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ESTUDO DE CASO 1

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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA
CURSO DE ENFERMAGEM
LETÍCIA DA CONCEIÇÃO FAGUNDES
ESTUDO DE CASO CLÍNICO: EMERGÊNCIA
Niterói
2021
LETÍCIA DA CONCEIÇÃO FAGUNDES
ESTUDO DE CASO CLÍNICO: EMERGÊNCIA
Trabalho apresentado à disciplina de Estágio I do curso de Enfermagem da Universidade Salgado de Oliveira - UNIVERSO, como parte dos requisitos para aprovação em disciplina do sétimo período.
Orientadora: Rafael Pires Silva
Niterói
2021
Sumário
1.	INTRODUÇÃO	4
2.1.	HISTÓRICO DE ENFERMAGEM	5
2.2.	EVOLUÇÃO	5
3.	PATOLOGIAS	6
3.2.	Hipertensão Arterial Sistêmica:	6
3.3.	INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO	7
3.4.	DIABETES MELLITUS	8
4.	FARMACOLOGIA	9
4.2.	Dipirona SOS	9
4.3.	Plasil SOS	11
Cada comprimido contém:	11
10,53 mg de cloridrato de metoclopramida monoidratado equivalente a 10 mg de cloridrato de metoclopramida anidro.	11
4.4.	Omeprazol	11
4.5.	Clexane ®	14
4.6.	Propanolol ®	15
4.7.	Captopril	16
4.8.	Hidroclorotiazida	16
4.9.	Isordil®	17
4.10.	Diazepam	18
4.11.	Sulfato de Morfina	18
4.12.	Soro Fisiológico	19
5.	EXAMES LABORATORIAIS	21
Valores de referência:	21
6.	EXAMES DE IMAGEM	22
7.	PRIORIZAÇÃO DE ENFERMAGEM	23
8.	PLANO DE ALTA	26
9.	CONCLUSÃO	27
10.	REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS	28
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como finalidade abranger temas relacionados ao campo de estágio, e que estudantes do curso de enfermagem estejam tendo uma maior visão sobre cada paciente e, praticar seu aprendizado, com busca da melhora do cuidado ao paciente.
 A enfermagem, seja ela em toda a sua atuação, tem como foco a prevenção, uma vez que podemos utilizar de várias ferramentas para elaborar as ações educativas, e planos de ações como pesquisa nos livros didáticos da área. 
Por meio deste trabalho, será elaborado um cuidado planejado para um paciente individualizado, para que possa ter uma melhora em sua saúde física, mental e atendimento humanizado, pela assistência de enfermagem.
2. METODOLOGIA
 Para a realização deste trabalho foi usado um caso clínico apresentado em um hospital do munícipio da paciente.
 Foi feita coleta de dados através da revisão de literatura; pesquisa de casos, com histórico de vida e pesquisa documental, com leitura de casos relacionados. Houve um meio de investigação de casos como estes, para uma análise maior de conteúdo, de como deve ser elaborado o tratamento assistencial.
 O sujeito desse estudo no caso é o LMJ , sexo masculino, negro, idade 65 anos, deu entrada no Centro de referência emergência, este centro foi montado emergencialmente pela secretaria municipal de saúde de seu município como parte das ações de ajuda a comunidade. O paciente deu entrada tendo suspeita de ter infarto agudo do miocárdio. Com alguns sintomas da doença, mas nada comprobatório. 
2.1. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
Paciente LMJ, 52 anos, negro, casado, natural de São Gonçalo, pedreiro, foi admitido na emergência, queixando-se de dor epigástrica após esforço físico e dor tipo pontada na região precordial e dispneia intensa durante o trabalho, o que o levou a procurar o hospital. Relata não fazer uso de nenhuma medicação. Na emergência foi medicado com Dipirona SOS, Plasil SOS, Omeprazol 40 mg, Clexane 40mg SC, Propanolol 40 mg, Captopril 25 mg, Hidroclorotiazida 25 mg, Isordil 0,5 mg sub lingual, Diazepan 20 mg, Sulfato de Morfina 2mg IM, Soro Fisiológico para manter veia, Oxigênio por cateter nasal 3l/min e dieta oral zero. Foi encaminhado para a realização de RX de tórax e Ecocardiograma com doppler colorido e posteriormente foi internado na Unidade Coronariana com hipótese diagnóstica de Infarto Agudo do Miocárdio. Nega tabagismo, etilismo, hipertensão e diabetes, desconhecia alergias medicamentosas, não realizava atividades físicas e desconhecia a doença. Não apresentava antecedentes familiares de coronariopatias e doença vascular cerebral. Informou ingestão hídrica e calórica satisfatória, eliminações urinárias e fecais preservadas, ausência de insônia, relatava ansiedade devido à dor que havia sentido e medo de morrer.
2.2. EVOLUÇÃO
Durante a realização do exame físico pela enfermeira, o paciente apresentava-se com bom estado geral, corado, hidratado, anictérico, acianótico, afebril. Consciente, orientado no tempo, espaço e pessoa, pupilas isocóricas e foto reagentes, força motora e sensibilidade preservadas. Eupneico, com oxigenação suplementar através do cateter nasal (CN) a 03 l/min, expansibilidade e simetria pulmonar preservada, saturação de O2 = 96%, pulmões limpos. Hipertenso (PA de 160x100 mmHg), taquicárdico (120bpm), mantém monitorização cardíaca em ritmo sinusal, ausculta cardíaca: bulhas normofonéticas (BRNF) em dois tempos (2t). Apresentava abdome globoso, flácido e indolor à palpação, ruídos hidroaéreos presentes. Aparelho genital sem anormalidades. Mantinha acesso venoso periférico em Membro Superior Esquerdo (MSE) sem sinais flogísticos, recebendo SF 0,9% para manutenção do acesso. Mantinha repouso no leito na posição de Semi Fowler, com cabeceira elevada a 45º. Apresentava pulsos simétricos, com boa perfusão periférica. Os exames laboratoriais demonstraram os seguintes resultados, Creatina fosfoquinase (CPK) total 322 mg/dl, Creatina fosfoquinase (CPK MB) de 21,0 mg/dl, Troponina I 0,3 mg/dl, glicemia capilar 350 mg/dl.
