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APS - BIOSSEGURANÇA DOC

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BIOSSEGURANÇA
RESUMO
Este trabalho visa demonstrar os conceitos e ações de Biossegurança que são aplicadas no ambiente de trabalho para proporcionar segurança ao profissional eliminando ou minimizando os riscos dos quais estão expostos.
Através do conhecimento e da prática das medidas de Biossegurança, busca-se conscientizar não só o individuo, mas também a coletividade sobre a sua importância, e que as normas e protocolos estabelecidos não existem para dificultar o trabalho, mas sim para garantir a sua segurança e bem-estar.
Palavras-chave: Biossegurança, Riscos Ocupacionais, Síndrome de Burnout, Prevenção em saúde. 
ABSTRACT
This work aims to demonstrate the concepts and biosecurity actions that are applied in the work environment to provide security for the professional to eliminate or minimize the risks to which they are exposed. Through knowledge and practice of the biosecurity measures aim to increase awareness not only the individual, but also the collectivity on its importance, and that the standards and protocols established there to hamper the work, but rather to ensure their safety and well-being.
Keywords: Biosafety, occupational risks, burnout syndrome, in health prevention.
1 INTRODUÇÃO
A Biossegurança no trabalho tem gerado grande repercussão, uma vez que novas tecnologias têm oferecido riscos ao individuo e à coletividade no ambiente ocupacional levando a necessidade, ao longo do tempo, de uma prática segura que dê melhor atenção a essa problemática existente no setor hospitalar, ambulatorial, empresarial, industrial e entre outras áreas insalubres.
Levando isto em consideração, encontra-se a necessidade de alcançar o conhecimento sobre a Biossegurança, os equipamentos de proteção individual (EPI) e coletiva (EPC), a classificação dos tipos de riscos e prováveis acidentes, os problemas ocasionados no ambiente de trabalho, as medidas preventivas que devem ser aplicadas para assegurar a saúde dos profissionais e qual a relação da biossegurança com a Fisioterapia. 
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Conceito de Biossegurança
A Biossegurança é o conjunto de ações, técnicas, medidas e procedimentos voltados para a prevenção e proteção do trabalhador com objetivo de eliminar, minimizar ou controlar os riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de saúde, visando o bem-estar do homem, dos animais e a preservação do meio ambiente (TEIXEIRA, 1996).
No que diz respeito à saúde, as medidas de Biossegurança devem ser aplicadas nas clínicas, ambulatórios, hospitais e em laboratórios para a conservação e manipulação adequada de micro-organismos garantindo a segurança e integridade dos funcionários além de diminuir a exposição a riscos químicos, físicos, ergonômicos e de acidentes (CHAVES, 2016).
Devido às situações potenciais de acidentes existentes nas áreas ocupacionais, é imprescindível a conscientização dos profissionais para que as normas vigentes sejam aplicadas e atinjam o grau de eficiência esperado. E apesar de muitos profissionais considerarem a Biossegurança como normas que dificultam a execução de seu trabalho, são essas regras que garantem a saúde do trabalhador de maneira individual e coletiva. O não cumprimento das normas básicas podem acarretar problemas ambientais, transmissão de doenças e até epidemias (CHAVES, 2016).
A Biossegurança está formatada legalmente para os processos envolvendo organismos geneticamente modificados (OGM) e questões relativas a pesquisas científicas com células-tronco embrionárias, de acordo com a Lei de Biossegurança nº 11.105, 24 de Março de 2005.
O foco de atenção da Lei nº 11.105 regulamentada pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança são os riscos relativos às técnicas de manipulação de OGM, sendo integrada por profissionais de diversos ministérios e indústrias biotecnológicas levantando discussões, por exemplo, sobre alimentos transgênicos e demais produtos da engenharia genética.
A Norma Regulamentadora (NR6) dispõe sobre a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) que tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador (MINISTÉRIO DO TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL, 2015).
A Biossegurança também pode ser entendida como métodos que dizem respeito à prevenção e a segurança da vida, na qual se inclui procedimentos de armazenamento, esterilização, proteção individual, coletiva e normas para evitar acidentes (CHAVES, 2016).
Todas essas Normas são relacionadas e destinadas à saúde e segurança do trabalho sendo obrigatório a sua prática pelas empresas privadas e públicas, estando sujeito a penalidades aquele que não a cumprir (MINISTÉRIO DO TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL, 2015).
2.2 Tipos de Riscos
A Biossegurança através de análise expõe os tipos de riscos que os profissionais de saúde e de laboratórios estão constantemente expostos em suas atividades ocupacionais (PENNA et al, 2010). Sendo classificados de acordo com a Portaria nº 3.214 do Ministério do Trabalho (1978) em cinco tipos:
Riscos Físicos: São consideradas as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: calor, frio, pressão, umidade, radiações ionizantes e não ionizantes, vibração, ruído, etc. No laboratório esses riscos podem ser apresentados através do Nitrogênio liquigo -196ºc, radiografia, autoclave, estufa, câmera hiperbárica entre outros (CHAVES, 2016).
