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Sistema de Ensino Presencial Conectado
EDUCAÇÃO FÍSICA 7° SEMESTRE
FERNANDA DE OLIVEIRA SILVA
A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FISICA DA REDE DE ENSINO FUNDAMENTAL I (1° A 5° ANO)
Rio Branco – Acre
2019
FERNANDA DE OLIVEIRA SILVA
A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FISICA DA REDE DE ENSINO FUNDAMENTAL I (1° A 5° ANO)
(Trabalho em forma de Projeto de Ensino apresentado ao curso de Licenciatura Plena em Educação Física) da UNOPAR- Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de: Projeto de Ensino em Educação Física.
Prof: Mario Carlos Welin Balvedi
Rio Branco – Acre
2019
SUMÁRIO
2 Introdução.................................... ............................................................................04
2.2 Justificativa.............................................................................................................05
2.3 Série/ano para qual o projeto se destina................................................................06
2.4 Problematização.....................................................................................................06
2.5 Objetivos.................................................................................................................06
2.5.1 Objetivo Geral......................................................................................................06
2.5.2 Objetivos Específicos..........................................................................................06
2.6 Referencial Teórico................................................................................................08
2.6.1 A Inclusão Escolar dos alunos com deficiência no Brasil .................................08
2.6.2 A Inclusão de alunos com deficiência ou necessidades especiais nas aulas de Educação Física...........................................................................................................13
2.7 Metodolia................................................................................................................15
2.6 Processo de Desenvolvimento...............................................................................16
2.7 Tempo para realização do projeto..........................................................................16
2.9 Considerações finais..............................................................................................16
3 Referencial Bibliográfico............................................................................................17
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2 - INTRODUÇÃO
	A temática a ser trabalhada neste projeto de ensino de História é “A Inclusão de alunos com necessidades especiais nas aulas de Educação Física da rede de Ensino Fundamental I (1° a 5° ano)”. A educação e sua garantia enquanto direito social foi conseguido através de um longo processo de lutas, batalhas e vitórias no Brasil.
	Essa pesquisa busca entender como se deu o processo de construção da inclusão escolar no Brasil, em especial para o acesso desses alunos nas aulas de Educação Física, assim como também visa destacar a realidade desse processo de inclusão escolar e o papel da disciplina de Educação Física para uma Inclusão Escolar. A inclusão da pessoa com deficiência no convívio escolar é de fundamental importância para eles, e principalmente para suas famílias, por isso constitui em uma proposta educacional que reconhece e garante o direito de todos os alunos de compartilhar um mesmo espaço escolar, sem discriminação de qualquer natureza. A Educação Inclusiva tem que esta além de um conceito.
	As garantias dos direitos de inclusão estão descritos na lei Federal n°7853, de 24 de outubro de 1989, que garante os direitos das pessoas com deficiência e estabelece os direitos básicos das pessoas com deficiências no Brasil.
	Mas essa educação e esse direito só podem ser exercido na prática se ela acontecer de forma humanizada, para tanto é necessário que essa educação seja oferecida e aplicada de forma eficaz e para todos. 
	Neste sentido o profissional da Educação Física tem papel fundamental, uma vez que é esse profissional quem vai auxiliar e inserir realmente a criança na escola, já que a grande maioria das crianças com necessidades especiais não participam das aulas práticas de Educação física, ou seja, a inclusão não está acontecendo realmente. O objetivo geral deste trabalho é o de realizar um breve histórico sobre a Inclusão Escolar no Brasil e a inclusão dessas crianças nas aulas de Educação Física.
2.2 JUSTIFICATIVA			
A justificativa base para construção deste projeto de ensino com alunos sobre a importância da “Inclusão de alunos com necessidades especiais nas aulas de Educação física da rede de Ensino infantil (1° A 5° ANO)” têm como base principal: desenvolver nos alunos de toda a escola Municipal de Ensino Fundamental I de Rio Branco, localizada no bairro Vila Acre, em especial os seis alunos com deficiência que estudam na escola o gosto pelas aulas de educação física.
