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Farmacodinâmica Antes na farmacocinética a gente viu quais são as alterações que o organismo faz na trajetória dos fármacos dentro do corpo e agora a gente vai ver realmente as alterações que o fármaco faz no organismo. Então são alterações fisiológicas e bioquímicas, não se cria nenhuma nova atividade fisiológica, só altera tentando restabelecer a fisiologia funcional, ou então pode causar o contrario ao invés do efeito ser benéfico pode ser maléfico. Então a todo o momento a gente vai falar dos efeitos terapêuticos e os efeitos colaterais, alguns tendo mais efeitos colaterais do que benéfico ai tem que avaliar sempre o risco beneficio então conhecendo tal medicamento eu sei os efeitos do uso, mais se for necessário não tiver jeito, não tendo outro medicamento acaba utilizando. Então vai ser o estudo dos efeitos bioquímicos e fisiológicos das drogas e dos seus mecanismos de ação. Então na farmacodinâmica a gente vai estudar qual que é o local de ação se é um receptor se é um canal, uma enzima, uma proteína, quais são os mecanismos de ação o que ele faz se é um antagonista, agonista, quais são os efeitos dessa ação, porque cada ação tem uma resposta tem um efeito e temos a relação dose-efeito onde temos uma dose que faz efeito ou dose que não surte efeito, outra que possui efeito colateral ou toxico que pode apresentar e quais são as variações das respostas as drogas, então nas reações individuais sabemos que os efeitos colaterais são aqueles que podem aparecer então se utilizar um antiiflamatório esteroidal possivelmente vai aparecer uma gastrite, dor, sangramento então isso já é esperado porque faz parte do mecanismo de ação do fármaco em outros alvos que não o alvo terapêutico mais existe aquelas reações do tipo .... que são reações que a gente não consegue explicar porque aparece em um determinado grupo de pessoas, tem pessoas também que tem reações de toxidade mesmo com doses que são terapêuticas, então essa variabilidade individual vai ser vista também durante as aulas. Bom quando a gente fala em farmacodinâmica a gente sempre vai ta La falando de ação e efeito, ação é onde o fármaco vai tá agindo e se ele vai promover alguma alteração então qual que é essa alteração que vai entrar o mecanismo de ação do fármaco o que a gente ver como resposta ou efeito final é realmente a resposta ao efeito então a ação é sempre local podendo ser especifica ou inespecífica e o efeito pode ser local ou sistêmico. Então por exemplo um antiinflamatorio quando é utilizado tem como mecanismo de ação inibir a ação da enzima ciclooxigenase e o efeito analgésico, antiiflamatorio, antipirético (diminuir a febre). Então as respostas, por exemplo, eu tenho uma pomada corticosteroides pra uma lesão na pele eu uso esses corticosteroides como mecanismo de ação inibir a enzima fosfolipase 2 e o efeito é tópico diminuir aquele processo antiinflamatorio eu posso tomar o corticosteroide via sistêmica eu vou ter o mesmo mecanismo de ação só que o efeito em todo o organismo com diminuição do processo inflamatório então os medicamentos vão ser feitos avaliando esses componentes ai. A maioria dos nossos fármacos tem ações especificas, ou seja, tem um alvo e tem especificidade por esse alvo mais existem alguns fármacos que são inespecíficos, ou seja, tem interação química ou física sem interagir com nenhum componente biológico, sem interagir com uma proteína, uma enzima, um canal ou um receptor. Então esses fármacos de ação inespecífica, por exemplo, os quimicamente reativos eles reagem com outra molécula e formam o quelante que é uma estrutura molecular grande e impede que haja difusão como exemplo temos o antiácido a base de alumínio, magnésio esses antiácido simplesmente quebra substancias onde se ligam covalentemente e ficam com um tamanho molecular maior e não conseguem ter difusão passiva na absorção dessas substancias outro exemplo é o bicarbonato de sódio o que ele faz o que? Ele reage com as proteínas do estomago e libera co2 e água e assim pacifica então o efeito é só químico não reage com nenhuma estrutura, não reage com enzima, proteína e nem canal. Já os agentes fisicamente reativos só tem reação física nenhuma reação química. Por exemplo, temos o peróxido de hidrogênio à água oxigenada quando você se fere ou machuca você passa a água oxigenada forma o que aquela espuma branca então ali tem um efeito físico tem a reação com a catalase onde libera co2 e água e forma então a espuma nessa espuma você ta levando os debritos? Da pele e as bactérias superficiais, sendo então só uma reação física de limpeza, por exemplo, também os laxantes a base de magnésio e de alumínio o efeito dele quando você toma é alterar a osmolaridade, drenar água então o bolo fecal que ta seco e preso vai ficar mais úmido a quantidade de água vai aumentar mais e a pessoa consegue defecar. Então é só químico porque não reage com molécula ou estrutura do organismo. Tem os outros efeitos também como o alumínio que é constipante que vai levar a reabsorção de água que é no caso o contrario nos casos de diarreia que ai diminui. Existem outras substancias que são constituintes bioquímicos falsos que são muito semelhantes estruturalmente com as enzimas, proteínas no organismo só que em algum momento da atividade biológica esses constituintes eles são descobertos pelo organismo e acabam interrompendo alguma atividade do próprio corpo os mais comuns são