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Estudo de Caso em Saúde Pública

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Saúde Pública
 Estudo de Caso
Data de entrega 21/05/2019
 
Mediante coleta de dados
1.Descrever as patologias encontradas (definição, etiologia, fisiopatologia avaliação diagnóstica tratamentos).
2.Classificar as patologias de Notificação Compulsória.
3.Classificar os sinais objetivos e subjetivos na evolução de enfermagem.
4.Quais as terminologias identificadas no texto e o seu significado.
5.O que você observa na evolução diária relacionado ao registro de enfermagem.
6. Dos medicamentos prescritos defina: indicação, posologia, efeitos adversos.
7.Qual medicação foi iniciada? Como reflete na vida do paciente para cuidados domiciliares? Qual seria sua educação em saúde, relacionado ao cuidado domiciliar para o paciente, seu cuidador na alta do hospital? 
8. Faça diagnóstico de Enfermagem e o plano de cuidado e os resultados esperados.
Paciente internado desde o dia 27/01/2019 em um Hospital Público de São Paulo, reincidente de Doença de Chagas, ICC; Refere que há cerca de 2 semanas iniciou quadro de febre diária de 38,5ºC. Acompanhado de dispnéia progressiva aos esforços, edema vespertino de MMII, eventuais episódios de fezes diarréicas e tosse seca. Procurou PS onde foi diagnosticado BCP, sendo prescrito Amoxicilina Clavulonato, o qual fez uso por 7 dias sem melhora do quadro. Após nova avaliação foi submetido a antibioticoterapia Claritromicina por 4 dias, sem apresentar melhora do quadro. Paciente referiu também quadro de astenia e sudorese noturna desde que iniciou a antibioticoterapia. Quadro de febre e contato prévio com tuberculose.
Antecedentes Pessoais
Nega etilismo ou tabagismo, nega uso de drogas e comportamento de risco. Nega alergia a medicamentos. Refere dispepsia.
Em uso de: Omeprazol 20mg/dia; Sertralina 50mg/dia; Carvedilol 25+25; Amiodarona 200+200+200mg.
Ao Exame Físico Atual 
Sinais Vitais: PA:100x60; FC:64 bpm; FR:16 mpm; Tº: 36ºC; Peso:52Kg.  (Com Amiodarona).
Sinais Vitais: PA: 80x50; FC:70 bpm; FR:16mpm; Tº:35.7 ºC; Peso: 50 kg. (Sem Amiodarona).
Consciente, calmo, orientado no tempo e espaço, contactuando verbalmente, CHAAAE, abertura ocular espontânea, pupilas isocóricas, couro cabeludo sem descamação ou sujidade, conjuntivas descoradas +/4+, acuidade auditiva normal D e E sem sujidade ou anormalidade, nariz sem coriza e sem desvio de septo, fala normal, boca com dentição própria, com boa higiene. Pescoço normal sem gânglios palpáveis. Tórax simétrico com pouca expansibilidade torácica, frêmito toraco vocal presente, tórax com abaulamento do lado E devido a desfibrilador, ausculta pulmonar com presença de ruídos subcrepitantes em ápice e região média pulmonar. Ausculta cardíaca com BR hipofonéticas em 2t. Abdômen plano, flácido, com som timpânico e presença de RHA+, dor a palpação em hipocôndrio D devido à biopsia hepática, apresenta cicatriz em hipocôndrio e flanco E devido retalho realizado em mão D devido acidente ocupacional em 1976 (SIC), membro com limitação de movimento por lesão em tendões e diminuição da irrigação sanguínea local.  Pele íntegra, boa perfusão periférica, MMII sem edema ou lesão.
Medicamentos utilizados pelo mesmo:
Amoxilina e Clavulonato
Claritromicina:
Omeprazol
Sertralina:
Carvedilol: 
Amiodarona.
