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Unidade IV PROPEDÊUTICA E PROCESSO DE CUIDAR NA SAÚDE DO ADULTO Profa. Ma. Adriana Cecel Assistência de enfermagem aos portadores de afecções de pele Afecções de pele Celulite Erisipela Pé diabético Erisipela Celulite Pé diabético Pé diabético Componentes: Neuropatia Deformidade óssea Comprometimento imunológico Insuficiência vascular Úlcera de pressão Fatores de risco Imobilidade Umidade Nutrição Fricção Atividade Percepção sensorial Avaliação do risco para úlcera de pressão Escala de braden Avalia os fatores de risco: Baixo risco Risco intermediário Alto risco Estágios de classificação de úlcera de pressão Úlcera grau 1: hiperemia sem abertura da pele. Resiste após a retirada da pressão Estágios de classificação de úlcera de pressão Úlcera grau 2: acometimento da derme e epiderme sem tecido desvitalizado Estágios de classificação de úlcera de pressão Úlcera grau 3: acometimento da derme e epiderme com tecido desvitalizado Estágios de classificação de úlcera de pressão Úlcera grau 4: acometimento da derme e epiderme, tecido subcutâneo, tendões e músculo com tecido desvitalizado Interatividade Lucas tem uma úlcera de pressão em calcâneo com a presença de bolha. Qual é o estágio dessa úlcera? a) Grau 1 b) Grau 2 c) Grau 3 d) Grau 4 e) Grau 5 Resposta b) Grau 2 Administração de medicação Certos Medicamento certo Paciente certo Via certa Horário certo Dose certa Documentação certa Forma certa Ação certa Resposta certa Administração de medicamentos Fatores Que Determinam A Via: Tipo de ação desejada Rapidez da ação desejada Natureza do medicamento Administração de medicamentos Classificação Dos Medicamentos Segundo A Via De Administração: Enteral Parenteral Tópica Inalatória Administração de medicamentos Principais vias de administração Oral Sublingual Retal Intradérmica Subcutânea Intramuscular Endovenoso Via oral Vantagens: Auto administração Confortável Indolor Possibilidade de remover o medicamento Efeitos locais e sistêmicos Via oral Desvantagens: Absorção variável Período de latência médio ou longo Ação dos sucos digestivos Interação com alimentos Impossibilidade de administrar a pacientes não colaborativos sabor Sublingual Vantagens: Fácil acesso e aplicação Atinge a circulação sistêmica Latência curta Utilizado em emergências Desvantagens: Administração em pacientes inconscientes Irritação da mucosa Dificuldade em pediatria Retal Vantagens: Atinge a circulação sistêmica Pacientes não colaborativos Utilizado em pacientes em que as vias oral e parenteral não podem ser utilizadas Desvantagens: Lesão da mucosa Incômodo Expulsão Absorção irregular e incompleta Medicações parenterais Via subcutânea Vantagens: Absorção lenta e contínua Segurança na administração Fácil aplicação Pode ser auto administrado Desvantagens: Doloroso Não suporta grandes volumes- máximo 1,0 ml Locais de aplicação- subcutânea Braços, região glútea, coxas, região abdominal Procedimento Selecione o local da injeção Selecione o tamanho da agulha- máximo 13x5 Explique o procedimento Passe álcool sobre a pele Segure a seringa entre o polegar e o indicador Faça uma prega na pele Insira a agulha em um ângulo de 45º a 90º Solte a pele Puxe o êmbolo de volta Se não vier sangue injete o medicamento Interatividade O medicamentos ingeridos pela boca são denominados a) Medicamentos enterais b) Medicamentos parenterais c) Medicamentos tópicos d) Medicamentos inalatórios e) Medicamentos retais Resposta a) Medicamentos enterais Via intramuscular Vantagens: Efeito rápido com segurança Via de depósito ou efeito