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PORTFÓLIO - Fase II arrumar

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTER
KAROLINE BORCHARTT 1322513
BEATRIZ GOLZER SOARES 1322504
LUZIA MACHADO DA SILVA 1149628
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
SANTO ÂNGELO
2016
KAROLINE BORCHARTT 1322513
BEATRIZ GOLZER SOARES 1322504
LUZIA MACHADO DA SILVA 1149628
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
Portfólio Acadêmico para conclusão da fase II - do Curso
de Licenciatura de pedagogia apresentado ao Centro
Universitário Uninter como exigência para complementação
de nota do semestre.
Orientador: Kaciebe Medeiros
SANTO ÂNGELO
2016
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo, através de um estudo mostrar a cultura material e imaterial, a identidade o respeito, a historia do tiro de laço e a cultura de acordo com a tradição gaúcha. A escrita apresenta algumas falas de um artigo feito por Eduardo Fonseca Alves que fala sobre Paixão Côrtes e o monumento construído em sua homenagem, o qual representa o laçador e o laço, que representa a cultura tradicionalista do Rio Grande Do Sul.
Ao longo da pesquisa de campo que fundamenta esse trabalho, abordamos algumas técnicas do tiro de laço, o individuo rural que também usa o laço para camperiar, laçar o gado enfim o laço no campo tem grande utilidade para o trabalho, mas também há um grande número de laçadores na cidade que usam o tiro de laço como prática de laçar como esporte, para competições em rodeios. 
Será abordado também sobre a evolução do laço, quem recriou o laço, o qual teve inicio com João Cezimbra Jacques e teve continuação com Alfredo José dos santos, recreação que resultou na modalidade laço comprido. Essa prática de laçar envolve um valor sentimental muito grande que vem de geração pra geração o amor a essa tradição.
Por volta de 1952, na cidade de Esmeralda, nos campos de cima da serra, alguns peões que por ali campereavam, estavam tendo dificuldade devido a má pontaria na hora de laçar o gado para a marcação e a cura dos mesmos. Devido a esse transtorno, surgiu a idéia de um treinamento. Logo em seguida, foi organizada a primeira festa campeira do Rio Grande do Sul, em novembro daquele mesmo ano.
No inicio o tiro de laço era praticado apenas como cultura pelos pecuaristas, não visava fins lucrativos, era apenas tradição. Os mesmos cediam seu rebanho para correr sem custo algum. 
Assim surgiu o tiro de laço, esporte que hoje reúne, segundo o MTG (Movimento Tradicionalista Gaúcho), que existe a mais de 40 anos que envolve cerca de 40 mil competidores e movimenta 1,2 milhões de pessoas. A alta temporada, que vai de novembro a maio, chega a ter 40 rodeios por mês.
A federação gaúcha de laço fundada em 11 de junho de 2013 no parque Harmonia em Porto Alegre- Rio Grande do Sul, que representa todos os homens do cavalo, do laço a cavalgada. A pouco tempo de sua criação a verba levantada tem um valor considerável pelo programa de incentivo ao esporte. E assim oferecendo prêmios generosos de alto padrão.
Eduardo Fonseca Alves laçador e pesquisador sita em um de seus artigos sobre o laço, com objetivo de mostrar a importância dessa manifestação perante a cultura gaúcha e brasileira. Nele descreve a declaração de Paixão Côrtes de que a estatua do laçador não é só uma imagem, é alma de um povo. O caso é que manifestações culturais que envolvem sentimento de identidade e de continuidade, como é o caso do Tiro de Laço, que está ligado a esse símbolo, podem ser reconhecidas oficialmente como Patrimônio Cultural Imaterial pelo Instituo do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, algo que vem buscando.
A importância da Estátua do Laçador como símbolo não só de Porto Alegre, mas do Estado, como afirmou Paixão Côrtes em reportagem publicada na Zero Hora do dia 15 de janeiro, é evidente. Também é sensato dizer que ela é a face do Rio Grande do Sul e que representa a imagem que identifica este Estado.
O tiro de laço trata-se da manutenção da prática do laço e do ato de laçar, o laçador é aquele que laça e domina a técnica de laçar. Portanto suponha-se que ele é um individuo rural, um tipo social do campo, embora essa suposição não se confirma necessariamente assim, alguns laçadores realmente são campeiros mas também há um grande número de laçadores praticante do tiro de laço ou do laço esporte- recriações da técnica de laçar- que são da cidade.
Laçar, independente de se tratar de lazer, é uma questão de alma, de sentimento, de natureza. É uma manifestação cultural promovida por gente da cidade e do campo que tem um caráter sentimental que os deixa convencidos de que são gaúchos e que o domínio da técnica os caracteriza como tal.