Riscos Químicos: São as substâncias, compostos e produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória ou absorvido pelo organismo através da pele ou ingestão, tais como: poeiras, fumos, gases, neblinas, névoas, vapores, etc. Esses riscos podem ser oferecidos nos laboratórios através de oxidantes, ácidos e inflamáveis (CHAVES, 2016). 
Riscos Biológicos: É considerado qualquer contato com material biológico contendo bactérias, vírus, fungos, parasitas, entre outros. Esse risco está presente em quase todas as situações, seja no laboratório através da manipulação de micro-organismos ou em clínicas, ambulatórios e hospitais através do contato com pacientes e suas secreções corpóreas, sendo elas: suor, urina, fezes, sangue, etc. (CHAVES, 2016).
Riscos Ergonômicos: É qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde. São considerados exemplos o levantamento de peso, monotonia, repetitividade, má postura, ritmo excessivo de trabalho entre outros (CHAVES, 2016).
A Ergonomia é uma ciência que estuda a relação entre o homem, o seu ambiente de trabalho e as atividades que executa. Tem por objetivo aumentar a eficiência organizacional, a segurança, a saúde e o conforto do trabalhador (GAIA, 2012). 
Riscos de Acidentes: É considerado qualquer fator que exponha o trabalhador a uma situação vulnerável e que possa afetar sua integridade, seu bem-estar físico e psíquico. Por exemplo, estrutura física deficiente, máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas inadequadas ou defeituosas, estado elétrico, condições favoráveis a incêndio ou explosão, presença de animais peçonhentos etc (MENEZES, 2001).
Em um laboratório, o profissional está exporto a riscos de diversos tipos, sendo alguns deles a intoxicação e queimaduras por produtos químicos, choque elétrico, incêndios, explosões, radioativos e principalmente a contaminação por agentes biológicos, por isso a importância de estabelecer ações de minimização dos riscos e constante vigilância dos processos de trabalho (VIEIRA et al, 2008).
2.2.1 Mapa de Risco
O mapa é uma representação gráfica de um conjunto de fatores presentes no ambiente de trabalho, capazes de acarretar prejuízos à saúde dos profissionais. E a partir desse conhecimento, a CIPA se responsabiliza pela inspeção de segurança e através disso é realizado um levantamento dos pontos de risco dos diferentes setores das empresas para identificar
situações e locais potencialmente perigosos (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE).
Essa analise ocorre por etapas, onde a primeira é conhecer os setores da empresa, depois é feito um fluxograma de todo a estrutura e das atividades realizadas em cada setor, o terceiro passo lista todas as matérias-primas e demais insumos envolvidos no processo e o último passo lista os riscos existentes (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE).
A partir de todas essas informações cria-se uma planta baixa de cada sessão com os tipos de riscos classificados por cor (verde, vermelho, marrom, amarelo e azul) onde cada um remete ao tipo de agente e por grau de perigo (pequeno, médio e grande) (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE).
Este mapa deve ser colocado em local visível e de acesso para alertar os trabalhadores sobre os perigos existentes naquele ambiente (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE).
Figura 1 - Simbologia das Cores
Figura 2 - Planta baixa dos riscos
2.2.2 Classificação dos Riscos 
Os agentes biológicos que afetam o homem, os animais e as plantas são distribuídos da seguinte forma:
Classe de Risco 1: inclui agentes biológicos com baixa probabilidade de causarem doenças, oferecem baixo risco individual e coletivo. Exemplo: Lactobacillus (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006).
Classe de Risco 2: inclui agentes biológicos que podem provocar infecções no homem ou nos animais, oferecem moderado risco individual, limitado para a comunidade, disseminação no meio ambiente limitado e possui medidas terapêuticas e profiláticas eficazes. Exemplo: Schistosoma mansoni (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006).
Classe de Risco 3: inclui agentes biológicos que podem provocar infecções graves tanto nos homens quanto nos animais, são potencialmente letais, oferecem alto risco individual e moderado risco para a comunidade, são transmitidos por via respiratória, disseminados na comunidade e no meio ambiente, podendo se propagar de pessoa para pessoa, mas existem medidas de tratamento e prevenção. Exemplo: Mycobacterium tuberculosis (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006).
Classe de Risco 4: inclui os agentes biológicos com grande poder de transmissibilidade, causam doenças de alta gravidade, com alta capacidade de disseminação na comunidade e no meio ambiente, oferecem alto risco individual e para a comunidade e até o momento não há medidas terapêuticas ou profiláticas eficazes. Exemplo: Virus Ebola (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006).