A motivação para trabalhar com essa temática “Inclusão de alunos com necessidades especiais nas aulas de Educação física da rede de Ensino Fundamental I (1° A 5° ANO)” vem do meu aprendizado no curso e também da importância que hoje vejo em incentivar a educação física para todos os alunos sem exceção. Foi optado trabalhar com imagens de pessoas com deficiência em atividades físicas, paraolimpíadas, pois as imagens mostram aquilo que no geral só ouvimos.
É uma temática de bastante importância, já que embora seja um direito a inclusão escolar ainda não foi totalmente realizada, principalmente nas aulas de educação física. O projeto de ensino é possível de ser realizado de várias formas, más nesse caso específico uma exposição com imagens e fotografias, mostra na prática pessoas com todos os tipos de deficiência realização atividade física.
Para construção da exposição os alunos terão que trazer de casa revistas, imagens da internet e de livros mostrando pessoas com deficiência realizando atividade física, além de haver uma produção textual sobre a inclusão escolar na escola e nas aulas de educação física. 
O projeto de ensino e a exposição sobre “A Inclusão de alunos com necessidades especiais nas aulas de Educação física da rede de Ensino Fundamental I (1° A 5° ANO)”, é possível sim de ser desenvolvidos com esses alunos, visto que existe um vasto referencial teórico disponível em livros didáticos, trabalhos acadêmicos e muita coisa na internet e também existem imagem em várias fontes que mostram a pessoa com deficiência na prática da educação física.
Para construção e apresentação do projeto de ensino se faz necessário uma carga horária de 10 horas aulas, que serão aplicadas desde a apresentação do projeto, até a montagem e apresentação a exposição.
Finalmente a escolha em trabalhar esse projeto de ensino por meio de uma exposição e sobre tudo com imagens sobre “A Inclusão de alunos com necessidades especiais nas aulas de Educação física da rede de Ensino Fundamental I (1° A 5° ANO)”, se dá por que por meio das imagens o aluno tem uma compreensão real daquilo que será problematizado.
2.3 SÉRIE/ANO PARA QUAL O PROJETO SE DESTINA
	
	O projeto de ensino sobre “A Inclusão de alunos com necessidades especiais nas aulas de Educação física da rede de Ensino Fundamental I (1° A 5° ANO)” têm como alvo principal os alunos do 4° ano “Tarde” de uma escola de Ensino Fundamental I de Rio Branco, localizada no bairro Vila Acre.
PROBLEMATIZAÇÃO
O primeiro momento para acontecer a problematização do tema relacionado no projeto de ensino é durante a apresentação do tema a turma. Será mostrado um vídeo sobre participações de atletas paraolímpicos brasileiros nas ultimas duas paraolimpíadas.
A partir desse
vídeo será destacada a importância das aulas e da realização e atividades físicas para a pessoa com deficiência. E será colocado o objetivo deste projeto de ensino.O tema será novamente abordado durante toda a pesquisa e durante recortes principalmente em revistas que mostrem a participação e pessoas com deficiência na realização e atividades física.
Os alunos montaram dois cartazes, as meninas montaram um cartaz mostrando pessoas com algum tipo de deficiência e os meninos montaram outro cartaz mostrando essas pessoas realizando atividade física.
Novamente o tema será abordado durante a montagem dos cartazes e por fim os cartazes serão colados na frente da sala de aula e apresentado para toda a escola, onde os alunos estarão explicando a importância das aulas de educação física para a pessoa com deficiência.
2.5 OBJETIVOS
2.5.1 Objetivo Geral 
O objetivo geral deste trabalho é o de realizar um breve histórico sobre a Inclusão Escolar no Brasil.
