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Tecnologia de Aplicação

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UNIVERIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
DEPARTAMENTO DE FITOTÉCNIA
TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS
(QUÍMICOS, BIOLÓGICOS, ALTERNATIVOS,ETC.)
			 Carlos Alberto N. Souto Jr. 
ORIENTADOR: Professor Dr. Patrik L. Pastori
LEI Nº 7.802
11 DE JULHO DE 1989
DOU DE 12/07/1989
DECRETO Nº 4.074, DE 4 DE JANEIRO DE 2002
Lei possui 23 artigos que contemplam
Finalidade de utilização
Quais categorias se enquadram como agrotóxicos
Autorização do Ministério da Saúde/ Meio Ambiente/ Agricultura
Registro de pessoas físicas/ jurídicas utilizadoras de agrotóxicos
Legitimidade para requerimento de cancelamento ou impugnação do agrotóxico
Padronização das embalagens
Rotulação
Propaganda
Competência da União/Estado/Município
Emissão de receituário agronômico
Responsabilidade Penal
Divulgação de Informações
Art. 7o Para serem vendidos ou expostos à venda em todo o território nacional, os agrotóxicos e afins são obrigados a exibir rótulos próprios e bulas, redigidos em português, que contenham, entre outros, os seguintes dados:
Indicações para Identificação do Produto
Instruções para utilização
Informações sobre perigos em potencial
Recomendações de leitura pelo usuário
OBS.: As bulas e rótulos dos produtos encontram-se disponíveis no AGROFIT
Art. 14. As responsabilidades administrativa, civil e penal pelos danos causados à saúde das pessoas e ao meio ambiente, quando a produção, comercialização, utilização, transporte e destinação de embalagens vazias de agrotóxicos, seus componentes e afins, não cumprirem o disposto na legislação pertinente, cabem:
ao profissional, quando comprovada receita errada, displicente ou indevida;
ao usuário ou ao prestador de serviços, quando proceder em desacordo com o receituário ou as recomendações do fabricante e órgãos registrantes e sanitário-ambientais;
ao comerciante, quando efetuar venda sem o respectivo receituário ou em desacordo com a receita ou recomendações do fabricante e órgãos registrantes e sanitário-ambientais;
ao registrante que, por dolo ou por culpa, omitir informações ou fornecer informações incorretas;
ao produtor, quando produzir mercadorias em desacordo com as especificações constantes do registro do produto, do rótulo, da bula, do folheto e da propaganda, ou não der destinação às embalagens vazias em conformidade com a legislação pertinente;
ao empregador, quando não fornecer e não fizer manutenção dos equipamentos adequados à proteção da saúde dos trabalhadores ou dos equipamentos na produção, distribuição e aplicação dos produtos.
Art. 15. Aquele que produzir, comercializar, transportar, aplicar, prestar serviço, der destinação a resíduos e embalagens vazias de agrotóxicos, seus componentes e afins, em descumprimento às exigências estabelecidas na legislação pertinente estará sujeito à pena de reclusão, de dois a quatro anos, além de multa
Art. 16. O empregador, profissional responsável ou o prestador de serviço, que deixar de promover as medidas necessárias de proteção à saúde e ao meio ambiente, estará sujeito à pena de reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, além de multa de 100 (cem) a 1.000 (mil) MVR. Em caso de culpa, será punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, além de multa de 50 (cinqüenta) a 500 (quinhentos) MVR.
Classificação Toxicológica
Atividades
União
Estados
Município
Registro
x
2. Fiscalização
x
3. Classificação
x
4. Controle
x
5. Inspeção
x
6. Pesquisa
x
7. Experimentação
x
8. Rotulagem
x
9. Embalagem
x
10. Propaganda
x
11. Importação
x
12. Exportação
x
13. Produção
x
x
14. Transporte
x
x
15. Armazenamento
X
x
16. Comercialização
x
x
17. Utilização
x
x
18. Destino FinalR/E
x
x
x
Cuidados para uma aplicação adequada
Fatores influenciadores na qualidade da aplicação de defensivos agrícolas
Condições Climáticas Faixas Ideais
 Ventos (3,2 – 6,5km/h)
 UR (70 – 90%) 
 Temperatura ( 20 – 30°C)
 Chuvas	 Não recomendada pulverização
Clima
Alvo
Interação 
Com a planta
Translaminar
Superfície
Profundidade
Sistêmico
Com o inseto
Contato
Ingestão
Fumigação
Produto
Formulação 
 Ingrediente ativo ( Eficácia)
 Inertes 
Solventes Ex.: Gesso/Talco /Caulinita 
Adjuvantes 
Tipos de Formulação
Formulações Pré-mistura
Necessita diluição até uma concentração adequada, no ato da aplicação
Formulações de pronto uso
Concentração já adequada para aplicação
Formulações para pré-mistura
DC – Concentrado dispersível
EC – Concentrado para Emulsão
EO – Emulsão (Água em óleo)
EW – Emulsão ( Óleo em água)
PC – Concentrado em pasta
SC – Suspensão concentrada
CS – Suspensão de encapsulado
SE – Emulsão heterogênea
SG – Granulado solúvel em água
SL – Concentrado solúvel em água
SP – Pó solúvel
TB – Tablete
WG – Granulado para suspensão aquosa
WP – Pó molhável
Formulações de pronto uso
DP – Pó Seco
GP – Polvilho Fino
ED – Líquido para pulverização eletrostática
MG – Microgranulado
SO – Óleo para formar película
SU – Solução para aplicar em UBV
GR – Granulado
CG – Granulado Encapsulado
FG – Granulado Fino
GG – Macrogranulado
TP – Pó para despistagem
UL – Produto para aplicar em UBV
Utilizados em controle de formigas e insetos de grãos armazenados
Tratamento de Sementes ( fungicidas)
Exposição do aplicador
Pode ocorrer deriva
Distribuição heterogênea
Dificuldade de calibração (polvilhadeira)
Utilização e restrições do DP e GP
Utilização de Granulados
Menor deriva que os anteriores
Liberação parcelada do I.A.