aqueles pro tratamento de câncer os antitumorais o 5-bromouracil, por exemplo, é análogo da timina então como as células tumorais estão duplicando rapidamente você tem uma necessidade das bases e quando vai formar com a duplicação do DNA então acaba que a enzima que vai passar pra fazer a duplicação ela reconhece que a timina não é exatamente essa timina endógena então para a duplicação do DNA e essa célula entra em apoptose então ela entra no organismo no ciclo vai pro núcleo só que na hora de ser utilizada tem alguma alteração mínima que ai acaba interrompendo essa reprodução celular. Bom e os de ação especifica que é a maioria dos nossos fármacos então eles sempre vão ter um alvo e a ligação desses com o alvo é extremamente especifica. Agora os fármacos não possuem especificidade somente por um alvo então temos geralmente o alvo terapêutico e os demais alvos que os fármacos também podem se ligar e vão causar os efeitos que são os colaterais dependendo muito também da dose onde a dose mais correta, ou seja, mais próxima da dose terapêutica menos efeitos colaterais a gente vai ter porque quando aumenta a quantidade de fármaco no organismo ele vai se ligar não só aquele terapêutico como aqueles que estiverem desocupados e ele possui alguma especificidade. Então eu tenho o receptor, por exemplo, a adrenalina que tem maior afinidade por beta1 e beta2 só que em grandes doses vai se ligar também aos outros receptores que ele também tem afinidade como alfa1 e o alfa2, então se eu to utilizando um medicamento pra obter ação nos receptores beta 1 o que vai acontecer quando a adrenalina se ligar nos outros receptores é o efeito colateral e qualquer alteração que eu vou ter na minha molécula eu posso alterar que ela se ligue a outro alvo que não o terapêutico ou aumentar a especificidade por aquele outro que existia pouca então a margem de segurança e a resposta terapêutica ela ta ligada a essa especificidade então vai depender da estrutura do meu fármaco, também do próprio paciente devido a grande variabilidade individual e também é importante aquela questão da farmacocinética do modo de administração correto pra não haver perda dos medicamentos e não chegar até o local especifica então nenhum fármaco é 100% especifico porque existeessa relação principalmente com a dose um aumento de dose eu posso perder a especificidade pelo meu alvo terapêutico e ai ele vai agir em outros alvos também surgindo os efeitos colaterais. Então a reação estrutura-atividade com pequenas alterações acaba mudando completamente os efeitos de um fármaco temos a diferença entre adrenalina, noradrenalina e isoprenalina que é somente a metilação onde quanto mais grupos metil eu tiver maior a especificidade pelo receptor tipo beta então só da noradrenalina pra adrenalina já existe uma grande resposta aos receptores a noradrenalina ela não se liga a receptores beta 2 o grupo metil ele já tem uma afinidade maior pelo receptor beta 2 então o efeito de broncodilataçao que temos na adrenalina a noradrenalina não faz porque não tem ação nos receptores beta2, então a parte de relaxamento muscular com um maior numero de receptores beta 2 eu tenho que usar a adrenalina, pois a noradrenalina já não tem atividade e também vai mudar a susceptibilidade as enzimas que degradam então a enzima mal, por exemplo, ela fica menos susceptível quanto mais grupos metil forem adicionados então ela vai ficar mais tempo agindo do que a adrenalina e noradrenalina então vai mudar muita coisa quando a gente acaba alterando a estrutura, as vezes nem precisa alterar a estrutura só por serem isômeros a gente já tem diferenças de atividade então eu tenho a mesma estrutura química mais diferenças de arranjo no elemento, por exemplo, nem sempre a gente consegue separar a mistura, pois a maioria dos medicamentos tem mistura racêmica e pode então ter o efeito mais toxico de um enatiômero do que de outro então a destra é um analgésico e anestésico potente e ela tem o problema de cardiotoxidade e tem a potencia analgésica ou anestésica dela só que a gente sabe que a Levobupivacaína é menos cardiotoxica só que também ela é menos potente do que a racêmica ou do que a destra, nessa caso conseguiu separar a levo da destra Nesse caso se prefere usar a menos potente mais a que é menos potente mais é menos cardiotoxica. No caso do propoxileno a parte destra da um efeito analgésico e a parte levo da um efeito antitussígeno. Então se a pessoa ta com aquela tosse que não para eu poderia utilizar então somente a parte levo no entanto não consegue separar os dois pois estão na forma racêmica. Quando a gente estuda farmacodinâmica muda um pouquinho os gráficos então se antes na farmacocinética a gente tinha concentração plasmática ao longo do tempo agora vai ser a relação de dose e efeito então todas as curvas vão ser assim em dose e efeito, quando a gente vai testar um medicamento a gente sempre usa um controle que é o padrão de referencia pra avaliar se o fármaco ta tendo uma utilidade maior ou menor e acaba comparando a dose que ta utilizando com o efeito que ta causando então pra avaliar o efeito tem que ter no mi nino 3 doses exatamente pra avaliar e construir o gráfico e acaba criando a crença de que quanto maior a dose maior o efeito que é uma analogia errada, pois mesmo que com o aumento da dose cause efeitos maiores só que vai chegar a um limite que não causa mais e o efeito vai ser colateral ou toxico e o efeito terapêutico