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Controle Interno na Administração Pública Municipal: Estudo de Caso da Prefeitura Municipal de Orizona/GO

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Prévia do material em texto

INSTITUTO FEDERAL DE BRASÍLIA 
Campus Brasília 
Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública 
 
 
JUNILENO LUAN DE ARAUJO GONÇALVES 
 
 
 
SISTEMA DE CONTROLE INTERNO NA ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA MUNICIPAL: UM ESTUDO DE CASO DA 
PREFEITURA MUNICIPAL DE ORIZONA/GO 
 
 
 
Trabalho de conclusão de curso 
apresentado ao Instituto Federal de 
Educação, Ciência e Tecnologia de 
Brasília, Campus Brasília, como requisito 
parcial para a obtenção do título de 
Tecnólogo em Gestão Pública. 
 
Orientador: Prof. Sérgio Reis Ferreira dos 
Santos; Especialista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASÍLIA 
2019 
1 
 
SISTEMA DE CONTROLE INTERNO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL: 
UM ESTUDO DE CASO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE ORIZONA/GO 
 
INTERNAL CONTROL SYSTEM IN MUNICIPAL PUBLIC ADMINISTRATION: A 
CASE STUDY OF THE ORIZONA/GO CITY HALL 
 
Junileno Luan de Araujo Gonçalves1 
junileno@hotmail.com 
 
RESUMO 
 
O presente artigo aborda o Sistema de Controle Interno na Administração Pública 
Municipal, tendo como objetivo elencar as suas principais características, analisar a 
sua estrutura e como se dá a sua atuação na Prefeitura Municipal de Orizona-GO, em 
comparativo com os seus municípios limítrofes. Para demonstrar estas questões, a 
metodologia utilizada nesse trabalho foi pesquisa documental e bibliográfica, baseada 
em uma análise de conteúdo, realizando um paradoxo entre as possíveis divergências 
e consonâncias entre as diversas leis e regimentos do controle interno municipal e a 
realidade do município de Orizona-GO. Assim, foi realizado uma abordagem 
conceitual e uma fundamentação legal sobre o tema em estudo. Posteriormente foi 
realizado entrevistas com gestores públicos responsáveis pelo controle interno da 
cidade de Orizona-GO e de seus municípios limítrofes, por meio de um questionário 
acerca do tema em questão, sendo possível conhecer as estruturas e observar os 
procedimentos adotados pelas demais prefeituras, observando a importância e como 
se dá sua atuação, bem como as limitações existentes, concluindo-se que a Prefeitura 
de Orizona-GO, atende em partes o que lhe é recomendado e carece de inúmeros 
desafios pertinentes a eficiência e eficácia do Sistema de Controle Interno Municipal. 
Palavras-chave: controle. controle interno. controladoria. gestão pública. 
 
ABSTRACT 
 
This article deals with the Internal Control System in the Municipal Public 
Administration, aiming to list its main characteristics, analyze its structure and how it 
operates in the Orizona-GO City Hall, in comparison with the neighboring 
municipalities. To demonstrate these questions, the methodology used in this work 
was documentary and bibliographical research, based on a content analysis, making 
a paradox between the possible divergences and consonances between the various 
laws and regulations of municipal internal control and the reality of the municipality of 
Orizona- GO Thus, a conceptual approach and a legal foundation on the subject under 
study were performed. Subsequently, interviews were conducted with public managers 
responsible for the internal control of the city of Orizona-GO and its neighboring 
municipalities, through a questionnaire about the theme in question. It was possible to 
know the structures and observe the procedures adopted by the other municipalities, 
observing the importance and how it acts, as well as the existing limitations, concluding 
that the City Hall of Orizona-GO, meets in part what is recommended and lacks 
numerous pertinent challenges to the efficiency and effectiveness of the Municipal 
Internal Control System. 
Keywords: control. internal control. controllership. public management.
 
1 Junileno Luan de Araujo Gonçalves, graduando do curso de Tecnologia em Gestão Pública do Instituto Federal 
de Brasília, Campus Brasília, junileno@hotmail.com, (61)981180866. 
2 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Na perspectiva de se tratar do Controle Interno na Administração Pública, o 
presente artigo restringe-se ao Município de Orizona, no Estado de Goiás, tendo o 
propósito de identificar as características, a estrutura e a atuação do Sistema de 
Controle Interno, e em comparativo com os seus municípios limítrofes, visando assim 
uma gestão pública mais eficiente da administração municipal. 
Tal abordagem confrontará o olhar dos responsáveis pelo sistema de controle 
interno municipal e suas estruturas, com o olhar e a prática dos diferentes órgãos de 
controle dos municípios vizinhos, a fim de identificar práticas que possam contribuir 
para a eficiência da gestão administrativa. O Município, como ente federativo, constitui 
uma organização político-administrativa do Estado, e a efetivação de um sistema de 
controle interno no âmbito municipal, mais que uma função administrativa determinada 
por exigência legal, deve configurar-se em uma estratégia para buscar uma gestão 
pública mais eficiente. 
Apesar de existirem dificuldades em sistematizar o controle interno e de 
entender suas nuances no meio acadêmico e nas grandes entidades, esse problema 
se torna ainda maior nos pequenos municípios, onde várias tarefas são executadas 
por uma mesma pessoa e a administração tende a ser fortemente centralizada, 
concentrando suas atividades em uma mesma unidade ou servidor, perdendo assim 
a noção de segregação de funções, onde o risco de perda de continuidade de trabalho 
aumenta. 
 Verifica-se ainda, que vários desses serviços sob controle individual, nem 
sempre estão nas mãos de servidores estáveis, fazendo com que com as alternâncias 
de poder provoquem descontinuidade de tarefas e de sistemas, havendo ainda risco 
de desvios por manipulação de vários processos e etapas por uma única pessoa. 
Segundo o IBGE, essa é uma realidade que está presente na grande maioria 
dos municípios considerados legalmente “pequenos”, ou seja, com população inferior 
a 20 mil habitantes, o que representa 70% dos municípios brasileiros, e no qual 
Orizona-GO, município referência deste trabalho está inserido, com seus 14.292 
habitantes. (Censo IBGE/2010). 
3 
 
