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02/12/2019 1 HEMODIÁLISE ENFERMEIRA SOCORRO SOARES HEMODIÁLISE Histórico no Brasil: 1949: Dr. Tito Ribeiro de Almeida, no Hospital das Clínicas de São Paulo realiza a primeira sessão de hemodiálise no Brasil 1960: Primeiro doente com Insuficiência Renal Crônica a ser tratado em Hemodiálise regular, uma e duas vezes por semana. 1966: CININO e BRESCIA criaram cirurgicamente a fístula arteriovenosa interna. HEMODIÁLISE Hemodiálise: é o processo de filtração e depuração do sangue, que tem por finalidade substituir as funções renais prejudicadas por IRC ou por IRA. Processo fisiológico da diálise: quando as substâncias de um meio passam para outro através de uma membrana semipermeável. PRINCÍPIOS DE DIÁLISE DIFUSÃO: Passagem de solutos do meio mais concentrado (plasma)para o menos concentrado (solução de diálise) ULTRAFILTRAÇÃO (UF): Filtração da água do plasma através da membrana dialítica. Remoção de resíduos e toxinas Como a diálise remove resíduos e toxinas do organismo: A transferência das toxinas metabólicas por meio da membrana para o fluido da diálise baseia-se em processos naturais. Esse processo é conhecido como DIFUSÃO. Quando o sangue e o fluido da diálise com concentrações diferentes de moléculas são separados por uma membrana semipermeável As moléculas se movem pela membrana até a concentração mais baixa. Proteínas e células sanguíneas são grandes demais para passar pelos pequenos poros da membrana, por isso permanecem no sangue. 02/12/2019 2 Ultrafiltração: Transporte de água através do gradiente de pressão da transmembrana com a passagem de água do lado maior para o de menor pressão. Principais Indicações de TRS Hipervolemia Hipercalemia Acidose metabólica Uremia Intoxicação exógena OBJETIVOS Controle do balanço hídrico Estabilidade cardiovascular Otimizar medidas de suporte ventilatório Adaptar as necessidades nutricionais Não agravar a isquemia renal EQUIPAMENTO DE HEMODIÁLISE Segundo a resolução da RDC 154 do MS: Os equipamentos de hemodiálise têm que ser de proporção:mistura constante de solução de diálise e água tratada em uma proporção fixa. Além de terem uma bomba de sangue Um sistema de fornecimento de solução dialítica Monitores de segurança no circuito sanguíneo e do circuito de dialisato apropriados. Bomba de sangue É responsável por mover o sangue oriundo do local de acesso do paciente através do dialisador e devolver o sangue já filtrado para o paciente. Fluxo: deve manter-se maior que 350ml/min Agulhas: calibre mínimo de 16g Linhas de sangue :de 8 mm Monitoração do circuito sanguíneo Os monitores disparam alarmes ou desligam a bomba de sangue quando forem excedidos os limites de pressão desejados. Monitor venoso- pressão exercida pelo acesso vascular (punção venosa)e para detectar coagulação do capilar. Monitor arterial- pressão exercida pelo acesso vascular (punção arterial) e para evitar a sucção(colabamento)excessiva do fluxo de entrada. IMPORTANTE: O baixo fluxo arterial pode ser decorrente de mau posicionamento da agulha na punção arterial, coagulação da punção arterial e/ou queda da pressão arterial do paciente 02/12/2019 3 DETECTOR VENOSO DE AR Evitar o ar que inadvertidamente possa ter entrado no circuito sanguíneo retorne ao paciente,evitando assim, embolia gasosa. O detector de ar está ligado aos comandos que interrompem imediatamente o funcionamento da bomba de sangue. BOMBA DE HEPARINA Permite a infusão contínua de heparina no paciente para anticoagulação do sistema. Monitoração do Circuito do Dialisato Controle de temperatura-Deverá ser aquecida em torno de 37c antes de ser bombeada para o capilar. O uso de solução fria - apenas causa tremores. O uso de solução excessivamente aquecida pode levar à hemólise (quebra