3. PATOLOGIAS
3.2. Hipertensão Arterial Sistêmica:
 A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. Ela acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9). A pressão alta faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer com que o sangue seja distribuído corretamente no corpo.  A pressão alta é um dos principais fatores de risco para a ocorrência de acidente vascular cerebral, infarto, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca. O problema é herdado dos pais em 90% dos casos, mas há vários fatores que influenciam nos níveis de pressão arterial, como os hábitos de vida do indivíduo.
A HAS é caracterizada como uma doença crônica não transmissível, de causas multifatoriais associadas a alterações funcionais, estruturais e metabólicas. As estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que as doenças crônicas não transmissíveis são responsáveis por 58,5% de todas as mortes ocorridas no mundo e por 45,9% da carga global de doença.( Moreira, 2013).
 Essa doença é herdada dos pais em 90% dos casos, mas há vários fatores que influenciam nos níveis de pressão arterial, entre eles: Fumo, consumo de bebidas alcoólicas, obesidade, estresse, elevado consumo de sal, níveis altos de colesterol, falta de atividade física.
 Os sintomas da hipertensão costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito: podem ocorrer dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal. Além desses fatores de risco, sabe-se que a incidência da pressão alta é maior na raça negra, em diabéticos, e aumenta com a idade.
3.3. INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
Popularmente conhecido como ataque cardíaco, é um processo de morte do tecido (necrose) de parte do músculo cardíaco por falta de oxigênio, devido à obstrução da artéria coronária. A obstrução ocorre em geral, pela formação de um coágulo sobre uma área previamente comprometida por aterosclerose (placa de gordura), causando estreitamentos dos vasos sanguíneos do coração. (HCOR, 2019)
Na maioria dos casos, a alteração da placa provoca a formação de trombos sobrepostos que ocluem completamente a artéria afetada. Esses eventos agudos estão frequentemente associados à inflamação intralesional que medeia a iniciação, progressão e complicações agudas da aterosclerose. No caso de um IAM típico, ocorre a seguinte sequência de eventos: alteração súbita da morfologia de uma placa aterosclerótica; formação de microtrombos em virtude da exposição ao colágeno subepitelial e conteúdo necrótico da placa pelas plaquetas; vasoespasmo estimulado por mediadores liberados pelas plaquetas; aumentodo trombo pela ativação da cascata de coagulação pelo fator tecidual e evolução do trombo em minutos com oclusão do lúmen do vaso. Em 90% dos casos o infarto ocorre na presença de doença aterosclerótica. Contudo, em 10% dos casos, o infarto ocorre na ausência de doença coronariana típica. Nesses casos, os outros mecanismos responsáveis podem incluir vaso espasmo, com ou sem aterosclerose coronariana, êmbolos provenientes do átrio esquerdo associados à fibrilação atrial, a um trombo mural situado no ventrículo esquerdo ou endocardite vegetante ou infectante, material protético intracardíaco e, ainda, isquemia e trombose causadas por alterações de pequenos vasos intramurais coronarianos, anormalidades hematológicas, deposição amiloide nas paredes vasculares e baixa pressão sistêmica (choque). (GOLDMAN, 2007)
Sintomas comuns normalmente são: Dor ou desconforto intenso no peito, aperto, opressão, peso, queimação, tontura, falta de ar, aumento da frequência cardíaca, náusea e vômito, sudorese, palidez, mal-estar súbito e sensação de morte. 
3.4. DIABETES MELLITUS
 Diabetes é uma doença causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo.
 A insulina é um hormônio que tem a função de quebrar as moléculas de glicose (açúcar) transformando-a em energia para manutenção das células do nosso organismo. (MDS, 2018)
 O diabetes pode causar o aumento da glicemia e as altas taxas podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. Em casos mais graves, o diabetes pode levar à morte. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, existem atualmente, no Brasil, mais de 13 milhões de pessoas vivendo com a doença, o que representa 6,9% da população nacional. A melhor forma de prevenir é praticando atividades físicas regularmente, mantendo uma alimentação saudável e evitando consumo de álcool, tabaco e outras drogas.(MDS, 2018)
 Comportamentos saudáveis evitam não apenas o diabetes, mas outras doenças crônicas, como o câncer. A causa do tipo de diabetes ainda é desconhecida e a melhor forma de preveni-la é com práticas de vida saudáveis (alimentação, atividades físicas e evitando álcool, tabaco e outras drogas).
 Pré-diabetes é quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas ainda não estão elevados o suficiente para caracterizar um Diabetes Tipo 1 ou Tipo 2. 
É um sinal de alerta do corpo, que normalmente aparece em obesos, hipertensos e/ou pessoas com alterações nos lipídios. Esse alerta do corpo é importante por ser a única etapa do diabetes que ainda pode ser revertida, prevenindo a evolução da doença e o aparecimento de complicações, incluindo o infarto.
No entanto, 50% dos pacientes que têm o diagnóstico de pré-diabetes, mesmo com as devidas orientações médicas, desenvolvem a doença. A mudança de hábito alimentar e a prática de exercícios são os principais fatores de sucesso para o controle. (MDS, 2018)
Os principais sintomas do diabete são: fome e sede excessiva e vontade de urinar várias vezes ao dia.
 A melhor forma de prevenir o diabetes e diversas outras doenças é a prática de hábitos saudáveis: 
· Comer diariamente verduras, legumes e, pelo menos, três porções de frutas.
· Reduzir o consumo de sal, açúcar e gorduras.
· Parar de fumar.
· Praticar exercícios físicos regularmente, (pelo menos 30 minutos todos os dias).
· Manter o peso controlado. 
4. FARMACOLOGIA
4.2. Dipirona SOS
Dipirona monoidratada, solução oral 50 mg/ml: Frascos com 100 ml, 120 ml e 150 ml + copo medida. (EMS, 2017)
 Indicação: Este medicamento é indicado como analgésico (medicamento para dor) e antitérmico (medicamento para febre).