 Diante dessa realidade, crescem em importância os sistemas, a contabilidade, 
os assuntos jurídicos e o controle. Estas áreas e setores procuram superar as 
deficiências administrativas por meio de controles contábeis, auditorias e suporte 
jurídico com atuação prévia aos atos praticados pela autoridade máxima. 
 Portanto, justifica-se o presente artigo, visando elucidar estas deficiências 
administrativas, bem como contribuir com a academia no que concerne à falta de 
estudos específicos ligados aos controles internos nos municípios, além de auxiliar 
com eficiência e eficácia a gestão do Município de Orizona-GO. 
Entre outros objetivos específicos deste artigo, estão o de se conhecer a 
estrutura e identificar a atuação do Sistema de Controle Interno na Prefeitura 
Municipal de Orizona-GO; de se abordar o histórico do Controle Interno no município; 
de se avaliar as fragilidades existentes perante a legislação e sugerir possíveis 
melhorias; identificar o grau de qualificação dos servidores pertencentes ao quadro do 
Controle Interno, avaliar a consonância e aplicação das recomendações dos órgãos 
de controle superiores; e avaliar e comparar a estrutura do Sistema de Controle 
Interno de Orizona com órgãos semelhantes de outros municípios vizinhos. 
Assim sendo, e de acordo com todo o exposto, surge o referido problema da 
pesquisa, que de forma ampla, consiste na seguinte questão: Como está estruturado 
e como atua o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo do Município de 
Orizona-GO, e em comparação com os seus municípios limítrofes? 
 
REFERENCIAL TEÓRICO 
Conceito de Controle 
O vocábulo controle tem origem no latim rotulum,que designava a relação dos 
contribuintes. Era a partir dessa lista que se contratava a operação do cobrador de 
impostos. Incorporado em definitivo pelos diversos idiomas, o vocábulo controle tem 
sentido amplo, podendo significar dominação (hierarquia/subordinação), direção 
(comando), limitação (proibição), vigilância (fiscalização contínua), verificação 
(exame), registro (identificação). (CASTRO, 2013, p.323). 
 Historicamente, a palavra controle sempre esteve ligada às finanças. Em 
francês, contrôler significa registrar, inspecionar, examinar. A palavra é originária de 
contre-rôle, registro efetuado em confronto com o documento original, com a finalidade 
4 
 
da verificação da fidedignidade dos dados. Para o direito inglês, significa vigilância. 
No italiano, controllo é o mesmo que registro ou exame. (CASTRO, 2013, p.323). 
 De acordo com Fayol (apud ANTUNES, 1998, p.61), criador da corrente 
Anatômica da Administração, “o controle consiste em verificar se tudo ocorre em 
conformidade com o plano adotado, as instruções emitidas e os princípios 
estabelecidos. Tem por objetivo apontar as falhas e os erros para retificá-los e evitar 
sua reincidência. Aplica-se a tudo: coisas, pessoas, ato”. 
 Segundo Taylor (apud CHIAVENATO, 2001), o grande mestre da 
Administração Científica, considerava o controle como um dos quatro princípios da 
administração e que tinha com função “controlar o trabalho, para se certificar de que 
o mesmo está sendo executado de acordo com as normas estabelecidas e segundo 
o plano previsto. A gerência deve cooperar com os trabalhadores, para que a 
execução seja a melhor possível”. 
 Já na lição de Hely Lopes Meirelles (1999), “controle, na administração pública, 
é a faculdade de vigilância, orientação e correção que um Poder, Órgão ou Autoridade 
exerce sobre a conduta funcional de outro.” O termo controle foi introduzido no Direito 
Brasileiro por Seabra Fagundes, em 1941, em sua monografia o Controle dos atos 
administrativos pelo Poder Judiciário (MEIRELLES, 1999). 
 
Controle na Administração Pública 
 
Na Administração Pública os dirigentes devem agir de acordo com normas 
legais que fixam as competências dos órgãos; delimitando o seu campo de atuação e 
estabelecendo controles aos quais devem se sujeitar, ou seja, o gestor não pode agir 
com independência absoluta, praticando atos não autorizados em lei e sem objetivar 
o interesse ou o fim público. Para tanto, se faz necessário o exercício do controle na 
Administração Pública. 
Segundo Castro (2013 p.332), do ponto de vista do Estado, várias sãs as 
formas pela qual o controle é efetivado num regime democrático: 
• O sistema de freios e contrapesos representado pela divisão e 
independência dos Poderes da União e pelos diferentes níveis de governo 
da Federação; 
• A fiscalização dos partidos políticos; 
• A eleição periódica dos governantes; 
5 
 