2.2.3 Simbologia de Risco
No transporte de produtos perigosos há placas que simbolizam o risco que determinado produto oferece. São definidos nas seguintes classes (ANTT, 2011):
Classe 1: Explosivos.
Classe 2: Gases inflamáveis, não-inflamáveis, não-tóxicos e tóxicos.
Classe 3: Líquidos inflamáveis.
Classe 4: Sólidos inflamáveis, substâncias sujeitas a combustão espontânea e substâncias que em contato com a água emitem gases inflamáveis.
Classe 5: Substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos.
Classe 6: Substâncias tóxicas (venenosas) e substâncias infectantes.
Classe 7: Materiais radioativos.
Classe 8: Corrosivos.
Classe 9: Substâncias perigosas diversas.
Figura 3 - Rótulos de Risco
Além disso, as substâncias possuem suas propriedades que são classificadas em: Inflamáveis (cetonas, éteres, hidrocarbonetos), Tóxicos (organoclorados, cianetos, sais de mercúrio), Corrosivos (ácidos, bases), Oxidantes (peróxido de hidrogênio, permanganato de potássio), Nocivos (acetonitrila, isopropanol), Irritantes (ácido benzoico, cloreto de cálcio, detergentes), Explosivos (ácido pícrico sólido, nitroglicerina) e Nocivos para o meio ambiente (benzeno, cianeto de potássio) (UNIFESP).
2.2.4 Atos e condições inseguras
Atos e condições inseguras estão presentes o tempo todo, mas nem sempre são reconhecidas pelo trabalhador e estes são as causas principais de acidentes ocupacionais (UNESP, 2014).
O ato inseguro é o não cumprimento das normas de segurança estabelecidas no ambiente de trabalho, e isso pode ocorrer consciente ou inconscientemente, sendo o responsável por 80% dos casos de acidentes, segundo pesquisa (UNESP, 2014).
Os atos inseguros mais conhecidos são o uso de máquinas sem habilitação ou permissão; lubrificar, ajustar ou limpar máquinas em movimento; o uso de roupas inadequadas; a não utilização de EPIs; fumar em lugar proibido; manipulação inadequada de produtos químicos; consumo de drogas ou bebidas alcoólicas durante a jornada de trabalho entre outras (UNESP, 2014).
Já a condição insegura é uma deficiência ou irregularidade técnica existente no local, ou seja, é um ambiente de trabalho que não oferece condição favorável e segura ao profissional para a execução de seu trabalho. E essa carência, que pode ser observada através da falta de equipamento de proteção individual, nível de ruído elevado, falta de organização ou limpeza, iluminação inadequada, piso danificado, entre outros, podem oferecer risco ocupacional (UNESP, 2014).
2.3 Organismos Geneticamente Modificados
Os OGMs foram desenvolvidos a partir do avanço da engenharia genética através da técnica de DNA recombinante possibilitando o cruzamento entre diversas espécies de organismos. O resultado é chamado de transgênico e este assunto abriu discussões científicas, éticas, econômicas e políticas (PENNA et al, 2010).
A técnica de transgenia pode contribuir de forma significativa para o melhoramento genético de plantas, visando à produção de alimentos, fármacos e outros produtos industriais, porém, é necessário fazer uma análise dos riscos sem deixar de levar em consideração os benefícios obtidos na agricultura com o aumento da produtividade, da qualidade nutricional e a redução dos custos de produção (PENNA et al, 2010).
Os OGMs são classificados em Grupo I e Grupo II, sendo determinadas as seguintes características: 
Grupo I: Organismo receptor ou parental, vetor/inseto e micro-organismo geneticamente modificado. São aqueles que não apresentam risco para o meio ambiente, não são patogênicos e com histórico de utilização segura (PENNA et al, 2010).
Grupo II: São os OGM resultantes de organismos receptor ou parental classificado como patogênico para o homem e animais, como agentes incluídos nas classes de risco 2, 3 ou 4 (PENNA et al, 2010).
E para que haja a liberação no ambiente de um organismo geneticamente modificado é necessário que se cumpram as exigências preconizadas pela CTNBio, como um questionário técnico, a origem do DNA, dados de estabilidade, informações sobre o mapa genético e sobre plantas e micro-organismos que vivam associados a este OGM. Somente após a análise de todas essas informações que é decidido se haverá ou não a liberação do mesmo no ambiente (BRASIL, 2000).
2.4 Bioterrorismo
Bioterrorismo são ações que utilizam agentes biológicos capazes de promover grandes epidemias e sobrecarga nos sistemas de qualquer cidade, estado ou país. Ocorre através da disseminação deliberada de bactérias, vírus ou outros micro-organismos utilizados para causar doença ou morte em populações, animais ou plantas (CARDOSO, 2011).
