Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Coleta de amostras biológicas humana DEFINIR O COMPORTAMENTO PRÉ-ANALÍTICO DO PACIENTE Preparação para a coleta Identificação do paciente Dieta Exercício Medicamentos Hidratação Ocorrências fisiológicas Patologia relacionadas CUIDADOS COM AMOSTRAS: Critérios para rejeição Amostra colhida em frasco não fornecido pelo laboratório ou impróprio; Volume insuficiente ou derramada; Espécime inapropriado para o exame; Contaminação visível (fluxo menstrual, creme vaginal, fezes ou outro material); Preservação incorreta (fora da temperatura ideal); Demora no transporte (envelhecida); Espécime sem etiqueta ou etiqueta incorreta; Solicitação do médico assistente incompleta ou deficiente. Fonte: NCCLS, CLIA 88 Escolha da amostra Definir o propósito do procedimento Definir o tipo de amostra Definir o comportamento pré-analítico do paciente Definir cuidados com a amostra Coleta de urina 1. COMPOSIÇÃO PARA EFEITO DE ROTINA Parte líquida: H2O Parte sólida: Subst. moleculares (não visíveis): ureia, creatinina, ácido úrico, proteínas, enzimas, hormônios, eletrólitos, lipídeos, carboidratos, albumina – densidade urinária. Subst. particuladas (visíveis ao microscópio): céls. epiteliais, leucócitos, hemácias, cilindros, cristais – aspecto e depósito. Tipos de Amostra de Urina TIPO DE AMOSTRA FINALIDADE Aleatória (ao acaso) Urina tipo I ou de rotina Primeira da manhã Urina tipo I ou de rotina Teste de gravidez Proteinúriaortostática Em jejum Monitorizaçãode Diabetes 2 horas (pós-prandial) Monitorizaçãode Diabetes Teste de tolerância à glicose Acompanha as amostras de sangue noteste de tolerância à glicose 24 horas Testes bioquímicos quantitativos Porcateterização Urocultura Coleta de jato médio Urina tipo I ou rotina Urocultura 8 Coleta de urina EAS (Elementos Anormais de Sedimentoscopia): primeira urina da manhã – fornece uma amostra de urina relativamente volumosa e bem conservada, pois a bexiga é o seu reservatório natural; O volume mínimo: 50 a 100 mL; Utilizar sempre frascos limpos e secos; Estéreis – cultura. Coleta Nos homens: para se evitar a presença de secreções resultantes de uretrite ou prostatite, recomenda-se desprezar o primeiro jato, colhendo apenas o “jato médio”; Nas mulheres: é indispensável uma higiene íntima prévia; Cultura: evitar contaminação com a flora normal. Coleta Em crianças: utiliza-se o coletor de saco plástico provido de um orifício que adere à pele; Deve ser precedida uma rigorosa higiene no local com água e sabão. Se a criança não urinar em até uma hora, o coletor deve ser substituído por outro e se deve fazer uma nova higienização. Coleta com cateter Cateter é inserido na bexiga através da uretra com o uso de técnica estéril para obtenção da urina. Coleta Punção suprapúbica: método de coleta que está isento de contaminação; Consiste em introduzir, em toda sua extensão, uma agulha com calibre 8 e 5 cm de comprimento, justamente por cima da sínfise pubiana, na linha média e em direção vertical, com a criança deitada – Lactantes. Método usado para culturas anaeróbicas, culturas problemáticas (onde a contaminação não pode ser eliminada) e em crianças. http://revista.fmrp.usp.br/2011/vol44n1/Simp6_cistotomia.pdf 17 Acondicionamento da amostra Se a amostra não for processada imediatamente, deve-se refrigerá-la ou acondicionar com gelo em uma caixa de isopor – caso de exame bacteriológico. 3.Conservação de Amostras de Urina NaHCO3-: Bicarbonato de sódio 19 3.Conservação de Amostras de Urina 20 3.Conservação de Amostras de Urina 3.Conservação de Amostras de Urina Para o exame de sedimento urinário, o ideal é utilizar amostra com no máximo 2 horas de colhida. Após este período o processo de degeneração se instala de forma agressiva, inviabilizando principalmente o estudo diferencial de leucócitos. 