• A pressão exercida pela opinião pública e pela imprensa; e 
• Os sistemas de controle interno e externo. 
Em sentido amplo, a Administração Pública é o instrumento de ação do Estado 
para a prestação de serviços que visam a atender às necessidades coletivas. 
Segundo Meirelles (2005, p. 65), “a Administração Pública corresponde a todo o 
aparelhamento do Estado preordenado à realização de seus serviços”. Como 
instrumento de ação do Estado para prestar serviços e atender à coletividade, a 
Administração Pública deve submeter-se a um conjunto de mecanismos jurídicos e 
administrativos que possibilita examinar a legitimidade dos atos estatais, inspecionar 
a conduta funcional dos agentes públicos e garantir a defesa dos direitos dos 
administrados. Esses mecanismos permitem o exercício da fiscalização, orientação e 
revisão da atuação administrativa de forma a viabilizar o seu controle e assegurar que 
a Administração Pública atue em consonância com os princípios que lhe são impostos 
pelo ordenamento jurídico, conforme esclarece Alexandrino e Vicente (2010). 
Em se tratando de Administração Pública, o controle corresponde à “faculdade 
de vigilância, orientação e correção que um Poder, órgão ou autoridade exerce sobre 
a conduta funcional de outro”, como explicita Meirelles (2005, p. 645). Para que o 
controle funcione, faz-se necessária a existência de uma estrutura organizacional sem 
a qual não há a definição de pelo menos dois condicionantes para o exercício desse 
controle, quais sejam: a autoridade e a responsabilidade. 
De acordo com Lacombe (2004, p. 141), a estrutura de uma organização pode 
ser compreendida como “[...] a definição dos órgãos, dos seus nomes, dos seus níveis, 
das suas chefias e das suas atribuições, das relações formais entre eles, das 
autoridades e responsabilidades de cada um e da forma como se coordenam e se 
comunicam as pessoas na organização”. No âmbito da Administração Pública, não só 
as estruturas, mas também as ações das organizações estão subordinadas à 
determinação legal. O administrador público realiza suas atividades com fundamento 
nas normas do direito administrativo, sendo que, dentre elas, está o dever de prestar 
contas, cujo encargo é mais amplo do que qualquer outro administrador, uma vez que 
a gestão se refere aos bens e interesses da coletividade. Nesse sentido, a prestação 
de contas refere-se não só à gestão financeira, mas abrange também todos os atos 
de governo e de administração, conforme explica Meirelles (2005). Assegurada 
constitucionalmente, a função do controle deve ser exercida em decorrência de 
exigências legais e deve procurar averiguar a legalidade, a legitimidade e a 
6 
 
economicidade da atividade pública, a fim de garantir o atendimento dos interesses 
coletivos e de buscar os melhores resultados com foco na eficiência, compreendida 
como o uso racional dos recursos públicos, e na eficácia, entendida como o alcance 
das metas preestabelecidas. 
Para o exercício do controle da atividade administrativa estatal, a Constituição 
Federal de 1988 determina que os Poderes mantenham sistemas de controle interno 
e externo, conforme disposto nos artigos 31, 70, 71 e 74 do texto constitucional. 
Enquanto no sistema de controle interno o órgão controlador pertence à mesma 
estrutura burocrática que pratica os atos sujeitos ao controle, no de controle externo 
o órgão controlador não integra a estrutura do órgão controlado, sendo mais 
precisamente realizado pelo Poder Legislativo com o auxílio dos Tribunais de Contas, 
embora o Poder Judiciário também possa exercer esse controle. 
Apontado como necessário à execução das atividades administrativas do 
Estado, o sistema de controle interno, objeto de estudo deste artigo, foi legalmente 
exigido bem antes da Constituição Federal de 1988. Desde a década de 1960, com a 
edição da Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964, que estatui normas gerais 
de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, 
dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, a Administração Pública é, 
legalmente, obrigada a manter um sistema de controle interno que viabilize o 
acompanhamento e a fiscalização dos recursos públicos. Essa lei introduziu as 
expressões “controle interno” e “controle externo”, especificando as competências 
para o exercício de suas atribuições sem delimitar qualquer vínculo entre eles. 
Posteriormente, o Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, considerado 
o primeiro marco da Administração Pública Gerencial no Brasil por buscar superar a 
rigidez burocrática, coloca o controle no mesmo patamar do planejamento, da 
coordenação, da descentralização e da delegação de competências, conferindo-lhes 
o atributo de princípios fundamentais que norteiam a atividade pública,conforme 
expresso no art. 6º, I a V, do referido instrumento normativo. Com a promulgação da 
Constituição Federal de 1988, o controle da atuação administrativa do Estado tem a 
sua função ampliada, não se restringindo apenas à verificação da regularidade dos 
atos, tendo também como atribuição o exame da eficiência, economicidade, eficácia 
e efetividade das atividades da administração estatal. 
 