Antecedentes Familiares
Filha teve TB tratada
Diagnóstico Médico
Doença de Chagas, ICC – CFII e Quadro Pulmonar com Velamento a Esclarecer
1º Dia de Evolução de Enfermagem do Paciente
09/02/2019, 13:58hs – Paciente no 14º DIH por Doença de Chagas, ICC – CFII e Quadro Pulmonar com Velamento a Esclarecer. Evolui em REG, hemodinamicamente instável, apresentando pico febril de 39,2ºC nas últimas 24hs em uso de claritromicina 12/12hs com leucocitose. Paciente consciente e contactuando, pupilas isocóricas FR+, apresenta uma leve desidratação em mucosa ocular. AP: tórax simétrico com pouca expansibilidade, apresenta algia no tórax em inspiração forçada, na ausculta apresenta ruídos crepitantes em ápice e em região média pulmonar. AC: RCR, hipofonético. Abdômen plano, flácido, som timpânico com RHA+ e queixa-se de dor à palpação em hipocôndrio D, apresenta uma cicatriz em hipocôndrio e flanco E limpa e seca. MMSS: apresenta AVP em MSD salinizado e sem sinais flogísticos em soroterapia.
2º Dia de Evolução de Enfermagem do Paciente
10/02/2019, 12:40hs – Paciente no 15º DIH por Doença de Chagas, ICC – CFII e TB+, evolui em REG. Hemodinamicamente estável, não apresenta pico febril nas ultimas 24hs, PPD + e Baciloscopia + em uso de rifampicina, isoniazida e pirazinamida, apresentando leucocitose. Consciente e contactuando, pupilas isocóricas FR+, mucosa ocular hidratada. AP: tórax simétrico com pouca expansibilidade, apresenta algia torácica moderada em inspiração forçada, na ausculta apresenta ruídos crepitantes em ápice e em região média pulmonar. AC: RCR, hipofonético. Abdômen plano, flácido, som timpânico com RHA+ e queixa-se de dor moderada à palpação em hipocôndrio superior D, apresenta uma cicatriz em hipocôndrio e flanco E limpa e seca. MMSS: apresenta AVP em MSD salinizado e sem sinais flogísticos em soroterapia.
1. PATOLOGIAS
Doença de Chagas
Doença causada pelo protozoário parasita Trypanosoma cruzi que é transmitido pelas fezes de um inseto (triatoma) conhecido como barbeiro. O nome do parasita foi dado por seu descobridor, o cientista Carlos Chagas, em homenagem ao também cientista Oswaldo Cruz. Segundo os dados levantados pela SUCEN, esse inseto de hábitos noturnos vive nas frestas das casas de pau-a-pique, ninhos de pássaros, tocas de animais, casca de troncos de árvores e embaixo de pedras. 
A doença de Chagas não é transmitida ao ser humano diretamente pela picada do inseto, que se infecta com o parasita quando suga o sangue de um animal contaminado (gambás ou pequenos roedores). A transmissão ocorre quando a pessoa coça o local da picada e as fezes eliminadas pelo barbeiro penetram pelo orifício que ali deixou.
A transmissão pode também ocorrer por transfusão de sangue contaminado e durante a gravidez, da mãe para filho. No Brasil, foram registrados casos da infecção transmitida por via oral nas pessoas que tomaram caldo-de-cana ou comeram açaí moído. Embora não se imaginasse que isso pudesse acontecer, o provável é que haja uma invasão ativa do parasita diretamente através do aparelho digestivo nesse tipo de transmissão.
Febre, mal-estar, inflamação e dor nos gânglios, vermelhidão, inchaço nos olhos (sinal de Romanã), aumento do fígado e do baço são os principais sintomas. Com frequência, a febre desaparece depois de alguns dias e a pessoa não se dá conta do que lhe aconteceu, embora o parasita já esteja alojado em alguns órgãos.
Como nem sempre os sintomas são perceptíveis, o indivíduo pode saber que tem a doença, 20, 30 anos depois de ter sido infectado, ao fazer um exame de sangue de rotina. Meningite e encefalite são complicações graves da doença de Chagas na fase aguda, mas são raros os casos de morte.
