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O que é Libras 
Libras é a sigla da Língua Brasileira de Sinais 
As Línguas de Sinais (LS) são as línguas naturais das comunidades surdas. Ao contrário do que muitos imaginam as Línguas de Sinais não são simplesmente mímicas e gestos soltos, utilizados pelos surdos para facilitar a comunicação. São línguas com estruturas gramaticais próprias.
Atribui-se às Línguas de Sinais o status de língua porque elas também são compostas pelos níveis linguísticos: o fonológico, o morfológico, o sintático e o semântico. 
O que é denominado de palavra ou item lexical nas línguas oral-auditivas são denominados sinais nas línguas de sinais. 
O que diferencia as Línguas de Sinais das demais línguas é a sua modalidade visual-espacial. 
Assim, uma pessoa que entra em contato com uma Língua de Sinais irá aprender outra língua, como o Francês, Inglês etc. Os seus usuários podem discutir filosofia ou política e até mesmo produzir poemas e peças teatrais. 
Graus de perda auditiva Perda Auditiva Leve:
A incapacidade de ouvir sons abaixo de 30 decibéis. Discursos podem ser de difícil Audição especialmente se estiverem presentes ruídos de fundo. 
Perda Auditiva Moderada: A incapacidade de ouvir sons abaixo de cerca de 50 decibéis. Aparelho ou prótese auditiva pode ser necessário. Perda Auditiva Severa: A incapacidade de ouvir sons abaixo de cerca de 80 decibéis. Próteses auditivas são úteis em alguns casos, mas são insuficientes em outros. Alguns indivíduos com perda auditiva severa se comunicam principalmente através de linguagem gestual, outros contam com uso das técnicas de leitura labial.
Perda Auditiva Profunda: A ausência da capacidade de ouvir, ou a incapacidade de ouvir sons abaixo de cerca de 95 decibéis. Tal como aqueles com perda auditiva severa, alguns indivíduos com perda auditiva profunda se comunicam principalmente através de linguagem gestual, outros com uso das técnicas de leitura labial. 
Classificações da perda de Audição Surdez por perda Condutiva é o resultado de dano ou bloqueio das partes móveis do ouvido. Os ossos saudáveis de uma orelha interna, os ossículos: martelo, bigorna e estribo vibrião em resposta a sons. Certas doenças ou lesões podem levar á incapacidade destes ossos vibrarem adequadamente, impedindo a detecção das informações sonoras. 
Surdez do nervo (Surdez Da Cóclea ou do Nervo Auditivo ) ocorre quando o nervo auditivo está danificado, impedindo assim a obtenção de informações auditivas para o cérebro. Os ossos do ouvido interno podem vibrar corretamente, mas os nervos são incapazes de transmitir essa informação adequada mente para o cérebro. 
Som alto - perda auditiva é como o próprio nome indica a perda da capacidade de ouvir tons altos. 
Uma das mais importantes consequências sociais é que vozes femininas são mais difíceis de compreender. Som baixo - perda auditiva é a incapacidade de ouvir tons baixos. Vozes masculinas são difíceis de ouvir e entender. 
Surdo e Cego é a condição onde ocorrem ambos as condições para os surdos e cegos. 
Os indivíduos que são surdo-cegos muitas vezes se comunicam com a linguagem gestual, mas devem ser capazes de perceber os sinais que a outra pessoa está fazendo, essencialmente através da exploração das mãos enquanto a outra pessoa conversar. Ao acessar o conteúdo da web, eles geralmente utilizam Browser em Braille, dispositivos que lhes permitem o acesso de todos os conteúdos textuais da página web, incluindo texto alternativo para imagens.
 Causas da perda da Audição a maior parte surdez ocorre nos primeiros anos de vida, a maioria das vezes é genético ou com causas perinatais. A surdez também pode ocorrer como resultado de infecções do ouvido médio (otite média), que são mais comuns em crianças. Também é possível adquirir surdez com o decorrer da vida, por doenças ou lesões traumáticas. Como adicional a perda auditiva é parte comum do processo de envelhecimento, especialmente em homens. 
A inclusão de surdos em escola regular é um assunto muito complexo, onde a situação deve ser pensada como um todo, a partir da realidade de cada local. Para conseguir analisar a situação amplamente, necessita-se conhecer melhor sobre o surdo, sua situação cotidiana de inclusão/exclusão na sociedade como um todo, discutir práticas e teorias partindo de uma questão sociocultural (não apenas audiológica), onde o surdo é um sujeito que possui uma língua natural, a Língua de Sinais. 
