participação direta do povo e 
sem participação do congresso nacional (sem eleições diretas ou indiretas). 
Baseando-se no Caderno da aula 15, mas compreendendo a necessidade de se estudar mais 
profundamente o período ditatorial de 1964 até 1985 (21 anos). Leia atentamente as sentenças 
abaixo e escreva V para as verdadeiras e F para as falsas: 
A. ( ) Um “Golpe de Estado” acontece quando, por exemplo, um Presidente da República é 
“destituído do cargo devido a conspirações, ameaças e violência”. Em 1964 o Presidente da 
República, que era João Goulart, foi destituído do cargo por meio de ameaças e violências 
previamente organizadas por meio de conspirações. Logo o que aconteceu no Brasil em 1964 
foi um golpe de Estado. 
B. ( ) Em 1965, o Presidente do Brasil era o General Castelo Branco. Ele decretou uma lei 
chamada de Ato Institucional n. 2 (o AI2). Esse decreto era muito bom e trouxe muitos 
direitos para os brasileiros e as brasileiras. Direitos como escolher pelo voto o Presidente da 
República e o respeito aos Partidos políticos que existiam naquela época. Nenhum partido foi 
extinto, pois o governo respeitou todos. 
C. ( ) “No final de 1968, o governo federal expediu o Ato Institucional n. 5.” Com o AI 5 o 
Presidente da República passou a ter plenos poderes sobre as vidas das pessoas e de tudo que 
funcionava no país, como a cultura, por exemplo, que deveria seguir as ordens do Presidente 
para não ser censurada. Poderes como o de cassar mandatos de parlamentares que fizessem 
oposição ao governo, assim como o proibir as pessoas de votar, de contestar o governo, 
também faziam parte desse decreto. 
D. ( ) O período da ditadura militar não foi tão ruim assim. Ou seja, as pessoas tinham seus 
direitos protegidos e sua liberdade de opinião respeitada. O AI 5 era uma lei que garantia a 
liberdade de expressão dos cidadãos de bem que só queriam se livrar do comunismo. O que 
falam dos plenos poderes que o AI5 deu para os presidentes da época da ditadura civil-militar 
também é um exagero. 
 
QUESTÃO 4 - (VALOR 1,0 ) 
Com os estudos do conteúdo do Caderno da “Aula 16” que, nas palavras dos/as autores/as, 
busca analisar características do período histórico brasileiro conhecido como “República 
Velha”, encontramos tópicos sobre algumas revoltas populares que perpassaram por aquela 
época. 
Além dos/as autores/as terem mencionado brevemente as disputas entre membros da 
oligarquia e de algumas características dos operários organizados (anarquistas), os/as 
organizadores/as desse caderno destacaram três movimentos: a “Revolta de Canudos”, “A 
Revolta da Vacina” e a “Revolta da Chibata”. 
Baseando-se no que você estudou sobre esses movimentos no referido caderno da aula 16, 
marque a única afirmativa ERRADA: 
A. ( ) “O movimento ocorrido na Bahia entre 1893 e 1897, sob a liderança de Antônio 
Vicente Mendes Maciel, conhecido como Antônio Conselheiro (...), [ficou conhecido como 
“Revolta de Canudos”. Um movimento onde] observa-se, claramente, seu engajamento na 
busca de uma organização social mais justa, diversa da vivida até então”. 
B. ( ) “A chamada Revolta da Vacina ocorreu durante o governo de Rodrigues Alves (1902-
1906) na cidade do Rio de Janeiro. (...).A revolta durou mais de uma semana (...) [mas sua] 
complexidade (...) não possibilita que sejam construídas abordagens interessantes no contexto 
do Ensino de História das Séries Iniciais”. 
C. ( ) “A revolta da chibata estourou no dia 22 de novembro de 1910, por ocasião da punição 
de um marinheiro (...). com a chibata. Isso mesmo, com o chicote! Em plena República ainda 
se utilizava o chicote como mecanismo de punição.” 
D. ( ) “A proclamação da República, no Brasil, não significou igualdade civil, ampliação dos 
direitos de participação política, alteração da organização social e econômica. A economia 
continuou agrário-exportadora, destacando-se a produção de café. O poder político 
republicano se consolidou de forma oligárquica, mantendo privilégios e acentuando 
exclusões”. 
 