passa ou acaba que ai vai surgir no caso outra curva ou leva a morte no caso da dose letal. Então eu vou ter uma curva pra cada tipo de efeito uma curva pra efeito colateral outra pra efeito adverso e outra pra efeito letal. Esse efeito toxico só vai vim se passar da dose do efeito Maximo? Geralmente sim em um grupo, mais pode ter também uma dose que é terapêutica e passar a levar toxidade em um individuo. Por exemplo, com ratos em testes de antiinflamatorios ou de analgesia eu tenho um grupo de 6 animais então nesses 6 animais faz-se a media deles e construir o gráfico. Então o gráfico de causa e efeito é justamente um gráfico que é sigmoide eu tenho uma dose mínima onde começa a ter efeito, essa dose eu posso aumenta-la que eu vou aumentando o efeito até certo ponto e nesse ponto mesmo que eu aumente mais a dose eu não vou conseguir aumentar o meu efeito então eu atingo o efeito Maximo, se eu continuar aumentando essa dose eu vou criar outra curva que pode ser um efeito letal ou um efeito de toxidade, por exemplo, Pra saber essa dose mínima então você vai seguir um padrão de referencia ou vai fazer uma comparação, onde começa com a dose mais baixa e vai aumentando ate causar o efeito terapêutico. Então essa historia de que quanto maior a dose maior o efeito porque no efeito Maximo a gente tem um numero limite de enzimas, um numero limite de canais e os alvos são limitados no organismo a partir do momento que você ligou seu fármaco a todos os fármacos ele vai se ligar a outros alvos que não são o terapêutico então vai deixar de ter o efeito terapêutico. Então pra estudar o fármaco e qual é sua dose efetiva, qual a dose toxica ou letal vai existir outra curva (slide 14) então a dose efetiva que é chamada de De50 então qual é a dose para que 50% dos animais tenham a resposta terapêutica se testar em um grupo 12 então 6 tem que ter a resposta então quando eu acho essa dose efetiva eu tenho minha DE50 essa que vai ser utilizada pra varias coisas como o índice terapêutico, a partir dessa DE50 eu vou aumentando a minha dose e vai observando os animais até chegar à dose máxima que a partir daí os animais já vão apresentar os quadros de convulsão onde isso já vai ser o efeito toxico e vai começar a curva de toxidade e ai continua aumentando até o momento que o animal começa a morrer eu vejo então a dose que 50% desses animais vão morrer ai eu consigo determinar a dose letal que é DL50. Isso vai ser importante pra calcular o índice terapêutico que é à margem de segurança que eu tenho do medicamento, quanto maior a distancia entre a dose terapêutica e a dose letal mais seguro meu fármaco é, é calculado dividindo a DL50 pela DE50. O valium, por exemplo, que é o diasepan ele usado isoladamente, que é um ansiolíticos ele tem um índice terapêutico de 200 muito seguro onde minha dose letiva ta muito distante da minha dose efetiva só que esse índice terapêutico pode ser mudado se a pessoa tomar álcool junto ou outro depressor onde então o índice terapêutico dele vai baixar muito de acordo com a quantidade ingerida, então esse índice terapêutico é do fármaco isoladamente. Ex: A pessoa tentar se matar e toma uma caixa de diasepan ela vai dormir por um longo período de tempo no hospital mais não vai acontecer mais nada só que se ela associar isso a um álcool ou a um antidepressivo pode levar a morte. A teoria de ocupação ela fala que as pessoas acreditavam que os fármacos se ligavam em uma estrutura mais que essa ligação era reversível e isso era proporcional a quantidade de fármaco que você tinha ou a quantidade de receptores ocupados pelo fármaco, então a gente sabe que hoje em dia pra ativar um receptor é necessário ter disponibilidade do meu fármaco com o receptor, não necessariamente precisa ter um fármaco pra um receptor, por exemplo, o canal nicotínico que é a própria acetilcolina que é o neurotransmissor que se liga existe dois sítios de ligação então pra abrir esse canal e ter um fluxo de íons é necessário ter 2 acetilcolinas se ligando aos seus receptores, antigamente se acredita que era necessário ter 1 receptor se ligando a outro hoje mais de um pode se ligar pra ativação desse local e também acreditavam que todos os receptores eram sensíveis ao fármaco, hoje se sabe que temos o mesmo receptor em 3 formas diferentes então o canal fica no repouso, passa pra forma ativa e a forma inativa, o repouso então a maioria dos fármacos se ligam a esses canais que estão em repouso quando então esse se liga ele fica na formaativa onde altera , abre e ocorre a entrada de íons e o fármaco então não consegue se ligar porque já foi ativado o canal, então o fármaco que tava ligado esse se desliga e ai vai pra terceira forma que é a inativa e o canal se fecha e o fármaco novo procura e não encontra. Então o fármaco não vai se ligar a todas as formas que tem do canal e antigamente não se sabia disso achava que só existia uma forma e tava sempre daquele jeito pro fármaco se ligar. Os receptores voltam pra repor por feedback? Eles voltam quando a reação é reversível e então ele volta pra forma de repouso novamente mais se o fármaco já chegar à forma ativa ele não vai ter onde se ligar. Então os receptores são iguais na estrutura mais a forma deles pode variar dependendo do momento que o fármaco vai chegar então efeito mínimo e efeito Maximo sempre vai ser muito importante pra determinar as doses efetivas, letal e toxicas. Bom ai vai ter esses 4 termos que vai ser importante