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Manual de manejo de Anfibios

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MANUAL DE MANEJO - ANFIBIOS 
CLASSIFICAÇÃO:
Espécie do animal
 NOME CIENTÍFICO:
Nome cientifico do animal
NOME POPULAR:
 Nome popular do animal
VARIEDADES:
Variedade em especies 
ORIGEM
 Origem do animal
HABITAT:
	Como é o habitat natural do anfibio
TERRÁRIO E ABRIGO:
Aquarios, o tamanho vai de acordo com o animal, com substratos. Bebedouro raso, prato ou comedouro e caixa, toca ou abrigo escuro. Quanto mais parecido com seu habitat natural melhor.
Móveis, abrigos e paisagens são importantes para o bem-estar de seus animais. Podem ser simples (uma toalha de papel úmida como substrato e uma placa invertida com um pequeno tribunal que serve como uma porta para simular um abrigo ou casa) ou tão natural quanto sua imaginação. Os anfíbios devem ter locais de esconderijo. Na natureza, com exceção de algumas espécies diurnas tóxicos, a maioria dos anfíbios é noturna e é considerada presa por quase todos carnívoros de seu habitat
SUBSTRATOS:
Musgo: o musgo esfagno (musgo sphagnum) pode ser usado como alternativa ao espuma de borracha, é igualmente macia, oferece mais oportunidades para cavar e ocultar e É antibacteriano e antifúngico. O musgo esfagno da Nova Zelândia e do Chile é superior a outros tipos, como o Wisconsin.
Fibra de coco: este substrato cresceu em popularidade porque é difícil de quebrar, dura aproximadamente um ano ou mais e é uma alternativa ecológica. Vem seco e comprimido em blocos para fácil transporte
Polpa de fibra: Esta opção é uma alternativa adequada para cecilias e outros anfíbios escavadeiras (D. Fenolio). Este substrato deve ser reidratado e excesso água espremida antes de usar
Grama artificial: este material de imitação de plástico é inerte e fácil de desinfetar (desde que seja bem enxaguado depois). É resistente a mofo e pode ser mantido em caixas semi-aquáticas. Espécies maiores como Rhinella (Bufo) marinus que defecam em grandes quantidades são candidatos a esse tipo de substrato.
Substrato de orquídeas modificadas: o meio de orquídea modificado desenvolvido no O Jardim Botânico de Atlanta parece promissor, pode ser usado em terrários por muito tempo prazo (+ 3 anos). Esta mistura foi desenvolvida para o cultivo de plantas epífitas onde umidade, acidez e boa drenagem são condições necessárias.
1 parte de turfa 
1 parte de carvão hortícola 
2 partes finas de casca de orquídea (abeto) Sphagnum de 2 partes 
1 parte de fibra de samambaia
Rochas e cascalho: o cascalho é um substrato útil, barato e relativamente fácil de limpar. Está amplamente disponível em lojas de animais e vem em uma variedade de cores e tamanhos. No entanto, é pesado e pode dar uma aparência não natural ao seu viveiro. 
Tenha cuidado para que os animais não ingeram o cascalho por acidente, pois isso pode causar impacto. Em particular, tipo de alimentação agressiva como sapos com chifres (Ceratophrys spp.) Tenha um histórico de ingestão de cascalho ao se alimentar. 
Um camada generosa de musgo no topo do cascalho pode reduzir o risco de ingestão acidenta
Areia: a areia é relativamente barata e geralmente é limpa antes da sua empacotado Se consumido em quantidades significativas, pode causar impacto. Eu sei usou uma areia enriquecida com cálcio para estimular espécies como o sapo de Budgett (Lepidobatrachus laevis).
Terra: em geral, terras comerciais não são uma boa escolha, pois Não é bem regulamentado em termos de seus componentes. Envasamento solo geralmente compacto e tende a permanecer supersaturado com água. Se não houver outra alternativa, use Apenas solo esterilizado misturado com vermiculita, perlita ou outros aditivos artificiais. O envasamento do solo pode promover e abrigar o estabelecimento de nemátodos e outros parasitas, portanto, seu uso deve ser limitado. No entanto, alguns anfíbios fósseis (p. por exemplo, sapos shovelle e muitas salamandras) desenvolvem-se melhor em um substrato de terra
EXERCÍCIO E REPOUSO:
Animais silvestres não são brinquedos nem máquinas. Conforme o horário do dia, estação do ano, idade, prenhes etc, sua atividade varia bem como os períodos de repouso e ambos devem ser respeitados. A soltura vigiada em recintos maiores que seus terrários, o fornecimento de alimentos vivos incentivando seu instinto de caça, elementos de decoração que induzam ao exercício tais como rochas, troncos, rampas, túneis etc e a não manipulação quando estiver dormindo ou em repouso, após refeições, em períodos antes de postura, na muda de pele etc, são práticas que farão seu animal viver melhor. O nivel da agua deve estar a 1.5cm em relação ao subtrato, de forma uniforme a terra para que entre em contato com as plantas, promovendo assim uma umidade por evaporação natural.