das hemácias) do sistema. HEMODIÁLISE Detector de vazamento de sangue: é colocado na linha de saída de dialisato. Um alarme será ativado se esse detector notar a presença de sangue no dialisato( o que significa rompimento das fibras capilares). Sistema de fornecimento de solução dialítica: sistema individual, cada máquina de diálise mistura seu próprio concentrado de solução dialítica com a água purificada, o que individualiza o tratamento de acordo com a necessidade de cada paciente. Condutividade: Solução de diálise excessivamente diluída causará hemólise rápida ou concentrada levará a distúrbios eletrolíticos. A condutividade da solução é medida pela concentração de sódio da solução , que deverá variar entre 130 a 140mEq/l. HEMODIÁLISE PRESSÃO TRANSMEMBRANA Indica a diferença entre a pressão do lado da linha de sangue e a pressão do lado do dialisato. ULTRAFILTRAÇÃO PROGRAMÁVEL Normalmente a ultrafiltração é realizada na mesma velocidade ao longo de toda a sessão de hemodiálise. A ultrafiltração da hemodiálise drena líquidos do espaço intracelular. HEMODIÁLISE ULTRAFILTRAÇÃO PROGRAMÁVEL: Pacientes com doença vascular , diabetes ou com necessidade de grandes volumes de ultrafiltração o equilíbrio entre os três compartimentos (intravascular /interstício/intracelular)pode provocar hipovolemia e suas consequências. DIÁLISE COM UTILIZAÇÃO DO PERFIL DE SÓDIO Instabilidade hemodinâmica Câimbras Pacientes com necessidade de grandes volumes de ultrafiltração Angina Insuficiência arterial periférica 02/12/2019 4 HEMODIÁLISE Sensor de uréia no dialisato(KTV on-line): Atualmente há máquinas com sensor de uréia localizado no polo que mede a concentração dessa substância no líquido dialisato. O sensor usa essa informação para calcular a quantidade de gramas de uréia que são retirados na diálise. E adequar a prescrição para cada paciente. TERAPIAS DIALÍTICAS USADAS EM UTI ENFERMEIRA SOCORRO SOARES TERAPIAS DIALÍTICAS USADAS EM UTI Métodos dialíticos usados na UTI não são indicados apenas para IRA Existem indicações não renais: SEPSE Síndrome da angústia respiratória(SARA) Pacientes hipercatabólicos Pacientes com alterações eletrolíticas-hipercalemia Intoxicações Sobrecarga de volumes( EAP/Choque cardiogênico) TERAPIAS DIALÍTICAS USADAS EM UTI A escolha da terapia? Dose Frequência do método dialítico Individualizadas De acordo com a doença de base Necessidades de cada paciente 02/12/2019 5 TERAPIAS DIALÍTICAS USADAS EM UTI Tipos de terapias diferem no: Processo de difusão e /ou convecção Escolha do dialisador (baixo e alto fluxo) Membranas (baixa e alta permeabilidade) Tempo de terapia Fluxo de sangue( alto ou baixo) No uso ou não da solução de diálise Na necessidade ou não de reposição do volume ultrafiltrado TERAPIAS DIALÍTICAS USADAS EM UTI AS TERAPIAS DIALÍTICAS USADAS NA UTI SÃO DIVIDIDAS EM DOIS GRUPOS: Terapia intermitente-realizada em um período igual ou inferior a 12h; Terapia contínua- por mais de 24 h ou mais. TERAPIAS DIALÍTICAS USADAS EM UTI TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA INTERMITENTE (TRSI) Terapia extracorpórea de purificação do sangue indicada para substituir a ausência parcial ou total da função renal. Aplicada em períodos curtos – 3 a 12 h por dia Hemodiálise intermitente ou convencional(HDI) Terapia em que solutos e água são transportados através de uma membrana de alto fluxo e de alta permeabilidade São utilizados altos fluxos de sangue- 300 a 400 ml/min TERAPIAS DIALÍTICAS USADAS EM UTI HEMODIÁLISE DIÁRIA ESTENDIDA (HDDE) Terapia realizada em máquina de hemodiáliseconvencional em que solutos e a água são transportados através de uma membrana de alto fluxo para o dialisato(processo de difusão) Fluxo de sangue e dialisato:200 ml/min Hemodiálise sustentada de baixo