o primeiro é a afinidade que é a capacidade do meu fármaco se ligar ao seu alvo, então ele tem que ter afinidade pelo seu alvo pra então se ligar, mais nem sempre aquele que se ligar ao receptor vai promover uma resposta, então pra que ocorra a resposta, por exemplo, um analgésico pra que ele promova a diminuição da dor ele tem que causar uma resposta então não adianta apenas se ligar ao receptor ele tem que ainda ativar esse receptor que é promover uma alteração na forma dele. Então vai ter fármacos que só tem afinidade, aquele fármaco que só tem afinidade pelo receptor ele se liga ao receptor e impede que o neurotransmissor venha e se ligue então não é ele que provoca uma resposta na verdade ele se liga e não consegue ativar, por exemplo, abrir um canal iônico mais ele impede que venha acetilcolina e abra um canal nicotínico então ele só serve pra atrapalhar outro neurotransmissor, agora se o fármaco ele se liga e ativa, ou seja, altera a estrutura ele vai promover uma resposta isso é importante porque existem fármacos que só se ligam e fármacos que se ligam e tem atividade intrínseca que é essa capacidade de ativar o receptor, uma enzima o que for. Então o fármaco que se liga ele só faz ocupar o receptor? Sim, e a resposta que às vezes você ver na verdade não é ele que tá provocando mais é a falta da ligação do neurotransmissor. Ex: Uma enzima que metaboliza um hormônio , quando a pessoa ta com deficiência naquele hormônio então eu posso usar um fármaco que se liga a enzima ocupa o sitio onde esse hormônio seria degradado ai como não vai degradar esse hormônio à quantidade dele vai aumentar , ou eu posso ter um fármaco que ele se liga no mesmo receptor que o hormônio e ativa o receptor como se fosse o hormônio, ai esse ai ele tem afinidade (apenas se liga) e atividade intrínseca (altera a conformação e vai gerar resposta), ai vai entrar a competitividade também porque esse que ocupa pode se ligar de forma reversível ou irreversível, se ele ligar reversível vai aumentar a quantidade de neurotransmissor em volta e eles vão competir e ele pode deslocar e volta novamente o neuro transmissor a agir e se for irreversível mesmo aumentando a quantidade de neurotransmissor não vai conseguir competir então vai ser necessário uma síntese de novas enzimas pra voltar a ter metabolismo desse hormônio por exemplo. Bom e a eficácia quando diz que um medicamento então ele é eficaz quando consegue ativar ou promover uma resposta máxima ativando pra isso o menor numero de receptores, então a eficácia ta sempre relacionada à atividade intrínseca. Ex: Comparando o fármaco A e o B, o fármaco A ele se liga a 100 receptores e o fármaco B também vai se ligar a 100 receptores então os dois possuem a mesma afinidade, só que o fármaco A, por exemplo, ele ativa 40 receptores e produz uma resposta X, esse fármaco B ativa os 40 receptores e provoca uma resposta também X então esses 2 fármacos vão ter a mesma atividade e então a mesma eficácia, mais se no caso o meu fármaco A ele se liga a 60 receptores, ativa 40 e possui resposta X o meu fármaco A ele tem afinidade diferente mais mesma eficácia, ai vai entrar a relação da dose onde quanto mais partículas for necessário maior devera ser a dose e a parte farmacocinética vai influenciar também e a potencia então vai ser a menor dose necessário pra produzir a resposta máxima, então na potencia vai se avaliar a afinidade a atividade intrínseca e também a farmacocinética, então talvez esse fármaco tenha uma farmacocinética horrível um metabolismo alto ai vai ser necessário uma dose maior pra permitir que as partículas cheguem la, enquanto outro que não possui um metabolismo alto a dose pode ser menor. E eu teria o efeito colateral? Ai depende muito se ele ia conseguir chegar ao outro local pra causar esse efeito colateral, dependendo daquelas doses de DE50 E DL50. Por exemplo, comparando A e B (slide 20) o que é o efeito Maximo é o ponto mais alto que os dois possuem a diferença entre eles então vai ser à volta, onde o A vai ter a maior potencia e então vai atingir o efeito Maximo com uma menor dose, os dois possuem a mesma eficácia porque o efeito Maximo dos dois vai ser igual, o que justifica no caso esse aumento de potencia onde vai precisar do dobro da dose pra atingir o efeito Maximo vai ser justamente a afinidade ou então qualquer característica de farmacocinética, então sempre que for olhar a potencia e a eficácia vai ter que analisar qual o efeito Maximo dele. Por exemplo, se tivesse um fármaco C que vai ter um efeito Maximo menor, então a eficácia dele também vai ser menor que A e B, então A=B>C e quanto a potencia ele possui uma dose maior e mesmo assim o efeito Maximo dele ainda vai ser menor então A>B>C e a afinidade provavelmente vai ser A>B>C. Dentre as classificações dos nossos fármacos a gente vai agonistas e antagonistas quando eles se ligam a receptores, inibidores quando eles se ligam a enzima e bloqueadores de canais, esses vão ser os termos corretos, a maioria dos fármacos vão se ligar os receptores por isso que acaba falando desses agonistas e antagonistas. Então, Agonistas são fármacos que conseguem se ligar, eles têm afinidade e têm atividade intrínseca, ativam o receptor. Então, todo agonista vai produzir uma resposta. Tem agonista total, parcial e inverso. Os antagonistas só têm afinidade, eles se ligam a um receptor e impede a ligação de outra substância, eles não têm atividade intrínseca, ou seja, eles