3.Conservação de Amostras de Urina PARA DILUIÇÃO DE AMOSTRA DE URINA DEVE-SE OBSERVAR QUAL O PROCEDIMENTO: Sedimento [estruturas particuladas] – diluidor isosmolar Salina 0.85%. Dosagens bioquímicas – diluidor isosmolar. Utilizar água destilada. CUIDADOS COM AMOSTRAS: Definir cuidados com a amostra: Armazenamento e conservação Tempo decorrido entre a coleta e o exame (2 hs TA e 4 hs 4º – 8ºC) Critérios para rejeição de amostra Documentação 4.Alterações Advindas da má conservação EVAPORAÇÃO A perda de água concentra a amostra em todos os seus aspectos. pH Aumento a partir da perda de água, CO2 e degradação da ureia pela hidrólise bacteriana (urease) formando amônia. Hemácias, Leucócitos, Células Epiteliais Desintegração por alteração brusca do meio 4.Alterações Advindas da má conservação Cilindros Solubilização pela alcalinização do meio. Cheiro Alteração do pH torna o cheiro amoniacal ou mesmo fétido pela desintegração de leucócitos. Cor Alterações devido à oxidação ou redução de metabólitos. 4.Alterações Advindas da má conservação NÃO CONFORMIDADES EM AMOSTRAS, DEVEM SER RELATADAS – DOCUMENTADAS Descrever a(s) alteração(ões) Avaliar, se a amostra presta ao procedimento Avaliar a necessidade de reconvocação de cliente para nova amostra. Rastreabilidade da amostra Local da coleta Hora do recebimento na recepção Hora da chegada da separação de material Hora da chegada na seção Hora da liberação dos resultados ESPERMOGRAMA Espermograma Biossegurança Vacina contra Hepatite B Uso obrigatório de luvas descartáveis Lavagem das mãos com sabão neutro Havendo contaminação externa do frasco, utilizar desinfetante (hipoclorito) Descarte do material utilizado POTENCIALMENTE INFECTANTE Preparo do paciente para a coleta do sêmen “Informações que devem ser fornecidas ao paciente de forma clara, a fim de se obter um material que garanta a confiabilidade dos parâmetros analisados”. Os procedimentos de coleta e análise do sêmen devem ser adequados e padronizados Abstinência sexual O período de abstinência deverá ser de 3 a 5 dias (maturação dos sptz, propriedades bioquímicas e concentração de sptz são mais estáveis) Deve-se registrar o período de abstinência, data e hora da coleta, período de intervalo entre a coleta e o exame, medicamentos usados. Coleta do sêmen Deve ser realizada no laboratório por automasturbação Se não for realizada no laboratório, a amostra deverá ser enviada no máximo em 30min após o recolhimento Horário da coleta – é importante estabelecer um horário e informar ao paciente Jejum não é obrigatório (12 horas), exceto se solicitado a dosagem de frutose, níveis elevados de glicose podem interferir na dosagem Condições da sala de coleta Silenciosa Orientações ao paciente O paciente deverá ser orientado para evitar perda de material: Não utilizar preservativos de látex durante a coleta (presença de substâncias espermaticidas) Não utilizar métodos alternativos para obtenção do sêmen Por exemplo, relação sexual interrompida devido a contaminação de células, bactérias, alteração pH Proteção do material contra altas e baixas temperaturas Menos de 20o C e mais de 40o C. Frascos para amostra A amostra deverá ser coletada em frascos esterilizado, de vidro ou plástico (sem espermaticida), de boca larga, fornecido pelo laboratório; Fechar imediatamente o frasco após a coleta, para evitar alcalinização; * Recipientes não-plásticos: diminui a motilidade Coleta No caso da realização de uma avaliação microbiológica, o paciente deve: primeiro urinar e depois fazer assepsia das mãos e pênis antes de ejacular num frasco esterilizado; Quando houver dosagem de frutose no sêmen, o paciente deve: fazer um jejum alimentar de 12 horas. http://www.crhc.com.br/pt_22_05_2012_22_25_17_PESA_e_TESA.aspx https://www.tuasaude.com/tratamento-para-infertilidade-no-homem/ 37 No momento do exame devem ser registrados Nome do paciente: ____________________ Idade: __________ Filhos:____ Idade do(s) filho(s): __________ Período de abstinência: _________ dias Data: ___________ Hora de coleta: _______ Uso de medicamentos: _________________ Motivo do exame: _____________________ Líquor Medula Etimologicamente, significa miolo indica que esta dentro. Temos: Medula óssea (medula vermelha / medula amarela); Medula supra-renal (parte interna da glândula suprarenal / também chamada de Medula Adrenal – produz e armazena vários neurotransmissores – adrenalina); Medula espinhal (LÍQUOR). 