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Universidade Federal de Goiás Física Experimental I – Departamento de Física Gabriela Martins Valaitis, Lizandra Caroliny Baz de Lima e Maria Cristielle Fernandes de Castro. Experimento: Medição da aceleração da gravidade local Resumo: Neste relatório será apresentado um procedimento experimental feito com o objetivo de analisar e calcular a aceleração da gravidade, através da oscilação de um pêndulo. com aceleração constante de uma partícula, em direção ao centro da terra, por sua vez esta aceleração constante recebe o nome de aceleração gravitacional, e nesta experiência nós , veremos de forma simples com o determinar esta aceleração. Nesta atividade veremos que a massa da partícula não afetará este movimento assim como a resistência do ar também será desprezada e mesmo assim poderemos determinar a aceleração da gravidade, e com o comparativo iremos considerar diferentes alturas para analisarmos o efeito da aceleração da gravidade em relação a partícula. 1 . INTRODUÇÃO A aceleração da gravidade é uma grandeza vetorial que indica a variação da velocidade do movimento de u m corpo durante um período de tempo. Todos os corpos sofrem influência desta força, pois, segundo Newton o peso dos corpos seguem sempre o sentido do centro da terra, fazendo com que eles sofram variação em sua velocidade quando o campo gravitacional exercer atuação sobre tais corpos, aceleran do sua gravidade. Essa aceleração pode ser obtida com base na Lei da Gravitação Universal, que di z que a força gravitacional é proporcional ao produto das massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância, ou pela Segunda Lei de Newton, que se baseia na constân cia da aceleração, afirmando que a força é igual ao produto da massa pela aceleração. Em meados do século XVI, foi descoberto por um estudioso que o movimento de um pêndulo simples, uma massa presa a um fio flexível e inextensível por uma de suas extremidades e livre por outra, é capaz de permitir a determinação da aceleração gravitacional (g). A medida que o pêndulo é deslocado de sua posição inicial de equilíbrio ( m), ela sofre oscilação devido à ação da força peso, vindo a a presentar uma periodicidade em seus movimentos. Desconsiderando-se a resistência do ar, as outras forças que exercem atuação sobre o movimento do pêndulo são a tensão com o fio e o peso de sua massa. 2. MATERIAIS E MÉTODOS 2.1 Materiais utilizados na realização experimento: Cronômetro esfera metálica trena Na aferição de todos os valores das variáveis utilizadas no experimento (valores médios e suas devidas variações) é necessária a classificação quanto à medição de cada valor, onde essas podem ser do Tipo A; Tipo B e Tipo C. No Tipo A o valor principal é dado pela média dos dados experimentais e sua a incerteza é dada por: Eq.1 No Tipo B, o valor principal também é dado pela média dos dados experimentais e sua a incerteza é: Eq.2 Já no Tipo C, onde os dados obtidos foram a partir de um modelo indireto, o valor principal é dado pelo modelo de medição aplicado aos valores principais das grandezas de entrada e a incerteza é dada por: Eq.3 Os resultados de cada membro podem ser comparados por meio do teste de compatibilidade Equação 4 Eq.4 3. RESULTADOS Nas três medições realizadas no experimento, foi fixado a medida da altura H₁= 89,cm, H2= 62 cm e H3= 35,5 cm i (h ± ʋh ) m (t ± ʋ t) s (g ± ʋ g) m/s2 1 0,890 ± 0,029 1,82 ± 0,01 1,82 ± 0,36 2 0,620 ± 0,029 1,58 ± 0,01 15,85 ± 0,03 3 0,355 ± 0,029 1,17 ± 0,06 11,69 ± 0,02 Tabela 1. Resultado de medições e suas respectivas incertezas. Com base nos valores medidos, verificou-se para os dados da altura uma flutuação de Df = 0,04 cm, menor que a resolução da trena, e portanto, recebeu avaliação do Tipo B. Já os resultados do tempo de queda mostraram uma flutuação de Df = 0,03 s, maior que a resolução do cronômetro, e portanto, recebeu avaliação do Tipo A, tendo sido realizadas. A gravidade em cada caso foi calculada conforme discutido e os resultados obtidos desse tratamento são mostrados na Tabela I. 4. DISCUSSÃO Como o resultado esperado para o Teste de Compatibilidade era ≤ 1 (Fator de Abrangência), conclui-se que é incompatível, o que sugere que tenha tido erros grosseiros relevantes. O valor experimental para a gravidade no laboratório encontrado foi gm = (11,89±0,35) m/s2 e é incompatível com estimativas teóricas e o valor de referência experimental. As limitações para definição da incerteza encontram-se, principalmente,no pequeno espaço em que foram analisados os eventos de queda livre e na importante contribuição do tempo de reação do operador na medição do tempo. REFERÊNCIAS [1] G. Piacente. Física experimental: notas introdutórias. UFG, Goiânia (2014). [2] H. M. Nussenzveig. Física Básica, vol. 1. Edgard Blücher, São Paulo (2002).
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