não promovem efeito. O efeito que a gente vai observar é da outra substância que não está se ligando está promovendo o efeito dela. Os agonistas totais são aqueles que produzem sempre o efeito máximo e não é ultrapassado por outros ou mesmo quando você aumenta a dose acaba tendo ele o efeito máximo, então são os nossos padrões. Todo medicamento tem um padrão ouro, um padrão gold, geralmente o primeiro medicamento lançado no mercado ou o mais eficaz que tem no mercado. Então quando eu to comparando minhas plantas novas eu tenho que comparar, por exemplo, antiinflamatórios com endometafina que é o mais potente antiinflamatório, quando eu venho trabalhar com a parte de analgesia eu comparo com morfina ou com endometafina depende do competidor. Então, você tem um padrão que é aquele mais potente e os padrões não são eternos, por exemplo, antibióticos antigamente era a penicilina que era resistente, tetraciclina, clindamicina ai foi criando resistência e hoje já estamos na mocomicina como padrão, então, os padrões vão mudando ao longo do tempo que surge fármacos mais potentes. O agonista parcial ele tem o efeito máximo dele, mas é menor que o agonista total, então imagine que esse aqui é o A e esse aqui é o B. Então, o A comparando com oB, o A seria o agonista total o efeito dele máximo não é ultrapassado por nenhum outro fármaco e o agnista B é o parcial porque mesmo que eu aumente a dose, ou seja, essa curva vai para a direita ele ainda não consegue atingir o efeito máximo do A. – não é o mesmo medicamento – então ai temos totais e parciais, por exemplo, posso ter antiinflamatórios com agonitas totais e antiinflamatórios com agonistas parciais. Por exemplo, eu tenho um fármaco aqui que é o meu padrão, isso aqui é a endometafina que é padrão, eu testo lá tanto a A como a B. a A ela atinge o efeito máximo igual ao anterior então ele é um agonista total também só que ele precisou de uma dose maior então ele é menos potente do que o meu padrão, mas quando eu aumento a dose ele atingiu o mesmo efeito máximo do meu padrão, então ele é agonista total. Então, pensando em outra droga B, mesmo aumentando as doses ele não consegue chegar a esse efeito máximo do meu padrão, então ele é agonista parcial. O agonista parcial você sempre vai ter que aumentar as doses até chegar num ponto em que eu já vou sair da curva vou pra outra curva que é a de toxidade ai eu aumente, aumentei o máximo ai ele começa apresentar toxidade e mesmo assim ele sempre vai ter esse efeito máximo menor do que o agonista total. Então, o agonista parcial sempre tem que está à direita do agonista total, que você vai aumentando a dose e não vai atingir o efeito máximo. Então, você tem aqui 100mg/kg ai aqui por mais que eu tenha efeito igual 150 começa a aparecer toxidade (outra curva), ai a aparece a faixa de letal que é pequena. Se realmente comprovar que ele tem uma potência melhor, age da mesma forma ele pode se tornar padrão. Por exemplo, pra oral a gente tinha como padrão o flúor, ai depois surgiu o triclosan ai aparece a - ” clodicilina”- é como nos antibióticos hoje quem não tem resistência ainda é a mocomicina. Então, para saber se um fármaco é total ou parcial você vai ter que colocar na curva e aumentar as doses, então, por exemplo, testa o B aqui, eu aumento a dose ele ainda está aqui, eu amento ele volta de novo, na verdade ele não é parcial ele é total com uma potência baixa, nunca vai ver um fármaco parcial à direita do padrão a não ser que seu novo fármaco seja tão bom ou superior ao padrão. Então, o novo fármaco vira padrão. Por isso, que tem padrões que são eternos porque até hoje nenhum fármaco chegou a potência melhor que o padrão. Pra todos os medicamentos novos que saem no mercado é feito isso, então, por exemplo, se você pega lá o captopril, ai você mede saí o inalapril e depois a rainipril todos com o mesmo mecanismo de ação o que diferencia todos eles é que a maioria deles é agonista total sem diferença de efeito máximo, só que o metabolismo de um é menos hepático, gera menos toxidade, então ele é mais interessante que o anterior. Às vezes saem no mercado vários medicamentos com efeitos máximos iguais, mas com diferenças na cinética que, por exemplo, a diferença do captopril e dos outros é metabolismo hepático, acúmulo no metabolismo renal, então paciente que tem alteração hepática pode utilizar, nem sempre que surge um fármaco novo você tem ganho em potência e para ser classificado com agonista total, o efeito colateral que é reduzido. O agonista inverso ele dá uma resposta contrária ao que você deseja isso aconteceu quando estava estudando eles pegaram a molécula do valho e começaram a modificar a molécula para ver se ganhavam potência e também a parte farmacocinética e eles repararam que o fármaco novo e esse fármaco novo em vez de diminuir a ansiedade dos animais ele aumentava, os animais ficaram mais agitados, mais agressivos. Então, eles observaram para ver se mudou tanto a estrutura para ele está agindo em outro receptor, porém ele continuava agindo no mesmo receptor. Daí surgiu a ideia essa aqui que anos mais tarde que na verdade os receptores se apresentam em hidroformas diferentes é o mesmo receptor que o valho se liga só que o valho se liga quando está na forma de repouso e impede que esse canal aqui abra. E esse outro se ligava quando estava na forma inativa. Então é o mesmo receptor só que se ligava em fases diferentes, para que haja diminuição na ansiedade, na