eficiência(HDSBE)/SLEED Tipo de terapia difusa Hemodiálise diária estendida Fluxo de sangue e dialisato:150 ml/h TERAPIAS DIALÍTICAS USADAS EM UTI ULTRAFILTRAÇÃO ISOLADA/SOMENTE UF/SCUF/DIÁLISE A SECO Processo agudo e intermitente de remoção de líquidos, sem utilização de solução de diálise TERAPIA DE SUBSTITUIÇÃO RENAL CONTÍNUA(TRSC) Terapia extracorpórea de purificação do sangue indicada para substituir a função renal ou para patologias não renais. É aplicada por períodos longos, normalmente 24 h por dia. TERAPIAS DIALÍTICAS USADAS EM UTI O sistema PRISMAFLEX proporciona todas as modalidades terapêuticas de CRRT e troca plasmática terapêutica (TPT) sem equipamentos adicionais, incluindo: CVVHDF – Hemodiafiltração venovenosa contínua CVVHD – Hemodiálise venovenosa contínua CVVH – Hemofiltração venovenosa contínua SCUF – Ultrafiltração lenta contínua TPT – Troca plasmática terapêutica 02/12/2019 6 ATRIBUIÇÕES DA ENFERMAGEM A enfermagem começou a participar ativamente do processo de hemodiálise, como integrante da equipe multiprofissional que assiste aos pacientes renais, a partir dos avanços feitos nessa área, antes exclusivamente médica. Ao receber na unidade de hemodiálise o paciente faz-se uma breve anamnese e exame físico, para adequar a prescrição da diálise às suas condições atuais. ATRIBUIÇÕES DA ENFERMAGEM PREPARO DO SISTEMA DE HEMODIÁLISE: Ligar a máquina e realizar checagem de seu funcionamento, Valores de condutividade e temperatura Montar o sistema de diálise Preencher câmara interna do dialisador e interna do circuito extracorpóreo com solução salina Checar remoção completa de ar do sistema ATRIBUIÇÕES DA ENFERMAGEM PREPARO DO PACIENTE PARA HEMODIÁLISE: Realizar dupla checagem do paciente- nome e data de nascimento Realizar confirmação com enfermeira ou médico intensivista paciente certo para dar continuidade ao preparo da máquina Verificar sinais vitais e peso seco do paciente Higienizar o braço da fístula (quando for esta a via de acesso vascular) Acomodar o paciente de modo confortável ao leito da unidade de internação Instalação do paciente: proceder a punção da fístula ou a abertura do cateter ATRIBUIÇÕES DA ENFERMAGEM Anticoagular o paciente (se prescrito) Conectar a linha arterial à via arterial do cateter ou fístula e a linha venosa à via venosa Ligar a bomba de sangue Monitorar o tratamento hemodialítico Comunicar qualquer alteração hemodinâmica do paciente para a equipe da UTI Registrar no impresso de controles especiais o Início e término do procedimento ATRIBUIÇÕES DA ENFERMAGEM FINALIZAÇÃO DO TRATAMENTO HEMODIALÍTICO: Verificar sinais vitais e pesar o paciente Desligar a bomba de sangue e devolver ao paciente o conteúdo do segmento pré-bomba do equipo arterial Desconectar os equipos do acesso do paciente Retirar as agulhas do paciente (em caso de fístula como acesso vascular) e realizar hemostasia com gaze estéril por cinco minutos, orientar quanto aos cuidados no período interdiálise. Anticoagulação em Hemodiálise ENFERMEIRA SOCORRO SOARES 02/12/2019 7 Anticoagulação em Hemodiálise Qualquer técnica de circulação extracorpórea deve permanecer permeável, sem coágulos para adequado funcionamento e um ótimo manejo na homeostasia do paciente. Dosagem deve ser individualizada:De acordo com peso seco do paciente;Patologia;Acesso vascular Hemodiálise sem anticoagulante : plaquetopenia / sangramento ativo/ biopsias/ pré e pós operatório Lavar o sistema extracorpóreo com soro fisiológico de acordo com o tempo e quantidade prescrita pelo nefrologista Sinais de coagulação: Coloração extremamente escurecida do sangue Aumento da pressão nos monitores de pressão arterial e pela resistência do segmento de bomba da linha arterial. RDC 154 /MS ENFERMEIRA SOCORRO SOARES RDC 154 /MS RESOLUÇÃO-RDC Nº 