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Só realizar cirurgias que esteja devidamente habilitado Fazer uma avaliação pré-operatória rigorosa Ter um plano de tratamento detalhado Ter no campo operatório instrumentos/equipamentos que o planejamento requer Principais cuidados: Não realizar procedimentos cirúrgicos sem um bom campo operatório, nem fazê-los apressadamente Respeitar a cadeia asséptica Realizar radiografias cuidadosas e analisá-las adequadamente observando relação das estruturas nobres com a área operada Principais cuidados: Não realizar força excessiva durante a exodontia, optando por realizar odontosecção. Só fechar a ferida cirúrgica (sutura) após se certificar que a hemostasia foi obtida Principais cuidados: Uso inadequado de: Afastadores Fórceps Alavancas Manipulação inadequada do tecido Falta de atenção do cirurgião / auxiliar Principais Complicações Lesões em tecido mole Laceração da mucosa (retalho) Causa: Tamanho inadequado do retalho. Prevenção: Criar retalhos de tamanho e forma adequados. Força de tração deve ser controlada. Laceração da mucosa (retalho) Tratamento: Reposicionar o retalho e suturar. Regularização das bordas e sutura Perfuração de tecidos moles. Causa: Uso inadequado da força no local da destreza. Prevenção: Uso controlado da força (extratores). Empunhadura adequada do instrumental. Apoio adequado. Perfuração de tecidos moles. Tratamento: Hemostasia (compressão). Irrigação abundante Sutura** Abrasão ou queimadura Causa: Contato da haste da broca em movimento com a pele ou mucosa Prevenção: Atenção do cirurgião / auxiliar Afastamento adequado dos tecidos Abrasão ou queimadura Tratamento: Vaselina Pomada antibiótica Fotoproteção Lesões das estruturas ósseas Causa: Uso da força excessiva com o fórceps (além da capacidade do osso). Lesões das estruturas ósseas Prevenção: Exame clinico e radiográfico apurados: Morfologia das raízes Relação com seio maxilar Espessura da cortical vestibular Idade do paciente Dente com elevado grau de dificuldade Início da exodontia Risco de fratura Técnica cirúrgica Odontosecção Ostectomia Cicatrização mais rápida, rebordo mais adequado e menor risco de comunicação buco-sinusal Lesões das estruturas ósseas Tratamento (Osso não aderido ao periósteo): Não voltar em posição Eliminar espículas. Reposicionar a mucosa sobre o tecido ósseo. Suturar. Lesões das estruturas ósseas Tratamento (Osso aderido ao periósteo): Descolar o osso do dente (Descolador Molt) Aproximação do retalho Sutura Fratura de tuberosidade Conseqüências: Perda de retenção da prótese Tratamento semelhante às demais fraturas Na presença de excesso de mobilidade, sem possibilidade de dissecar Fratura de tuberosidade Tratamento: Fixação por 6 a 8 semanas e extração por via não alveolar Secção da coroa e extração das raízes após 6 a 8 semanas Exodontia com fórceps de molares superiores com raízes divergentes e/ou em regiões de seio maxilar expandido. Comunicações oroantrais Causa: Em situações de risco, optar pela técnica cirúrgica de extração. Comunicações oroantrais Prevenção: Teste de Valsalva. Diagnóstico: Menor que 2 mm: promoção do coágulo + cuidados respiratórios; De 2 a 6 mm: promoção do coágulo + cuidados respiratórios + antibiótico + descongestionante locais e sistêmicos; 7 mm ou mais: uso de retalho + antibiótico + descongestionante locais e sistêmicos. Obs: Remoção da suturas com 15 dias Vai depender do tamanho da comunicação: Comunicações oroantrais Tratamento: Fratura de mandíbula Causa: Uso da força excessiva para remover um dente com o uso de alavancas Geralmente associada a remoção cirúrgica de 3° molares impactados Fratura de mandíbula Causa: Aplicação de forças moderadas em dentes impactados e profundos Extração de dentes impactados em mandíbula atrófica. Fratura de mandíbula Tratamento: Redução e fixação das fraturas Lesão de dentes adjacentes Fratura de restaurações ou de dentes cariados Causa: Uso de alavancas (extratores). Prevenção: evitar o de força sobre dentes cariados ou restaurados. Lesão de dentes adjacentes Fratura de restaurações ou de dentes cariados Tratamento: Arredondar bordas cortantes Colocação de restauração temporária Informar ao paciente o ocorrido e da necessidade