verdade eu preciso que haja a abertura desse canal, entre cloreto e entrando cloreto hiperpolariza a membrana não passa sinais elétricos e o animalzinho fica sedado, o que ele faz aqui, quando ele se liga ao canal inativo ele impede que esse canal volte à forma de repouso e volte a ser aberto. Então, sem o impulso de cloreto os animais não tinham a diminuição da ansiedade, por isso que descobriram na verdade que você tem essas isoformas diferentes e aí quando você está estudando você tem que perceber que não pode se ligar qualquer isoforma senão você vai ter efeitos diferentes. O uso terapêutico nenhum, foi abandonado, depois você vai descobrir que você tem essas isoformas diferentes, então não adianta você desenhar o fármaco para se ligar a esse sítio porque ele tem que se ligar ao mesmo sítio, mas ele tem que se ligar ao receptor, que hoje em dia você tem o desenho você já olha lá a estrutura do sítio de ligação, a enzima aí você está checando em qual ele se liga, só que ele se liga aos dois, mas o problema é em que fase ele entra. Pergunta: Como que o fármaco entra na fase correta? – quando o fármaco passa por dentro do canal a qual se liga é mais fácil, igual aos anestésicos que fazem isso. Mas nesse caso aqui, por exemplo, ele entra pela membrana e vai se ligar por dentro depois que ele passa pela membrana, ele faz o caminho inverso, isso não tem como prevê. Na verdade não serviu pra nada o medicamento só serviu pra descobrir isso daí, então muitas vezes eles fazem o desenho da molécula encaixa direitinho aí vai testar e não funciona. Então, ao invés de ficar na bancada testando seria mais fácil eu pegar os compostos da minha planta faço a identificação química, pego jogo no computador e vejo quais são meus alvos. Ele aí é antagonista porque ele se liga, mas não ativa o receptor, ele impede que o receptor volte a uma posição de repouso. Na verdade quem causa uma resposta é o próprio canal que não se abre o canal não abrir causa resposta, não é esse que não ta abrindo o canal que causa a resposta. Por exemplo, aqui junção neuromuscular você precisa da acetilcolina se ligando pra promover a contração, no caso dele aqui se ele se liga e impede que volte ao repouso não vai ter contração muscular, mas não ele que ta causando não é ele que ta bloqueando o canal é a falta da acetilcolina que não consegue se ligar. Ele se liga ao receptor inativo na forma inativa. O antagonista do valho ele se liga aqui e impede que o valho se ligue. Faz o efeito oposto, na verdade ele se liga no mesmo lugar, mas não tem nem competição aqui. Então, o agonista total tem o efeito máximo maior que o agonista parcial e mesmo aumentando a dose ele não vai atingir o efeito máximo do agonista total é sempre mais baixo. E o agonista inverso o efeito é contrário com o aumento da dose, sempre negativo. Bom então eu posso comparar entre vários fármacos, por exemplo, quem são agoistas totais, parciais, afinidade, atividades intrínsecas, potência e tudo mais. Vamos começar pelo mais fácil, atividade intrínseca: quem tem o efeito máximo, maior. A e B mesma atividade intrínseca que é maior que C e D. Potência: A maior que B, maior que C e maior que D. E pra ter essa diferença deve-se a afinidade, então A maior que B, C e D. Então, começa sempre pela atividade intrínseca ai fica mais fácil relacionar o restante. E nunca a gente vai ter um agonista parcial aqui no meio, ou ele é agonista total e faltou você testarcom mais doses e doses mais altas ou ele é parcial mesmo e tem que está pra cá. Em alguns casos acaba acontecendo de um agonista total e um agonista parcial estar no organismo ao mesmo tempo e competir pelo mesmo receptor. Então, imagina que no coração você tem a adrenalina que é seu agonista total, você utiliza outro fármaco, por exemplo, que é agonista parcial, esse agonista parcial ele se liga ao mesmo receptor da adrenalina, o que vai acontecer com a curva desse agonista total? Então, se eu tenho agonista total mais um agonista parcial, eles vão competir pelo receptor, de alguma forma esse agonista parcial vai atrapalhar o agonista total, então se eu tinha uma curva do agonista total bonitinha desse jeito vai acontecer que vai abaixar. O efeito máximo do agonista vai abaixar porque tem competição e tem agonista parcial que está ocupando esses receptores. O que se faz pra restabelecer a atividade do agonista total? Eu tenho que aumentar as doses do meu agonista total pra esse competir com o agonista parcial deslocá-lo dos receptores e aí ocupar seus receptores novamente e ter seu efeito máximo de novo. Então, em alguns casos a pergunta tem que ser, por que usar o agonista parcial para não ter efeito máximo igual ao agonista total? Qual a utilidade do agonista parcial? Diminuiu na verdade o próprio efeito máximo, então, por exemplo, o paciente que tem insuficiência cardíaca, tem o débito cardíaco baixo, ele não consegue fazer exercícios extenuantes, mas esse débito cardíaco tem que ser mantido baixo até que ele consiga um transplante, quanto mais o coração trabalhar maior vai ser na remodelagem patológica e esse coração vai piorando. Só que o coração não tem como parar de trabalhar para se recuperar, então nesse case se faz o que, administra o agonista parcial ele vai ocupar o receptor e manter o mínimo de débito cardíaco, porque se eu usasse um bloqueador, o antagonista não ia permitir que a adrenalina se ligasse ao coração e esse ia parar, o agonista parcial vai se