Buscar

calendario sanitario

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 82 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 82 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 82 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Sanidade na Avicultura
Discentes: 
Laíz Rosado
Pedro Henrique
Thuany Yasmin
 Vitor Tonon
Docente: Renan
Disciplina : sanidade animal
Biosseguridade? Como assim? 
O conjunto de práticas ligadas ao isolamento, higiene e vacinação com o objetivo de manter criatórios avícolas livres de doenças define a biosseguridade.
Vias de administração das vacinas
As vias de administração de vacinas nas aves podem ser: 
Água de bebida. 
Ocular.
Aerossol. 
Membrana da asa.
Intramuscular.
Subcutânea.
Vacinação via embrião também conhecida como in ovo.
Newcastle, Bronquite Infecciosa E Gumboro.
Bouba 
Controles biossanitarios
 Principais Doenças das Aves
Anemia infecciosa das aves
O vírus ataca as aves causando anemia, aplasia da medula óssea e imunodepressão. Todas as idades são susceptíveis à infecção, mas a susceptibilidade é maior nas primeiras três semanas de vida. O período de incubação é de 10 a 14 dias.
O controle é baseado na transferência de imunidade passiva das matrizes à progênie. As matrizes devem ser vacinadas entre 16 e 18 semanas, antes do período de postura evitando a transferência do vírus. 
A Anemia Infeciosa das Galinhas (CAV) é uma doença causada pelo vírus da família Circoviridae.
 Esse vírus está presente mundialmente em regiões produtoras de aves
A doença clínica causada por esse agente ocorre quando as aves são infectadas antes da segunda semana de vida, induzindo uma imunossupressão intensa, elevando a mortalidade e gerando prejuízos em torno de 13% no lote acometido. 
Caso a infecção ocorra após esse período, os animais não iram apresentar sintomatologia clínica da doença.
Sinais clínicos
 
 A infecção causada pela CAV é responsável por uma grave imunossupressão e uma severa anemia aplásica nas aves acometidas. 
 Esses sintomas são gerados devido à diminuição das células eritroblastóides da medula óssea e a destruição dos linfócitos da cortical do timo.
	Os sinais característicos são:
A redução do desenvolvimento corpóreo; 
palidez de mucosas; 
dermatites gangrenosas; 
hemorragias subcutâneas e musculares; 
atrofia de timo; 
lesão de pele sanguinolentas na região da cabeça, tórax, abdômen, patas, coxas e asas azuladas (Blue Wings). 
Sinais como medula óssea rosa claro, atrofia severa de timo e Bursa
de fabricius, aumento do fígado baço e rim são comumente encontrados 
em necropsias.
Tratamento
Não existe tratamento especifico para CAV, e sim o uso de antibióticos para controlar infecções secundarias. Para garantir a segurança sanitária dos lotes, é necessário investigar se as matrizes já tiveram algum contato prévio com o vírus (vacinal ou de campo) e se já houve tempo abio para a produção de anticorpos contra a doença (confirmação sorológica).
Diagnóstico
O diagnóstico consiste na observação do desempenho zootécnico do lote, sinais clínicos, achados de necropsia e exames laboratoriais. Existem algumas doenças que devem ser consideradas no diagnóstico diferencial tais como Gumboro e Marek
	O impacto econômico da Anemia Infecciosa Aviária deve-se principalmente:
Ao fraco desempenho e mortalidade aumentada em frangos de corte devido à imunossupressão
À presença de infecções secundárias
À transmissão vertical das reprodutoras às suas progênies que pode resultar em doença clínica
Os efeitos negativos de uma infecção pelo CAV podem ser controlados com sucesso pela vacinação e implementação de princípios corretos de biossegurança.
Doença de Newcastle
Possui três cepas, que variam de acordo com a patogenicidade, produzindo diferentes sinais clínicos. 
O diagnóstico presuntivo é feito pela relação clínico-patológico do histórico do lote, sinais clínicos e lesões macroscópicas. O diagnóstico definitivo é feito através de testes sorológicos em laboratórios oficiais por isolamento, PCR e ELISA. 
A determinação do patotipo se faz por tempo médio de mortalidade embrionária e índice de patogenicidade intracerebral em pintos.