Caindo na circulação, o Trypanosoma cruzi afeta os gânglios, o fígado e o baço. Depois se localiza no coração, intestino e esôfago. Nas fases crônicas da doença, pode haver destruição da musculatura e sua flacidez provoca aumento desses três órgãos, o que causa problemas como cardite chagásica (aumento do coração), megacólon (aumento do cólon que pode provocar retenção das fezes) e megaesôfago, cujo principal sintoma é a regurgitação dos alimentos ingeridos. Essas lesões são definitivas, irreversíveis.
A doença de Chagas pode não provocar lesões importantes em pessoas que apresentem resposta imunológica adequada, mas pode ser fatal para outras. O período de incubação vai de cinco a 14 dias após a picada e o diagnóstico é feito através de um exame de sangue, que deve ser prescrito, principalmente, quando um indivíduo vem de zonas endêmicas e apresenta os sintomas acima relacionados.
A medicação é dada sob acompanhamento médico nos hospitais devido aos efeitos colaterais que provoca, e deve ser mantida, no mínimo, por
um mês. O efeito do medicamento costuma ser satisfatório na fase aguda da doença, enquanto o parasita está circulando no sangue. Na fase crônica, não compensa utilizá-lo mais e o tratamento é direcionado às manifestações da doença a fim de controlar os sintomas e evitar as complicações.
Insuficiência Cardíaca Congestiva
A insuficiência cardíaca, também chamada de insuficiência cardíaca congestiva, é uma doença na qual o coração não consegue mais bombear sangue suficiente para o resto do corpo, não conseguindo suprir as suas necessidades. A insuficiência cardíaca pode ser dividida principalmente em dois tipos:
Insuficiência cardíaca sistólica: ocorre quando o músculo cardíaco não consegue bombear ou ejetar o sangue para fora do coração adequadamente
Insuficiência cardíaca diastólica: os músculos do coração ficam rígidos e não se enchem de sangue facilmente
Ambos problemas têm uma coisa em comum: o coração não consegue mais bombear sangue suficiente rico em oxigênio para o resto do corpo.
A insuficiência cardíaca é uma doença crônica de longo prazo, embora possa, às vezes, se desenvolver repentinamente. Ela pode afetar apenas um dos lados do coração, sendo chamada, dependendo do caso, de insuficiência cardíaca direita ou insuficiência cardíaca esquerda. Mesmo que ela se desenvolva em somente um lado do coração, ambos os lados acabam sendo afetados conforme o tempo vai passando.
Como a função de bombeamento do coração está comprometida, o sangue pode retornar a outras áreas do corpo, acumulando-se, por exemplo, nos pulmões, fígado, trato gastrointestinal, braços e pernas. Daí o outro nome dado à doença: insuficiência cardíaca congestiva. Com isso, faltam oxigênio e nutrientes para os órgãos onde houve acúmulo de sangue, prejudicando e reduzindo a capacidade destes de trabalhar adequadamente.
No Brasil a causa mais comum da insuficiência cardíaca é a doença arterial coronariana (DAC), na qual teremos um estreitamento dos vasos coronarianos, que são responsáveis por levar oxigênio ao músculo cardíaco, pela presença de placas de gordura podendo levar a isquemia e infarto. 
Também podem levar a esta condição clínica alterações nas válvulas cardíacas, níveis pressóricos não controlados, inflamações do músculo cardíaco, doença de chagas e outras causas.
Um fator de risco único pode ser suficiente para causar insuficiência cardíaca, mas uma combinação de fatores, de acordo com médicos, também pode aumentar o risco da doença:
Pressão arterial elevada
Doença arterial coronariana
Ataque cardíaco
Diabetes e alguns medicamentos para tratar a doença
Apneia do sono
Cardiopatias congênitas
Infecção por vírus
Consumo de álcool
Batimentos cardíacos irregulares, a exemplo de arritmia.