7 
 
Controle Interno na Administração Pública Municipal – Base Legal 
 
 A legislação procura estabelecer parâmetros que o controle interno deve seguir 
em uma organização. Assim, são abordados os artigos 31, 70 e 74 da Constituição 
Federal, o art. 82 da Constituição Estadual de Goiás, a Lei Federal nº 4.320/64 e a Lei 
de Responsabilidade Fiscal-LRF. 
 Nos termos da Constituição Federal de 1988, o artigo 31 aplica-se somente aos 
municípios. Já o artigo 70, se aplica à todas as esferas do governo, em especial a 
União, os Estados e Distrito Federal, onde entende-se que cada poder terá o seu 
sistema de controle interno. 
 Segundo Cavalheiro, (2007, p.35) "o objetivo dos artigos 31 e 70 do texto 
Constitucional é fixar quem procederá a fiscalização”, ou seja, o controle externo e o 
Sistema de Controle Interno. Nos artigos 31 e 71 tratam do controle externo, exercido 
pelo Legislativo com o auxílio do Tribunal de Contas. Sua finalidade é verificar a 
probidade da administração, a guarda, o emprego legal do erário e o cumprimento da 
lei orçamentária. Os artigos 70 e 74 da Constituição Federal tratam do controle interno 
municipal, exercido pelos Poderes Executivo e Legislativo, sendo assim, qualquer 
controle efetivado pelo executivo sobre seus serviços ou agentes é considerado 
controle interno. 
No contexto da Reforma Administrativa do Estado, iniciada em 1995, com o 
propósito de tornar mais eficiente o modo de gerir a atuação administrativa, foi editada 
a Lei Complementar nº 101, em 04 de maio de 2000, conhecida como Lei de 
Responsabilidade Fiscal (LRF). Essa lei trouxe inovações para as práticas de gestão 
das finanças públicas, pressupondo ação planejada e transparente, focada no 
desempenho, na responsabilização e no dever de prestação de contas, resgatando, 
na área pública, o planejamento e o controle como instrumentos de gestão. 
 Apesar da existência de um aparato normativo referente à necessidade da 
implantação e manutenção de um sistema de controle interno no campo de ação da 
Administração Pública, verifica-se certa dificuldade em efetivar esse sistema no 
âmbito dos três Poderes, sobretudo no Poder Executivo municipal. Tal fato, segundo 
Cruz e Glock (2007), decorre da manifestação de uma cultura que considera que não 
deveria existir o controle sobre o patrimônio público, posto que, aparentemente, os 
recursos públicos eram tidos como “sem dono”, identificados de forma pejorativa como 
“dinheiro da viúva”, possibilitando gastos sem o devido planejamento. Ainda de acordo 
8 
 
com Botelho (2008), apesar da exigência legal, o administrador público, muitas vezes 
por razões políticas, tem certo receio em implantar os mecanismos de controle dos 
atos de sua administração, uma vez que a efetivação desses mecanismos poderia 
impor limites e estabelecer procedimentos que dificultassem a gestão. O Município, 
elencado como ente federativo na Constituição Federal de 1988, é a organização 
político-administrativa mais próxima do cotidiano da população. Com o advento da 
reforma administrativa brasileira, iniciada em 1995, os Municípios também se viram 
diante da necessidade de modernização, para melhor gerenciar os recursos 
disponíveis em prol da efetivação das políticas públicas que se concretizam por meio 
do desempenho de um bom governo, entendido pela capacidade institucional de 
atingir a eficiência, a eficácia e a efetividade na prestação de seus serviços. 
Como dever e poder de vigilância, orientação e correção da atividade 
administrativa do Executivo municipal, o sistema de controle interno, uma vez 
devidamente implantado, pode, além de averiguar a regularidade da atuação 
administrativa, favorecer a utilização adequada dos recursos públicos, prevenir e 
combater desperdícios, coibir ações e políticas públicas com foco distorcido e 
contribuir para que a aplicação dos recursos disponíveis seja, de fato, revertida em 
serviços que propiciem benefícios à população. 
A implantação e a manutenção de um sistema de controle interno não só podem 
viabilizar o acompanhamento do exercício das atividades orçamentária, financeira, 
contábil, patrimonial e operacional como também podem conferir suporte e orientação 
concernentes à legalidade, moralidade e eficiência da atividade pública, de modo a 
assegurar o atendimento aos interesses da coletividade. Ainda pode configurar-se 
como um instrumento organizacional capaz de fornecer às autoridades informações 
gerenciais relevantes para a tomada de decisões que visem a alcançar as metas 
preestabelecidas. 
Assim como as demais organizações, o ente governamental também vivencia 
constantes transformações e enfrenta mudanças de caráter político, econômico e 
social. A sociedade, por sua vez, ciente de que custeia a atuação da administração 
pública por meio do pagamento de tributos que lhe são impostos por lei, passa a 
cobrar mais transparência e ética na atuação administrativa do Estado e, 
consequentemente, espera uma aplicação mais adequada dos recursos como 
também a melhoria da qualidade na prestação dos serviços públicos. 
9 
 
Ainda, em se tratando do Sistema de Controle Interno no âmbito municipal, 
alguns especialistas na área pública, mencionam a necessidade de sua estruturação, 
apresentam orientações para sua implantação e retratam algumas características de 
sua organização e atuação. Dentre esses, citam-se os estudos elaborados por 
Cavalheiro e Flores (2007), Roncalio (2009) e Soares (2012). 
Os autores supracitados, com base em estudos teóricos e em exigências 
legais, tratam de aspectos das práticas de controle interno, como também do alcance 
das suas ações no controle dos gastos públicos, enfatizando, particularmente, os 
aspectos da contabilidade pública. 
METODOLOGIA 
Caracterização de pesquisa 
 Com relação aos objetivos, a pesquisa será classificada como exploratória, 
uma vez que tem por finalidade ampliar o conhecimento a respeito do sistema de 
controle interno, apresentando os conceitos relacionados ao tema, a origem legal da 
obrigatoriedade de sua implementação no âmbito dos municípios brasileiros, em 
especial os do Estado de Goiás, delimitado ao Município de Orizona-GO em 
comparativo com seus municípios limítrofes, e os princípios fundamentais do sistema 
e técnicas aplicáveis aos controles internos (GIL, apud ZANELLA, 2009, p.79). 
Pode também ser classificada como descritiva, pois, uma vez adquiridos os 
conceitos propostos a respeito dos sistemas de controle interno, pretende-se 
compará-los com a forma de instalação do referido sistema no âmbito do município 
de Orizona-GO, determinando se o sistema de controle interno neste município está 
em consonância com os conceitos e técnicas sugeridos na bibliografia consultada 
(GIL, apud ZANELLA, 2009, p.80). 
 Quanto ao método e à forma de abordar o problema, a presente pesquisa será 
qualitativa, pois não haverá a utilização de instrumentos estatísticos na análise dos 
dados e tampouco preocupa-se com o resultado do trabalho, mas sim em se ter o 
conhecimento da forma de execução do sistema de controle interno no município em 
questão (ZANELLA, 2009, p.80). 
Os procedimentos adotados na coleta de dados, podem ser classificados como 
uma pesquisa bibliográfica e documental, pois para a construção dos conceitos 
relativosao Sistema de Controle Interno serão utilizadas fontes bibliográficas, tais 
10 
 
