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Efedra: planta medicinal e seus efeitos

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EFEDRA
Beatriz Oliveira Garcia
Gabrielly lima oliveira
Leonardo filipe Alves Guimarães 
INTRODUÇÃO
A Efedra spp é uma planta da família das Ephedraceae, usada na China para tratar problemas de asma e infeções respiratórias. 
Também era usada no tratamento de dores de cabeça, febres, constipações e febre dos fenos. 
Hoje em dia compostos derivados desta erva encontram-se em muitos medicamentos sem receita médica para constipações e alergias.
BOTÂNICA
A Ephedra sinica cresce 30 a 50 cm em altura, tem caules longos e finos, e pequenas folhas reduzidas a escamas nas ligações. 
Os estames e os pistilos encontram-se em flores separadas, e as sementes estão dentro de cones. 
Cresce sobretudo em áreas desérticas e requer solo seco. Os caules com ligações da Efedra são os órgãos fotossintéticos principais da planta. 
A planta tem folhas minúsculas, tipo escamas, opostas, que funcionam apenas brevemente quando se formam, e logo depois perdem a clorofila e tornam-se castanhas. 
Os caules são fortes, relativamente flexíveis, e não têm casca durante vários anos.
QUÍMICA
Os alcaloides da Efedra são semelhantes em estrutura à epinefrina (ou adrenalina).
 Os padrões de venda farmacêutica especificam que a Efedra seca deve conter pelo menos 1.25% de efedrina.
 A efedrina é uma droga simpatomimética que estimula ambos os receptores adrenérgicos “a” e “b”. Para além dos seus efeitos diretos, a efedrina também liberta norepinefrina.
 
Efedrina Epinefrina
Colocar foto da molécula da efedra e da adrenalina
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EFEITO
A efedrina aumenta a rapidez do metabolismo, fazendo com que o corpo queime as gorduras e o açúcar com maior eficácia. 
Mobilizando a gordura acumulada e as reservas de hidratos de carbono, a efedrina reduz o apetite.
 Várias preparações naturais são feitas de Efedra. 
Todas elas contêm efedrina e são usadas como suplementos alimentares para emagrecer, assim como estimulantes. 
Isto deve-se a que a Efedra tem um efeito semelhante ao da adrenalina própria do corpo ou da anfetamina química.
EFEITOS COLATERAIS
Hipertensão; 
Taquiarritmias; 
Alucinações; 
Tremores, tonturas; 
Alteração do humor. 
Convulsões
Náuseas 
AVC
Crise de Abstinência
Insônia 
Traz mais maleficio do que beneficio
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benefícios
Ajuda no sistema respiratório
Ela tem um efeito descongestionante, e tem efeito broncodilatador
Interfere na pressão arterial, pois evita a pressão baixa, ela contrai os vasos sanguíneos, fazendo a pressão arterial ficar mais elevada.
Contribui para o emagrecimento
Termogênico 
USO MEDICINAL
A Efedra usa-se atualmente como medicamento natural nos países ocidentais numa decocção para tratar asma, febre dos fenos, início de constipações e gripes fortes, para aumentar a pressão arterial, e possivelmente para iniciar a menstruação. 
Também se usa em forma de tintura para aliviar o reumatismo e para dores em geral. 
Também se pode misturar com Lobélia para tratar a asma; com Equinácea para a febre dos fenos.
CONTRAINDICAÇÕES
A efedra deve ser evitada por pessoas fracas ou debilitadas, com pressão alta, doenças cardiacas, tireoide ativa, diabetes, hepatite, problemas digestivos, glaucoma e insônia. 
Os extratos concentrados de efedrina causam palpitações no coração, insônia, vertigem e ansiedade. Pode causar nervosismo, hipertensão ou erupções cutâneas em alguns casos raros.
 O uso é vetado para mulheres grávidas e crianças. Usada no período noturno, causa insônia.
CULTIVO
As sementes da Efedra plantam-se nos princípios da primavera. 
Durante o primeiro ano do cultivo as plantas devem ser regadas e completamente libertas de ervas daninhas. 
Os caules colhem-se geralmente após quatro anos de cultivo, e durante a estação do florescimento, quando o conteúdo alcaloide está mais alto.
 A Ephedra sinica não se colhe durante os meses de verão, pois o seu conteúdo alcaloide reduz-se quando os caules estão completamente hidratados pelas chuvas de verão.
FISCALIZAÇÃO PELA FDA
No ano de 2004, a Food and Drug Administration intensificou seus esforços para proteger os consumidores contra produtos nocivos e seus efeitos colaterais, por vezes fatais, tomando medidas contra suplementos alimentares comercializados que possuíssem alcaloides de efedrina em sua composição.
 O governo americano chegou a apreender grande quantidade do medicamento VITERA-XT, um suplemento dietético comercializado pela Asia MedLabs’ que continha efedrina e, segundo o Departamento de Saúde do Texas, apresentava risco excessivo de doença ou lesão.
FISCALIZAÇÃO DA EFEDRINA NO BRASIL
Por ser uma substância que interfere diretamente em relação à circulação sanguínea e aumenta a pressão arterial, a ANVISA  proibiu a comercialização da Efedrina no país, após vários relatos das mortes por causa de problemas cardíacos, pelos consumidores que usavam suplementos à base da efedrina. 
Desde 2003, suplementos alimentares que contenham efedrina em sua formulação são proibidos no Brasil.
Entretanto, em se tratando de medicamentos, a venda é permitida, porém com prescrição médica.
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