sustentado Fácil aplicação Utilizado quando há necessidade de administração de maior quantidade de volume por via parenteral Desvantagens: Dolorosas Não suporta grandes volumes Substância irritantes Via intramuscular Locais de administração: Músculo deltóide Músculos da região glútea: região dorso glútea e ventro glútea Músculo vasto lateral: região da face antero lateral da coxa Músculo deltóide Músculo mais importante da cintura escapular Acessível Pequeno volume- máximo 2ml Proximidade dos nervos radial e vasos Em crianças é pouco desenvolvido Músculo deltóide Delimitação: Localizar face externa do braço, com o limite superior 2cm abaixo do processo acromial e o ponto médio axilar. Ou 3 a 4 dedos abaixo do processo do acrômio Músculos da região glútea Dorso glútea: Divida a nádega com uma linha imaginária em quatro quadrantes, utilizando a crista ilíaca e a prega glútea como limites na linha vertical, e prega média glútea como linha horizontal. Injeta-se 5 a 7 cm abaixo da crista ilíaca, no quadrante superior externo da nádega. Músculos da região glútea Ventro glútea Posicionar a mão dominante no quadril oposto do paciente, localizando com o dedo indicador a espinha ilíaca ântero superior direita. Estenda o dedo médio ao longo da crista ilíaca, espalmando a mão sobre o trocânter. Formando um triângulo com o indicador. A punção será no centro do triângulo. Músculos da região glútea Diferenças entre a aplicação em região glútea Ventro glútea Mais profunda Está mais longe dos principais vasos sanguíneos Existe menos risco de danos ao nervo ciático Menos dolorido Músculo vasto lateral Delimitação: Traçar um retângulo delimitado pela linha média anterior da coxa, do lado da perna, 12 a 15 cm abaixo do trocânter, de 9 a 12 cm acima do joelho, numa faixa de 7 a 10 cm de largura Vantagem: não há acesso a nervos ou vasos sanguíneos Músculo vasto lateral Utiliza-se agulha até 25mm de comprimento. Volume máximo 4 ml adulto com musculatura desenvolvida e 1 a 2 ml em crianças com menos de 2 anos. Dolorosa. Contra indicado em recém nascidos (0 a 28 dias) Não há risco de lesão neural. Técnica de aplicação Explicar o procedimento. Verificar condições da pele e musculatura. Adequar a agulha. Aspire a medicação do frasco/ampola, troque a agulha e remova as bolhas de ar. Posicione o paciente e delimite o local. Técnica de aplicação Faça anti-sepsia com algodão e álcool 70%, em uma área de cerca de 5 - 8cm e espere secar. Insira a agulha em ângulo de 90º com movimento rápido, suave e seguro. Aspire para verificar se não atingiu algum vaso sanguíneo. Caso não tenha atingido, injete o medicamento lentamente. Ao término, retire a agulha com movimento suave e contínuo. Aplique uma pequena pressão no local com algodão seco. Via endovenosa Obtem efeito imediato do medicamento. Administração de drogas, contra- indicadas pela via oral, SC, IM, por sofrerem a ação dos sucos digestivos ou por serem irritantes para os tecidos. Administração de grandes volumes de soluções (exemplo: desidratação, choque, hemorragia, cirurgias). Efetuar nutrição parenteral. Instalar terapêutica com sangue e hemoderivados. Via endovenosa Complicações: Flebite, acidentes embólicos Infecções Extravazamento Necrose Sobrecarga circulatória Reações alérgicas Via endovenosa Técnica: Garrotear sem compressão exagerada, aproximadamente 4 dedos acima do local escolhido para a punção. Localizar a veia a ser puncionada. Fazer a anti-sepsia ampla do local, com movimentos de baixo para cima Colocar o indicador da mão dominante sobre o canhão da agulha, e com os demais dedos, segurara