154, DE 15 DE JUNHO DE 2004 Estabelece o Regulamento Técnico para o funcionamento dos Serviços de Diálise Considerando a necessidade de redefinir os critérios mínimos para o funcionamento e avaliação dos serviços públicos e privados que realizam diálise em pacientes ambulatoriais, portadores de insuficiência renal crônica DEFINIÇÕES : DIALISATO: solução de diálise após a passagem pelo dialisador. "PRIMING": determinação do volume interno dos capilares e dos dialisadores. REUSO EM DIÁLISE: utilização de um mesmo dialisador em nova sessão de hemodiálise, para o mesmo paciente, após o seu reprocessamento. REPROCESSAMENTO EM DIÁLISE: conjunto de procedimentos de limpeza, desinfecção, verificação da integridade e medição do volume interno dos capilares e do armazenamento dos dialisadores e das linhas arteriais e venosas. RDC 154 /MS ATRIBUIÇÕES GERAIS DOS SERVIÇOS DE DIÁLISE Monitoramento permanente da evolução do tratamento, assim como de seus eventos adversos; Responsabilidade integral pelo tratamento das complicações decorrentes do tratamento dialítico; INDICAÇÃO DE DIÁLISE E MONITORAMENTO DA EVOLUÇÃO DAS CONDIÇÕES CLÍNICAS DO PACIENTE O paciente deve ser informado sobre as diferentes alternativas de tratamento, seus benefícios e riscos, garantindo-lhe a livre escolha do respeitando as contra indicações. A promoção e manutenção, no paciente, da via de acesso para o procedimento de diálise são de responsabilidade do serviço de diálise. RDC 154 /MS PARÂMETROS OPERACIONAIS PARA OS SERVIÇOS DE DIÁLISE Os serviços autônomos devem dispor de hospital de retaguarda que tenha recursos materiais e humanos compatíveis com o atendimento a pacientes submetidos a tratamento dialítico, em situações de intercorrência ou emergência, localizado em área próxima e de fácil acesso. PROCEDIMENTOS DO SERVIÇO DE DIÁLISE Todo serviço de diálise deve estabelecer, por escrito, em conjunto com o responsável pelo Programa de Controle e Prevenção de Infecção e de Eventos Adversos (PCPIEA),uma rotina de funcionamento, assinada pelo médico RT e pelo enfermeiro responsável pelo serviço, compatível com as exigências técnicas previstas neste Regulamento e que contemple, no mínimo, os seguintes itens: RDC 154 /MS A)PCPIEA B) PROCEDIMENTOS MÉDICOS; C) PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM; D) CONTROLE E ATENDIMENTO DE INTERCORRÊNCIAS; E) PROCESSAMENTO DE ARTIGOS E SUPERFÍCIES; F) CONTROLE DE QUALIDADE DO REUSO DAS LINHAS E DOS DIALISADORES; G) CONTROLE DO FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE TRATAMENTO DA ÁGUA TRATADA PARA DIÁLISE H) PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÕES, MANUTENÇÃO DO SISTEMA E DE VERIFICAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA; I) CONTROLE DOS PARÂMETROS DE EFICÁCIA DO TRATAMENTO DIALÍTICO; J) CONTROLE DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA DE TODOS OS EQUIPAMENTOS DA UNIDADE; K) PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANÇA. 02/12/2019 8 RDC 154 /MS RECURSOS HUMANOS DO SERVIÇO DE DIÁLISE 01 (um) médico nefrologista para cada 35 (trinta e cinco) pacientes; 01 (um) enfermeiro para cada 35 (trinta e cinco) pacientes 01 (um) técnico ou auxiliar de enfermagem para cada 04 (quatro) pacientes por turno de Hemodiálise. MUDANÇA NA RESOLUÇÃO EM RELAÇÃO AO DIMENSIONAMENTO 01 médico Nefrologista para cada 50 pacientes; 01 enfermeiro para cada 50 pacientes; 01 técnico ou auxiliar de enfermagem para cada 6 pacientes por turno de Hemodiálise. RDC 154 /MS QUALIDADE DA ÁGUA A água utilizada na preparação da solução para diálise nos serviços deveter a sua qualidade garantida em todas as etapas do seu tratamento, armazenagem e distribuição mediante o monitoramento dos parâmetros microbiológicos e físico-químicos, assim como, dos próprios