João Cezimbra Jacques, quem recriou o laço, lembrava no início do século XX, que tal atividade se tratava de um exercício salutar e característico da nossa terra. Depois da iniciativa de Jacques, o laço seguiu evoluindo. Cumprindo a sua função cultural, foi recriado por Alfredo José dos Santos, na década de 50, dando origem aos rodeios crioulos. Mais adiante, na década de 80, no Mato Grosso, houve uma nova recriação que resultou na modalidade esportiva laço comprido.
A estátua referida anteriormente, unida à prática do que está expresso no simbolismo, o laço, aponta para o aspecto imaterial.
O contexto apresentado, que envolve o elo do simbolismo com a prática, demonstra ser coerente a afirmação de Paixão Côrtes de que a estátua não é só uma imagem, é alma de um povo, ou seja, algo imaterial. Também mostra que o laço não é um mero esporte, mas sim, um desporto que é o meio de manter viva uma prática reconhecida e ligada à identidade do Rio Grande do Sul. É nesse ponto que a técnica de laçar afirma-se como patrimônio cultural imaterial. O patrimônio cultural imaterial, segundo a UNESCO, é responsável por gerar um sentimento de identidade e de continuidade. Quanto à questão identitária, temos a estátua na condição de símbolo. Com relação à continuidade, ela se dá na forma da tradição Tiro de Laço. Logo, tudo que se viu até agora aponta para um bem cultural de natureza imaterial.
A técnica de laçar, basicamente por se tratar de um saber transmitido de forma oral que permaneceu através do tempo, resulta em uma tradição, o Tiro de Laço. Ele é o outro promotor da continuidade e viabiliza toda a dinâmica dessa manifestação cultural, proporcionando a reiteração da técnica. 
Existem vários Patrimônios Imateriais ainda não reconhecidos, mas poucos que representem questões identitárias de um estado, de um povo, como é o caso da técnica de laçar, expressa na estátua do laçador, que representa um vínculo do presente com o passado. Apesar de ainda ser utilizada nas fazendas, a técnica de laçar, como foi vista, é reiterada através do Tiro de Laço e do Esporte Laço, geradores de incensáveis eventos. Isso demonstra que se trata de uma manifestação cultural viva, legitimada pelo fato de acontecer, o que reforça o entendimento de que é um bem cultural de natureza imaterial que ainda precisa ser reconhecido como tal.
O fato de se tratar de um esporte ligado à identidade do Estado, por conta do processo cultural que resultou nele, justifica o pedido da sua instituição como esporte símbolo do Rio Grande do Sul e como patrimônio cultural imaterial brasileiro.
No caso do Tiro de Laço, entende-se que cultura e esporte não são uma dicotomia. Sendo assim, é uma manifestação cultural em forma de esporte, que faz parte da cultura do rio-grandense.
Por fim, a prática do Tiro de Laço como meio de reiterar a Técnica de Laçar, que é responsável por promover uma tradição, resultam em um contexto que aponta para a manifestação cultural que mais se identifica com o Rio Grande do Sul.
ATIVIDADE PEDAGÓGICA
A atividade proposta aos alunos será realizada durante a semana farroupilha, na qual será apresentada a eles uma pequena vaca parada juntamente com o laço, os quais são utensílios utilizados para o tiro de laço, o qual simbolizam o gaúcho e suas tradições, com objetivo de que desenvolvam a motricidade fina e ampla, distancia, agilidade, equilíbrio, competitividade,
desenvoltura e lateralidade.
CONCLUSÃO
	Este trabalho tem o objetivo de nos mostrar como é a prática do tiro de laço. Permite-nos entender melhor, como é a vida de um laçador como surgiu o tiro de laço o qual no inicio não tinha nenhum fim lucrativo, era apenas diversão e uma tradição.(o que foi relevante para vocês? )
	Hoje o tiro de laço é esporte que reúne centenas de pessoas em todo o Brasil. Essas competições resultam em prêmios de valores consideráveis.
	O laçador é um homem do campo que usa o tiro de laço para o trabalho, mas também existe aquele que vive na área urbana que laça nas competições de rodeio. 
	O presente trabalho foi de grande importância para o nosso conhecimento e aprofundamento deste tema, visto que nos permitiu saber um pouco mais sobre esse esporte o qual faz parte da nossa cultura gaúcha.
		
REFERÊNCIAS:
ARTIGO:reportagem Revista Crioulos, Eduardo Fonseca Alves Laçador e Pesquisador, 1 de março de 2010.
 "O Laçador - História de um Símbolo", Porto Alegre: 35 CTG, 1994, 70 p., por Paixão Côrtes. 
 "O Laçador - Símbolo da Terra Gaúcha e sua nova morada", Porto Alegre: s.n., 2008, 28 p., por Paixão Côrtes.
ANEXOS
 
Paixão Côrtes e a estatua
João Cezimbra Jacques
 Ainda falta anexar a autorização e algumas fotos do vídeo.....

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