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06 ETAPAS DA ABORDAGEM PRIMÁRIA (ABCDE)

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5 ETAPAS DA ABORDAGEM PRIMÁRIA (ABCDE) 
 
 
 
 
 
O objetivo da abordagem primária à vítima de trauma é identificar da maneira mais rápida 
possível situações que coloquem ou possa colocar a vida em risco e que tragam atenção 
imediata pela equipe. Deve ser rápido, organizado e eficiente de forma que permita 
decisões em relação ao atendimento, dando ao paciente maiores chances de sobrevida. 
 
Dentro da abordagem de trauma, nós precisamos desenvolver 5 etapas básicas em relação 
a abordagem primária. Dentro dessas 5 etapas primárias, existem duas delas que são feitas 
fora dessa sequência. 
 
 
Abordagens fora das 5 abordagens primárias. 
 
1° Segurança de cena. 
 
Onde você irá realizar a segurança da sua equipe e do doente também. Principalmente 
numa via urbana. 
 
2° Cinemática do trauma. 
 
Avaliar as possíveis lesões observando as cenas e identificando o que pode ou não ter 
acontecido nesse paciente. É muito mais fácil você tratar um paciente se você souber onde 
procurar a lesão. Não basta apenas identificá-las, saber tratá-las é muito importante. 
 
 
5 abordagens primárias. 
 
Dentro da abordagem primária desenvolvida pelo HTPLS, existem 5 etapas bem simples 
chamadas de ABCDE. 
 
 
 
A (Airway) = Controle cervical e Vias aéreas 
 
É o caminho da via área, ou via aérea principal. O principal e mais importante a entender e 
fazer é que na letra A é feita um controle manual da cervical e o controle/tratamento da via 
aérea do paciente. 
 
Vias aéreas e controle da coluna cervical. Nessa primeira fase do atendimento, o médico 
deve checar se o paciente está com as vias aéreas desobstruídas. É importante verificar se 
não há corpos estranhos impedindo a respiração, fraturas de face ou qualquer lesão na 
coluna cervical. Todo o processo deve ser tátil, verificando sinais de edemas ou 
sangramentos e observando se a vítima não emite qualquer som durante a respiração, 
tosse ou apresenta alguma agitação. Garantida a permeabilização, o colar cervical deve ser 
colocado. 
 
 
 
 
B (Breathing) = Respiração 
 
Nessa etapa, iremos realizar a qualidade da respiração desse paciente, é muito importante 
quem é da área da saúde, saber avaliar os níveis da respiração em relação a profundidade 
e frequência. Nesse ponto, é necessário observar os movimentos do tórax, fazer auscultas 
a fim de eliminar qualquer lesão torácica e, se necessário, utilizar métodos de ventilação 
mecânica para restabelecer a respiração. 
 
É claro que quanto mais rápido for essa ventilação pior vai se o estado do paciente. Através 
da respiração nós também conseguimos avaliar a gravidade do paciente e até determinar 
algumas situações diferenciadas, um exemplo é o choque, que pode ser pré diagnosticado 
aqui na letra B, uma taquipneia ou taquipneia severa pode indicar classe 2 ou classe 3 de 
choque. 
 
 
C (Circulation) = Circulação/hemorragia 
 
Nessa etapa, nós devemos ter uma preocupação com o controle da hemorragia, pulso, pele 
e perfusão. 
 
Após os primeiros procedimentos, é preciso ter cuidado para que o paciente não entre em 
quadros como a hipovolemia (diminuição anormal do volume do sangue), pois como 
consequência, o choque hemorrágico pode acontecer. 
 
Então, apalpar, aferir o dorso e descobrir de onde surgiu a hemorragia é o primeiro passo 
para a mesma. Não deixar que o acidentado continue perdendo sangue enquanto está 
sendo atendido pode ser decisivo para a sobrevida do mesmo. 
 
 
D (Disability) = Estado neurológico 
 
Aqui vamos avaliar os níveis de respostas neurológicas do paciente. Primeira coisa que se 
faz nessa etapa é obrigatoriamente a avaliação pupilar do paciente, saber se ele tem uma 
fotorreagencia, descobrir se essa pupila está reagindo a luz ou ao estímulo da abertura 
ocular quando você abre o olho do paciente e ele tem uma reação à luz do dia, ou a luz 
induzida, que é a luz da caneta pupilar. Depois, seja encaminhada e classificada pela 
Escala de Glasgow. 
 
 
E (Exposure) = Exposição da vítima 
 
A vítima deve ser despida, para assim facilitar nosso trabalho e evite novos traumas. Nesse 
procedimento, é comum que a temperatura do corpo baixe, deixando os cidadãos mais 
suscetíveis à hipotermia. Com isso, outros problemas podem surgir. 
 
Também seria a hora de colocar o cordão cervical, fazer o rolamento, colocar na maca, 
avaliar a possibilidade de imobilizar fraturas ou não, ou até mesmo a possibilidade de 
transportar o paciente o mais rápido possível.

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