procedimentos de tratamento. Na saída do sistema de tratamento da água para diálise, a condutividade da mesma deve ser monitorada, continuamente, por instrumento que apresente compensação para variações de temperatura e tenha dispositivo de alarme visual e auditivo. A condutividade deve ser igual ou menor que 10 microSiemens/cm, medida a temperatura de 25ºC. 8.10. Os procedimentos de manutenção do sistema de armazenamento de água ÁGUA PARA HEMODIÁLISE Durante a sessão de hemodiálise são utilizados aproximadamente 120 l de água(*no sistema Genius apenas 90). As substâncias presentes na água que tentam passar pela membrana do dialisador podem ser acesso direto à corrente sanguínea do paciente CONTAMINANTES IMPORTANTES NA ÁGUA: Poluentes orgânicos são compostos derivados do nitrogênio que podem ter origem vegetal, animal ,industrial ou urbana; Em quantidade elevada essas matérias orgânicas indicam alto índice de poluição ambiental; A poluição orgânica propicia o desenvolvimento de algas ,bactérias e fungos que fixam as paredes das tubulações da água. As matérias orgânicas são eliminadas na água pela osmose reversa e por filtro de carvão ativado. ÁGUA PARA HEMODIÁLISE POLUENTES MINERAIS: CLORO /CLORAMINA: usados para elimininar os microrganismos e para oxidar íons indesejáveis ferro e manganês na água; CLORAMINA: pode causar lesões hepáticas , anemia hemolítica e hemólise grave; COBRE: decorrente da poluição industrial e de tratamentos agrícolas; ALUMÍNIO: presente na água pode causar doença óssea e deterioração neurológica; ÁGUA PARA HEMODIÁLISE POLUENTES BIOLÓGICOS: O tratamento da água do abastecimento público pode reduzir a concentração de bactérias , mas geralmente não consegue reduzir a concentração de ENDOTOXINAS PRINCIPAIS CONTAMINANTES DA ÁGUA: São bactérias Gram negativas(Pseudomonas ,Acinetobacter ) Há também as cianobactérias que somente foram descobertas em 1996. Um centro de diálise de Pernambuco perdeu muitos pacientes intoxicados por essa ENDOTOXINA letal chamada de MICROCISTINA. 02/12/2019 9 Osmose O S M O S E O SMO S E É UM F E NÔM EN O N AT UR A L Q U E OCO RR E QUA N DO DO I S M EIO S COM C O N C E N TR AÇÕE S D I F E R E N T E S S Ã O S E PA R A D O S P O R U M A M E M B R AN A S E M I P E R M EÁVE L . N E S S E P ROC E S SO OC OR R E A PA S SAG EM D E Á GUA DO M EI O M E NO S CON C EN T RA DO PA R A O DE M AIO R CO NC EN T RAÇÃ O,COM O IN T UI TO D E IG UA LA R A S CO NCE N T RAÇÕ E S NO S D OI S LA DO S S E PA R A D O S D A M E M B R A N A Osmose Reversa •A osmose reversa é o processo oposto: •Ao ser aplicada uma pressão superior a pressão osmótica no lado mais concentrado, ocorre a passagem forçada de água para o lado de concentração menor, havendo nessa passagem retenção de um elevado grau de impurezas compostas por material dissolvido e em suspensão. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. FERMI ,Márcia Regina Valente . Diálise para Enfermagem : guia prático.2ªEdição. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan,2010. 2. Smeltzer SC, Bare BG. Brunner & Suddarth: Tratado de Enfermagem MédicoCirúrgica. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. vol. I e II. 3. ANVISA. AGENCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução da diretoria colegiada- RDC Nº 154, de 15 de junho de 2004. Disponível em:< www.anvisa.gov.br/legis> Acessado em:20 de julho,2019. 4. ANVISA. AGENCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução da diretoria colegiada- RDC N° 11, de 13 de março de 2014 . Disponível em:< www.anvisa.gov.br/legis> 5. DANTAS ,Amanda .”Tragédia da Hemodiálise” que deixou quase 60 mortos completa 20 anos.04 de fevereiro de 2016.Disponível em :www.g1.globo.com.Acesso em 12 de julho de 2019.
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