Objetivos Específicos:
Realizar uma breve revisão de literatura sobre o processo de Inclusão Escolar no Brasil; Destacar e enfocar a importância das aulas de educação física para alunos com deficiência ou necessidades especiais; Destacar a importância de pais, da escola e em especial do professor no processo de inclusão e adaptação do aluno com deficiência nas aulas de educação física; Destacar o papel e a importância do conhecimento prévio de cada aluno com deficiência por parte do professor para o sucesso da inclusão nas aulas de educação física;
2.6 REFERÊNCIAL TEÓRICO
	
A educação e sua garantia enquanto direito social foi conseguido através de um longo processo de lutas, batalhas e vitórias no Brasil.
Segundo Gomes (2009, p. 31) “A proposta de educação inclusiva baseia-se na defesa dos valores éticos, nos princípios de justiça e cidadania, para todos sem distinção”. Más na prática essa Inclusão escolar ainda não existe.
Por diversos fatores como: falta de interesse e compromisso dos pais, da escola, de alguns professores e principalmente por falta de estrutura física, muitas crianças com necessidades especiais são excluídas do ambiente escolar como um todo. Para Meirieu (2005):
O processo histórico da educação dos portadores de necessidades especiais possui várias etapas, uma delas como vimos é a etapa da exclusão, anterior ao século XX, quando essas pessoas eram impedidas de conviver, não somente na sociedade mas também nas escolas. Nesse sentindo, entende-se que houve um avanço na história da educação especial; no entanto, apesar dos avanços, ainda nos deparamos com muitas barreiras que impedem a entrada, a estabilidade e o atendimento destas pessoas de forma efetiva no ambiente escolar, como ainda em toda a sociedade (MEIRIEU, 2005, p. 28).
O que acontece ainda em muitas das escolas do Brasil é que a Educação Inclusiva e tida como uma obrigação, desta forma muitas escolas ainda não estão preparadas principalmente fisicamente para receberem essas crianças.
2.2.1 A INCLUSÃO DOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA NA ESCOLA
No entendimento de Batista (2005, p. 13) “Toda pessoa portadora de deficiência, segundo a Constituição Brasileira de 1988, tem direito à educação, sendo tarefa prioritária ampliar-lhe os níveis de competência técnica,eliminando o preconceito que atinge o seu alunado”.
A Declaração de Salamanca foi um dos marcos no processo de Inclusão Escolar no Brasil. Para Mendes (2011):
Antes de Declaração de Salamanca, no Brasil havia sido estabelecido o Programa Educação para Todos (1990), que tratava da garantia, do acesso à escolaridade, ao saber culturalmente construído, ao processo de produção e de difusão do conhecimento e, principalmente, à sua utilização na vivência da cidadania (MENDES, 2011, p. 14).
A educação é um direito de todos e um dever do estado, cabendo aos municípios, estados e distrito federal através de seus sistemas de ensino garantir esse direito.Documento importante para que hoje a Educação Inclusiva venha a estar acontecendo foi a Declaração de Salamanca. Para Mendes (2005):
A influência do documento elaborado em Salamanca e também do Programa Educação para Todos promovem grandes reflexões em nosso país a respeito do tratamento destinado aos portadores de necessidades especiais e o Brasil firma o compromisso de promover uma educação igualitária, respeitando as individualidades (MENDES, 2005, p. 21).
A Constituição Federal de 1998 garantiu a igualdade no direito a educação no Brasil, más não houve de principio a execução dessa igualdade de direito nas escolas do Brasil. Mas no ano de 1999 foi sancionado o Decreto N° 3.298 que estabeleceu em seu Art 24 que:
Os órgãos e as entidades da Administração Pública Federal direta e indireta responsáveis pela educação dispensarão I - a matrícula compulsória em cursos regulares de estabelecimentos públicos e particulares de pessoa portadora de deficiência capazes de se integrar na rede regular de ensino; II - a inclusão, no sistema educacional, da educação especial como modalidade de educação escolar que permeia transversalmente todos os níveis e as modalidades de ensino; III - a inserção, no sistema educacional, das escolas ou instituições especializadas públicas e privadas; IV - a oferta, obrigatória e gratuita, da educação especial em estabelecimentos públicos de ensino; V - o oferecimento obrigatório dos serviços de educação especial ao educando portador de deficiência em unidades hospitalares e congêneres nas quais esteja internado por prazo igual ou superior a um ano; (BRASIL, 1999, Art 24).