como: livros, artigos científicos e fontes de dados secundários disponíveis na internet, 
bem como aqueles fornecidos pela organização pesquisada, contemplando-se 
também dados extraídos da legislação vigente e de documentos institucionais. (GIL, 
apud ZANELLA, 2009, p.82). 
A pesquisa pode ser enquadrada como um Estudo de Caso, que Segundo Yin 
(GIL, 2002), é uma indagação empírica que investiga um fenômeno contemporâneo 
dentro do contexto da vida real, quando a fronteira entre o fenômeno e o contexto não 
é claramente evidente e onde múltiplas fontes de evidências são utilizadas, sendo 
portanto, uma forma de pesquisa que procura conhecer em profundidade a realidade 
do sujeito pesquisado, utilizando para isso o desenvolvimento prévio de preposições 
teóricas para conduzir a coleta e análise dos dados. (ZANELLA 2009, p.86). A 
utilização do estudo de caso é maior em estudos exploratórios e descritivos (GIL, 
2002). 
Dessa forma, quanto ao objeto da pesquisa e seu desenvolvimento, esta irá 
conhecer a realidade do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo do Município 
de Orizona-Go, em comparativo com os municípios limítrofes ao seu, e em contraste 
com os conceitos desenvolvidos no referencial teórico. 
 
Local de Pesquisa 
 A pesquisa será realizada na Prefeitura Municipal de Orizona, localizado no 
interior do Estado de Goiás. O município pertence à Mesorregião do Sul Goiano e 
Microrregião de Pires do Rio (Sudeste do Estado de Goiás), também denominada 
região da Estrada de Ferro, situada a cerca de 130km da capital do Estado. Ocupa 
uma área de 1.972,865 km², e em 2010 sua população foi estimada pelo IBGE em 
14.292 habitantes. O município é limítrofe de Luziânia, Silvânia, Vianópolis, Pires 
do Rio, Ipameri e Urutaí, onde serão utilizados como comparativos da atuação e 
estrutura do Sistema de Controle Interno. 
 
Técnicas de Pesquisa 
Além da pesquisa documental e bibliográfica, foram realizadas entrevistas com 
gestores públicos municipais relacionados com o Controle Interno, através da 
aplicação de um questionário, que seguirá as orientações de Rauen (2002, p. 124) e 
elaborado por Buligon (2012, p.218), com adaptações e composto de algumas 
11 
 
perguntas fechadas abordando a importância e a estruturação do Controle Interno no 
Município de Orizona-GO, e de seus municípios limítrofes. 
 
Análise dos Dados 
Na fase de análise de dados serão feitas as tabulações dos dados coletados 
segundo sua natureza qualitativa ou quantitativa, gerando resultados, bem como a 
classificação das informações obtidas com as questões fechadas, com sua devida 
compartimentação. Em seguida, se buscará estabelecer relações entre o fenômeno 
estudado e outros fatores, como relação de causa-efeito e análise de conteúdo. 
Por fim, prossegue-se com a interpretação das informações geradas na análise 
de dados, buscando-se estabelecer um significado mais amplo às respostas obtidas, 
relacionando-as a outros conhecimentos e aos objetivos e temas propostos 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
A partir da pesquisa realizada e dos dados coletados, verificou-se que o 
Sistema de Controle Interno foi implantado no Município de Orizona, no ano de 2003, 
através da Lei Municipal nº 892 de 31 de dezembro de 2002, onde “Institui o Sistema 
de Controle Interno do Poder Executivo e dá outras providências”, em consoante 
atendimento à Resolução Normativa nº 004/01 do Tribunal de Contas dos Municípios 
de Goiás – TCM/GO, a qual “estabelece normas e recomenda procedimentos à 
Administração Pública municipal, visando à implantação do Sistema do Controle 
Interno nos Poderes Legislativo e Executivo, consoante estabelecem os artigos 74 da 
Constituição Federal e 82 c/c o artigo 29 da Constituição do Estado” e em seu artigo 
1º determina: 
Art. 1º As Prefeituras e Câmaras Municipais que exercitem autonomia 
financeira criarão e manterão Sistema de Controle Interno, conforme 
determinado nos arts. 74 e 75 da Constituição Federal e art. 82 c/c art.29 da 
Constituição Estadual. (RN nº 004/01 – TCM/GO, pág 2). 
 
 Tal determinação, fora depois, acrescido pela Resolução Normativa nº 004/02 
do mesmo TCM/GO, a qual em seu artigo 2º estabelece, que “os Municípios que ainda 
não possuem sistema de controle interno, terão até a apresentação das contas do 
mês de janeiro de 2003 para o instituírem.” Recomendações estas que foram bem 
implantadas pelo Munícipio de Orizona/GO. 
12 
 