 Mecanismos de ação: A dipirona é um medicamento utilizado no tratamento das manifestações dolorosas e febre. Os efeitos analgésico e antitérmico podem ser esperados em 30 a 60 minutos após a administração e geralmente persistem por aproximadamente 4 horas. (EMS, 2017)
 Reação adversa: Distúrbios do sistema imunológico A dipirona pode causar choque anafilático, reações anafiláticas/anafilactoides que podem se tornar graves com risco à vida e, em alguns casos, serem fatais. 
Estas reações podem ocorrer mesmo após a dipirona ter sido utilizada previamente em muitas ocasiões sem complicações. Estas reações medicamentosas podem desenvolver-se imediatamente após a administração de dipirona ou horas mais tarde; contudo, a tendência normal é que estes eventos ocorram na primeira hora após a administração.
Distúrbios da pele e tecido subcutâneo Além das manifestações da pele e mucosas, de reações anafiláticas/anafilactoides mencionadas acima, podem ocorrer ocasionalmente erupções medicamentosas fixas, raramente exantema (erupções na pele) e, em casos isolados, síndrome de Stevens-Johnson (forma grave de reação alérgica caracterizada por bolhas em mucosas e grandes áreas do corpo) ou síndrome de Lyell (doença bolhosa grave que causa morte da camada superficial da pele e mucosas, deixando um aspecto de queimaduras de grande extensão) (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”). Deve-se interromper imediatamente o uso de medicamentos suspeitos. Distúrbios do sangue e sistema linfático Anemia aplástica (doença onde a medula óssea produz em quantidade insuficiente os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas), agranulocitose e pancitopenia, incluindo casos fatais, leucopenia (redução dos glóbulos brancos) e trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas). Estas reações podem ocorrer mesmo após a dipirona ter sido utilizada previamente em muitas ocasiões, sem complicações. Os sinais típicos de agranulocitose incluem lesões inflamatórias na mucosa (ex. orofaríngea, anorretal, genital), inflamação na garganta, febre (mesmo inesperadamente persistente ou recorrente).
Distúrbios vasculares Reações hipotensivas isoladas Podem ocorrer ocasionalmente após a administração, reações hipotensivas transitórias isoladas; em casos raros, estas reações apresentam-se sob a forma de queda crítica da pressão sanguínea. Distúrbios renais e urinários Em casos muito raros, especialmente em pacientes com histórico de doença nos rins, pode ocorrer piora súbita ou recente da função dos rins (insuficiência renal aguda), em alguns casos com diminuição da produção de urina, redução muito acentuada da produção de urina ou perda aumentada de proteínas através da urina. (EMS, 2017)
4.3. Plasil SOS
1.1.1 Cada comprimido contém: 
1.1.2 10,53 mg de cloridrato de metoclopramida monoidratado equivalente a 10 mg de cloridrato de metoclopramida anidro.
Excipientes: estearato de magnésio, amido de milho seco e lactose anidra.
 Indicação: Este medicamento é destinado ao tratamento de enjoos e vômitos de origem central e periférica (cirúrgica, doenças metabólicas e infecciosas, secundárias a medicamentos). (Mathias, 2020)
 Mecanismo de ação: A metoclopramida, substância ativa de Plasil é um medicamento que age no sistema digestório (grupo de órgãos do corpo, como por exemplo, estômago, intestino, entre outros, responsável pela digestão dos alimentos) no alívio de náuseas e vômitos. O início da ação farmacológica após administração oral da medicação é de 30 a 60 minutos. 
 Reação adversa: Distúrbios do sistema nervoso, distúrbios psiquiátricos, distúrbios gastrintestinal, distúrbios no sistema linfático e sanguíneo, distúrbios endócrinos, distúrbios gerais ou no local da administração, distúrbios cardíacos e vasculares. (Mathias, 2020)
 Cuidados na administração: Os comprimidos devem ser ingeridos inteiros sem mastigar, com quantidade suficiente de algum líquido. Uso em adultos: 1 comprimido, 3 vezes ao dia, via oral, 30 minutos antes das refeições. (Mathias, 2020)
Não há estudos dos efeitos de Plasil administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral, conforme recomendado pelo médico. A dose máxima diária recomendada é 30 mg. A duração máxima recomendada do tratamento são 5 dias.(Mathias, 2020)
4.4. Omeprazol
Cada cápsula dura de liberação retardada de 20 mg contém:
omeprazol 20 mg
excipientes q.s.p. 1 cápsula
Composição: manitol, sacarose, fosfato de sódio dibásico, laurilsulfato de sódio, carbonato de cálcio, hipromelose, álcool cetílico, dióxido de titânio. 
Indicação: Indicado para tratar certas condições em que ocorra muita produção de ácido no estômago. É usado para tratar úlceras gástricas (estômago) e duodenais (intestino) e refluxo gastresofágico (quando o suco gástrico do estômago volta para o esôfago). Muitas vezes o omeprazol é usado também na combinação com outros antibióticos para tratar as úlceras associadas às infecções causadas pela bactéria Helycobacter pylori. O omeprazol também pode ser usado para tratar a doença de Zollinger-Ellison, que ocorre quando o estômago passa a produzir ácido em excesso. Também é utilizado, para tratar dispepsia, condição que causa acidez, azia, arrotos ou indigestão. Pode ser usado também para evitar sangramento do trato gastrintestinal superior em pacientes seriamente doentes. (CIMED, 2020)
 Mecanismo de ação: Este medicamento atua diminuindo a quantidade de ácido produzida pelo estômago. 