de restauração permanente. Lesão de dentes adjacentes Luxação ou Avulsão parcial Causa: Uso inadequado de alavancas e fórceps Falta de atenção Tratamento: Reposição do dente no alvéolo Estabilização semi-rígida do dente Checar oclusão Informar paciente do ocorrido Proservar Em dentes apinhados, usar fórceps com ponta ativa estreita. Lesão de dentes adjacentes Luxação ou Avulsão parcial Prevenção: Lesão de dentes adjacentes Extração do dente errado Causa: Falta de atenção ao planejamento Prevenção: Fazer planejamento e avaliação pré-operatória detalhada. Lesão de dentes adjacentes Extração do dente errado Tratamento (imediato): Reimplantar o dente; Contatar o ortodontista; Acompanhar por 4 a 6 semanas; Redefinir o planejamento. Tratamento (mediato): Nada a fazer Lesão de dentes adjacentes Lesão endodôntica Causa: Extração do dente retido próximo ao ápice de outro dente Cautela no ato operatório Prevenção: Tratamento: Lesão de dentes adjacentes Lesão endodôntica Principais Complicações Lesões dos tecidos moles Lesão das estruturas ósseas Comunicações oroantrais Fraturas da mandíbula Lesões dos dentes adjacentes Complicações nas extrações dentárias Lesões nas estruturas adjacentes Complicações nas extrações dentárias Fratura da raiz Deslocamento da raiz ou dente Deglutição ou aspiração do dente Complicações nas exodontias Fratura da raiz Causa: Raízes longas, finas, curvas e divergentes Prevenção: Técnica cirúrgica (aberta). Movimentos lentos de luxação com fórceps Tratamento: Técnica cirúrgica (aberta). Permanência da raiz Complicações nas exodontias Fratura da raiz Condições para permanência: O fragmento deve ser pequeno (<5mm) A raiz deve estar profunda Dente livre de infecção e sem área radiolúscida ao redor do dente Complicações nas exodontias Fratura da raiz Protocolo de Controle: Informar ao paciente dos riscos Manter documentação radiográfica Acompanhamentos regulares Orientar a procurar ajuda caso observe qualquer problema na área. Complicações nas exodontias Deslocamento da raiz para o seio Causa: Força apical com extrator reto (1°molar*) Causa: Uso controlado de força. Técnica aberta de extração. Complicações nas exodontias Deslocamento da raiz para o seio Avaliar: Tamanho da raiz (2 a 3 mm). Presença ou não de infecção Condições pré-operatórias do seio Radiografar Irrigação/aspiração do alvéolo Radiografar novamente Tratar a comunicação buco-sinusal; Informar o paciente e proservar. Complicações nas exodontias Deslocamento da raiz para o seio Tratamento – Fragmento de 2 a 3 mm s/ infecção: Orientações ao paciente: Precauções respiratórias Uso de antibiótico Uso de descongestionante local e sistêmico Remover sutura com 15 dias Complicações nas exodontias Deslocamento da raiz para o seio Tratamento – Fragmento de 2 a 3 mm s/ infecção: Remoção pelo acesso de Caldwell-Luc Complicações nas exodontias Deslocamento da raiz para o seio Tratamento – Fragmento acima de 3 mm c/ infecção: Remoção pelo acesso de Caldwell-Luc Complicações nas exodontias Deslocamento de dente para o seio Tratamento : Tentativa única de remoção, se houver acesso e iluminação Complicações nas exodontias Deslocamento de dente para o espaço infratemporal Tratamento : Informar ao paciente Prescrever antibiótico Encaminhar a um especialista Complicações nas exodontias Deslocamento de dente para o espaço infratemporal Tratamento : Pressão apical Cortical lingual delgada Deiscência óssea Complicações nas exodontiasDeslocamento de molares inferiores Causas: Prevenção: Evitar pressão apical Pressionar a face lingual da mandíbula Remover o dente com uma pinça Encaminhar Complicações nas exodontias Deslocamento de molares inferiores Tratamento: Tentativa única Incentivar a tossir ou cuspir o dente. Encaminhar ao Hospital Aspiração do dente Tratamento: Principais Complicações Lesões dos tecidos moles Lesão das estruturas ósseas Comunicações oroantrais Fraturas da mandíbula Lesões dos dentes adjacentes Complicações nas extrações dentárias Lesões nas estruturas adjacentes Região rica em acidentes anatômicos Planejamento pré-operatório Lesões às estruturas adjacentes Considerações Nervo Alveolar Inferior Nervo Bucal Nervo Lingual Nervo Mentoniano Nervo Nasopalatino Nervo