Começava assim no ano de 1999 ser verdadeiramente trilhada a partir desse decreto a história da Educação inclusiva no Brasil, já que antes parecia ser um favor. Segundo texto publicado no ano de 2008 em um site do MEC:
No Brasil, o atendimento às pessoas com deficiência teve início na época do Império, com a criação de duas instituições: o Imperial Instituto dos Meninos Cegos, em 1854, atual Instituto Benjamin Constant – IBC, e o Instituto dos Surdos Mudos, em 1857, hoje denominado Instituto Nacional da Educação dos Surdos – INES, ambos no Rio de Janeiro. No início do século XX é fundado o Instituto Pestalozzi (1926), instituição especializada no atendimento às pessoas com deficiência mental; em 1954, é fundada a primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE; e, em 1945, é criado o primeiro atendimento educacional especializado às pessoas com superdotação na Sociedade Pestalozzi, por Helena Antipoff. (BRASIL, 2008, p.02). 
Uma das novas bandeiras da educação brasileira é a bandeira da defesa da Educação Inclusiva para todos através de uma educação de qualidade. No Brasil alguns direitos sociais dentre eles a educação é um dos direitos garantidos pela Constituição Federal de 1988, de acordo com a esta Carta Magna:
A educação, direito de todos e dever do estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho (BRASIL, 1988, P. 135).
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDBEN (art. 58), “O atendimento educacional especializado será feito em classes, escolas, ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns do ensino regular”.
O Decreto 3.956/2001 trata da “Convenção Interamericana para a eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência”. 
A escola é um lugar social, onde pessoas de todas as modalidades e níveis sociais se encontram com o objetivo ou o intuito principalmente de aprenderem. Também é um lugar de interação social, alunos de todas as classes sociais, de diferentes comportamentos, com visões de mundo diferente se encontram e convivem mutuamente.
A partir do pensamento de Meirieu (2005) podemos entender que escola é para todos, que uma escola que exclui não é uma escola e que a escola
é uma instituição aberta a todas as crianças, independente de sua condição física ou social.
O processo de Inclusão Escolar envolve vários aspectos, onde a família precisa estar em sintonia com a escola para que efetivamente essa inclusão escolar possa vir a acontecer. 
Para Mendes (2005, p. 32) “O processo de inclusão não é simples, requer disposição tanto por parte da escola (educadores e gestores), como envolvimento total dos pais, no sentido de inserir a pessoa portadora de necessidades especiais na sociedade em que vive”. 
Essa então é a realidade e a função da escola, a função da inclusão é apenas uma realidade que não estava sendo respeitada.A Educação inclusiva é uma realidade no Brasil, todo aluno independente da sua condição tem direito de ser matriculado e estudar em uma escola, seja privada ou pública.
A Constituição Federal de 1988 garante que: “Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”. (BRASIL, 1988, Art. 208).
Para Mantoan e Prieto (2016, p. 16) “Fazer valer o direito da educação para todos não se limita a cumprir o que está na lei e aplicá-la, sumariamente, as situações discriminadoras”.
Com isso, entendemos que, a Constituição Federal de 1988 já garantia o que os sistemas de educação do país vêm “garantindo” apenas nos dias de hoje e garantindo com muita resistência. 
Partindo dos princípios estabelecidos nas orientações curriculares, e o que está previsto no que diz respeito à educação inclusiva se de fato existisse seria brilhante, como destaca Schirmer (2007):
De acordo com a limitação física apresentada é necessário utilizar recursos didáticos e equipamentos especiais para a sua educação buscando viabilizar a participação do aluno nas situações práticas vivenciadas no cotidiano escolar, para que o mesmo, com autonomia, possa otimizar suas potencialidades e transformar o ambiente em busca de uma melhor qualidade de vida (SCHIMER, 2007, p. 24).