Os sintomas da insuficiência cardíaca normalmente começam devagar. No início, podem aparecer apenas quando se está mais ativo. Com o passar do tempo, problemas respiratórios e outros sintomas podem começar a serem percebidos mesmo ao descansar. No entanto, os sintomas de insuficiência cardíaca podem também aparecer de repente, logo após um ataque cardíaco ou outro problema cardíaco. Os sintomas mais comuns da insuficiência cardíaca são:
Falta de ar na atividade física ou logo após estar deitado por um tempo
Tosse
Inchaço dos pés e tornozelos
Inchaço do abdômen
Ganho de peso
Pulso irregular ou rápido
Sensação de sentir o batimento cardíaco (palpitações)
Dificuldade para dormir
Fadiga, fraqueza, desmaios
Perda de apetite, indigestão
Diminuição da atenção ou concentração
Redução do volume de urina
Náuseas e vômitos
Necessidade de urinar durante a noite
Bebês podem apresentar suor durante a alimentação (ou outra atividade). Alguns pacientes com insuficiência cardíaca não apresentam sintomas. Nessas pessoas, os sintomas podem aparecer somente sob as seguintes condições:
Ritmo cardíaco anormal (arritmias)
Anemia
Hipertireoidismo
Infecções com febre alta
Doença renal.
O médico deverá colher uma história clínica do paciente observando a presença de sintomas como falta de ar e cansaço, história de doenças prévias e familiares, e fazer um exame físico detalhado procurando identificar possíveis sinais da doença.
O diagnóstico na maioria das vezes poderá ser feito baseado na história clínica do paciente, na sintomatologia e no exame físico. Os exames laboratoriais e de imagem serão complementares no diagnóstico e ajudarão no tratamento e seguimento destes pacientes.
Exames
Ecocardiograma de 12 derivações: possibilita a identificação de alterações de sobrecarga ou dilatação do músculo cardíaco e a presença de arritmias
Raio-X de tórax: avalia o tamanho do coração, presença de líquido nos pulmões e presença de infecções associadas
Ecocardiograma bidimensional: avalia o músculo cardíaco, a função do coração e as válvulas cardíacas
Angiotomografia coronariana: identifica a presença de placas de gordura e variações anatômicas
Ressonância cardíaca: calcula a função do coração, o tamanho das câmaras cardíacas, a presença de infartos e fibrose no músculo e ajuda no diagnóstico das causas da patologia
Cineangiocoronariografia: identifica a presença de placas de gordura, e possibilita o tratamento seja de valvulopatias ou obstruções coronarianas
O tipo de tratamento a ser indicado deverá ser individualizado para cada paciente e dependerá de alguns fatores como: A causa da insuficiência cardíaca, os sintomas e complicações clínicas apresentados pelo paciente e o estágio da doença. Em geral o paciente deverá restringir o uso de sal, a ingesta de líquidos e perder peso. Não poderá ingerir gorduras e frituras.
MEDICAÇÕES
Ancoron (Amiodarona)
Ancoron é indicado para os seguintes casos
Distúrbios graves do ritmo cardíaco, inclusive aqueles resistentes a outras terapêuticas;
Taquicardia ventricular sintomática (aumento da frequência cardíaca que se origina nos ventrículos do coração);
Taquicardia supraventricular sintomática (aumento da frequência cardíaca que se origina nos átrios do coração);
Alterações do ritmo cardíaco associadas à síndrome de Wolff-Parkinson-White (uma forma de arritmia, que é uma alteração na frequência ou no ritmo dos batimentos cardíacos).
Devido às propriedades farmacológicas da amiodarona, Ancoron é particularmente indicado quando os distúrbios do ritmo forem capazes de agravar uma patologia clínica subjacente [insuficiência coronariana (dor no peito é o sintoma mais comum), insuficiência cardíaca].