seringa. O bisel da agulha deve estar voltado para cima. Interatividade Qual dos locais de aplicação de medicação intramuscular apresenta menor risco de lesão muscular e de vasos sanguíneos? a) Região do músculo deltóide b) Região dorso glútea c) Região ventro glútea d) Região do vasto lateral e) Em todos há o mesmo risco de lesão Resposta d) Região do vasto lateral Cálculo de medicação Regra de três simples Em uma ampola de dipirona tenho 2 ml de solução. Quantos ml terei em 3 ampolas: R: terei 6 ampolas 1 ampola ---------2ml 3 ampolas---------x ml 1x=2.3 X= 6 Cálculo de medicação Unidade básica de volume: Foi prescrito 0,5g de cloranfenicol VO. Temos na unidade comprimidos de 250 mg. Quantos comprimidos preciso administrar? R: deverão ser administrados 2 comprimidos 1 g ---------1000 mg 0,5 g--------x mg 1x=1000 . 0,5 X= 500 mg 250mg ---------1cp 500mg--------x mg X= 500/250 X= 2 cp Cálculo de medicação Porcentagens: g/100 ml SG 5%: 5 gramas de glicose em 100ml de água SF 0,9%: 0,9 g de sal em 100 ml de água Cálculo de medicação Porcentagem: Quantos gramas de glicose há em umm frasco de 500 ml de SG5%? R: Há 25 gramas de glicose 5g ---------100 ml x g--------500 ml 100x=500.5 X= 500.5/100 X= 25g Cálculo de medicação Gotejamento de soro: 1ml tem 20 gotas 1ml tem 60 microgotas Fórmulas: Gotas= V/3T Microgotas= V/T V= volume em ml T= tempo em horas Cálculo de medicação Calcular o número de gotas/min na prescrição de SG 5%-500ml-8/8 horas R: 21 gotas/min 1 ml---------20 gotas 500 ml--------x gotas 1x=20 . 500 x= 10000 gotas 1 h ---------60 min 8 h--------x min 1x=60.8 x= 480 min 10000 gotas ---------480 min x gotas--------1 min x=10000/480 X= 21 gotas/min Cálculo de medicação Penicilina G potássica: O soluto da Peniclina G Potássica de 5000000UI equivale a aproximadamente 2 ml de solução após diluído. Prescritos Penicilina G potássica 5000000UI, preciso administrar 200000. Como devo proceder: Cálculo de medicação Diluir em 8 ml: R: Devo diluir em 08 ml e administrar 04 ml da solução 5000000 UI --------- 10 ml 2000000 UI-------- x ml x=10 . 2000000/5000000 X= 4 ml Interatividade A fórmula G=V/3T pode ser usada em qual tipo de cálculo de medicação? a) Gotejamento de soro b) Porcentagem c) Proporção d) Antibióticos e) Regra de três simples Resposta a) Gotejamento de soro ATÉ A PRÓXIMA Slide Number 1 Assistência de enfermagem aos portadores de afecções de pele Erisipela Celulite Pé diabético Pé diabético Úlcera de pressão Avaliação do risco para �úlcera de pressão Estágios de classificação �de úlcera de pressão Estágios de classificação �de úlcera de pressão Estágios de classificação �de úlcera de pressão Estágios de classificação �de úlcera de pressão Interatividade Resposta Administração de medicação Administração de medicamentos Administração de medicamentos Administração de medicamentos Via oral Via oral Sublingual Retal Medicações parenterais Via subcutânea Locais de aplicação- subcutânea Procedimento Interatividade Resposta Via intramuscular Via intramuscular Músculo deltóide Músculo deltóide Músculos da região glútea Músculos da região glútea Músculos da região glútea Diferenças entre a aplicação �em região glútea Músculo vasto lateral Músculo vasto lateral Técnica de aplicação Técnica de aplicação Via endovenosa Via endovenosa Via endovenosa Interatividade Resposta Cálculo de medicação Cálculo de medicação Cálculo de medicação Cálculo de medicação Cálculo de medicação Cálculo de medicação Cálculo de medicação Cálculo de medicação Interatividade Resposta Slide Number 56
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