Este é um elemento surpresa que causa medo, pânico, ansiedade e insegurança na população, provocando a perda de confiança nas autoridades governamentais e prejuízos econômicos (CARDOSO, 2011). 
Essa ferramenta tem sido utilizada em operações de guerra biológica como também em eventos de terrorismo. A saúde pública passa a estar envolvida com este assunto que antes era de interesse apenas militar, porém, esse fato é aparentemente inesperado (CARDOSO, 2011).
2.5 Níveis de Biossegurança
O nível de segurança biológica depende de uma avaliação profissional basead numa estimação dos riscos oferecidos em determinado local. Existem quatro níveis de Biossegurança (NB-1, NB-2, NB-3 e NB-4) e são designados de acordo com o risco atribuído ao patogênico e ao grau de proteção proporcionado ao indivíduo (SICHERO, 2014). 
NB-1: É determinado ao trabalho que envolva agentes da Classe de Risco I (não são patogênicos). Neste caso, o laboratório não precisa estar separado das demais dependências, o trabalho é conduzido em bancada
e equipamentos de contenção específicos não são exigidos. É requerido boas práticas laboratoriais e o uso de equipamentos de proteção individual. Exemplo: Laboratório de Ensino básico ou técnico (SICHERO, 2014).
NB-2: É adequado ao trabalho que envolva agentes da Classe de Risco II, onde se manipula micro-organismos patogênicos, mas que oferecem risco moderado individual e limitado para a comunidade. É necessário, além dos requerimentos descritos na NB-1, que os indivíduos que trabalhem neste laboratório recebam treinamento técnico específico para o manejo de agentes patológicos, acesso limitado ao local, precaução com objetos perfuro-cortantes e contenção física. Exemplo: Laboratórios clínicos ou hospitalares de nível primário de diagnóstico (SICHERO, 2014).
NB-3: É aplicado aos locais onde forem desenvolvidos trabalhos de manipulação com OGM da Classe de Risco III ou grande volume de organismos da Classe de Risco II que podem causar doenças sérias e potencialmente letais, como resultado de exposição por inalação. Os profissionais que atuam neste local necessitam de treinamento específico, supervisão e controle rígido da operação, cabines de segurança/contenção física, equipamentos de proteção individual e manutenção das instalações e equipamentos. Exemplo: Laboratórios de diagnóstico, de ensino, de pesquisa ou de produção de OGM (SICHERO, 2014).
NB-4: É aplicado aos locais que manipulam agentes da Classe de Risco IV, usado sempre quando o trabalho envolve OGM resultante de organismo com potencial patogênico desconhecido. Somente pessoas autorizadas tem acesso ao local, a estrutura geográfica é independente de outras áreas e recomenda-se o controle direto das autoridades sanitárias, treinamento específico e completo para as equipes que manipulam agentes infecciosos extremamente perigosos, protocolos para situações de emergência e o uso do chuveiro e troca de roupa tanto na entrada quanto na saída (SICHERO, 2014).
Devido aos inúmeros riscos ocupacionais que o profissional está exposto, recomenda-se atenção às normas e protocolos, principalmente quando há dúvidas em como manipular ou executar qualquer técnica, diminuindo os riscos de causar acidente (SICHERO, 2014).
2.6 Prevenção
A Biossegurança, por ter como objetivo principal minimizar riscos ocupacionais, proteger e promover a saúde do profissional e da população em geral, estabelece algumas ações preventivas (MENDES et al, 2008).
Segundo a ANVISA, o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), técnicas assépticas, barreiras físicas designadas como isolamento de contato/respiratório e a lavagem das mãos se enquadram em Precauções-padrão, ou seja, medidas básicas de Biossegurança.
Contudo, existem outras medidas destinadas à prevenção de riscos ocupacionais relacionados à área da Saúde:
O uso de luvas em todos os procedimentos realizados, principalmente aqueles onde possa ocorrer exposição a material biológico, e a sua retirada logo após o uso (PIMENTEL et al, 2015).
A lavagem das mãos seguindo a técnica correta, sendo aplicada antes e depois de qualquer procedimento, inclusive do uso e retirada das luvas (FILHO, 2012).
O uso de álcool gel não substitui a lavagem das mãos, mas completamente a higienização (FILHO, 2012).
A retirada de adornos (anéis, pulseiras, relógio, colar) antes de prestar assistência ao paciente, pois a presença destes impede a limpeza adequada das mãos e são veículos para a transmissão de patógenos (FILHO, 2012).
O uso do jaleco com mangas longas e roupas brancas (CHAVES, 2016).