 Reação adversa: Confusão mental reversível, agitação, agressividade, depressão, alucinações (especialmente em estado grave), ginecomastia (crescimento de mamas em homens), xerostomia (boca seca), trombocitopenia (diminuição das plaquetas no sangue), agranulocitose (diminuição dos glóbulos brancos do sangue), pancitopenia (diminuição das células do sangue), encefalopatia hepática (em pacientes com insuficiência hepática grave preexistente), hepatite com ou sem icterícia, insuficiência hepática, artralgia (dor nas articulações), fraqueza muscular, mialgia (dor muscular), fotossensibilidade (sensibilidade à luz), eritema multiforme (manchas vermelhas planas ou elevadas, bolhas, ulcerações que podem acontecer em todo o corpo), síndrome de Stevens-Johnson (forma grave de reação alérgica caracterizada por bolhas em mucosas e grandes áreas do corpo), necrólise epidérmica tóxica (grandes extensões da pele ficam vermelhas e morrem), alopecia (queda de cabelo), reações de hipersensibilidade (angioedema, febre, broncoespasmo, nefrite intersticial, choque anafilático), aumento da transpiração, edema periférico, turvação da visão, alteração do paladar, hiponatremia (diminuição da concentração de sódio no sangue). (CIMED, 2020)
Muitos desses efeitos podem ocorrer normalmente e não necessitam de atenção médica. Esses efeitos indesejáveis podem desaparecer durante o tratamento assim que seu organismo se adequar à medicação. 
 Cuidados ao administrar: Você deve tomar as cápsulas com líquido, por via oral imediatamente antes das refeições, preferencialmente pela manhã. Para pacientes que tiverem dificuldade em engolir, as cápsulas podem ser abertas e os microgrânulos intactos misturados com pequena quantidade de suco de frutas ou água fria e tomados imediatamente. Os microgrânulos não devem ser mastigados e nem misturados com leite antes da administração. Pode demorar vários dias até que ocorra alívio das dores estomacais. Para ajudar no alívio dessas dores, podem ser usados antiácidos junto com omeprazol, salvo orientação contrária do seu médico. Utilize este medicamento durante o tratamento estabelecido pelo seu médico e mesmo que você já esteja se sentindo bem, só interrompa o tratamento quando seu médico assim determinar. (CIMED, 2020)
- Adultos
Úlceras duodenais: 20mg uma vez ao dia, antes do café da manhã, durante duas a quatro semanas.
Úlceras gástricas e esofagite de refluxo: 20mg uma vez ao dia, antes do café da manhã, durante quatro a oito semanas.
Profilaxia de úlceras duodenais e esofagite de refluxo: 10mg ou 20mg antes do café da manhã.
Síndrome de Zollinger-Ellison: a dosagem deve ser individualizada de maneira a se administrar a menor dose capaz de reduzir a secreção gástrica adequadamente. A posologia inicial é normalmente de 60mg em dose única; posologias superiores a 80mg ao dia devem ser administradas em duas vezes.
- Esofagite de refluxo em crianças
Crianças com mais de 1 ano de idade: 10mg em dose única administrada pela manhã com o auxílio de líquido (água ou suco de frutas; mas não leite). 
Crianças acima de 20kg: 20mg. Caso a criança tenha dificuldade para engolir, as cápsulas podem ser abertas e o seu conteúdo pode ser misturado com líquido (água ou suco de frutas; mas não em leite) e ingerido imediatamente. Se necessária, a dose poderá ser aumentada, a critério médico, até, no máximo, 40mg ao dia. (CIMED, 2020)
4.5. Clexane ®
 É um anticoagulante.
 Indicação: Tratamento da trombose venosa profunda (formação ou presença de um coágulo sanguíneo dentro de um vaso) com ou sem embolia pulmonar (presença de um coágulo em uma artéria do pulmão); Tratamento da angina instável (dor no peito) e infarto do miocárdio sem elevação do segmento ST, administrado concomitantemente ao ácido acetilsalicílico; Tratamento de infarto agudo do miocárdio (morte (necrose) de parte do músculo cardíaco por falta de aporte adequado de nutrientes e oxigênio) com elevação do segmento ST, incluindo pacientes a serem tratados clinicamente ou com subsequente intervenção coronariana percutânea (cateterismo cardíaco); Profilaxia do tromboembolismo venoso (prevenção da obstrução de um vaso sanguíneo por um coágulo de sangue na corrente sanguínea), em particular aqueles associados à cirurgia ortopédica ou à cirurgia geral; Profilaxia do tromboembolismo venoso em pacientes acamados devido a doenças agudas incluindo insuficiência cardíaca (condição em que o coração é incapaz de bombear sangue suficiente para satisfazer as necessidades do corpo), falência respiratória, infecções severas e doenças reumáticas (doenças inflamatórias e degenerativas que afetam as articulações); 
Prevenção da formação de trombo na circulação extracorpórea durante a hemodiálise (método artificial para filtrar o sangue). (ANVISA, 2020)
 Mecanismo de ação: A enoxaparina é uma heparina de baixo peso molecular, com um pequeno efeito no tempo de tromboplastina parcial ativada e forte inibição do fator Xa. (ANVISA, 2020)
 Reação adversa: Hemorragias, edema, confusão, náusea, vômito, hematúria e febre. E alterações laboratoriais são elas: anemia, aumento de ALT e AST, tromcitopenia.
 Cuidados na administração: Solução injetável, administrar via subcutânea o conteúdo de uma seringa, sem diluir. Na indicação de IAM com supra de ST, a primeira dose protocolar é via endovenosa. (ANVISA, 2020)
4.6. Propanolol ®
Betabloqueador não seletivo. Anti-hipertensivo.
 Indicação: Hipertensão arterial, angina estável, taquirritmias, tremor essencial, controle de ansiedade, crise tireotóxica, enxaqueca, feocromocitoma, estenose subaórtica hipertrófica e cardiomiopatia arritmogênica VD. (WEMEDS, 2020)
 Mecanismo de ação: Os betarreceptores são receptores presentes no Sistema Nervoso Simpático, que são estimulados por catecolaminas endógenas (adrenalina e noradrenalina). Sendo dois os tipos de receptores:
B1 (beta-1): presentes principalmente no coração e aparelho justa glomerular do rim.