A Grande maioria das escolas ainda não estão preparadas se quer para receberem esses alunos, algumas escolas não possuem ao menos rampa de acesso, o aluno cadeirante a todo o momento precisa estar sendo levantado com sua cadeira de rodas, não tem liberdade para se locomover sozinho pela escola. Neste sentido Almeida (2004) contribui destacando que:
As instituições, quaisquer que sejam, familiares, escolares, sociais ou empresariais, quiserem se constituir como espaço que colham as diferenças, a meta não deve ser enquadrar, mas sim ajudar o “diferente” a encontrar um lugar social, uma identidade (ALMEIDA, 2004, p. 17).
Os referenciais curriculares no âmbito da inclusão escolar é um instrumento de extrema importância para o sucesso no processo de ensino e aprendizagem do aluno, uma vez que é através dele que são determinadas as orientações, conteúdos e formas de atuação para esse público específico de aluno. As novas adaptações curriculares para alunos portadores ou com necessidades educacionais especiais segundo os PCNs:
Correspondem ao conjunto de modificações nos elementos físicos e materiais do ensino, bem como aos recursos pessoais do professor quanto ao seu preparo para trabalhar com os alunos. São definidas como alterações ou recursos espaciais, materiais ou de comunicação que venham a facilitar os alunos com necessidades educacionais especiais a desenvolver o currículo escolar (BRASIL, 1998, p. 44).
2.2.2 A INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA OU NECESSIDADES ESPECIAIS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
O processo de Inclusão Escolar da pessoa com deficiência no Brasil é uma conquista. Más ao mesmo tempo também representa uma dificuldade, principalmente em relação às aulas de Educação Física.
Muitas dessas crianças não participavam das aulas de Educação Física, seja por cuidado dos pais em não quererem que os filhos se machucassem, seja por preconceito dos colegas e às vezes de professores, por achar que aquela criança não podia participar das atividades de Educação Física na escola. Más de acordo com o entendimento de Ribeiro (1987):
A educação física deve favorecer a qualquer criança, incluindo as com deficiências, o pleno desenvolvimento tendo como parâmetro a capacidade de cada um. Sendo assim o aluno deficiente deve ser incluído também nas aulas de educação física por apresentar necessidade de desenvolvimento motor. Afinal não devemos perder de vista que é uma das principais funções dessas aulas favorecerem o desenvolvimento social e afetivo do qual nenhuma criança pode ser privada (RIBEIRO, 1987, p. 14).
As paraolimpíadas deixam bem claro a importância do esporte e da educação física na vida de uma pessoa com deficiência ou necessidades especiais. O Brasil é especialista em ganhar medalhas em paraolimpíadas, o que apenas comprova que embora inicialmente exista um pouco de dificuldade é possível sim de uma pessoa com deficiência ou algum tipo de necessidade especial desenvolver com vigor suas potencialidades no esporte.
A inclusão escolar nas aulas de educação física é possível sim de acontecer e vai depender do professor de educação física promover esse processo de inclusão.
De acordo com o entendimento de Filho (2009, p. 14) “Uma intervenção efetiva no que diz respeito à atividade física para deficientes deve respeitar suas limitações e promover autonomia”.
Ainda de acordo com Filho (2009, p. 14)“É muito importante que o professor sempre tenha conhecimentos básicos sobre seu aluno (tipo de deficiência, idade, funções e estruturas que estão sendo prejudicadas, etc.)”.
E de acordo com Cidade e Freitas (2002, p. 42-43) para que a inclusão aconteça de fato alguns pontos fazem necessário: 
Observação e conhecimento do grupo de educandos, para que haja maior facilidade para a aprendizagem e desenvolvimento de todos; A avaliação constante do programa de atividades possibilitando as adequações necessárias, considerando as possibilidades e capacidades dos educandos, sempre em relação aos conteúdos e objetivos da educação física adaptada; Adaptação de material e sua organização na aula, tempo disponível, espaço e recursos materiais; Adaptações de objetivos e conteúdos, adequando-os quando for necessário, em função das necessidades educativas especiais, dando prioridade a conteúdos e objetivos próprios, definindo mínimos e introduzindo novos quando for preciso.