 A atuação do Controle Interno do Munícipio de Orizona com suas atribuições e 
objetivos e o relativo a sua estrutura, é segundo o encontrado em sua lei de criação, 
conforme está em seu artigo 1º e 2º o qual diz: 
Art. 1º - Fica Instituído o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo, 
bem como de suas autarquias, fundações e dos fundos especiais com contas 
e orçamentos específicos, neles incluídos o FUNDEF, o Fundo Municipal de 
Saúde e o Fundo de Previdência Municipal, Fundo Municipal de Assistência 
Social, Fundo Municipal da Infância e Adolescente e Fundo Municipal do meio 
Ambiente. 
Parágrafo Único – O Controle Interno criado pela presente Lei será 
estruturado através do Sistema de 01 (um) Controle Central e de Controles 
Setoriais, sendo 01 (um) Controle para cada secretaria, órgão, fundo, 
autarquia e fundação, em cada Poder, devendo: 
a) Cada Controle Setorial responsabilizar-se pelo Controle Interno a que 
tiver afeto; 
b) Prestar todas as informações ao Controle Central, para sua 
sistematização; 
c) Prestar solidariedade com o Controle Central na efetivação da sua 
missão institucional; 
d) Exercer as suas atribuições, subordinadamente ao Secretário 
Municipal do Controle Interno Central, com afinidade e observância às 
normas de Controle Interno, de forma harmônica e adequada à consolidação 
do Sistema. 
Art. 2º - O Controle Interno de que trata esta Lei terá as seguintes finalidades: 
I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução 
dos programas do governo e dos Orçamentos Municipal; 
II – aferir a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, 
da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da 
administração municipal, bem como da aplicação de recursos públicos por 
entidades de direito privado. 
III – exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como 
dos direitos e haveres do Município; 
IV – apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. 
Art. 4º Serão objeto de controles, específico, do Controle Interno: 
I – a execução orçamentária e financeira; 
II – o sistema de pessoal ativo e inativo; 
III – a incorporação, tombamento e baixa dos bens materiais; 
IV – os bens em almoxarifado; 
V – as licitações, contratos, convênios, acordos e ajustes; 
VI – as obras públicas, inclusive reformas; 
VII – as operações de crédito; 
VIII – os suprimentos de fundos; 
IX – as doações, subvenções, auxílios e contribuições concedidos. (Lei 
Municipal nº 892/02 – Orizona-GO, págs 01 a 03) 
 
 Cabe ressaltar aqui também, o que relatado no artigo 8º, da mesma Lei 
Municipal nº 892/02 – Orizona/GO, a qual diz: 
Art 8º - Fica criado, dentro da estrutura administrativa do Município, 01 (um) 
cargo de provimento em comissão de Secretário Municipal do Controle 
Interno, no nível dos demais Secretários Municipais ao qual compete exercer 
a gestão das ações do Sistema, de que trata o art. 1º, da presente Lei. (Lei 
Municipal nº 892/02 – Orizona-GO, pág 05) 
 
 Apesar de todo o especificado referente a sua estrutura na referida Lei de 
criação e implementação, notou-se que nunca foi criado tais unidades setoriais 
13 
 
conforme relatado, existindo desde entãoapenas o controle central do Controle 
Interno, na figura da Secretaria Municipal de Controle Interno, órgão este existente até 
a data atual, com mesma nomenclatura e estrutura administrativa desde sua criação, 
tendo como servidores pertencentes, apenas o de Secretário Municipal de Controle 
Interno, cargo de provimento em comissão, indo portanto na contramão do 
recomendado e determinado pelo Tribunal de Contas dos Municípios Goianos – TCM-
GO, tendo inclusive a Prefeitura Municipal, suas contas aprovadas com ressalvas, em 
sua última Prestação de Contas julgadas por àquela Corte, a qual se recomendou: 
“ ... 3 – RECOMENDAR ao Chefe de Governo atual que: 
(b) promova as medidas necessárias para compor seu sistema de Controle 
Interno com servidores do quadro efetivo, com a finalidade de se evitar a 
alternância inadequada de pessoas nesta função, nos termos da IN TCM nº 
008/2014;...” (ACÓRDÃO Nº 02850/2019 – Tribunal Pleno – TCM/GO, pág 3) 
 
 Percebe-se também, de forma importante, que embora estabeleça em sua 
referida Lei de criação sobre as competências e objetivos de seu Controle Interno e a 
expectativa de se ter uma estrutura atuante e que consiga no mínimo atender o que 
se foi proposto, e agir com legalidade, economicidade, eficiência e eficácia, o que têm-
se é o de que a sua atuação é bem limitada, sendo quase nula, não atuando em quase 
nenhum ponto dos quais estão expostos em sua Lei e a qual deveria estar cumprindo 
e se efetivando, havendo portanto, Contratos firmados com terceiros para realização 
do proposto nas atribuições do Controle Interno, em clara afronta aos princípios 
administrativos que regem a Administração Pública. 
 Cabe aqui ressaltar, que dentre esses Contratos, está o de nº 20180030, o qual 
“Contrata-se Advogado especializado para Assessoria e Consultoria 
Jurídico/Administrativa para o Departamento de Controle Interno do Município de 
Orizona.”, e entre a execução de seus serviços, estão os de: 
1 – Acompanhamento da elaboração dos Pareceres do Controle Interno, 
análises de procedimentos licitatórios finalizados, assessorando o Gestor 
responsável, quanto à observância das Normas Técnicas pertinentes ao 
Controle Interno ditadas pela legislação federal, estadual, municipal e normas 
correlatas; 
2 – Estudos e sugestões nas soluções de assuntos de ordem econômica 
financeira orçamentária, exigidos pela LRF e em outras disposições legais; 
3 – Acompanhamento e orientações técnicas, atendendo às recomendações 
emanadas da Administração superior e dos órgãos de fiscalização; 
4 – Consultoria da apuração dos atos e fatos suspeitos de ilegalidade ou 
irregularidade formalmente apontados, praticados quando da utilização de 
recursos públicos, dando ciência destes ao Gestor responsável e ao Órgão 
de Controle Externo; 
5 – Atuação no patrocínio do Controle Interno nas ações que for demandado 
perante o Judiciário 1ª Instância, TCM-GO, TJGO e demais Tribunais 
Superiores e órgãos.” (Contrato nº 20180030, Orizona-GO, pág 01 e 02) 
14 
 