Bronquite Infecciosa das galinhas (IB) é uma doença viral aguda e altamente contagiosa que provoca grandes perdas econômicas à indústria avícola em todo o mundo, apesar do uso rotineiro e difundido de vacinas vivas e inativadas comercialmente disponíveis (MONTASSIER et al., 2008; LIU et al., 2009). 
A doença foi descrita pela primeira vez nos EUA, em 1931, por SCHALK & HAWN.
Em 1936, BEACH & SCHALM provaram, por meio de estudos de imunidade cruzada, que o agente da IB era um vírus diferente do vírus da LT e denominaram-no de vírus da bronquite infecciosa (IBV). 
No início da década de 60, a IB já havia sido notificada em quase todo o mundo (MUNEERet al., 1988). 
Etiologia, a patogenia, os sinais clínicos, a epidemiologia, o diagnóstico, o controle e os aspectos específicos de IBV e IB no Brasil, como distribuição, cepas e vacinas.
Bronquite infecciosa das galinhas 
Doença aguda viral, altamente infecciosa, infectando os sistemas respiratório, renal e reprodutor da fêmea. Sua transmissão é por contato de aves doentes com sadias. Ataca somente galinhas e de várias idades, porém os pintos são mais susceptíveis e apresentam maior mortalidade. O período de incubação é de 1 a 11 dias. Os sinais clínicos comuns são espirros, diarreia e ovos com casca mole. A prevenção é baseada em medidas sanitárias, lotes da mesma idade e vacinação do lote.
23
Etiologia
O vírus da IB pertence ao gênero Coronavirus, família Coronaviridae e ordem Nidovirales.
O gênero é separado em três grupos de acordo com suas características genéticas e antigênicas, sendo o IBV pertencente ao grupo 3 (MCKINLEY et al., 2008). 
Os patógenos desse grupo são exclusivos de aves.
IBV afeta primariamente o trato respiratório (TR) das aves, sendo esse o principal sítio de replicação viral. 
O vírus causa lesões no trato respiratório, reprodutivo, urinário e digestivo, tanto em poedeiras, como em reprodutoras e aves de corte (CAVANAGH, 2003). 
É primariamente epiteliotrópico, replicando-se nas células epiteliais, nas células secretoras de muco e nas células epiteliais dos pulmões e dos sacos aéreos. 
A replicação do vírus nos tecidos do TR causa sinais característicos, mas não patognomônicos, como dificuldades para respirar, tosse e descarga nasal. 
Patogenia e sinais clínicos 
Em poedeiras, IBV pode causar severo declínio na produção e, posteriormente, diminuição do tamanho, da qualidade interna e da casca do ovo (MUNEER et al., 1988; DHINAKAR & JONES, 1997).
 Imagem de traqueia de ave (Gallus gallus domesticus) jovem com muco espumoso em obstrução parcial do lúmen (seta).
Figura 4. Processo de nefrite-nefrose renal (seta)
25
O período de incubação da IB pode ser de até 50 dias, e as infecções podem ocorrer associadas a infecções respiratórias bacterianas e virais, o que constitui fator importante na patogenia da IB (CAVANAGH, 2003).
Vários patógenos respiratórios, como Mycoplasma gallisepticum, Escherichia coli, Haemophilus paragallinarum, vírus da doença de Newcastle e vírus da doença de Gumboro, podem interagir sinergicamente com IBV ou com vírus vacinais, aumentando a severidade e duração da doença (MATTHIJS et al., 2009). 
A ocorrência da persistência também pode estar relacionada à idade das aves, e animais infectados na segunda semana não apresentam reexcreção viral, ao contrário daqueles infectados no primeiro dia de vida, sendo a reexcreção não acompanhada por sintomatologia clínica (DHINAKAR & JONES, 1997).
Diagnóstico
O diagnóstico de IB requer testes laboratoriais, e o isolamento e a identificação viral são preferíveis. 
A confirmação do diagnóstico é baseada no isolamento viral, sempre em conjunto com a sorologia (DI FABIO & ROSSINI, 2000). 
Para o diagnóstico virológico, devem ser coletadas amostras da mucosa traqueal e dos pulmões uma semana após a infecção, para a forma respiratória clássica. 