ILUMINAÇÃO/INSOLAÇÃO:
 Os anfibios não precisam de iluminação como os repteis (UVB), por quê a luz traz problemas Os efeitos prejudiciais do UV-B nos anfíbios variam entre as espécies e entre populações da mesma espécie. Esses efeitos também variam entre os estágios da vida dentro da mesma espécie. A radiação UV-B pode matar diretamente os anfíbios, causar efeitos subletais, como taxas de crescimento lentas e disfunção imunológica e trabalhar sinergicamente com contaminantes, patógenos e mudanças climáticas. 
TEMPERATURA:
Os anfibios são animais ectotérmicos, isto é, não produzem seu próprio calor dependendo da temperatura externa para atingirem o grau necessário para suas funções vitais. Na Natureza o Sol, mais uma vez, é a principal fonte de calor aquecendo diretamente ou se acumulando em rochas, no solo etc.
 Existem marcas e potências, com ou sem emissão de luz visível, aquecedores cerâmicos, 
 placas aquecidas, pedras aquecidas e cabos de aquecimento. Devemos lembrar do gradiente
 termal, ou seja, oferecer-se várias temperaturas em diversos locais do terrário para que o 
 animal possa escolher a que melhor lhe convier.
 A temperatura ideal para este animal é de 26 a 30ºC variando nessa faixa de um lado a 
 outro quando em terrários e pode ser medida através de termômetros digitais ou analógicos 
 e controlada por termostatos e temporizadores (“timers”). À noite poderá cair para 22 a 26ºC.
UMIDADE:
O grau de umidade influi na saúde do animal, respiração etc e pode ser medido com higrômetros analógicos ou digitais.
Existem no comércio equipamentos para incremento da umidade tais como nebulizadores (“foggers”), borrifadores (“misting machines”), gotejadores (“drippers”), cascatas artificiais, sprays manuais ou simples piscinas para terrário.
A umidade ideal para este animal é de 70 a 85%.
ALIMENTAÇÃO:
 Alimente seus anfíbios com uma dieta semelhante à que você comeria na vida selvagem e 
 ofereça-lhes a maior variedade possível. 
 A desnutrição de anfíbios pode levar a problemas de desenvolvimento e reprodutivo, doença 
 óssea metabólica, tetania e paralisia, falha no desenvolvimento e morte. Há coisas importantes a 
 considerar na seleção de alimentos para seus animais são: 
1) o relação cálcio: fósforo;
 2) conteúdo lipídico (gordura); 
 3) tamanho da barragem. 
 A frequencia da alimentação também é essencial e dependerá da história natural da espécie que é 
 mantém. Por exemplo, sapos venenosos são muito enérgicos e requerem alimentação frequente 
 (pelo menos três vezes por semana). 
 Uma boa regra a ser usada para espécies energéticas é que um remanescente de insetos como
 Mariposas, grilos, mosca da fruta e etc., deve permanecer no recinto entre as refeições, para que 
 os animais pode alimentar ad libitum.
 Espécies mais sedentárias, como alguns sapos membros da Gênero Ceratophrys, Dyscophus, 
 Litoria e Pyxicephalus e salamandras como Ambystoma são propenso a obesidade e, 
 consequentemente, a alimentação deve ser controlada. Evite alimentar com presas gordurosas 
 (por exemplo, filhotes) para esses e outros predadores perseguidores, já que que seu metabolismo 
 é lento. Um bom suplemento vitamínico deve ser oferecido com um relacionamento
Cálcio: fósforo próximo a 1:1 várias vezes por semana com alimentos. 
 É fundamental Considere a história natural das espécies para decidir como e quando alimentá-las. 
 Os alimentos devem basear-se nos tempos de alimentação natural do animal, e não no conveniência 
 do cuidador. A alimentação de espécies noturnas no início do dia pode dar Oportunidade para as 
 barragens se esconderem e evitar a predação antes que as luzes se apaguem.
 Usar tigelas ou alimentar espécies críticas manualmente pode ajudar no monitoramento da saúde 
 e nutrição adequada
FORNECIMENTO DE ÁGUA:
Deve ser constante e sempre limpa e, para que seja fresca, localizada longe da fonte de calor. Existem no comercio bebedouros (automáticos ou não), piscinas e cascatas artificiais. Devem ser de pouca profundidade pois os jabutis podem se afogar.