Ancoron é um produto que contém em sua fórmula o cloridrato de amiodarona. Esta substância tem a finalidade de regularizar as alterações dos batimentos cardíacos (arritmias), que podem ocorrer em alguns tipos de doença.
A ação inicial após administração oral varia de 2-3 dias até 3-6 semanas. O efeito terapêutico de Ancoron deve-se ao acúmulo do cloridrato de amiodarona nos tecidos.
Contraindicação do Ancoron
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes
Com bradicardia sinusal (diminuição da frequência cardíaca), bloqueio sinoatrial (bloqueio na propagação dos impulsos elétricos nesta parte do coração) e doença do nó sinusal (estrutura do coração responsável pela função de marcar o passo natural), devido ao risco de parada sinusal, distúrbios severos de condução atrioventricular (na condução dos impulsos elétricos nesta parte do coração), a menos que você esteja com um marcapasso implantado;
Que fazem uso de associação com medicamentos que possam induzir Torsade de Pointes (alteração grave nos batimentos cardíacos);
Com disfunção da tireoide;
Grávidas, exceto em circunstâncias excepcionais;
Que amamentam.
Todas estas contraindicações listadas não se aplicam quando a amiodarona é utilizada na sala de emergência, em casos de fibrilação ventricular resistente à ressuscitação cardiopulmonar por choque.
Omeprazol	
Omeprazol é indicado para tratar certas condições em que ocorra muita produção de ácido no estômago. É usado para tratar úlceras gástricas (estômago) e duodenais (intestino) e refluxo gastroesofágico (quando o suco gástrico do estômago volta
para o esôfago). Muitas vezes o omeprazol é usado também na combinação com outros antibióticos para tratar as úlceras associadas às infecções causadas pela bactéria Helycobacter pylori.
O omeprazol também pode ser usado para tratar a doença de Zollinger-Ellison, que ocorre quando o estômago passa a produzir ácido em excesso. Também é utilizado para tratar dispepsia, condição que causa acidez, azia, arrotos ou indigestão. Pode ser usado também para evitar sangramento do trato gastrintestinal superior em pacientes seriamente doentes.
Carvedilol
É um antagonista neuro-hormonal de ação múltipla, com propriedades betabloqueadora não seletiva, alfabloqueadora e antioxidante. O carvedilol reduz a resistência vascular periférica por vasodilatação mediada pelo bloqueio alfa1 e suprime o sistema renina-angiotensina-aldosterona devido ao bloqueio beta; retenção hídrica é, portanto, uma ocorrência rara.
O carvedilol não apresenta atividade simpatomimética intrínseca e, como o propranolol, apresenta propriedades estabilizadoras de membrana. O carvedilol é uma mistura racêmica de 2 estereoisômeros. Em animais, ambos os enantiômeros apresentam propriedades bloqueadoras de receptores alfa-adrenérgicos. As propriedades bloqueadoras do receptor betaadrenérgico não são seletivas para os receptores beta1 e beta2 e estão associadas ao enantiômero levorrotatório do carvedilol. O carvedilol é um potente antioxidante e neutralizador de radicais de oxigênio, demonstrado por estudos em animais, in vitro e in vivo, e em vários tipos de células humanas, in vitro.
O carvedilol exibe efeito antiproliferativo nas células musculares lisas de vasos de humanos e efeitos protetores de órgãos. O carvedilol não exerce efeitos adversos no perfil lipídico. A relação HDL/LDL se mantém normal. Eficácia em hipertensão: O carvedilol reduz a pressão arterial em pacientes hipertensos pela combinação do bloqueio beta a vasodilatação mediada por bloqueio alfa.
A redução da pressão não se associa a aumento da resistência periférica total, conforme observado com os agentes betabloqueadores puros. A freqüência cardíaca é discretamente reduzida. O fluxo sangüíneo renal e a função renal se mantêm preservadas. O carvedilol mantém o volume sistólico e reduz a resistência vascular periférica total. O fluxo sangüíneo para diversos órgãos e leitos vasculares é preservado. Eficácia na angina do peito: Em pacientes com doença arterial coronária, o carvedilol demonstrou efeitos antiisquêmicos (melhora do tempo total de exercício, tempo para depressão de 1 mm do segmento ST e início de angina). 