Segundo Marisa Faermann Eizirik (2000), "na inclusão o que está em jogo é a ruptura com o conceito estático do homem, de mundo, de conhecimento; é a necessidade de cruzar experiências, de compartilhar caminhos, de compreender a complexidade e a diversidade através da abertura de canais para o diferente, o que não é meu, nem igual ao meu, mas por isso mesmo, merece respeito. E esse respeito descortina a possibilidade da descoberta de coisas. pessoas, situações, - insuspeitáveis, fascinantes. - É certo que esse caminho provoca ferimentos pela insegurança, pela quebra de certezas, de normas estáveis." 
Há uma diversidade de fatores e experiências em cada indivíduo e, quando fala-se de inclusão de surdos, além da diversidade, retrata-se o diferente (língua, cultura, tradições,...). Neste convívio, entre duas comunidades (surda e ouvinte), há sempre a situação de uma nova língua, ou seja, para o ouvinte, a língua de sinais e para o surdo, a língua portuguesa. 
Retratando da segunda língua, pode-se reportar à Poersch (1995), "há três fatores para o aprendizado de uma segunda língua: - fatores motivacionais, fatores construídos no sujeito aprendiz devido ao contexto comunicacional linguístico em que ele se insere; - atenção, que é derivada da motivação, ou seja, dependerá da maneira como o aprendiz tem contato com a língua a ser aprendida (métodos e técnicas utilizadas no ensino, oportunidades e qualidades da utilização da língua); - memória, que provém da atenção e está relacionada à aptidão do indivíduo para o aprendizado de novas línguas". 
Na inclusão, é importante lembrar de alguns fatores primordiais quando pensamos em surdos: Oportunizar o aprendizado favorecendo a diferença sociolinguística e valorizando a comunicação espaço/visual em todos os momentos deste processo, já que, segundo Skliar (1998), "... todos os mecanismos de processamento da informação, e todas as formas de compreender o universo em seu entorno, se constróem como experiência visual". 
 A língua de sinais não deve ser encarada pelo professor como um instrumento de trabalho, mas sim, como parte da cultura da comunidade surda, sendo sua língua oficial. Deve-se favorecer o aprendizado do indivíduo surdo utilizando a língua de sinais, se ao iniciar o trabalho de inclusão esta não for possível, utilizar todos os recursos de comunicação (não simultaneamente), para que a partir destes tenha-se a certeza de que o surdo adquiriu o conhecimento. 
A partir disto pode-se reportar ao livro "O vôo da gaivota" da autora surda Emmanuelle Laborit (1996): "Utilizo a língua dos ouvintes, minha segunda língua, para expressar minha certeza absoluta de que a Língua de Sinais é nossa primeira Língua, aquela que nos permite ser seres humanos comunicadores. Para dizer, também, que nada deve ser recusado aos Surdos, que todas as linguagens podem ser utilizadas, a fim de se ter acesso à vida." 
Educação da criança surda Origem:
Wikipédia, a enciclopédia livre.
Crianças fazendo sinal V 
A educação é fulcral no crescimento da pessoa. A educação da criança surda é um direito, faz parte da sua condição como ser humano, e o dever de educar é uma exigência do ser humano adulto, do pai e do educador. 
Para a criança surda, tal como para a criança ouvinte, o pleno desenvolvimento das suas capacidades linguísticas, emocionais e sociais é uma condição imprescindível para o seu desenvolvimento como pessoa. O ensino da Língua Portuguesa 
A linguagem é essencial à vida em comunidade, pois é através dela que partilhamos ideias, emoções, experiências. 
Sem a linguagem as nossas potencialidades como ser humano ficam
muitíssimo reduzidas. 
No caso dos surdos oralizados, a escolarização envolve também sessões com fonoaudiólogos, leitura labial, uso de equipamentos para facilitar a comunicação e a participação ativa dos pais. Mas o mesmo não acontece com uma porcentagem dos surdos cuja principal língua utilizada é a língua gestual, logo, para eles o conhecimento da escrita implica a aprendizagem de uma nova língua. Surgem então dois desafios: 
• Criação de condições que permitam o pleno desenvolvimento da criança; 
• Criação de condições que permitam a sua aptidão para interagir em diversos sistemas sociais e linguísticos: na comunidade de surdos e na comunidade ouvinte. 