B2 (beta-2): presentes predominantemente no tecido brônquico, no músculo liso vascular, no pâncreas endócrino (produção de insulina), trato gastrointestinal e em menor quantidade no coração e troncos das principais artérias coronárias. 
O propranolol é um bloqueador beta-adrenérgico não seletivo (ação nos receptores B1 e B2, capaz de reduzir a pressão arterial e o débito cardíaco e inibir a ação da renina dos rins. Também atenua os efeitos opressores da fenilefrina, causa vasodilatação e diminui a resistência vascular periférica.
 Reação adversa: Tontura, cefaleia, fadiga, bradicardia, hipotensão postural, asma/dispneia, fenômeno de raynaud, distúrbio do sono/pesadelos. (WEMEDS, 2020)
 Cuidados na administração: Forma em comprimidos, cápsulas e xarope, administrar via oral com água, com ou sem a presença de alimentos. (WEMEDS, 2020)
4.7. Captopril
 Inibidor de enzima conversora de angiotensina(IECA). 
 Indicação: Crise hipertensiva,insuficiência cardíaca congestiva (ICC), Hipertensão arterial, Infarto agudo do miocárdio(IAM) e Nefropatia diabética. (WEMEDS, 2020)
 Mecanismo de ação: O captopril é um inibidor competitivo da enzima converso de angiotensina (ECA), evitando a conversão de angiotensina I em angiotensina II, um potente vasoconstritor. Níveis mais baixos de angiotensina II resultam em um aumento na atividade da renina plasmática e um redução na secreção de aldosterona. (WEMEDS, 2020)
 Reação adversa: Erupção cutâneas, prurido, febre, artralgia, hipotensão, taquicardia, dores no peito, palpitações, alterações no paladar, tosse e rash cutâneo. Alterações laboratoriais, eosinofilia, neutropenia, hipercalemia, aumento de creatinina. (WEMEDS, 2020)
 Cuidados na administração: Comprimido deve ser administrado via oral com um copo d’água, 1h antes ou 2h após as refeições.
4.8. Hidroclorotiazida
Diurético Tiazídico.
 Indicação: Hipertensão arterial sistêmica(HAS), Edemas, Insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática, terapia por corticosteroides ou estrógenos, disfunção renal, síndrome nefrótica, glomerulonefrite aguda, insuficiência renal crônica. (WEMEDS, 2020)
 Mecanismo de ação: A hidroclorotiazida inibe a reabsorção de sódio nos túbulos distais, causando aumento da excreção de sódio e água, além de íons potássio e hidrogênio. (WEMEDS, 2020)
 Reação adversa: Hipotensão, fotossensibilidade, hipocalemia, anorexia, desconforto epigástrico, hipoglicemia, fraqueza, espasmos.
 Cuidado na administração: Em forma de comprimidos, administrar via oral com água, com ou sem a presença de alimentos. (WEMEDS, 2020)
4.9. Isordil®
Vasodilatador, Nitrato.
 Indicação: Angina estável, Insuficiência cardíaco congestiva aguda e Insuficiência cardíaca congestiva crônica. (WEMEDS, 2020)
 Mecanismo de ação: A isossorbida (dinitrato) promove vasodilatação nas veias e artérias periféricas, com efeitos mais proeminentes nas veias. Reduz principalmente a demanda cardíaca de oxigênio, diminuindo a pré-carga (pressão diastólica final do ventrículo esquerdo) mas pode reduzir modestamente a pós-carga. Além disso, dilata as artérias coronárias e melhora o fluxo colateral para as regiões isquêmicas. (WEMEDS, 2020) 
 Reação adversa: Dor de cabeça, tontura, arritmia, fibrilação atrial, bradicardia, parada cardíaca, dor no peito, anormalidades ECG, edema, extrassístoles, rubor, hipertensão, hipotensão, palpitação, taquicardia, ansiedade, confusão, depressão, sonolência, fadiga, insônia, dificuldade de concentração, miastenia, nervosismo, neurite, pesadelos, acne, diaforese, prurido, rash cutâneo, dor abdominal, constipação, diarreia, dispepsia, flatulência, gastrite, hemorroidas, náusea, vômito, xerostomia, redução do libido, candidíase e infecções virais. Alterações laboratoriais como, anemia, purpura, tromcitopenia, aumentode ALT e AST. (WEMEDS, 2020)
 Cuidado na administração: Comprimidos via oral com água, preferencialmente sem presença de alimentos. Comprimidos sublingual deve ser posicionado abaixo da língua até a dissolução. Não ingerir com água ou alimentos. (WEMEDS, 2020)
4.10. Diazepam
 Benzodiazepínico, Ansiolítico e Anticonvulsivante. 
Indicação: Insônia, ansiedade, crise convulsiva, sedação basal, medicação pré-anestésica, sedativo hipnótico, espasticidade muscular e tétano. (WEMEDS, 2020)
Mecanismo de ação: O diazepam liga-se a receptores benzodiazepínicos no neurônio GABA pós-sináptico em vários locais dentro do sistema nervoso central. A melhoria do efeito inibitório do GABA na excitabilidade neuronal resulta do aumento da permeabilidade da membrana neuronal aos íons cloreto. Essa mudança nos íons cloreto resulta em hiperpolarização (um estados menos excitável) e estabilização. Assim, os benzodiazepínicos exercem efeitos hipnóticos, ansiolíticos, mio relaxantes e anticonvulsivantes. (WEMEDS, 2020)
Reação adversa: Sonolência, hipotensão, vasodilatação, dor de cabeça, ataxia, tontura, euforia, agitação, confusão, instabilidade emocional, nervosismo, dores, rash cutâneo, diarreia, dor abdominal, asma e rinite. 
Cuidado na administração: Comprimidos administrar por via oral com água, sem presença de alimentos. Em solução injetável, via intramuscular profunda preferencia glúteo. Já na via intravenosa, é uma administração lenta, para evitar parada respiratória – 0,5 a 1,0 ml/m. Diluição se for necessário, diluir a dose desejada e, SF 0.9%, SG 0,5% ou Ringer lactato- p, ex 100 ml de soro fisiológico. (WEMEDS, 2020)
4.11. Sulfato de Morfina
Analgésico opioide.