Manter os cabelos bem presos, pois são fontes de bactérias (CHAVES, 2016).
Manter unhas aparadas e bem cuidadas, preferencialmente sem esmaltes, pois o seu desgaste acaba acumulando sujidade (CHAVES, 2016).
Outras medidas que visam diminuir ou eliminar os riscos inerentes são o descarte adequado de material perfuro-cortantes (descarpak) e biológicos (lixo branco, lixo vermelho); a organização do ambiente de trabalho (para evitar erros de conduta e riscos de acidente); a disponibilização e manutenção de extintores de incêndio, chuveiro de segurança e lava-olhos (MENDES et al, 2008).
2.6.1 Equipamento de Proteção Individual
Equipamentos de proteção individual (EPI) são barreiras primárias que protegem a integridade física e a saúde do profissional no ambiente em que atua. A legislação trabalhista prevê que é obrigatório o trabalhador usar e conservar os EPI’s. Ao contrário, o funcionário será responsabilizado junto com o empregador, podendo ser multado pelo Ministério do Trabalho e até responder na área criminal ou civil (CHAVES, 2016).
A Norma Regulamentadora que dispõe dos equipamentos de proteção é a NR6 Portaria SIT nº194, de 07 de dezembro de 2010.
Os equipamentos de uso individual são:
Protetores faciais: Indicado para a proteção das vias respiratórias e da mucosa oral durante a realização de procedimentos com produtos químicos (poeiras, líquidos, vapores) e agentes patógenos presentes no sangue ou fluidos corporais (bactérias, vírus) em situações em que haja possibilidade de respingos ou aspiração (CHAVES, 2016). Exemplo: Máscara de procedimento ou TNT, Máscara N95, N99, N100. A escolha pela máscara adequada deve ser avaliada conforme o nível de risco oferecido (PIMENTEL et al, 2015).
Protetores oculares: São indicados em atividades que possam produzir respingos e/ou aerossóis, projeção de estilhaços, procedimentos que utilizem fontes luminosas intensas e eletromagnéticas que envolvam risco químico, físico ou biológico (PIMENTEL et al, 2015). Recomenda-se que sejam de qualidade comprovada para proporcionar visão transparente e após o uso devem ser lavados com água, sabão e solução desinfetante (CHAVES, 2016). Exemplo: Óculos Nitro de Segurança (PIMENTEL et al, 2015).
Protetores auditivos: São utilizados para prevenir a perda auditiva provocada pelos agentes físicos, sendo indicado para situações onde a longa exposição à ruídos seja considerada prejudicial ou nociva (CHAVES, 2016).
Gorro: É indicado para proteger o profissional contra respingos, aerossóis e inclusive, evitar contaminações através da queda de algum fio de cabelo. Por isso, os cabelos devem estar presos e o gorro deve cobrir até as orelhas. Exemplo: Gorro descartável sanfonado (PIMENTEL et al, 2015).
Luvas: São usadas para prevenir o profissional de possíveis contaminações na pele ao manipular material biológico potencialmente patogênico e produtos químicos. Seu uso não elimina a necessidade de lavar as mãos e deve-se descarta-la após o uso (CHAVES, 2016). Exemplo: Luvas de procedimento ou látex, luvas de látex estéril, luvas de vinil, luvas de borrada nitrílica, luvas de malha de aço, luvas térmicas de nylon (PIMENTEL et al, 2015).
Jalecos: É indicado para todos os profissionais que trabalham em laboratórios ou ambiente hospitalar. Seu uso é obrigatório devido à manipulação de micro-organismos patogênicos e produtos químicos. O jaleco necessita ter mangas compridas, colarinho alto e o uso de roupas brancas não substituem o seu uso (CHAVES, 2016). Exemplo: Jaleco de algodão ou material sintético, jaleco de TNT ou descartável (PIMENTEL et al, 2015).
Avental: É utilizado pelos profissionais responsáveis pela limpeza e desinfecção de materiais e no atendimento de animais de grande porte. Exemplo: Avental plástico (PIMENTEL et al, 2015).
Calçados de segurança: São destinados à proteção dos pés contra umidade, respingos, derramamentos e impactos de objetos diversos, incluindo perfuro-cortantes. É recomendado o uso de sapatos fechados, preferencialmente sem cadarço para evitar quedas ou acumulo de sujidade e fica proibido o uso de tamancos, chinelos ou sandálias em dependências laboratoriais (CHAVES, 2016). Exemplo: Sapato impermeável, sapato com ponta bico de aço, botas, sapato antiderrapante. Pode-se ainda acrescentar o Pro Pé em TNT nos ambientes cirúrgicos e no Centro de Material Esterilizado (PIMENTEL et al, 2015).