ligar aos receptores vai diminuir a atividade da adrenalina, que é o agonista total, o coração bate, mas no mínimo. Então, no caso quando é que eu vou usar o antagonista e quando eu uso o agonista parcial, no caso o agonista parcial vai promover efeito não tão grande quanto à outra substância padrão ou a que está o neurotransmissor no organismo, hormônio, eu não posso bloquear totalmente senão acontece alguma coisa pior. Para isso serve os agonistas parciais, algumas agonistas parciais você vai estudar e vai ser sem utilidade, por exemplo, antiinflamatório agonista parcial ninguém usa e sim o agonista total. Antagonista eles tem afinidade, se ligam ao receptor, mas não tem atividade intrínseca então toda vez que aparecer no gráfico os antagonistas tem efeito zero, mesmo que eu aumente a dose sempre o efeito dele vai ser zero. Os antagonistas a gente tem competitivos e não competitivos. Competitivos eles tem mais ligação mais afinidade ao receptor sem atividade intrínseca e se eu aumentar a quantidade do outro competidor acaba provocando o antagonista e volta a ter ação desse outro agonista. Então, competitivo é reversível, a partir do momento que eu tenho aumento do outro competidor que tem maior afinidade ou não, a curva do competitivo imagine que eu tenho somente a curva do agonista total, ai administrei lá nos meus ratinhos e vi que o agonista total tem esse efeito máximo sozinho ai eu pego e administro um antagonista que eu não sei se ele é competitivo ou não competitivo eu só sei que quando eu o administro diminui o efeito do agonista total, ele até poderia ser o agonista parcial, quando eu administro junto eu vejo que a curva do agonista total diminui com a mesma dose diminui o efeito máximo, então toda vez que tem um fármaco novo ele ta se ligando ao mesmo receptor do agonista total, por isso está diminuindo o efeito total dele, então ele pode ser o agonista parcial, pode ser um antagonista reversível ou irreversível, competitivo ou não competitivo. Se eu utilizar pra definir se é agonista parcial ou antagonista eu pego e uso meu fármaco sozinho, se meu fármaco sozinho diminui só um pouquinho a dor dos animais ele é agonista parcial, já se eu utilizar sozinho e não gerar resposta nenhuma, os animais ainda com dores lá ele é antagonista. Como vou saber se é antagonista competitivo ou não competitivo, então eu pego aumento a dose, pego mais animal faço lá agonista total em dose maior e do antagonista da mesma forma, se eu recuperar com aumento da dose e recuperar o efeito máximo ele é antagonista competitivo, o aumento do agonista total deslocou e teve efeito máximo novamente. Se eu continuar fazendo isso mesmo com todas as doses ele continuar ainda com efeito máximo menor é antagonista não competitivo. Então, sempre aumentar as doses do agonista total é isso que a gente faz pra descobrir o mecanismo de ação dos medicamentos, por exemplo, como é que eu sei que minha substância analgésica age bloqueando o receptor de glutamato, eu utilizo um antagonista de glutamato, dessa forma se diminuir meu efeito total, meu efeito analgésico aí ela age naquele receptor. Eu uso vários antagonistas que são extremamente importantes pra descobrir novos fármacos e novos neurotransmissores. ”Alem do uso terapêutico os antagonistas servem pra descobrir o mecanismo de ação”. Parou de ter o efeito ele age naquele receptor, para isso a gente testa vários antagonistas. Então, os não competitivos mesmo que eu aumente a dose do meu agonista total eu não consigo atingir de novo o efeito terapêutico, então tem esse aqui como antagonista competitivo e aqui como não competitivo, só aumentar a dose que a gente descobre. O organismo sempre tende a adaptar a resposta, por exemplo, tem uma patologia que eu tenho diminuição do neurotransmissor então eu vou fornecer ao organismo neurotransmissor, o fármaco é semelhante ao neurotransmissor ele age nos mesmos receptores ativa eles a dar uma resposta, o organismo não sabe que na verdade ele está repondo algo deficiente então ele está adaptado aquela situação, ele tem que voltar a adaptar novamente a situação patológica se eu tenho muito neurotransmissor diminui o número de receptores ou aumenta o metabolismo, ele vai alterar de alguma forma para que a resposta seja diminuída, ele não consegue interagir quando tem um bloqueador, um antagonista, diminui a resposta ele tem que aumentar a liberação de mais neurotransmissor ou aumentar o número de receptores. Por exemplo, quando a pessoa usa corticosteróide que tem algum problema no córtex da adrenal ta fazendo uma reposição, agora em paciente normal com um processo inflamatório usa corticosteróide por um longo período você está dando ao endógeno algo que é produzido nele, atrofia o córtex, você tem que fazer o desmame lentamente desse corticosteróide. Quanto mais lenta for essa alteração pelo medicamento menor vai ser a resposta do organismo e adaptação também, como o antidepressivo você utiliza em doses menores e vai aumentando ao longo do tempo o organismo parece que vai acostumando e assim quando se percebe já se adaptou ao medicamento, mas isso demora uns três meses para começar a aparecer de um antidepressivo, por exemplo. No mínimo três semanas a três meses para começar a aparecer os efeitos terapêuticos porque o organismo vai se adaptando a isso até o momento que ele para de se adaptar e ele consegue adaptar ao medicamento. “Quando um fármaco se liga a um tipo de proteína e