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CONVENÇÕES OU TRATADOS INTERNACIONAIS Até meados do século XIX: 8.000 Após II Guerra Mundial: mais de 50.000 Este aumento quantitativo se deve: Esforço de codificação do Direito Internacional, Trabalho resultante das Organizações Internacionais (ONU, 1945), Revela que o direito internacional vem sendo desenvolvido com base na cooperação internacional e na integração econômica. Declaração Universal dos Direitos do Homem (Paris, 10/12/1948): reafirmou a crença dos povos das Nações Unidas nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direitos do homem e da mulher, visando à promoção do progresso social à melhoria das condições de vida em uma ampla liberdade. A referida Declaração prevê somente normas de direito material, não estabelecendo nenhum órgão jurisdicional internacional com a finalidade de garantir a eficácia dos princípios e direitos nela previstos. O Brasil assinou a Declaração Universal dos Direitos Humanos na própria data de sua adoção e proclamação, 10/12/1948. Em 09/12/1948, Assembléia Geral das Nações Unidas aprovou a Resolução nº 260, ratificando a Convenção para a prevenção e a repressão do crime de genocídio. Em 28/07/1951, foi adotada a Convenção relativa ao Estatuto dos refugiados, aprovada pela Resolução nº 429 da Assembléia Geral das Nações Unidas. Em 16/12/1966 foi aprovado o Protocolo sobre o Estatuto dos Refugiados, pela Resolução nº 2.198 da Assembléia das Nações Unidas. Convenção Internacional: é um acordo entre as partes, em forma escrita, entre sujeitos de direito internacional, agindo nessa qualidade, regido pelo Direito Internacional, de que resulta a produção de efeitos jurídicos vinculantes. Acordo de vontades: caráter voluntário, o vício na manifestação da vontade conduz à nulidade. Forma escrita: estabelecido pela Convenção de Viena de 1969. Entre sujeitos de Direito Internacional: celebradas entre Estados Soberanos, considerados Estados somente aquelas entidades admitidas na Assembléia Geral das Nações Unidas. Quase-Tratados: acordos ou contratos celebrados entre Estados e entes privados estrangeiros, também regulados pelo Direito Internacional (GATT/OMC). Efeitos jurídicos vinculantes: mais do que Cartas Políticas que manifestam intenções, as Convenções criam direitos e obrigações. Terminologia: Tratado, Convenção: designação tradicional e corrente. Acordos: normalmente designam acordos simplificados no âmbito econômico que advém de Tratados. Carta, Pacto e Constituição: designação utilizada para Convenções ou Tratados que criam organizações/órgãos internacionais (Carta das Nações Unidas, Pacto de San José da Costa Rica, Constituição da OIT). Acto/Acta: designação utilizada para Convenções resultantes de conferências intergovernamentais (Acta Geral da Conferência de Berlim, Acto Único Europeu). Estatuto: designação dada para as Convenções que regulam as atividades dos Tribunais Internacionais (Estatuto do Tribunal de Justiça das Comunidades Européias). Protocolo: designação dada às convenções que desenvolvem o regime de outras convenções e estão vinculadas a estas últimas.
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