Para as outras formas de IB, rins, ovidutos, tonsilas cecais do trato intestinal ou tecidos do proventrículo são fontes melhores de vírus, dependendoda patogenia da doença (OIE, 2008).
Controle 
O controle da IB deve ser baseado principalmente na aplicação de medidas de biosseguridade e rigoroso controle sanitário dos plantéis. 
As vacinas vivas atenuadas conferem melhor imunidade local no trato respiratório.
Vacinas vivas atenuadas e vacinas inativadas em emulsão oleosa são importantes (CAVANAGH, 2007), especialmente para a proteção de poedeiras e reprodutores. 
Entretanto, há o risco de patogenicidade residual, reversão de virulência e persistência 
Dentre as vacinas atenuadas, citam-se a H52 e a H120, derivadas da amostra nefrotóxica Holland (H). 
A H120 é possivelmente a mais usada globalmente devido à sua capacidade de promover proteção cruzada contra IBVs de diferentes sorotipos (BIJLENGA et al., 2004).
 O uso da H52 tem declinado devido ao surgimento de vacinas inativadas altamente eficazes e seguras (BIJLENGA et al., 2004) 
Epidemiologia 
Todas as idades são susceptíveis a infecções por IBV. 
IBV pode ser transmitido por contato direto ou pelo exsudato bronquial e já foi isolado do sêmen e dos ovos de aves infectadas (DHINAKAR & JONES, 1997).
A IB está distribuída por quase todo o globo, exceto na Albânia, na Geórgia, na Groenlândia, na Letônia, na Mongólia, em St. Kitts e Nevis, em São Vicente e Granadinas, no Tajiquistão e em Trinidad e Tobago (OIE, 2008).
As diferentes cepas do vírus têm tropismo variado e amplo para os tecidos, ocasionando manifestações clínicas variadas (DHINAKAR & JONES, 1997). 
Entretanto, os sinais clínicos são mais severos em aves jovens. 
Conclusão
A IB é uma doença endêmica no Brasil, permanecendo como problema econômico importante para a avicultura, apesar das tentativas de controle por vacinação. 
A melhoria na biosseguridade e a uniformização de plantéis e de manejo são práticas essenciais que podem trazer grandes vantagens no controle da IB.
A Doença de Gumboro
A Doença de Gumboro ou Doença Infecciosa da Bursa (IBD) é uma enfermidade fortemente presente nas produções de aves, gerando enormes prejuízos econômicos através da mortalidade e diminuição da eficácia do lote.
A IBD é uma infecção viral aguda altamente contagiosa das aves jovens, causado por um Birnavírus. 
As aves infectadas desenvolvem um quadro de imunossupressão grave de difícil reversão.
Também chamada de doença infecciosa da bursal, o Gumboro é comum em aves jovens de 3 a 10 semanas. A doença afeta galinhas e perus. A ave elimina o vírus para o ambiente com as fezes e o vírus pode chegar pela contaminação da água, ração, equipamentos, insetos e outros animais. O período de incubação é curto variando de 2 a 3 dias. As aves ficam pálidas, desidratadas e com hemorragia no tecido subcutâneo. Higiene e o uso de vacinas em pintos jovens e em matrizes são algumas medidas de prevenção dessa doença. 
32
Transmissão
O Birnavírus causador da IBV possui predileção pelos tecidos linfóide presentes na Bolsa de Fabrícius, responsável diretamente pelo desenvolvimento do sistema imune das aves. 
A infecção é transmitida horizontal, via oral, respiratória ou ocular.
Após a entrada do vírus no organismo da ave, ele inicialmente se replica nas placas de Peyer do intestino, segue para o fígado, alcançando a corrente sanguínea e chegando a bolsa de Fabricius 24 horas após a inoculação. 
As aves infectadas transmitem o vírus durante 10 a 14 dias pelas fezes, conseguindo resistir por longos períodos em matéria orgânica.
Vetores como insetos, aves, cães, gatos, roedores e até os seres humanos são capazes de levar o vírus de lotes contaminados para lotes sadios.
Sinais clínicos 
As aves acometidas pelo IBV apresentam lesões no fígado; hemorragias petequiais na musculatura; aumento do muco intestinal; rins inchados e esbranquiçados. 