não promove nenhuma alteração só se liga, por exemplo, a glicoproteína p ou a sérica, albuminas elas chamadas receptores, tem afinidade de ligação, mas não promove nenhuma alteração nessa proteína,são carreadas pelas proteínas são: aceptores, o restante que acaba fazendo alguma alteração e principalmente em receptores, canais iônicos, enzimas e outros como DNA, parede bacteriana, mas exemplos, você tem que bloquear a enzima de forma reversível ou irreversível, ----- então demora uns sete dias pra ter novamente a produção de plaquetas para fazer a degradação plaquetária. Neoticnina inibe enzimas progesterases diminui o metabolismo de acetilcolina aumentando a acetilcolina p normalmente ia utilizar acetilcolina do endógeno ela é degrada pela colinatranferases no sangue o tempo de meia vida é muito curto, como aumentar a acetilcolina dentro do próprio organismo aumenta a endógena, não tem como aumentar a síntese então usar um precursor, até tem como, ou inibe a degradação.” Precursor, por exemplo, da dopamina endógena não atravessa a massa encefálica, que tem degradação periférica, então usa a levodopa que atravessa a massa encefálica e é transformada em dopamina no sistema nervoso central. Bloqueadores de transporte têm vários, bloqueio de bomba de captação a gente vai ver na parte de adrenérgicos e noradrenérgicos, bloqueia glicoproteína p (porque você impede o transporte de ---- da célula, pode ser um neurotransmissor, pode ser hormônio). A maioria vai se ligar a receptores e a maioria a proteína G. Tem receptores acoplados aos canais iônicos, a proteína G (que é a grande maioria), associados a enzimas e os nucleares ou intracelulares. Canais regulados por voltagens sofre ação abre canais, ai tem o estado de repouso, ativo e inativo. Os regulados por ligantes ou inotrópicos têm um receptor no canal onde uma substância tem que se ligar para que haja abertura desse canal, então sempre vou ter que ter uma, ou duas ou diferentes substâncias se ligando ao mesmo tempo nesse canal para que haja a abertura, no receptor. A resposta é sempre a mais milisegundos rápida depois voltagem depende é a mais rápida - temos como exemplo a acetilcolina na junção neuromuscular. Eu posso ter fármacos que ativam e abrem canais e fármacos que bloqueiam e impedem que haja a abertura do canal também. Acoplados a proteína G, é a maioria, então eu tenho um receptor que fica extracelular, a porção transmembrana que é por várias alças, do lado intracelular tem a proteína G. Essa proteína p tem vários tipos de proteína G, porque elas vão ativar um trímero, parte alfa, beta e parte gama, que pode se dissociar em três partes e cada unidade ir pra um lugar e ativar outra enzima, outra proteína ou outro canal; ou as duas unidades e sair somente uma, vai depender de qual tipo de proteína G a gente tem, tem proteína que ativa adenilciclase - São chamados de metabotróficos é a maior família que os fármacos vão se ligar então são receptores de dopamina, serotonina, adrenalina, noradrenalina, colinérgicos e alguns hormônios também agem por essa via. O primeiro mensageiro é o que se liga do lado de fora, na porção extracelular, os demais que vão ser liberados são segundos mensageiros e sempre que se tem uma resposta por proteína G acaba tendo uma amplificação dessa resposta, porque aquele trímero pode se ligar a vários outros locais; (exemplo: a acetilcolina se liga a um receptor muscarínico promove alteração do canal que fosforila a proteína e aí sai esse trímero quebrado e, por exemplo, a parte se liga ao canal de potássio e sai potássio) então, sempre vou ter essa amplificação de resposta, justamente ela às vezes traz efeitos colaterais, porque você tem um ramo que é a resposta terapêutica e os demais vão atingir alvos que não tem a ver com o que você quer. Por exemplo, se o segundo mensageiro ativa a fosfolipase C ela vai liberar glicose fosfato e depois --- glicerol, cada um desse vai ativar vias diferentes, então, eu tenho outra amplificação, um vai atingir canal de cálcio - glicose fosfato, o ---- glicerol vai ativar proteína quinase C isso vai fosforilar uma cascata de outras proteínas. Então, você imagina que o efeito terapêutico que eu quero é aumentar a abertura desses canais de cálcio, aumentar a entrada de cálcio, essa outra via aqui vai causar outros efeitos. A maioria dos efeitos colaterais vem dessas outras vias. Tipo três associado às enzimas, agora eu tenho uma resposta que é um pouco mais lenta, demora horas e é parecido com o de proteína G, tem a parte externa onde liga o meu fármaco, altera a estrutura transmembrana e no lugar da proteína G eu tenho uma enzima, que geralmente é tirosina-quinase, então a parte de insulina é esse mecanismo aqui: fosforila uma proteína e essa proteína fosforilada que vai ativar outros locais com gasto de ATP. E receptor nuclear, o receptor fica no citosol, o seu fármaco entra pelo citoplasma encontra o receptor e migra pro núcleo. No núcleo ele vai se ligar a um elemento de resposta dentro do DNA e assim ele vai ou inibir a produção de proteínas ou aumentando a expressão delas, esse processo demora horas ou dias para ter resposta e o mais lento, geralmente os hormônios que agem aqui, exemplo um dos mecanismos dos corticosteróides. A cascata de proteína G, se, por exemplo, ela ativa a fosfolipase C eu vou seguir a via dos ------. Se ela aumenta amp-cíclico vai por via da fosfolipase A.
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