O sucesso escolar depende, em grande parte, do domínio da língua de escolarização. Além disso, a linguagem escrita é a modalidade de comunicação mais facilmente partilhável por surdos e ouvintes. Como ensinar o surdo sinalizar? A criança com bom domínio da língua gestual tem vantagem, quando chega à escola. Há três tipos de ambientes de aprendizagem:
• Centrada no aluno - experiência linguística, hábitos literácitos da família, atitudes e valores; 
• Ancorada na avaliação - progresso do aluno, comparação com pares; 
• Referenciada ao conhecimento - autonomia e fluência da leitura; desenvoltura e correção no uso multi funcional da escrita; conhecimento da estrutura da Língua Portuguesa. 
Descoberta das letras. 
Começar por criar noção de que:
1. Nomes diferentes começam por letras diferentes; 
2. Sequências de letras diferentes resultam em palavras com significados diferentes; 
3. É possível corresponder a letra a algo que ela representa – dactilologia; 
4. Criar consciência de que movimentos articulatórios estão na base de determinado som. 
Com isto temos o objetivo que a criança surda saiba que:
1. Unidades mínimas são diferentes entre si;
2. A sua presença altera o significado da palavra;
3. Letra é a representação de um som (nas línguas orais onde se aplica esta regra); 
4. Letras têm nome. 
Estas noções podem ser criadas com ajudas tais como o computador, desenhos, livros, entre outros que o educador julgue útil para a especificidade do caso em questão. Descoberta da natureza da linguagem escrita. A fim de que a criança vá interiorizando a escrita devem ser criadas algumas rotinas, como objetivo de que a criança grave as seguintes noções:
1. A escrita tem informação que é destinada a ser lida; 
2. Essa informação é imutável; 
3. Essas informações aparecem variados meios; 
4. Sinais de escrita são distintos de outras produções gráficas;
5. Os mesmos organizam-se segundo padrões definidos.
Assim, é bom que o educador comece por ler histórias para a criança, com posterior tradução para a língua gestual. Após a leitura deve ser discutido o assunto lido. Serve também de ajuda, neste assunto, que o educador ensine à criança como usar, por exemplo, o calendário, como identificar o seu nome (por descobri-lo por entre outras palavras), como reconhecer marcas comerciais. 
Descoberta da existência de palavras. O educador deve desenvolver atividades para ensinar e estimular a criança a:
1. Reconhecer unidades de cadeias gráficas (palavras);
2. Perceber que as palavras têm significado;
3. Perceber que as palavras estão isoladas no texto, pelos espaços; 
4. Saber onde começa e onde acaba a palavra;
5. Saber que palavras iguais têm o mesmo significado e gesto (sinal). ·.
Aprendizagem da compreensão da leitura. A leitura é uma atividade cognitiva, o seu alvo é a obtenção de significado. Na Língua Portuguesa, a aprendizagem da gramática é difícil para qualquer aluno que esteja a aprender uma segunda língua, para o aluno surdo também, especialmente frases na voz passiva, o complemento indireto, as orações relativas, as conjunções, artigos e os pronomes (para além de existir também dificuldades inerentes como vocabulário).
A estrutura dos textos, qualquer que seja o seu objetivo (informar, divertir, persuadir o leitor), tem que ver com a forma como as ideias se organizam, com vista à clareza da exposição do conteúdo. Por isso, para diferentes tipos de texto, serão necessárias diferentes abordagens.
Perante os textos informativos é necessário que a criança aprenda a: 
1. Tomar atenção aos sinais de aproximação ao conteúdo, tais como o título, fotografias, imagens, entre outros;
 2. Identificar o tema da informação; 
3. Identificar a ideia principal.
Podem ser usadas algumas ajudas, como estratégias para o treinamento da compreensão deste tipo de textos, como por exemplo, o questionamento do texto (O que sugere o título? O que o autor nos quer transmitir? Será que poderia existir um final diferente?), também a interpretação do texto para a língua gestual (com especial atenção às palavras-chave do texto, à qual devem sempre ser associados sinônimos, para uma melhor compreensão por parte do surdo). 