Também apresentam lesões na Bolsa de Fabrícius, sendo que nos quatro primeiros dias, existe um aumento de tamanho com lesão hemorrágica, edema e transudato fibrinoso.
Após os quatro primeiros dias de infecção, o tamanho da Bolsa começa a regredir até atrofiar.
A ave apresenta diarréia, prostração, inapetência, redução de crescimento, desidratação e infecções secundarias são muito comuns.
Diagnóstico 
O diagnóstico consiste na observação dos sinais clínicos em conjunto com as lesões encontradas na bolsa de Fabricius, fígado, rins.
Após chegar a suspeita da doença, são indispensáveis os exames laboratoriais para conclusão do diagnóstico, considerando que os sinaisclínicos podem ser semelhantes em outras doenças.
A monitoria laboratorial periódica além de auxiliar na detecção da infecção, auxilia o veterinário nas mudanças necessárias referentes ao programa vacinal, melhorando a sanidade dos lotes seqüentes.
Doença de Marek
A incidência é bastante variável em aves comerciais e baixa em geral desde a introdução mundial de vacinas. 
Algumas aves podem aparentemente se recuperar da doença clínica, mas a recuperação é raramente permanente.
A doença de Marek (MD) é uma doença linfoproliferativa comum de frangos , normalmente caracterizada por infiltrado de células monucleares nos nervos periféricos e vários outros órgãos e tecidos , incluindo íris e pele.
A grande maioria das aves que desenvolvem o quadro clínico da doença morrem. 
Natureza neoplásica, ou seja, alterações celulares que acarretam um crescimento exagerado das células. Atinge aves jovens e é de transmissão horizontal, por contato direto e indireto. O vírus causa efeito imunodepressor e, consequentemente, os lotes afetados pela doença se tornam mais susceptiveis a outras enfermidades. A doença apresenta-se na forma cutânea, visceral e neural. 
Vacinação e higiene durante a postura, incubação e manejo são medidas adotadas de prevenção e controle dessa doença. A vacinação é obrigatória em pintos de um dia
36
É transmitida facilmente pelo contato direto ou indireto entre galinhas por via aérea. 
Os vírus estão presentes na polpa das penas, sendo a principal fonte de contaminação do ambiente e infecção dos frangos. 
O local contaminado permanece com potencial infeccioso por vários meses a 20°-25 °C e durante anos a 4° C. A doença de Marek ocorre principalmente em aves jovens (1-16 semanas). 
Os primeiros estudos, baseados em infecção decorrente de contato, demonstrou que a excreção do vírus começa cerca de 2 semanas após a infecção e continua indefinidamente. 
A transmissão por cascudinhos (Alphitobius diaperinus) tem sido relatada, mas em aves de vida livre.
Transmissão
Sinais clinicos
Os sinais associados a forma visceral, são principalmente depressão, anorexia, perda de peso, palidez e diarreia.
Já a forma nervosa, incoordenação, torcicolo, paresia ou paralisia espástica unilateral dos membros, dilatação do papo e paralisia flácida do pescoço.
Os sinais da doença são inespecíficos e incluem perda de peso, palidez, anorexia, e diarreia. 
Sob condições comerciais, a morte geralmente resulta de fome e desidratação, devido à incapacidade para alcançar comida e água.
paralisia espástica
38
Sinais associados variam de acordo com a síndrome específica. 
Em geral, os sinais relacionados com lesões nos nervos são paralisia, e mais tarde, paralisia espástica completa de uma ou mais das extremidades. 
Os distúrbios locomotores são facilmente reconhecidos e incoordenação  pode ser o primeiro sinal observado. 
A apresentação clínica particular característica é uma ave com uma perna esticada para a frente e outra para trás como resultado de paresia unilateral ou paralisia da perna.
As principais lesões macroscópicas são nervos espessados, com maior incidência do ciático e nos casos de envolvimento de sorotipo oncogênico, tumores envolvendo os folículos das penas, linfoma nos ovários e outros órgãos. 
As lesões oculares como irregularidade da pupila e íris com alterações na pigmentação, ocorrem como resultado de infiltrado de células mononucleares. 