 
Observa-se ainda, outros Contratos com mesmo teor, onde usurpam as 
competências do Secretário de Controle Interno, tornando-o este um mero figurante e 
apenas chancelador daquilo que é determinado por lei, entre os quais estão: a de 
Contratação de Empresa para Acompanhamento e Controle de Obras; Contratação 
de Empresa que possua sistema de informática com módulos de contabilidade 
pública, sistema de folha de pagamento e recursos humanos, sistema de gestão de 
patrimônio, sistema de frotas, Sistema de Controle Interno, sistema de licitações, 
compras e controle de estoque, dentre outros, indo em claro desencontro ao 
determinado também pela IN nº 008/2014 – TCM-GO, a qual em seu artigo 6º, diz: “É 
vedado o exercício das atribuições de controle interno por terceiros contratados, sejam 
eles pessoa físicas ou jurídicas.” 
Após se conhecer a estrutura e a atuação do Sistema de Controle Interno do 
munícipio de Orizona, buscou-se então fazer o comparativo de tal estrutura e atuação 
com os seus munícipios limítrofes, tendo portanto, durante o mês de outubro de 2019 
enviado questionários com questões do tipo fechadas às Prefeituras Municipais de 
Orizona, Luziânia, Silvânia, Vianópolis, Pires do Rio, Urutaí e Ipameri, do Estado de 
Goiás, e coletado outras informações por meio de suas transparências na internet, a 
fim de se conhecer e identificar a estrutura do Controle Interno existente nesses 
municípios, como base para se comparar e avaliar a atuação do Sistema de Controle 
Interno em Orizona-GO. 
Ao final do período de coleta de dados, os profissionais que responderam ao 
questionário em nome dos Municípios foram, em grande maioria, os Secretários 
Municipais e equivalentes, ou os responsáveis pelo Departamento de Controle 
Interno, tendo todos sido respondidos. 
Para compilar os dados, foram utilizados procedimentos estatísticos simples. 
Para tentar atingir ao objetivo do presente estudo, as questões buscaram investigar a 
situação dos Municípios em relação à existência do departamento de controle interno 
ou semelhante, a fim de se comparar com a estrutura adotada e a sua atuação no 
Município de Orizona-GO. 
Verificou-se que 100% dos municípios aqui pesquisados e como base para o 
comparativo, possuem um Departamento de Controle Interno ou um órgão similar com 
as mesmas características, tendo sido todos estes criados por Lei, conforme 
respostas ao questionário. 
15 
 
Observa-se que nas cidades de Orizona, Urutaí e Vianópolis, este órgão central 
de Controle Interno, possui uma Secretaria própria, denominada Secretaria Municipal 
de Controle Interno, possuindo em seus quadros um único responsável, no perfil do 
próprio Secretário da pasta, cargos estes ocupados por servidor comissionado de livre 
nomeação e exoneração, sem qualquer vínculo com a Administração, realidade esta, 
que foi também encontrada em todos os outros municípios pesquisados, com exceção 
da cidade de Pires do Rio, onde o responsável pelo Controle Interno é funcionário de 
cargo efetivo, provido por concurso público. 
Já nas cidades de Luziânia e Ipameri, este órgão responsável pelo Controle 
Interno, denomina-se de Controladoria Geral Interna e Controladoria Interna 
respectivamente, sendo um órgão de Assessoramento diretamente vinculados ao 
Gabinete dos Prefeitos nas respectivas Estruturas Administrativas, diferente dos 
munícipios de Pires do Rio e Silvânia, que possuem em suas estruturas, um 
denominado Departamento de Controle Interno, vinculados ao órgão hierárquico da 
Secretaria Municipal de Finanças. 
Quanto ao ano de implantação dessas estruturas de controle interno nestes 
municípios, nota-se que apesar da obrigatoriedade de implantação das 
controladorias/controle interno que remonta ao ano de 1988, por imposição dos artigos 
31, 70 e 74 da Constituição, observa-se que todos estes municípios só implantaram a 
controladoria/sistema de controle interno nada menos de 12 (doze) anos após sua 
efetiva obrigatoriedade, mas precisamente entre os anos de 2000 a 2005, decorrendo 
unicamente do fato de que através da RN 004/2002 – TCM/GO, foi estabelecido esses 
prazos, onde se "determinou" que os municípios implantassem o sistema de controle 
interno, sob pena de emissão de parecer prévio pela irregularidade das contas, sendo 
portanto bem atendidos. 
Quanto à formação acadêmica dos profissionais responsáveis pelas 
controladorias/controles internos, revelou-se que a formação em Ciências Contábeis 
representa 42,8% (Vianópolis, Luziânia, Ipameri), e em Direito 28,6% (Orizona e 
Silvânia), tendo ainda 14,3% (Pires do Rio) com formação em Administração e outros 
14,3% (Urutaí) com formação superior em outra área não especificada. Observa-se 
ainda quea quase totalidade dos respondentes possui formação Contábil, em Direito, 
em Administração ou Economia, formações estas que são as recomendadas pelo 
Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás. 
16 
 