40 Membranas da Medula Dura-mater ([Grego. Dura: Resistente + mater: Mãe]): membrana constituída de tecido conjuntivo que se adere aos ossos do crânio; Aracnóide: membrana fina que separa duramáter e a pia-máter; Pia-máter ([Grego. Pia: macia + máter: mãe] ): membrana que forma as meninges. 42 Localização do Líquor O espaço subaracnóideo é o mais importante: Contém uma quantidade razoavelmente grande de líquido cérebroespinhal ou líquor. Importância deste espaço Retirada do líquor: para fins terapêuticos ou diagnósticos; Medida de pressão do líquor; Introdução de substâncias que aumentam o contraste das radiografias, tais como ar hélio e sais de iodo; Introdução de anestésicos nas chamadas anestesias raquidianas. Funções do líquor Proteger mecanicamente o tecido cerebral, porque atua como um lubrificante, evitando atrito com o crânio; Faz circular nutrientes e varia sua produção de acordo com a pressão intracraniana; A composição do líquor é controlada pelas barreiras cerebrais, que também protegem contra a invasão de agentes externos. 45 Coleta do LCR Ventricular, Cisternal, toráxica - não muito utilizadas. Lombar – coleta mais fácil, mais frequente. L3 e L4 L4 e L5 Coleta do material Exame satisfatório: Obedecer técnica – precaução especial – na realização da coleta como também no acondicionamento de frascos adequados. Coleta: médico; Presença de sangue: Interferir na dosagem das reações químicas e na citologia. Análise imediata após a coleta. Frascos com anticoagulante; 47 Punção Punção lombar (punção espinal) é a maneira mais comum de coletar amostra de líquido cefalorraquidiano; O paciente é posicionado de lado com os joelhos encolhidos e encostados no abdome e o queixo encostado no tórax; Pode ser realizado ocasionalmente com a pessoa sentada e curvada para frente. Punção A pele é esterilizada e o local anestesiado entre a terceira e a quarta vértebras lombares; Uma vez que a agulha esteja posicionada adequadamente no espaço subaracnóideo, a pressão pode ser medida e o líquido coletado para exame. Punção Após a coleta da amostra, a agulha é removida, é feita uma limpeza na área e um curativo é aplicado. Pede-se ao paciente que permaneça em posição horizontal (ou quase horizontal) por de 6-8 h após o exame. Coleta Cada tubo é usado para um propósito específico, devem ser estéreis e identificados: Tubo 1: bioquímica/sorologia Tubo 2: microbiologia Tubo 3: hematologia Tubo 4: citologia oncótica Geralmente são colhidos 3 tubos Ordem dos tubos Primeiro material retirado: melhor determinação dos analíticos bioquímicos. Menor chance de contaminação com bactérias no momento da punção. Menor número de células por acidente de punção, consequentemente maior número de células íntegras. Cuidados com a amostra A amostra deve ser marcada com o nº do tubo (ordem), nome completo do paciente, horário da coleta; A amostra deve ser transportada ao laboratório imediatamente; A escolha dos testes é feita pelo médico levando em conta a desordem suspeitada. Armazenamento A estabilidade da amostra de LCR varia de acordo com a análise solicitada: A contagem de células deve ser realizada com 30 a 60 min para melhores resultados; Amostra deve ficar à temperatura ambiente por período máximo de 1 hora e ser refrigerada após o ensaio; Após análise bioquímica – congelada; Amostra para microbiologia não deve ser refrigerada (organismo fastidiosos não sobrevivem a baixas temperaturas). Precauções de segurança Importantes precauções de segurança devem ser observadas (LCR altamente infectante): Pipetas semi-automáticas com ponteiras descartáveis; Material não descartável deve ser descontaminado em álcool 70%; Descartar luvas e lavar as mãos após as análises; Usar máscara ou cabine de fluxo laminar; Precauções de segurança Material descartável e amostra, devem ser desprezados em lixo biológico apropriado; Centrifugação: tubo tampado – evitar formação de aerossóis.
Compartilhar