Intérprete 
Perante os textos narrativos, os objetivos a serem alcançados pelo surdo são: 
1. Recorrer a imagens, esquemas e ilustrações como complemento da informação textual; 
2. Identificar as etapas do processo temporal; 
3. Identificar e compreender os verbos da ação; 
4. Recorrer à consulta do texto sempre que a tarefa o requerer. 
Para este tipo de texto podem ser utilizados os seguintes tópicos de ajuda: a elaboração do esquema da história, o reconto e revisão da história em língua gestual, a ilustração, e a tradução e revisão da história em texto escrito. Existem, no entanto, contextos educativos que podem influenciar a compreensão da leitura, são eles: o contexto psicológico (tem que ver com a intenção da leitura), o contexto social (engloba as intervenções de professores e de colegas do meio escolar) e o contexto físico (inclui todas as condições materiais em que se desenrola a leitura). Desenvolvimento social e emocional da criança surda 
É por meio dos relacionamentos sociais que descobrimos o que é necessário para viver na nossa sociedade. 
A família é o fator principal no que respeita à aprendizagem das questões sociais básicas. À medida que cresce, a criança convive cada vez mais com pessoas fora do círculo familiar, pessoas essas que, por sua vez, passam a ter parte activa na socialização da criança. Também a escola é importante – quase tanto quanto a família – pois proporciona à criança a convivência num grupo mais amplo de indivíduos (os seus pares). Os media exercem um papel modelador nos comportamentos sociais da criança e a educação religiosa é também um meio de transmissão de valores. 
Na primeira infância, as interações ocorridas desempenham um papel determinante no desenvolvimento social da criança. Estudos recentes concluem que a voz dos pais pode ser compensada com outros estímulos, tais como: sorrisos, carícias, expressões, etc. O educador (quer progenitor, quer outro) surdo do bebê surdo estabelece a ligação com a criança por intermédio de gestos, estímulos visuais e tácteis, de forma natural. 
Já na idade escolar, pais e educadores mostram, frequentemente, alguma preocupação relativamente ao isolamento social da criança e ao aparecimento de comportamentos antissociais, ou falta de educação. Dentre os fatores de insucesso entre as crianças surdas, um dos mais relevantes será a falta do desenvolvimento da linguagem, uma vez que competência social está muitas vezes ligada a competência comunicativa. É também de extrema importância que a criança surda seja estimulada a ter uma boa autoestima, a aceitar o seu modo único de ser e a aceitar a surdez. 
Quanto ao comportamento desajustado de algumas crianças surdas, esse facto deve-se, em muitas das vezes, à incompreensão das regras da sociedade, pelo que as mesmas lhes devem ser transmitidas com clareza e concisamente (se for necessário, usando ajudas visuais, tais como desenhos ou fotografias). 
A surdez em si, não influencia o desenvolvimento sócio-emocional da criança. 
A aprendizagem social ou educacional, precisa de contribuições desde o nascimento da criança. A criança surda precisa ser compreendida pelas suas características
e o relacionamento interpessoal familiar faz diferença no modo como essa criança irá se identificarem quanto parte das relações sociais. 
Bebês de pais surdos  “Assim como os bebês de pais ouvintes começam a balbuciar com cerca de sete meses ... , os bebês de pais surdos começam a ‘balbuciar’ com as mãos imitando a língua de sinais dos pais”, mesmo sendo ouvintes. 
A professora Laura Petitto, da Universidade McGill, em Montreal, Canadá, é da opinião de que os bebês nascem com sensibilidade a ritmos e padrões característicos a todos os idiomas, incluindo a língua de sinais. Ela disse que os bebês ouvintes que têm “pais surdos que sabem sinalizar, gesticulam de maneira diferente, seguindo um padrão rítmico específico, distinto de outros movimentos com as mãos. É um balbucio, mas com as mãos”. Os bebês expostos à língua de sinais produziram dois tipos de movimento com as mãos, ao passo que os que conviviam com pais ouvintes produziram apenas um tipo. Os pesquisadores usaram um sistema de rastreamento de posição para registrar os movimentos das mãos dos bebês na idade de 6, 10 e 12meses.
Enfim, os surdos são pessoas que têm os mesmos direitos, os mesmos sentimentos, os mesmos receios, os mesmos sonhos, assim como todos. Se ocorrer alguma situação embaraçosa, uma boa dose de delicadeza, sinceridade e bom humor nunca falham.
Cultura dos surdos Origem: 
Wikipédia,a enciclopédia livre. 
Os surdos, por norma são utilizadores de uma comunicação espaço-visual, como principal meio de conhecer o mundo em substituição à audição e à fala, e podem ter ainda uma cultura característica. 
Alguns fatores podem afetar o processo de aprendizagem de pessoas surdas, como por exemplo: o período em que os pais reconhecem a perda auditiva, o envolvimento dos pais na educação das crianças, os problemas físicos associados, os encaminhamentos feitos, o tipo de atendimento realizado, entre outros. 