Indicação: Analgesia aguda e crônica, alivio da dispneia no infarto, dispneia associada a insuficiência ventricular esquerda aguda e edema pulmonar.
Mecanismo de ação: A morfina possui atividade agonista sobre os receptores. Logo, liga-se a receptores opioides no SNC, causando inibição das vias ascendentes da dor, alterando a percepção e a resposta à dor, e produzindo depressão generalizada do SNC. (WEMEDS, 2020)
Reação adversa: Confusão, sonolência, tontura, fadiga, dor de cabeça, sedação, desidratação, constipação, náusea, vômito, astenia, dispneia, broncoespasmo, hipotensão, hipertensão, distúrbios visuais, bradicardia, taquicardia, arritmia, rigidez muscular, edema periférico, dor no peito, fibrilação atrial, palpitações, síncope, convulsões, euforia, alucinações, redução da concentração, letargia, alteração da voz, diaforese, redução da libido, ginecomastia, impotência, dor nas costas, tremores, bisão borrada, diplopia, nistagmo, febre, coma, delirium, desorientação, disforia, medo, perda de peso, gastroenterite, desordens ejaculatórias, aumento da sede, alterações de humor, dor nos olhos, bronco espamos e sepse. (WEMEDS, 2020)
Cuidado na administração: Cápsulas/comprimidos, sempre administrar por via oral com um copo d’água. Já a solução oral, verter para baixo até iniciar gotejamento em um copo com água ou suco, e administrar via oral, independente das refeições. Solução injetável, EV infusão direta diluir em 2,5mg-15mg em 4ml-5ml de água para injetáveis. Agitar bem para garantir completa dissolução. Administrar via endovenosa de 3-5 minutos. Já a infusão intermitente, diluir em 100 ml de soro fisiológico 0,9% ou soro glicosado 0,5%. Agitar bem para garantir completa dissolução. Administrar via endovenosa de 15-30 minutos. 
Uso IM diluir em 4-5ml de água para injetáveis e aplicar intramuscular profunda, preferência musculo glúteo. 
Uso epidural aspirar para checar a ausência de sangue ou líquido cefalorraquidiano, na sequência administrar 5ml da dose teste (lidocaína a 2% com epinefrina 1.200.000)., injetar epidural. 
Uso intratecal administrar subaracnóidea. (WEMEDS, 2020)
4.12. Soro Fisiológico
Solução injetável, límpida, estéril e apirogênica. Apresentações: Frascos, ampolas e bolsas XX ml. 
Indicação: A solução injetável de cloreto de sódio 0,9% é utilizada para o restabelecimento de fluido e eletrólitos. A solução também e utilizada como repositora de água e eletrólitos em caso de alcalose metabólica (aumento do pH do sangue) de grau moderado, em carência de sódio e como diluente para medicamentos. (ANVISA, 2019)
Mecanismo de ação: O sódio é o principal cátion e o cloreto o principal ânion do fluido extracelular. Os níveis de sódio normalmente determinam o volume do fluido extracelular e ele é um importante regulador da osmolaridade, do equilíbrio ácido-base e auxilia na estabilização do potencial de membrana das células. Os íons de sódio circulam através da membrana celular por meio de vários mecanismos de transporte, dentre eles a bomba de sódio (Na - K - ATPase). 
O sódio também desempenha importante papel na neurotransmissão, na eletrofisiológica cardíaca e no metabolismo renal. O excesso de sódio é excretado principalmente pelo rim, pequenas porções pelas fezes e através da sudorese. O cloreto de sódio 0,9% e fundamental para manter o equilíbrio sódio potássio e contribuir para a recuperação da manutenção da volemia. 
Reação adversa: Caso o medicamento não seja utilizado de forma correta, reações adversas podem ocorrer e incluem resposta febril, infecção no pontode injeção, trombose venosa ou flebite estendida no local de injeção, extravasamento e hipervolemia. As reações adversas gerais incluem náuseas, vômito, diarreia, cólicas abdominais, redução da lacrimação, taquicardia, hipertensão, falência renal e edema pulmonar. Em pacientes com ingestão inadequada de água a hipernatremia pode causar sintomas respiratórios como edema pulmonar, embolia ou pneumonia. (ANVISA, 2019)
Cuidado na administração: A solução somente deve ter uso intravenoso e individualizado. A dosagem deve ser determinada por um médico e é dependente da idade, do peso, das condições clínicas do paciente, do medicamento diluído em solução e das determinações em laboratório. Antes de serem administradas, as soluções parenterais devem ser inspecionadas visualmente para se observar a presença de partículas, turvação na solução, fissuras e quaisquer violações na embalagem primária. Apenas para Soluções Parenterais de Grande Volume: A solução é acondicionada em bolsas, frascos e/ou ampolas em sistema fechado para administração intravenosa usando equipo estéril. Atenção: não usar embalagens primárias em conexões em série. Tal procedimento pode causar embolia gasosa devido ao ar residual aspirado da primeira embalagem antes que a administração de fluido da segunda embalagem seja completada. (ANVISA, 2019)
5. EXAMES LABORATORIAIS
Creatina Fosfoquinase
 A creatinofosfoquinase, conhecida pela sigla CPK ou CK, é uma enzima que atua principalmente nos tecidos musculares, no cérebro e no coração, sendo solicitada a sua dosagem para investigar possíveis danos a esses órgãos.
 O exame creatinofosfoquinase (CPK) é útil para ajudar no diagnóstico de doenças como infarto, insuficiência renal ou pulmonar, dentre outras. Essa enzima é subdividida em três tipos de acordo com o seu local de atuação:
– CPK 1 ou BB: Pode ser encontrada nos pulmões e no cérebro, principalmente;
– CPK 2 ou MB: É encontrada no músculo cardíaco e por isso pode ser utilizada como marcador de infarto, por exemplo;
– CPK 3 ou MM: Está presente em o tecido muscular e representa 95% de todas as creatinofosfoquinases (BB e MB).