Na microscopia, grande quantidade de infiltrado de linfócitos nos tecidos associados à edema, principalmente nos órgãos e/ou tecidos que apresentam alterações como, os nervos.Diagnóstico
O diagnóstico é feito através da análise criteriosa da necropsia associada ao diagnóstico histopatológico, porém como as lesões não são patognomônicas deve-se fazer a confirmação através de PCR e/ou Imunohistoquímica. 
Os principais diagnósticos diferenciais são Leucose aviária e Reticoloendoteliose.
Controle
Não existe tratamento, e o controle basea-se em medidas de biossegurança como eliminação de matéria orgânica, vassoura de fogo e vacinação das aves no incubatório.
 Devido a grande dificuldade de controlar a doença quando ela já esta instalada na propriedade o melhor método de controle é a introdução de aves vacinadas, afim de evitar contaminações futuras.
BOUBA AVIÁRIA 
A Bouba aviária é uma doença viral das aves domésticas, sendo de disseminação lenta e caracterizando-se pela formação de lesões proliferativas da pele, discretas, nodulares, nas regiões desprovidas de pena no corpo da ave (forma cutânea); ou lesões fibrio-necróticas e proliferativas na membrana mucosa do trato respiratório superior, boca e esôfago (forma diftérica). 
Normalmente, a mortalidade é baixa, mas pode elevar-se quando na forma diftérica ou quando da complicação por infecções secundárias e/ou má qualidade de manejo (BERCHIERI & MACARI, 2000). 
Pele de regiões desprovidas de penas com lesões nodulares.
43
A varíola é transmitida pela picada de inseto como mosquito e pelo contato de aves infectadas (MORENG & AVÉNS, 1990).
A bouba é um vírus filtrado bastante conhecido, podendo permanecer no solo vários anos e causar a doença em aves não vacinadas (FREITAS, 1992).
O controle é feito com princípios da biosseguridade, nos ambientes domésticos com varias aves inclui isolamento das aves infectadas, controle dos mosquitos e desinfecção das superfícies expostas a aves infectadas.
Controle
Os desinfetantes efetivos incluem o hidróxido de potássio (KOH) A 1%, o hidróxido de sódio (Na0H) a 2% e o fenol a 5%.
Algumas mortes se associam com a administração da vacina (RUPLEY, 1999).
Prevenção
A prevenção da bouba é feita pela vacinação sistemática dos pintos a partir de 10 dias.
O tipo de vacinação que mais tem sido usada entre nós é o preparado com vírus de galinha atenuado por passagens sucessivas em pombo, que melhor parece reunir as qualidades de eficiência e de inocuidade (BIER, 1970). 
Conclusão
A Bouba é uma enfermidade muito comum nas aves podendo estressa- la, e ser uma porta de entrada de infecções secundarias. 
Por ser uma doença viral sem tratamento as medidas de biosseguridade são imprensídiveis para possível prevenção e controle da doença.
Salmoneloses
Salmoneloses aviárias são doenças agudas ou crônicas causadas por bactérias do gênero Salmonella. O período de incubação é de 3 a 10 dias. As aves podem contrair salmonelose via ovo, através do ovário ou penetração da bactéria na casca do ovo, ou via aparelho digestório ou respiratório quando aves infectadas eliminam bactérias junto às fezes que contaminam o alimento, água e ar. Nos sinais clínicos, observa-se dificuldade respiratória, diarreia branca, articulações aumentadas de volume, torcicolo e paralisia. 
Tipos
Existem 3 tipos de salmonelose:
Pulorose
Tifo aviário 
Paratifo aviário 
Pulorose
Salmonella pulorum Alta mortalidade.
Hospedeiras naturais Mais jovem, mais susceptível.
Outras aves papagaios, perus e faisões.
Transmissão mãe, filho e ovo contaminado.
Apatia, anorexia, asas caídas, diarreia esbranquiçada, perda de peso e morte.
Sintomas, Diagnostico e Tratamento
Inaparentes em aves adultas.
Apatia, queda na produção de ovos, diminuição da fertilidade e eclodibilidade, anorexia, desidratação e diarreia.
Sorologico
Antibióticos, como sulfonamidas, nitrofuranos e cloranfenicol
Continua sendo portadora do agente.
Tifo Aviário
Salmonella gallinarum Aves adultas.