2.6.2 Equipamento de Proteção Coletiva
Os EPC têm o objetivo de proteger o ambiente e a saúde dos laboratórios, inclusive,
a integridade dos mesmos. São eles as cabines de segurança biológicas, capelas de exaustão química, extintores de incêndio, chuveiro de emergência e lava-olhos (PIMENTEL et al, 2015).
2.6.3 Medidas de Precaução
Figura 4 - Precaução Padrão
Figura 5 - Precaução de Contato
Figura 6 - Precaução para Gotículas
Figura 7 - Precaução para Aerossóis
2.6.4 Boas Práticas Laboratoriais
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), as boas práticas em laboratórios têm como objetivo avaliar o potencial de riscos e o nível de toxidade dos produtos visando a promoção a saúde e eliminação ou diminuição dos riscos iminentes. Com isso, é disponibilizado um instrumento chamado Procedimentos Operacionais Padrão (POP) que visa padronizar e minimizar a ocorrência de desvios na execução das atividades e procedimentos, garantindo qualidade ao serviço prestado (MOLINARO, 2009).
Também é recomendado pelo Ministério da Saúde que as simbologias de risco sejam colocadas na entrada dos laboratórios, principalmente naqueles onde manipulam micro-organismos que oferecem risco biológico e que todos os trabalhadores estejam cientes dos riscos pertinentes as atividades exercidas e ter conhecimentos das atividades e protocolos que visam reduzir os riscos de contaminação (CHAVES, 2016).
2.6.5 Higienização das mãos com água e sabão
Figura 8 - Técnica de Higienização das Mãos – Parte I
Figura 9 - Técnica de Higienização das Mãos - Parte II
Medidas sugeridas:
Molhe as mãos com água.
Aplique sabão.
Esfregue as palmas das mãos.
Esfregue a palma da mão sobre o dorso da mão oposta com os dedos entrelaçados.
Esfregue as palmas das mãos com os dedos entrelaçados.
Esfregue o dorso dos dedos virados para a palma da mão oposta.
Envolva o polegar esquerdo com a palma e os dedos da mão direita, realize movimentos circulares e vice-versa.
Esfregue as polpas digitais e unhas contra a palma da mão oposta, com movimentos circulares.
Friccione os punhos com movimentos circulares.
Enxágue com água.
Segue as mãos com papel-toalha descartável e use o papel para fechar a torneira (ANVISA).
2.6.6 Higienização das mãos com fórmula à base de álcool
Medidas sugeridas:
Posicione a mão em forma de concha e coloque o produto, em seguida espalhe-o por toda a superfície das mãos.
Esfregue as palmas das mãos.
Esfregue a palma da mão sobre o dorso da mão oposta com os dedos entrelaçados.
Esfregue as palmas das mãos com os dedos entrelaçados.
Esfregue o dorso dos dedos virados para a palma da mão oposta.
Envolva o polegar esquerdo com a palma e os dedos da mão direita, realize movimentos circulares e vice-versa.
Esfregue as polpas digitais e unhas contra a palma da mão oposta, com movimentos circulares.
Friccione os punhos com movimentos circulares.
Espera que o produto seque naturalmente. Não utilize papel-toalha (ANVISA).
2.6.7 Descarte Adequado dos Resíduos
A ANVISA estabeleceu regras nacionais sobre acondicionamento e tratamento do lixo hospitalar que atingem hospitais, clínicas, consultórios, laboratórios, necrotérios e outros estabelecimentos de saúde. De acordo com a Resolução RDC nº 33/03, os resíduos são classificados como:
Grupo A (potencialmente infectantes): São resíduos que possuem presença de agentes biológicos que apresentam risco de infecção. Exemplo: Bolsas de sangue contaminado, vacinas de micro-organismos vivos, produto de fecundação sem sinais vitais. Estes poderão ser acondicionados em saco branco ou vermelho, com destino a incineração (ANVISA, 2004).
 Grupo B (químicos): Que contenham substâncias químicas capazes de causar risco à saúde ou ao meio ambiente, independente de suas características. Exemplo: Quimioterápicos, reagentes para laboratório e substâncias para revelação de filmes de Raio-X. Eles devem ser mantidos na embalagem original ou dentro de recipiente inquebrável para ser devolvido ao fabricante (ANVISA, 2004).
Grupo C (rejeitos radioativos): Materiais que contem carga radioativa acima do padrão e que não possam ser reutilizados. Exemplo: Exames de medicina nuclear. Estes devem ser acondicionados em recipientes blindados para evitar vazamento radioativo e são destinados para a Comissão Nacional de Energia Nuclear (ANVISA, 2004).
 Grupo D (resíduos comuns): Qualquer lixo que não tenha sido contaminado ou que possa provocar acidentes. Exemplo: Luvas, gazes, papéis, sobras de alimentos. Devem ser separados e acondicionados de acordo com o material. Eles poderão ser destinados à reciclagem, ser reutilizados ou descartados de forma correta (ANVISA, 2004).