REPRODUÇÃO:
Os ciclos de reprodução de anfíbios estão estritamente vinculados aos seus ambientes 
físicos e biológico. Muitos programas efetivos de reprodução de manipulação de ambientes 
como temperatura, umidade e fotoperíodo. Modificar fatores como um ciclo anual que imita 
a latitude natural da espécie é um ponto de partida para a prefeitura dos anfíbios
HIBERNAÇÃO/TOPOR
O torpor é um estado semelhante à hibernação no que um anfíbio dramáticamente desminue 
seu metabolismo e reduzir a ingestão de alimentos e agua. 
Tanto a hibernación como torpor são a respeito da baixas temperaturas, mas no torpor a 
resposta do animal não muda o letargo extremo de um animal na hibernação. 
Para simular as condições de inverno, muitos cultivadores de anfíbios usando refrigeradores 
pequenos Assegure-se de que haja suficiente água ou umidade durante este período.
ÉPOCA DE REPRODUÇÃO:
Os ciclos de reprodução de anfíbios estão intimamente ligados ao seu ambiente físico e 
Biológico. Muitos programas de criação eficazes manipulam sinais ambientais como 
temperatura, umidade e fotoperíodo. Modifique esses fatores em um ciclo anual que imita a 
latitude as espécies naturais são um bom ponto de partida para a maioria dos anfíbios.	
POSSÍVEIS DOENÇAS:
O diagnóstico sobre possíveis doenças cabe aos Médicos Veterinários mas você pode detectar alguns sintomas pelas mudanças de comportamento do seu animal tais como perda de apetite, imobilidade, respiração difícil, olhos lacrimejantes ou opacos, diarréia, muco bucal e nasal etc. Nestes casos procure um médico veterinário e isole o animal (e seus utensílios) se você tiver mais de um.
ASPECTOS SANITÁRIOS DAS INSTALAÇÕES:
A limpeza do terrário, de bebedouros, comedouros, objetos de decoração (pedras, troncos, plantas artificiais etc), troca de substrato.
CUIDADOS DE TRATO E MANEJO:
Animais silvestres, mesmo nascidos em cativeiro, exigem parâmetros específicos para cada espécie no que se refere a temperatura, umidade, insolação, alimentação adequada etc. Depois de adquiridos precisam de um período de adaptação às suas novas instalações e, só depois disto podem ser parcimoniosamente manipulados lembrando sempre que são mais interessantes para observação do que para manipulação.
NECESSIDADE DE SISTEMA DE MARCAÇÃO NO ANIMAL:
Seu animal só será considerado legal se for nascido em cativeiro em criadouro autorizado e fiscalizado pelo IBAMA, adquirido em uma loja cadastrada no IBAMA e, principalmente, se possuir como sistema de identificação um microchip subcutâneo conforme Instrução Normativa nº 02/2001 do IBAMA. Você deve assistir à leitura, anotar o numero e verificar se ele consta corretamente da Nota Fiscal emitida.
RECOMENDAÇÃO DE NÃO SOLTURA OU DEVOLUÇÃO	DOS ANIMAIS À NATUREZA:
Somente o IBAMA pode proceder ou autorizar a soltura de animais na natureza. Entre outros motivos porque animais nascidos em cativeiro dificilmente se adaptarão à vida em liberdade e também porque se não pertencerem à região em que forem soltos, poderão causar desequilíbrios ecológicos. Lembre-se que pelos sistemas de identificação as autoridades facilmente localizam o proprietário do animal que estará sujeito às penas previstas nas Leis nº 6.938/81 e 9.605/98. Caso você não queira ou não possa mais possuir o animal existem as seguintes alternativas:
Devolvê-lo à Loja onde foi adquirido; esta, por sua vez, poderá devolvê-lo ao Criadouro;
Repassá-lo a outra pessoa através de Termo de Transferência previsto na Portaria nº 117/97;
Entregá-lo ao IBAMA.
RESPONSABILIDADE CIVIL DO PROPRIETÁRIO EM CASO DE DANOS:
Pelo Código Civil Brasileiro você é responsável criminalmente por danos morais e materiais que o seu animal possa causar à Natureza e às pessoas. Maus tratos ao próprio animal também são passíveis de penalidades.
MANUTENÇÃO E UTILIDADE DA NOTA FISCAL:
A Nota Fiscal, fornecida no ato da compra, contendo o número do registro da mesma no IBAMA, número do Cadastro Técnico Federal, nome popular e científico do animal e o número da identificação do animal é o seu documento de posse legal que deverá ser exibido quando exigido pelo IBAMA e/ou Polícia Ambiental. Lembre-se de portá-la em deslocamentos e viagens do animal.

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