1.2 Valores de referência:
Os valores de referência da creatinofosfoquinase (CPK) são de 32 e 294 U/L para homens e 33 a 211 U/L para mulheres mas, podem variar dependendo do laboratório onde é realizado o exame. 
Troponina
O exame de troponina é feito para avaliar a quantidade das proteínas troponina T e troponina I no sangue, que são liberadas quando existe lesão no músculo do coração, como quando acontece um infarto, por exemplo. Quanto maior for a lesão no coração, maior é a quantidade destas proteínas no sangue.
Assim, em pessoas saudáveis, o teste de troponina normalmente não identifica a presença destas proteínas no sangue, sendo considerado um resultado negativo. Os valores normais da troponina no sangue são:
· Troponina T: 0,0 a 0,04 ng/mL
· Troponina I: 0,0 a 0,1 ng/mL
Em alguns casos, este exame pode ainda ser pedido com outros testes de sangue, como a dosagem da mioglobina ou da creatinofosfoquinase (CPK). Entenda para que serve o exame CPK.
Glicemia
A glicemia de jejum é um exame que mede o nível de açúcar no seu sangue naquele momento. O exame de glicemia de jejum serve para fazer o diagnóstico de hipoglicemia ou hiperglicemia. Esse exame serve também para monitorização do tratamento do diabetes, juntamente com o exame de hemoglobina glicada.
Valores de referência:
Os valores de referência ficam entre 65 a 99 miligramas de glicose por decilitro de sangue (mg/dL).
6. EXAMES DE IMAGEM
Radiografia do tórax 
Em qualquer pessoa em que houver suspeita de doença cardíaca, são tiradas radiografias torácicas em posição frontal ou lateral. Normalmente, a pessoa fica em pé ereta, mas as radiografias torácicas podem ser feitas com a pessoa deitada na cama se ela não conseguir ficar em pé. Em seguida, um aparelho é usado para enviar feixes de raios X através do corpo da pessoa e registrar uma imagem em um filme radiográfico. O exame é indolor.
As radiografias mostram a forma e o tamanho do coração e o contorno dos grandes vasos sanguíneos nos pulmões e no tórax. O formato ou tamanho anormal do coração e anomalias, como depósitos de cálcio nos vasos sanguíneos, são facilmente observados. Uma radiografia torácica também pode detectar informações sobre o quadro clínico dos pulmões, particularmente se os vasos sanguíneos nos pulmões estiverem anormais e se houver líquido no interior ou em torno dos pulmões.
As radiografias podem detectar o crescimento do coração que, muitas vezes, é decorrente de insuficiência cardíaca ou de uma valvulopatia. As radiografias podem, por vezes, ser úteis no diagnóstico de pericardite constritiva por detectar depósitos de cálcio da membrana que envolve o coração (pericárdio).
A aparência dos vasos sanguíneos nos pulmões é muitas vezes mais útil para estabelecer um diagnóstico do que a aparência do próprio coração. Por exemplo, o alargamento das artérias pulmonares (as artérias que levam sangue do coração para os pulmões) e o estreitamento das artérias dentro do tecido pulmonar sugerem hipertensão nas artérias pulmonares, o que pode levar ao espessamento do músculo do ventrículo direito (a câmara cardíaca inferior que bombeia o sangue para os pulmões através das artérias pulmonares).
Ecocardiograma com doppler
Resumidamente, o exame utiliza ondas sonoras de alta frequência (com mais de 20 mil Hz) para obter imagens estáticas e em movimento do músculo cardíaco. A partir desses registros, é possível visualizar o tamanho do coração, características das paredes das cavidades cardíacas e o funcionamento do órgão. O chamado efeito Doppler pode ser observado quando ondas acústicas são refletidas ou emitidas por um objeto em movimento. No caso do ecodopplercardiograma, as hemácias (glóbulos vermelhos) cumprem esse papel. Aliada ao Doppler, a ecocardiografia é capaz também de avaliar o fluxo sanguíneo através das cavidades e válvulas na região. Sua direção e velocidade podem ser observadas, principalmente, por meio do Doppler colorido. Ele ainda pode ser pulsado (quando analisa baixa velocidade da circulação do sangue em um ponto específico do miocárdio) ou contínuo (quando oferece a soma das velocidades dos fluxos numa parte do coração, fluxos com pressões elevadas, como na aorta torácica). O ecodopplercardiograma serve para analisar a saúde do coração, identificando possíveis anormalidades e doenças nas cavidades, válvulas e vasos sanguíneos. Por ser um exame sensível e detalhado, tem papel fundamental no diagnóstico de cardiopatias, anomalias congênitas e outras patologias.
7. PRIORIZAÇÃO DE ENFERMAGEM
	
	DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM (NANDA)
	RESULTADOS DE ENFERMAGEM (NOC)
	INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM (NIC)
	RESULTADOS DE ENFERMAGEM (NOC)
	1
	.Estilo de vida sedentário relacionado a conhecimento deficiente sobre os benefícios que a atividade física traz à saúde evidenciado a falta de condicionamento físico. 
	. Equilíbrio de estilo de vida 
. Limita atividades que contribuem para uma sensação de sobrecarga.
. Reconhece a necessidade de equilibrar as atividades de vida
	. Estilo de vida sedentário
. Promoção do exercício, treino para o fortalecimento e alongamento. 
. Estabelecer uma terapia recreacional. 
	
(3)
(3)
	2
	.Risco de glicemia instável relacionado a conhecimento insuficiente do controle da doença.
	. Autocontrole do diabetes
. Trata os sintomas de hiperglicemia
. Busca informações sobre métodos para prevenir complicações.
. Obtém a medicação necessária. 
. Monitora a glicose sanguínea. 
	. Risco de glicemia instável
. Melhora da compreensão de saúde.
. Melhora da disposição para aprender.
.Fornecer informações que são identificadores de risco.
. Estabelecer um plano de controle de peso.
	
(4)
(4)
(5)
(3)
	3
	.Risco de função cardiovascular prejudicada relacionado a hipertensão arterial.