Grupo E (perfuro-cortantes): Objetos e instrumentos que possam furar ou cortar. Exemplo: Agulhas, bisturis, ampolas de vidro. Devem ser acomodados em recipientes rígidos como caixas, para evitar cortes ou perfurações e serão destinados a incineração (ANVISA, 2004). 
2.7 Rotina em Caso de Acidentes
Em caso de acidente, primeiramente, deve-se avaliar o fato através de uma adequada anamnese, caracterização do paciente fonte, análise do risco, notificação do acidente e orientação de manejo e medidas de cuidado com o local exposto (PIMENTEL et al, 2015).
Após exposição em pele íntegra, é recomendado lavar o local com água e sabão ou solução antisséptica com detergente abundantemente. Nas exposições de mucosas, deve-se lavar exaustivamente com água ou solução salina fisiológica e se for um acidente percutâneo, lavar imediatamente o local com água e sabão ou solução antisséptica com detergente. Não fazer espremedura do local ferido para evitar que a área lesionada aumente (PIMENTEL et al, 2015).
A exposição a material biológico deve ser avaliada quanto ao potencial de transmissão de HIV, HBV e HCV com base nos seguintes critérios: Tipos de exposição, tipo e quantidade de fluido e tecido, situação sorológica da fonte, situação sorológica do acidentado e susceptibilidade do profissional exposto. Diante da situação encontrada são estabelecidas as medidas de profilaxia adequadas ao profissional acidentado (PIMENTEL et al, 2015).
 2.8 Síndrome de Burnout
A Síndrome de Burnout ou também conhecida como a doença do esgotamento profissional, é uma condição de sofrimento psíquico relacionado ao trabalho. É uma das consequências do ritmo atual de competitividade causando um estado de tensão emocional e estresse crônico devido às condições desgastantes oferecidas (VIEIRA et al, 2006).
Essa síndrome ocasiona alterações fisiológicas decorrentes do estresse proporcionando maior risco de infecções para o indivíduo, alterações neuroendócrinas, riscos cardiovasculares; abuso de álcool; risco de suicídio, transtornos de ansiedade e/ou depressão, fora a implicação socioeconômica (VIEIRA et al, 2006).
O esgotamento profissional ocorre porque o trabalho tem sido encarado como um esforço penoso e rotineiro, onde a busca pela riqueza e pelo poder acaba aumentando a exigência de qualidade e produtividade, trazendo insegurança e ansiedade para a maioria dos trabalhadores. Outras situações que favorecem o esgotamento estão relacionadas a incertezas, frustrações e medos provocados por diversos fatores, inclusive as dificuldades no exercício profissional. E a pressão provocada a partir disso, gera estresse psíquico que compromete a qualidade de vida (MASLACH, 1999).
As principais características da Síndrome de Burnout são a exaustão profissional, despersonalização e a reduzida realização profissional. (PEREIRA, 2002). Enquanto que os sintomas apresentados podem ser divididos em quatro categorias:
Físicos: Fadiga constante, distúrbios do sono, dores musculares, perturbações gastrointestinais, baixa resistência imunológica, cefaleias, transtornos cardiovasculares.
Psíquicos: Diminuição da memória e da capacidade de tomar decisões, falta de concentração, ideias fantasiosas ou delírios de perseguição, sentimento de impotência, impaciência.
Emocionais: Desânimo, ansiedade, depressão, irritação, pessimismo, baixo alto estima.
Comportamentais: Isolamento, perda de interesse pelo trabalho ou lazer, lentidão no desempenho das funções,
absenteísmo, fumo, aumento do consumo de álcool e até mesmo agressividade (MASLACH, 1999).
Diante de tantas alterações físicas e psíquicas e de todas as consequências que pode implicar tanto para a empresa como para a vida social (PEREIRA, 2002), é importante promover o bem-estar e a saúde dos trabalhadores para minimizar ou eliminar os possíveis riscos de desencadear a Síndrome (KANAANE, 1994). 
2.9 Biossegurança Aplicada a Fisioterapia
Segundo o Decreto-Lei nº 938, a Fisioterapia é uma ciência que estuda, diagnostica, previne e recupera pacientes com distúrbios cinéticos funcionais. Através do objetivo de preservar, manter, desenvolver ou restaurar a integridade de órgãos, sistemas ou funções utiliza diversos recursos terapêuticos nas condições psico-físico-social para promover melhoria de qualidade de vida obtendo assim o resultado esperado (1969).