Pombos e palmípedes (patos e marrecos) são resistentes à doença.
40 a 80% das aves infectadas não sobrevivem.
 Contato entre as aves ou por meio de vetores, respectivamente.
Apatia, anorexia, anemia, perda de peso e queda na produção de ovos.
Controla mas não tem cura.
Aves doentes devem ser sacrificadas.
Exames laboratoriais.
Vacinação recomendada
Paratifo Aviário
Qualquer espécie de salmonela
Salmonella gallinarum, Salmonella pullorum e Salmonella arizonae.
jovens são as mais suscetíveis
Transmissão pelos animais ou por parasitas.
São apatia, penas arrepiadas, asas caídas, amontoamento e diarreia.
 Inapetência, diarreia e queda na produtividade de ovos.
Exceções, cegueira e claudicação.
Morbidade e mortalidade irão variar, de acordo com o sorotipo de salmonella.
Sorologia
Aplicação de antibacterianos, Enrofloxacina, o Trimetropin, a Danofloxacina, a Sulfa, a Furaltadona e a Gentamicina.
Apatia = tristeza
Inapetência = sem fome
Claudicação = dor nas pernas
55
Coriza infecciosa 
Coriza infecciosa é uma doença aguda bacteriana das galinhas caracterizada por inflamação catarral da mucosa e das vias aéreas superiores (SANTOS; MOREIRA; DIAS, 2009). Atinge todas as idades, mas é mais frequente nas fases de crescimento e adulta. A transmissão é por contato em comedouros, bebedouros ou outros equipamentos contaminados. O período de incubação geralmente é de 1 a 5 dias. Os sintomas mais frequentes da doença são espirros, secreção nasal e ocular do tipo catarral e inchaço facial. Pode ocorrer uma diminuição na produção de ovos e no consumo de ração.
Diagnóstico
Olhos e área nasal com secreção.
Pode cegar o animal.
 Inchaço da cabeça.
Tratamento
Antibióticos
 Necessário isolar o animal contaminado.
Desinfetar o local de criação.
Verminoses
 Os vermes são endoparasitas que retiram nutrientes necessários a vida da ave e traumatizam tecidos causando graves lesões. Os parasitas mais importantes para as aves são os nematoides e os cestoides. Os sintomas clínicos da verminose aparecem quando existem infestações muito grandes como: palidez, fraqueza, diarreia, queda na produção de ovos e ganho de peso. Para o controle de verminoses se faz uso de vermífugos oferecidos na água ou ração.
Nematoides
Grupo mais importante de endoparasitas.
Mais patogênico, maior impacto econômico.
Confinamento, baixa incidência.
Aves silvestres mais acometidas
Transmissão de aves para aves.
Ingestao de larvas.
Ovos resistentes ao frio e desinfetantes.
Mebendazol
Cestoides
Alta porcentagem de aves.
Épocas mais quentes do ano.
Menos patogênicos que os nematoides. 
Transmitido através das fezes.
Sintomas mínimos
Infeção intensa causa desconforto abdominal, diarreia e perda ponderal.
Exame microscópico das fezes.
 Anti-helmínticos praziquantel.
Descarte correto das sobras de abate de animais.
Ectoparasitos
Os mais comuns das aves são provocados por ácaros, piolhos ou carrapato de galinha. Esses parasitas afetam a produção de ovos e tornam as aves susceptíveis a outras doenças. Os sinais clínicos dependem do tipo de parasita envolvido, podendo ocorrer anemia, queda na produção de ovos e de peso, descamação e depenamento na região afetada, inquietude e até a morte da ave. A higiene das instalações e arredores e o uso de inseticidas são medida de controle e prevenção desses parasitas.
Dermanissus gallinae
Piolho de galinha 
Ornithonyssus sylviarum
Ácaro da pena 
Ornithonyssus Bursa
Ácaro tropical da galinha
Ácaros hematófagos 
Impactos econômicos dos ácaros 
Irritação das aves;
Perda de peso;
Queda na produção de ovos;
Grandes infestações, as galinhas em choco podem abandonar os ninhos;
Morte de pintos e até mesmo de aves adultas;
 Tratamento e Controle 
Coleta;
Laboratório;
Identificação;
Remédio;
Fazer o medicamento nas aves com intervalo de 3 a 5 dias.