Palatino Maior Lesões às estruturas adjacentes Nervo mentoniano Nervo lingual Nervo alveolar inferior Lesões às estruturas adjacentes Articulação Têmporo-Mandibular Causas: Força nas exodontias de dentes posteriores Prevenção:: Apoiar a mandíbula Tratamento: Calor úmido Dieta pastosa Analgésico e Miorrelaxante Complicações Pós-operatórias Hemorragia Infecção Atraso na cicatrização Hemorragia Boca é muito vascularizada Exodontia causa ferida em tecido duro e mole Impossível tamponamento Estimulação da língua Considerações: Hemorragia Anamnese Detalhada História de sangramentos: Após exodontias Pequenos traumas História na família Prevenção: Uso de medicação AAS Anticoagulantes Antibióticos de largo espectro Anticancerígenos Álcool Hemorragia Anamnese Detalhada Alterações sistêmicas: Doenças hepáticas Hipertensão arterial Hemofilia Desordem plaquetárias Prevenção: Teste de protrombina (TP) Teste de tromboplastina parcial (TTP) Contagem de plaquetas Tempo de sangramento Exames laboratoriais Cirurgia o + atraumática possível Incisões nítidas Manuseio cuidadoso dos tecidos moles Alisar e remover espículas ósseas Curetagem do tecido de granulação Hemorragia Primária Tratamento: Sangramento tec. mole Compressão ou Ligar vaso Sangramento intraósseo Localizar e esmagar forâmen Morder gaze dobrada sobre o alvéolo durante 30 min. Orientações Pós-Operatórias Hemorragia Primária Tratamento: Orientações Pós-Operatórias: Não cuspir Não fumar Não usar canudos Não ficar colocando a língua no alvéolo Não fazer exercícios nas primeiras 24 horas Dieta líquida pastosa fria Dormir com a cabeça elevada Hemorragia Primária Tratamento: Tampão de colágeno Colágeno microfibrilar Celulose oxidada regenerada Lâmina de colágeno Esponja de gelatina absorvível Medidas adicionais de hemostasia Hemorragia Secundária Remoção de flúidos (sangue, saliva) e coágulos Determinar a fonte do sangramento Compressão digital por 5 min Anestesia por bloqueio Curetagem, removendo coágulo antigo do alvéolo Procurar fonte do sangramento Se Persistir: Hemorragia Secundária Tratamento similar a hemostasia primária (tec. duros e moles) Colocação de esponja de fibrina Sutura Morder gaze por 5 min e verifica Morder gaze por 30 min Orientar o paciente e liberar Hemorragia para os espaços teciduais subcutâneos que aparece de 2 a 5 dias após o procedimento cirúrgico Ocorre principalmente em idosos Equimose Causa: Rebatimento de retalhos extensos em tecidos moles Calor úmido local Equimose Prevenção: Realizar cirurgias o + atraumáticas possíveis Tratamento: Infecção Causa: Rebatimento de retalhos extensos em tecidos moles Ostectomia Quebra da cadeia asséptica Cirurgias demoradas Prevenção: Assepsia cuidadosa Manutenção da cadeia asséptica Limpeza da ferida Anamnese detalhada Infecção Tratamento: Antibióticoterapia profilática Antibiótico Terapêutico Limpeza da ferida infectada Deiscência Causa: Retalho sem suporte ósseo Tensão nas suturas Nó muito apertado Alvéolo vazio Recoberto por uma camada amarelo-acinzentada constituída por detritos e tecido necrótico Gengiva circunjacente inflamada. Halitose e gosto ruim na boca. Alguns sintomas gerais. A dor é pulsátil, intensa, podendo irradiar para o ouvido, região temporal. Não cede com o uso de analgésicos comuns. Alveolite SOUZA JÚNIOR, 1996 Fatores sistêmicos (anemia, diabetes e tuberculose) Predispõe a alveolite Alveolite Suprimento sangüíneo insuficiente para o alvéolo, processo inflamatório preexistente, uso de grande quantidade de anestésica local, sangramento exagerado pós-operatório, trauma do osso alveolar durante a cirurgia, infecção durante ou após a extração, remanescentes radiculares, fragmentos ósseos e corpos estranhos deixados no alvéolo, excessiva irrigação ou curetagem do alvéolo após a extração, alterações na atividade fibrinolítica proteolítica do coágulo sangüíneo alveolar forte sucção ou cuspir no pós-operatório. Fatores locais SOUZA JÚNIOR, 1996 Tratamento Anestesia Irrigação/“Curetagem”/Irrigação Promoção de um novo coágulo Sutura Medicação analgésica Repetir o tratamento após 24 horas se necessário Alveolite Rifocina M: rifamicina b dietilamida Pasta de metronidazol: 10% de metronidazol Lidocaína a 2% Metil celulose Menta