Devido às atividades dessa profissão, o fisioterapeuta estabelece grande contato com o paciente, o que o expõe a alguns riscos ocupacionais. Por esse motivo, algumas medidas preventivas devem ser seguidas para evitar acidentes de trabalho (PIMENTEL et al, 2015):
Retirada de adornos durante o atendimento (anel, pulseira, relógio, colar e brincos grandes) e manter o cabelo preso;
Uso do branco completo (roupa e jaleco de manga comprida);
Deve-se realizar limpeza e desinfecção adequada dos instrumentos, materiais e estrutura;
Retirar o jaleco fora das dependências da clinica/hospital;
Realizar a lavagem das mãos antes e após cada atendimento ou procedimento do paciente;
Realizar a limpeza do tatame e macas com álcool a 70% após o atendimento;
Proibido o uso de celulares dentro das salas de atendimento e o consumo de alimentos e bebidas nos setores da clínica;
Usar luva de procedimento no manuseio dos eletrodos, sondas, cones vaginais, exame físico (vaginal e das mamas) e em casos de alterações dérmicas suspeitas;
Utilizar máscaras e luvas durante a realização da conduta terapêutica ou manuseio de fluidos orgânicos em caso de fisioterapia respiratória;
Agendar manutenção preventiva e periódica de materiais e equipamentos;
Estar com a carteira de vacinação em dia;
E ter sempre os equipamentos de segurança de uso pessoal (PIMENTEL el al, 2015).
O uso adequado em conjunto com a manutenção preventiva e periódica dos equipamentos contribui para um local seguro. Vale sempre ressaltar a importância do conhecimento do profissional de Fisioterapia em relação a Biossegurança para que possa aplicar no seu dia a dia de forma eficaz minimizando ou eliminando os riscos inerentes (PIMENTEL et al, 2015). 
 
3 CONCLUSÃO
Observa-se através da revisão de literatura e do conteúdo visto em sala, a importância da Biossegurança aplicada nas atividades ocupacionais levando em consideração os diversos riscos inerentes dos quais os profissionais estão expostos. E também da necessidade da conscientização e conhecimento de cada individuo em relação a pratica da Biossegurança.
Contudo, conclui-se que seguir as normas de Biossegurança estabelecidas é a maneira mais efetiva e eficaz de reduzir, minimizar e eliminar os riscos ocupacionais, diminuindo o número de acidentes. 
4 REFERÊNCIAS
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 Carvalho CMRS, Madeira MZA, Tapety FI, Alves ELM, Martins MCC, Brito JNPO. Aspectos de biossegurança relacionados ao uso do jaleco pelos profissionais de saúde: Uma revisão de literatura [Internet]. 2009. Disponível em: http://scielo.br/pdf/tce/v18n2/20.pdf.
Chaves MJF. Manual de biossegurança e boas práticas laboratoriais. Laboratório de Genética e Cardiologia Molecular do Instituto do Coração [Internet]. 2016. Disponível em: http://genetica.incor.usp.br/wp-content/uploads/2014/12/Manual-de-biosseguran%C3%A7a-e-Boas-Pr%C3%A1ticas-Laboratoriais1.pdf.
Filho JM. Atos e condições inseguras. Unesp [Internet]. 2014. Disponível em: http://www.feis.unesp.br/Home/cipa/boletim-cipa-09-10-14---atos-e-condicoes-inseguras.pdf.
Guglielmi MAG. Riscos ocupacionais. COREN SP [Internet]. Disponível em: http://inter.coren-sp.gov.br/sites/default/files/Riscos_ocupacionais_estrategias_para_evita-los.pdf.
Mendes CM, Sampaio MP, Sampaio LCC. Biossegurança. Saúde e Ambiente em Revista [Internet]. 2008. Disponível em: http://publicacoes.unigranrio.br/index.php/sare/article/viewFile/228/217.
Ministério da Saúde. Classificação de risco dos agentes biológicos [Internet]. 2006. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/06_1156_M.pdf
Ministério do Trabalho e Previdência Social. CIPA. NR5 [Internet]. 1999. Disponível em: http://www.mtps.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR5.pdf.
Penna PMM, Aquino CF, Castanheira DD, Brandi IV, Cangussu ASR, Sobrinho EM, et al. Biossegurança: Uma revisão. Universidade Estadual de Montes Claros. [Internet]. 2010. Disponível em: http://www.biologico.sp.gov.br/docs/arq/v77_3/penna.pdf.
Pimentel BJ, Santana CST, Araújo DCS, Silva ET, Bomfim IQM, Faé J, et al. Manual de Biossegurança. Fisioterapia Centro Universitário CESMAC [Internet]. 2015. Disponível em: http://www.cesmac.edu.br/admin/wp-content/uploads/2015/09/Manual-de-Biosseguran%C3%A7a-do-Curso-de-Fisioterapia-2015.pdf.

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