Os PCNs sobre princípio da Inclusão destacam que a Educação Física escolar deve ter como eixo fundamental o aluno e deve se voltar para o desenvolvimento das competências de todos os alunos e proporcionar condições de acesso aos conteúdos a partir de estratégias adequadas.
O professor de educação física tem importância fundamental no sucesso da inclusão do aluno com deficiência nas aulas de educação física. De acordo com Filho (2009):
Ao professor de educação física cabe proporcionar vivências e oportunidades motoras adaptando-se às mais diferentes realidades e construir exercícios e atividades que promovam a estimulação das áreas motoras mais debilitadas, as quais, devido ao impedimento de um desenvolvimento adequado, estão comprometidas (FILHO, 2009, p. 21).
Fica evidente então principalmente a partir do sucesso do Brasil nas últimas edições de paraolimpíadas que a educação física é importantíssima para a criança com algum tipo de deficiência. Sendo assim a escola é a alavanca inicial desse processo e o professor é um dos responsáveis pela inclusão escolar.
METODOLOGIA
O projeto de ensino através de uma exposição de imagens sobre a “A Inclusão de alunos com necessidades especiais nas aulas de Educação física da rede de Ensino Fundamental I (1° A 5° ANO)”, acontecerá em três momentos e contará com a participação e toda a turma. Todos os alunos estarão envolvidos, desde a problematização o projeto, até a montagem dos cartazes e apresentação do resultado do projeto.
Dois dias de aulas para produção dos cartazes. E mais duas horas aulas para apresentação da produção junto à escola. No primeiro momento será realizada uma
abordagem e problematização sobre a temática em questão “A Inclusão de alunos com necessidades especiais nas aulas de Educação física da rede de Ensino Fundamental I (1° A 5° ANO)”.
No segundo momento do projeto de ensino será o momento de construção dos cartazes. A exposição através dos cartazes de imagens e legenda sobre a Inclusão de alunos com necessidades especiais nas aulas de Educação física da rede de Ensino infantil.
O terceiro e último momento será a apresentação dosa cartazes para toda a escola, todos os alunos da turma participarão de todos os momentos do projeto de ensino.
CRONOGRAMA DO PROJETO DE ENSINO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
	CRONOGRAMA DO PROJETO DE ENSINO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
	TEMA
	“A Inclusão de alunos com necessidades especiais nas aulas de Educação física da rede de Ensino Fundamental I (1° A 5° ANO)”.
	( ) Ensino Infantil (X) Ensino Fundamental I Turma “4 ano”
	Data da aula
	Atividades
	16/03/2019
02 aulas
	Inicialmente será realizada uma apresentação e problematização do tema junto à turma e será cordado que os alunos tragam livros e revistam que tenham imagem de pessoas com deficiência realizando atividade física.
	19/03/2019
26/04/2019
06 aulas
	Recorte e montagem dos cartazes para apresentação.
	02/04/2019
02 aulas
	Apresentação do projeto de ensino para toda a escola.
2.9 CONSIDERAÇÕES FINAIS
	A construção deste trabalho destacou que as garantias dos direitos de inclusão são hoje um marco da educação pública brasileira, estabelece os direitos básicos das pessoas com deficiências no Brasil.
	O projeto mostrou que esse direito só podem ser exercido na prática se ela acontecer de forma humanizada, para tanto é necessário que essa educação seja oferecida e aplicada de forma eficaz e para todos. 
	Destacou por fim que o profissional da Educação Física tem papel fundamental, uma vez que é esse profissional quem vai auxiliar e inserir realmente a criança na escola, já que a grande maioria das crianças com necessidades especiais não participam das aulas práticas de Educação física, ou seja, a inclusão não está acontecendo realmente. 
REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO 
ALMEIDA, M. Manual informativo sobre educação. São Paulo: Didática Paulista, 2004.
CIDADE, Ruth Eugênia; FREITAS, Patrícia Silvestre. Educação Física e Inclusão: Considerações para a Prática Pedagógica na Escola. Disponível em: http://www.rc.unesp.br/ib/efisica/sobama/sobamaorg/inclusao.pdf. Acesso em: 18/03/2019
FILHO, Mauro Lúcio Ranzine. A importância das aulas inclusivas deEducação Física para os portadores de deficiência.São Paulo: 2009. Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd139/aulas-inclusivas-de-educacao-fisica.htmAcesso em: 02/04/2019
RIBEIRO, J.Q. Ensaios de uma teoria de administração escolar. São Paulo: Saraiva, 1987.
BRASIL. Congresso Nacional. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, Centro gráfico, 1988.
______. Parâmetros curriculares nacionais: Adaptações Curriculares. 1998. Disponível em: http://www.conteudoescola.com.br/pcn-esp.pdf Acesso: 03/04/2019
______. DECRETO N° 3.956 de outubro de 2001. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2001/d3956.htm Acesso: 05/04/2018
_______. DECRETO N° 3.298 de 20 DE DEZEMBRO DE 2008. Disponível em:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3298.htm Acesso: 19/03/2019
_______. DECRETO N° 5. 296 DE 2 DE DEZEMBRO DE 2004.Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm
Acesso: 21/03/2019
MEIRIEU, P. O cotidiano da escola e da sala de aula: O fazer e o compreender. Porto Alegre: Artmed, 2005.
MENDES, Kátia Regiane Pereira Neves.Crianças com necessidades especiais: Da exclusão a inclusão escolar. Capivari, SP. 2011. 
SCHIMER, Carolina R. Atendimento Educacional Especializado. São Paulo: MEC/SEESP, 2007.
SOUSA, Elisa Martins de. Acessibilidade da criança com deficiência na escola. Uberlândia. Uberlândia: Vozes. 2010. 
Mantenedora: EDITORA E DISTRIBUIDORA EDUCACIONAL S.A.
DIREÇÃO GERAL: Rua Marselha, 183 – CEP: 86041-140 – Fone: (43) 3371-7757 / Fax: (43) 3341-8122 – Londrina-PR. REITORIA: Rua Marselha, 183 – CEP: 86041-140 – Fone: (43) 3371-9866 / Fax: (43) 3341-8122 – Londrina-PR. CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE LONDRINA: UNIDADE PIZA: Av. Paris, 675, Jd. Piza – CEP: 86041-120 – Fone: (43) 3371-7700 / Fax: (43) 3371-7721 – Londrina - PR UNIDADE TIETÊ: R. Tietê, 1.208, Jardim Tabapuã – CEP: 86025-230 – Fone: (43) 3371-7700 / Fax: (43) 3371-7439. Londrina-PR. UNIDADE CATUAÍ. Centro de Ciências Empresariais e Sociais Aplicadas – CCESA: Rodovia Celso Garcia Cid, PR 445 – km 377. Fone/Fax: (43) 3371-7700. Londrina-PR. UNIDADE BOULEVARD: Avenida Theodoro Victorelli, nº 150 - Helena, CEP 86027-750, Londrina-PR. UNIDADE AEROPORTO: Avenida Anália Franco, nº 750, Sala A, Bairro Brasília, CEP: 86039-560, Londrina-PR. CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ARAPONGAS: UNIDADE ARAPONGAS: PR-218, KM-01, Jardim Universitário – CEP: 86702-670 – Fone/Fax: (43) 3371-7700 – Arapongas-PR. CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE BANDEIRANTES: UNIDADE BANDEIRANTES: Av. Edelina Meneghel Rando, 151. Vila Macedo – CEP: 86360-000 – Fone (43) 3542-6035. Bandeirantes – PR. HOME PAGE: www.unopar.br
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