Fazer a limpeza e aplicar o acaricida na instalação.
Em caso de descamaçãoaplicar óleo vegetal para retirada e depois o acaricida.
Poleiros devem ser lavados.
Manter a propriedade livre de roedores, aves silvestres.
Lavar todos equipamentos de uma troca de lote para outro.
Impedir a introdução de aves infestadas.
Examinar a cada 30 dias 20 a 30 aves por galpão.
Piolhos 
Mastigadores;
6 a 7 dias no animal;
Pele ao redor da cloaca, peito e cochas ;
Fixam os ovos nas pernas, formando massas ou fileiras;
Alimentação, penas ou descamação do epitélio;
Impactos econômico
Irritação que interfere no repouso, afetando o crescimento;
Machucados na musculatura devido os animais se bicarem em busca de coçar o local;
Controle e tratamento 
Examinar o galpão a cada 2 semanas 
(ventre, debaixo das assas) ;
Aplicar inseticida a cada 7 a 10 dias;
Tratamento e limpeza dos galpões;
Carrapatos 
Argas, amblyoma;
500 a 800 ovos em 4 a 5 postura necessitando sugar sangue a cada postura;
Podem transmitir agentes de borrelia anserina. 
Impacto econômico
Perda de sangue a ponto de levar a anemia;
Emagrecimento;
Retardo do crescimento;
Diminuição da postura;
Falta de apetite;
Controle e tratamento
Tratamento das instalações e aos redores com carrapaticidas;
Aplicação em: frestas, rachaduras no chão e no teto, arvores, pilhas de madeira e qualquer lugar que pareça abrigo para esses invasores;
Observar peito das aves, peles mais finas e abaixo das assas sempre que possível;
Coccidiose 
Causada por um protozoário do gênero Eimeria, as aves adquirem a doença ao ingerir oocistos que podem estar na ração, água e cama. 
Ciclo biológico
Se desprende o epitélio cai na luz intestinal e sai pelas fezes 
24 a 48 horas, a 27º a 30º e umidade o oocisto esporulado, se torna infectante (4 esporocistos com 2 espozoitos em cada)
Oocisto é ingerido pela ave, pela ação mecânica da moela ou enzimática do pro ventrículo, rompe-se liberando esporocistos, chegando no intestino sofrem ação da tripsina e liberam os esporozoítos. 
cada esporozoíto penetra uma célula do epitélio intestinal e se transforma numa arredondada, denominada trofozoíto 
Transmissão 
A transmissão é direta entre as aves mediante a ingestão dos oóscistos esporulados que se encontram no ambiente contaminando, água e alimento. A infecção é autolimitante na ausência de reinfecções.
Impactos econômicos 
Controle e tratamento
São utilizadas medidas de biossegurança a fim de evitar a entrada de oocistos no galpão, e uso de drogas anticoccidianas junto às rações e vacinas. 
A cama do aviário deve possuir ótimo poder de absorção e deve apresentar cerca de 7 a 12 cm de espessura;
Os galpões de criação das aves devem possuir boa ventilação, para o arejamento do ambiente e a redução da umidade local;
A diminuição da densidade de aves por galpão reduz a umidade do ambiente, bem como o acúmulo de fezes na cama;
A manutenção adequada dos nebulizadores e dos bebedouros evita o vazamento de água na cama do aviário e, consequentemente, reduz a umidade ambiente.
Raquitismo 
O raquitismo é uma doença metabólica generalizada caracterizada por menor mineralização da matriz óssea com redução de cálcio e fósforo. Pode ocorrer devido à pouca ingestão desses minerais ou por problemas metabólicos, desequilíbrio nutricional, endócrino ou fisiológico. Atinge as aves nas duas primeiras semanas de vida ocorrendo retardo no crescimento, ossos e bicos moles e flexíveis, dificuldade locomotora, articulações aumentadas de volume. A suplementação de minerais pode evitar o aparecimento do raquitismo em aves
Vacinação para galinhas de postura granja ou caipira
Vacinação para frangos de corte granja ou caipira
OBRIGADOª PELA ATENÇÃO

Outros materiais