QUESTÃO 5 – (VALOR 3,0 ) 
A expansão do Islã e o comércio de longa distância estão presentes no nosso Caderno de 
História na Educação 2 (Aula 21, p. 23 a 26). Faça a leitura dessas páginas, com atenção. 
Você deve terpercebido que no processo de escravização da população do continente 
africano, vários/as escravizados/as que vieram para o Brasil eram islâmicos/as. 
Assim, segundo o Portal Geledés (disponível em: https://www.geledes.org.br/revolta-dos-
males/), “(...) em janeiro de 1835, chegamos a tão discutida e comentada Revolta dos Malês, 
movimento de considerável força organizativa e exemplo vivo de inconformismo e da 
coragem dos negros cativos que, submetidos a um regime de refinada crueldade e altamente 
repressivo, souberam buscar tenazmente o caminho da liberdade. A revolta de 1835, a última 
grande revolta de escravos da capital baiana, “foi a que teve maior ressonância histórica”. 
Esta afirmação de Clóvis Moura, talvez possa estabelecer uma clareza maior para o variado 
acervo de interpretações que, partindo de Nina Rodrigues em sua obra Os Africanos no Brasil, 
procura atribuir à grande insurreição uma feição apenas religiosa, despojando-a de seu caráter 
revolucionário. É inegável que os escravos já demonstravam possuir “um certo nível 
organizativo”. Comprova esta capacidade organizativa, a afirmação de Manoel Alves Branco, 
ministro da Justiça da época, que em seu relatório afirma ter sido esta rebelião “a dirigida com 
mais habilidade e plano regular”. Os negros Malês eram seguidores da religião islâmica. 
Segundo Waldemar Valente em Sincretismo Religioso Afro-Brasileiro, “costumavam os 
malês pendurar ao pescoço um pequeno saco contendo pedaços de papel nos quais se 
encontravam trechos do Corão. Tinha força de proteger contra as más influências”. 
Compreenderam as relações entre o Islã no continente africano e, posteriormente, com a 
imposição da escravidão a sua chegada ao Brasil? 
Bem, tendo como base a letra do samba enredo da Unidos da Tijuca de 1984 sobre o tema 
“Salamaleikum, a epopéia dos insubmissos malês”, elabore uma aula sobre os Malês e as suas 
reivindicações por um mundo mais justo e trabalhe com os/as alunos/as se tais reivindicações 
ainda são atuais. 
A fim de preparar a sua aula com qualidade técnica, consulte as diferentes sugestões de 
pontos relevantes de um plano de aula com as quais você teve contato no nosso curso de 
Pedagogia. 
Antes de elaborar a aula, ouça o samba no Youtube: 
https://www.youtube.com/watch?v=cJzjXN9qqEY 
Compositores: Carlinhos Melodia, Jorge Moreira e Nogueirinha 
Intérprete: Sobrinho 
 
Levei meu pensamento à Bahia 
Ao berço da poesia... Em busca de inspiração 
Encontrei personagens realistas tidas como anarquistas 
Pois queriam um Brasil mais irmão. 
De Alá receberam ensinamentos 
De Olorum não se afastaram um só momento 
Bravos malês... 
Negros que enxergaram as razões e lutaram pela liberdade. 
Igualdade e justiça social... 
Salamaleikum, elo forte triunfal. 
Se na veia corre sangue do senhor ou do plebeu 
Desejavam dar ao próximo o mesmo que queriam aos seus 
Valia ouro... valia prata... 
A inteligência e a cultura desta raça. 
 
Lá da África distante trouxeram o misticismo e a magia... 
Mações e mestres Alufás usavam estratégia e ousadia. 
As revoltas se sucederam com Luísa Mahin, Licutam e Nassim. 
A cidadania era o ideal dessas nações. 
Liberdade ou a morte... se lançaram à sorte 
Olhando o mundo como um jogo de xadrez. 
Hoje, eu sei vovó que não foi em vão 
Apesar da nossa história não mostrar... 
Toda verdade do tempo da escravidão. 
 
QUESTÃO 6 - (VALOR 3,0) 
“(...) nem sempre o Estado reconhece os mesmos direitos para todos os cidadãos. Quer dizer, 
muitos direitos não são universais. Mas, com o tempo, se as pessoas reclamam, reivindicam, 
fazem manifestações políticas, em muitos casos conquistam aqueles direitos que alguns já 
possuem. A partir dos anos de 1970, os movimentos sociais relativos aos direitos das 
mulheres e dos negros se tornaram bastante ativos. Tais grupos procuravam mostrar que a 
igualdade jurídica, a igualdade diante da lei, não oferecia a igualdade de condições na 
sociedade. Nesse mesmo sentido, percebeu-se que outros grupos sociais também precisavam 
de uma atenção específica do Estado, como as crianças, os adolescentes e os idosos. Daí, a 
elaboração de declarações e estatutos variados. Qual o sentido atual da cidadania? Muitos 
filósofos e cientistas políticos questionam o sentido da cidadania no mundo contemporâneo. 
Qual o significado mais valorizado pelas pessoas atualmente, o ideal republicano de 
participação na vida pública ou o direito de gozar prerrogativas – o cidadão é apenas um 
consumidor de direitos? Se você abdica de participar da vida pública, será que os seus direitos 
estão mesmo assegurados?” (Caderno de História na Educação 2, p. 89). 
Veja a foto: 
 
 
 Crédito: Jornal Acrítica – 09/04/2016 – disponível em: 
https://www.acritica.com/channels/cotidiano/news/agencias-bancarias-servem-de-abrigo-
noturno-para-moradores-de-rua-em-manaus 
 
Desafio: Quais as relações da foto com o trecho, acima, extraído da página 89 do Caderno de 
História na Educação 2?

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