Fácil aplicação
Equipamento de aplicação simples ( aplicador de grânulos)
Formulações
Necessidades
Pó molhável (PM)
Boasuspensibilidade, boagranulação e partículas muito pequenas, pó deve misturar-se rapidamente na água, pequena formação de espuma
Concentradoemulsionável(CE)
Emulsificação espontânea em água, resultandouma emulsão estável e homogênea
Pó solúvel(PS)
Dissociação rápidae formação de uma solução aquosa sem resíduo
Concentradosolúvel (CS)
Formação de uma soluçãolímpida em água, formando uma solução verdadeira
Suspensão concentrada (SC)
Dispersão espontânea em mistura com água, suspensãoestável do ingrediente ativo
Póssecos (P)
Boas propriedades de polvilhamento com boafluidez e sem grumos
Grânulos emicrogrânulos(GR)
Boa fluidez sem formação de pó, liberação rápida do I.A em presença de água
Ultrabaixovolume (UBV)
Baixa volatilidade,baixa viscosidade, não deve conter substâncias sólidas em suspenção
Condição do Equipamento a ser utilizado
Utilização de equipamento adequado
Selecione os bicos corretos para os pulverizadores e os dosadores para as granuladeiras;
Verifique filtros e mangueiras;
Regule os equipamentos;
Treine os usuários.
Gotas
Bicos
Bico tipo Leque
Indicado para alvos planos e uniformes
Tipos: padrão, uniforme, baixa pressão, redutora de deriva, injeção de ar e leque duplo.
Bico tipo Leque
Indicado para alvos irregulares
Tipos: cone vazio e cone cheio
PRESSÃO
INFLUÊNCIA NA QUALIDADE DA PULVERIZAÇÃO
TAMANHO DASGOTAS
BAIXAPRESSÃO
ELEVADA PRESSÃO
Gotasmais grossas
Gotas mais finas
Menorpotencial de deriva
Maior potencial de deriva
Menor poder de cobertura
Maior poder de cobertura
Menor poder de penetração no dossel da cultura em estágios mais desenvolvidos
Maior poder de penetraçãono dossel da cultura em estágios mais desenvolvidos
Faixa recomendada de pressão: 2 – 4 BAR 
Correções Necessárias
Volume aplicado abaixo do desejado
Volume aplicado acima do desejado
Diminuição da velocidadede deslocamento
Aumento da velocidade de deslocamento
Aumento da pressão nos bicos
Diminuição da pressão nos bicos
Trocarbicos com vazão maior
Trocar bicos com vazão menor
Equipamentos para aplicação
PULVERIZADOR
COSTAL MOTORIZADO
PULVERIZADOR COSTAL MOTORIZADO
PULVERIZADOR TRATORIZADO COM MANGUEIRA E PISTOLA DE PULVERIZAÇÃO
PULVERIZADOR TRATORIZADO DE BARRA
TURBO PULVERIZADOR
REGULAGEM E CALIBRAÇÃO
PULVERIZADOR COSTAL
Teste em branco
 Feito apenas com uso de água e o pulverizador
 Determinar a quantidade de produto necessário para a aplicação na área
Auxilia na redução de gastos e aplicações erradas ( Subdosagem ou superdosagem) 
Procedimentos
1 – Demarcação de uma área ( 10m2)
2 - Abastecimento do pulverizador somente com água até um nível determinado
3 – Pulverize a área marcada
4 – Medição da água necessária para reabastecer o tanque (recipiente graduado)
5 – Realizar pelo menos 3 repetições com aplicadores diferentes
6 – Realizar cálculos para o dimensionamento
7 – Realizar medição do tempo para determinação da vazão (calibração/regulagem)
Regulagem da vazão dos bicos
Equações utilizadas
Velocidade de deslocamento do pulverizador
V(km/h) = 180/T(s)
Onde T = tempo necessário para o trator percorrer um espaço de 50 m
Regulagem da vazão dos bicos
Equações utilizadas
Vazão necessária no bico
q(L/min) = Q(L/h) x V(km/h) x F(cm)
	60000
Onde: Q é volume de calda de pulverização, V é a velocidade do trator e F é a faixa de pulverização
Regulagem da vazão dos bicos
Calibração
Escolha as pontas no qual deseja fazer a calibração da barra
Coletar volume que de saída de água em um minuto, de no mínimo, 6 bicos
Determinar vazão média
Resultados: > 5% de diferença da vazão tabelada, recomenda-se trocar os bicos (desgaste)
Aplicação Prática
Segurança

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