No que diz respeito aos quadros do Controle Interno e no tocante ao que 
estabelece a Instrução Normativa nº 008/2014 – TCM/GO, a qual “orienta os 
Municípios goianos a comporem seus Sistemas de Controle Interno com servidores 
do quadro efetivo, com a finalidade de se evitar a alternância inadequada de pessoas 
nestas funções”, verifica-se que apenas o munícipio de Pires do Rio atende este 
requisito, tendo como responsável pelo Controle Interno, servidor estável do quadro 
efetivo. Todos os demais munícipios aqui pesquisados possuem uma estrutura além 
de precária, em desacordo com as determinações do Tribunal de Contas dos 
Munícipios Goianos, tendo as cidades de Orizona e Urutaí ainda, apenas um 
responsável nessa estrutura, de forma comissionada, exercendo apenas o papel de 
Secretário da pasta, não possuindo nenhum tipo de departamentalização em sua 
estrutura. 
Porém, nos munícipios de Vianópolis, Luziânia, Ipameri e Silvânia, apesar de 
comporem seus quadros também apenas com servidores comissionados, em 
desacordo com a determinação do TCM-GO, estes possuem uma estrutura mais 
robusta, com departamentos bem definidos em vários níveis e atribuições bem 
explícitas, chegando a ter até 6 servidores em sua estrutura de pessoal, como são os 
casos de Luziânia e Ipameri. 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 O presente trabalho buscou conceitos e classificações sobre o controle interno, 
a fim de verificar a estrutura existente e identificar como se atua o Sistema de Controle 
Interno na Prefeitura Municipal de Orizona-GO, objeto principal desta pesquisa. 
 Tal estudo, evidenciou e apontou uma necessidade emergencial da 
implantação e estruturação de um Sistema de Controle Interno efetivo, atuante e 
sobretudo condizente com a legislação, objetivando benefícios à administração e a 
população em geral. 
 Ao evidenciar a presente pesquisa, buscando trazer respostas aos objetivos 
propostos, constatou-se que embora o município de Orizona-GO possua um Sistema 
de Controle Interno criado por Lei, e obedecendo recomendação de órgão de controle 
superior, no caso o TCM-GO, tal estrutura é precária e não atuante, indo inclusive na 
contramão do que é regido pela própria Lei de criação, onde deveria existir de fato 
uma estrutura mais robusta e ativa, conforme seus objetivos e metas ali propostos, 
17 
 
mostrando-se ainda bem distante do modelo adotado pelo governo federal, não 
possuindo nem autonomia satisfatória. 
 Constatou-se também que tal estrutura possui apenas um órgão, contando 
apenas com um servidor, no caso o Secretário Municipal desta Secretaria de Controle 
Interno, sendo este servidor não efetivo, contrariando assim a determinação do 
Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás – TCM-GO que determina que os 
Controles Internos possuam em seus quadros servidores efetivos, tendo tido inclusive 
em sua última prestação de contas junto àquela Corte, uma ressalva e recomendação 
para que se atente a esta norma e a contemple, sendo esta mais uma fragilidade 
perante a legislação encontrada no munícipio, entre tantas outras, como também a de 
se contratar empresa especializada para realizar os serviços e objetivos do Controle 
Interno, os quais estão expressos na Lei, usurpando assim suas atribuições, e ferindo 
os princípios administrativos e determinações dos órgãos de controle superiores. 
 Por fim, ao se avaliar a estrutura do Controle Interno do Munícipio de Orizona, 
e compará-lo com a estrutura de órgãos semelhantes dos municípios vizinhos, notou-
se que embora todos possuam algum órgão ou departamento de Controle Interno, 
Orizona fica bem distante no que diz respeito a estrutura existente e a sua forma de 
atuação, onde com exceção do município de Urutaí, todos os outros citados possuem 
uma estrutura ampla, em vários níveis, com atuações bem definidas e sobre maneira 
bem atuantes, onde devem servir de modelo e como sugestão para o Município de 
Orizona, na forma de atuação e principalmente estrutural, podendo inclusive, se 
implantar uma Controladoria, de forma autônoma e não vinculada ao Gabinete do 
Prefeito, se tornando um órgão permanente de Estado, atuando no impedimento de 
desvios ao erário, trazendo economia para os cofres públicos e um melhor 
gerenciamento dos gastos governamentais, além de não ter seus serviços 
interrompidos. 
 Portanto, tem-se que na Prefeitura de Orizona, é ineficiente, ineficaz e mal 
gerido o seu Controle Interno, sendo inegável que a implantação desse Sistema de 
forma bem estruturada e atuante, é algo que se torna evidente e extremamente 
necessário, onde além da predisposição à fiscalização da própria administração e de 
seus atos, tem também a competência de contribuir para a redução dos gastos 
públicos, fato este bastante notável no munícipio de Orizona, contribuindo assim com 
uma gestão pública com eficiência, eficácia e correspondente aos princípios 
norteadores da administração. 
18 
 
 Pode-se ter aqui como forma de contribuição para futuras pesquisas, a 
necessidade de estudos de casos em Municípios que tem implantado o Controle 
Interno de forma ampla e irrestrita, bem estruturado e atuante, sobre maneira na 
implantação das Controladorias, a fim de evidenciar os benefícios desse sistema, no 
propósito de uma administração eficiente, eficaz e bem gerida. 
 Embora a presente pesquisa tenha cumprido os seus objetivos, que era de se 
conhecer e avaliar a atuação do Sistema de Controle Interno do Munícipio de Orizona-
GO, deixa aqui também consignado a relação existente entre a efetividade do sistema 
de controle interno e a melhoria da gestão pública, onde acredita-se ter contribuído na 
literatura acerca do controle interno como sistema de controle apto a auxiliar nesta 
melhoria da gestão. 
 Fica assim, a expectativa de contribuição levando a se discutir mais do tema, 
estimulando novas pesquisas e estudos comparativos, objetivando observar os 
desígnios dessa importante área da Gestão Pública. 
 
 
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