O carvedilol reduz significativamente a demanda de oxigênio pelo miocárdio e a hiperatividade simpática. Também reduz a pré (pressão de artéria pulmonar e de capilar pulmonar) e a pós-carga. Eficácia em insuficiência cardíaca: O carvedilol reduz significativamente a mortalidade por todas as causas e a necessidade de hospitalização por motivo cardiovascular. O carvedilol promove aumento da fração de ejeção e melhora dos sintomas em pacientes com insuficiência cardíaca de etiologia isquêmica e não isquêmica. 
Dipirona
Este medicamento é utilizado no tratamento da dor e febre. Os efeitos analgésico e antitérmico podem ser esperados em 30 a 60 minutos após a administração e geralmente persistem por aproximadamente 4 horas.
Este medicamento não deve ser utilizado em caso:
alergia ou intolerância à dipirona ou a qualquer um dos componentes da formulação ou a outras pirazolonas (ex. fenazona, propifenazona) ou a pirazolidinas (ex. fenilbutazona, oxifembutazona) incluindo, por exemplo, experiência prévia de agranulocitose (diminuição acentuada na contagem de glóbulos brancos do sangue) com uma dessas substâncias;
função da medula óssea prejudicada (ex. após tratamento citostático) ou doenças do sistema hematopoiético (responsável pela produção das células sanguíneas);
desenvolvido broncoespasmo (contração dos brônquios levando a chiado no peito) ou outras reações anafilactoides, como urticária (erupção na pele que causa coceira), rinite (irritação e inflamaçãoda mucosa do nariz), angioedema (inchaço em região subcutânea ou em mucosas) com uso de medicamentos para dor tais como, salicilatos, paracetamol, diclofenaco, ibuprofeno, indometacina, naproxeno;
porfiria hepática aguda intermitente (doença metabólica que semanifesta através de problemas na pele e/ou com complicações neurológicas) pelo risco de indução de crises de porfiria;
deficiência congênita da glicose-6-fosfato-desidrogenase (G6PD), pelo risco de hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos, o que pode levar à anemia);
gravidez e amamentação.
Losartan 
Losartana potássica é indicada para tratar pressão alta e insuficiência cardíaca. Pode ser usado também na prevenção do AVC e problemas de rins em resultado de diabetes tipo 2 ou para ajudar na recuperação após ataque cardíaco. O tempo de tratamento e a dose variam consoante o tipo de doença, nomeadamente:
Pressão alta: tomar 50 mg, uma vez ao dia, podendo ser aumentada até 100 mg, uma vez ao dia.
Insuficiência cardíaca: a dose inicial é de 12,5 mg, uma vez ao dia, podendo ser aumentada gradualmente até à dose desejada. A dose usual no tratamento prolongado é de 50 mg, uma vez ao dia.
Diabetes tipo 2 com perda de proteína na urina: tomar 50 mg, uma vez ao dia, podendo ser aumentada até 100 mg, uma vez ao dia.
O remédio pode ser tomado com ou sem alimentos, de preferência sempre à mesma hora.
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
Perfusão tissular prefudicada;
Débito cardíaco ineficaz;
Troca de gases prejudicada;
Débito cardíaco diminuído;
Risco de choque;
Dor aguda;
Balanço hidroeletrolítico prejudicado;
Retenção urinária;
Distúrbio no padrão do sono;
Déficit no autocuidado.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Aferir Sinais Vitais;
Elevar cabeceira do leito e grades laterais de segurança;
Promover repouso relativo no leito;
Observar e anotar eliminações fisiológicas;
Orientar o paciente e seus familiares sobre a patologia, causas, efeitos e sinais;
Incentivar hidratação via oral;
Proporcionar conforto e redução da dor.

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