Embora os aspectos médico, individual e familiar ampliem o universo de análise sobre o fenômeno, nos chama a atenção para a necessidade de vê-los sob uma perspectiva sócio - cultural.  
O surdo difere do ouvinte, não apenas porque não ouve, mas porque desenvolvem potencialidades psico-culturais próprias. Somos todas pessoas diferentes. 
No Brasil os surdos desenvolveram a LIBRAS com influência da língua de sinais francesa, portanto, elas não são universais; cada país, ou comunidade de surdos possui sua própria língua de sinais. Em Portugal, por exemplo, existe a LGP. Em Angola, os surdos locais desenvolveram a Língua Gestual Angolana (LGA), também largamente designada por Língua Angolana de Sinais (LAS). Já outros, por viverem isolados ou em locais onde não exista uma comunidade surda, apenas se comunicam por gestos mímicos. Existe também surdos que, por escolha dos pais ou opção pessoal, prefere mutilizar uma língua oral. 
Alguns filmes que abordão deficiência auditiva 
• A música e o silêncio 
• Filhos do silêncio 
• Adorável professor 
• O piano 
• O país dos surdos 
• The Dancer 
• Black 
• O filme surdo de Beethoven 
• O segredo de Beethoven 
• Los amigos 
• Querido Frankie 
• Tortura silenciosa 
• And Now Tomorrow 
• Cop Land 
• And Your Name Is Jonah 
• Sweet nothing in my ear 
• Personal Effects 
Conclusão 
• O organismo humano sempre que se defronta com algo de novo tem uma capacidade incrível de adaptação. No caso dos surdos a ausência do sentido de audição, permite que outros sentidos o substituam, nomeadamente a visão, de forma a desenvolver uma linguagem diferente, visual ou gestual. Esta é a língua natural do surdo, é a que ele aprende sem esforço que não se desenvolve de forma automática nem ensinada, tal como a língua oral nos ouvintes, mas que é simulada no contacto e nas trocas comunicativas com os que o rodeiam. 
• Se é obvio que o surdo deve dominar a língua oral e escrita, também não é menos óbvio que não devemos esquecer o seu próprio patrimônio linguístico. 
• A influência da surdez sobre o indivíduo implica características particulares que vão desde o desenvolvimento físico e mental até ao seu comportamento como ser social. A linguagem é um fator importante para o desenvolvimento dos processos mentais da personalidade e integração social do surdo, apresentando-se como elemento essencial na sua integração.
• Como professores, confrontamo-nos com grandes dificuldades quando deparamos com alunos surdos, uma vez que a comunicação é débil. 
• Segundo Amaral (1993), na generalidade o aluno surdo possui: 
• - uma língua oral reduzida, limitada, na maioria dos casos pouco compreensível 
• - domina um escasso e estereotipado vocabulário e não consegue interiorizar a estrutura da língua oral: 
• - não entende um texto escrito dos mais simples e não consegue utilizar a escrita com correção ou tratar de forma concatenada um tema;
 • demonstra uma ignorância do mundo e dos aspectos mais óbvios. 
• Perante este cenário tão real que fazer com estes alunos? 
• O problema fundamental nos surdos focaliza-se na sua dificuldade de comunicação, mais concretamente na sua dificuldade de linguagem. 
• Desde sempre, a grande preocupação dos teóricos foi a introdução da linguagem verbal pura, nas crianças surdas. À luz das novas teorias preconizam-se outros métodos, nomeadamente a linguagem gestual, a dactilologia o cued speech, ..., que facilite na comunicação e o acesso à língua gemoral.
• Aos professores coloca-se o problema de não dominarem a língua natural dos surdos, o que facilitaria a capacidade de diálogo, a troca de impressões e uma melhor compreensão estrutural da língua oral por parte dos surdos. 
• O que se passa, na generalidade, na sala de aula e fora dela é que a linguagem é considerada de uma forma muito ambígua, sendo teoricamente o objetivo a atingir, não é encarada em termos de processo a desenvolver, mas sim de produto acabado a fornecer. 
• O desenvolvimento paralelo das linguagens gestual e oral conduziria certamente a um melhor e mais rápido desenvolvimento cognitivo. 
• Tendo como exemplo os erros cometidos ao longo dos anos nas metodologias utilizadas no ensino dos surdos, pretende-se maximizar as potencialidades dos alunos surdos e proporcionar-se-lhes a conquista do lugar a que têm direito na sociedade de que fazem parte e que deles necessita.

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