	. Controle de risco de doença cardiovascular
. Reconhece o risco pessoal para doença cardiovascular.
. Monitora a pressão arterial
. Procura informações sobre estratégias para manter asaúde cardiovascular.
. Realiza exames de colesterol.
	. Risco de função cardiovascular prejudicada
. Estabelecer meios em que o paciente possa ter acesso a grupos de apoio sobre a doença.
. Elaborar metas a serem cumpridas no dia a dia do paciente, como se alimentar bem, e ter o uso continuo da medicação passada.
. Encaminhar paciente a um atendimento mais próximo de sua residência, que realize exames periódicos.
	
(4)
(4)
(3)
	4
	.Padrão respiratório ineficaz relacionado a dor evidenciado a dispneia.
	. Estado respiratório
. Dispneia com esforço leve.
. Saturação do oxigênio.
. Frequência respiratória.
	. Padrão respiratório ineficaz
. Estabelecer assistência ventilatória.
. Monitorar sinais vitais.
. Estabelecer posicionamento para melhora da respiração.
	
(4)
(5)
(4)
	5
	. Risco de perfusão tissular periférica ineficaz relacionado a conhecimento insuficiente de processo da doença.
	. Perfusão tissular periférica
. Dor localizada nas extremidades.
. Pressão arterial diastólica e sistólica.
	. Risco de perfusão tissular periférica ineficaz
. Monitorar extremidades inferiores.
. Estabelecer um controle da hiperglicemia.
. Monitorar dieta prescrita.
. Monitorar sinais vitais.
. Estabelecer meios de autocuidado ao paciente.
	
(4)
(4)
(3)
(3)
8. PLANO DE ALTA
 - O paciente deve monitorar seus sinais vitais, como pressão arterial 2 vezes ao dia. 
 - Caso tenha dificuldades de acompanhar, deve ir ao posto de atendimento mais próximo.
- Manter uma dieta equilibrada, e ingerir 2 litros de água por dia.
- Praticar exercícios físicos e manter o alongamento passado.
9. CONCLUSÃO
 Como forma de aprendizado o trabalho foi significativo, e evolui o estudante para o lado melhor da profissão, que é saber lidar com seus meios de pesquisa, que no caso são os livros NANDA, NIC e NOC.
 A ideia principal era que o paciente, tivesse uma melhora em seu estado, e que pudesse ter acompanhamento durante toda sua vida, por também conter doenças crônicas, e que o próprio não tinha conhecimento.
 Por meio deste trabalho foi visto, a dificuldade da população em saber sobre cada tipo de doença, que rodeiam seus meios, e como adoece cada um deles, sem saber como se cuidar diante da sua idade, e como levar a vida de forma mais saudável. 
10. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA 
Hipertensão arterial: Moreira JPL, Moraes JR, Luiz RR. A prevalência de hipertensão arterial sistêmica autorreferida nos ambientes urbano e rural do Brasil: um estudo de base populacional. Cad Saúde Pública 2013; 29(1): 62-72.
IAM
http://cardiol.br/boaspraticasclinicas/ferramentas/paciente/modelo-bpc/FolhetoIAM_2.pdf 
Goldman L, Ausiello DA. Cecil Medicine. 23th ed. Philadelphia: Saunders Elsevier; 2007. 
DIABETES MELLITUS
http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/diabetes
FARMACOLOGIA
DIPIRONA SOS 
https://www.ems.com.br/arquivos/produtos/bulas/bula_dipirona_sodica_10583_1226.pdf (ems, 2017)
PLASIL SOS
https://consultaremedios.com.br/plasil/bula 
Dra. Francielle Tatiana Mathias (2020)
OMEPRAZOL
https://www.minhavida.com.br/saude/bulas/13-omeprazol (CIMED, 2020)
CLEXANE
www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm (ANVISA, 2020)
PROPANOLOL
https://consultaremedios.com.br/cloridrato-de-propranolol/bula#:~:text=Cloridrato%20de%20Propranolol%20%C3%A9%20um,Controle%20das%20arritmias%20card%C3%ADacas. (WEMEDS, 2020)
CAPTOPRIL
https://consultaremedios.com.br/captopril/bula#:~:text=Captopril%20%C3%A9%20indicado%20no%20tratamento,associa%C3%A7%C3%A3o%20com%20diur%C3%A9ticos%20e%20digit%C3%A1licos. (WEMEDS, 2020)
HIDROCLOROTIAZIDA
https://consultaremedios.com.br/hidroclorotiazida/bula#:~:text=Hidroclorotiazida%20%C3%A9%20destinado%20ao%20tratamento,terapia%20por%20corticosteroides%20ou%20estr%C3%B3genos. (WEMEDS, 2020)
ISORDIL 
https://consultaremedios.com.br/isordil/bula (WEMEDS, 2020)
DIAZEPAM 
https://consultaremedios.com.br/diazepam/bula
SULFATO DE MORFINA
https://consultaremedios.com.br/sulfato-de-morfina/bula#:~:text=O%20Sulfato%20de%20Morfina%20%C3%A9,severa%20associada%20ao%20c%C3%A2ncer%20terminal. (WEMEDS, 2020)
Soro fisiológico
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33836/2951567/sol+fisiologic.pdf/979c8414-b900-4762-b583-bc2f5d190a91 (ANVISA, 2019)
EXAMES LABORATORIAIS
CPK
https://labfreire.com/exame-cpk-para-que-serve/
 Troponina
https://www.tuasaude.com/exame-de-troponina/
 Glicemia
https://www.minhavida.com.br/saude/tudo-sobre/16493-glicemia-de-jejum#:~:text=A%20glicemia%20de%20jejum%20%C3%A9,o%20exame%20de%20hemoglobina%20glicada.
EXAMES DE IMAGEM
RADIOGRAFIA DO TORAX
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/diagn%C3%B3stico-de-dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/radiografias-do-t%C3%B3rax
ECOCARDIOGRAMA
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/ecodopplercardiograma

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