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1561755842335_Estudo dirigido - Ariana

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Estudo dirigido
Disciplina: Evolução da diversidade biológica
Turma: Licenciatura em Matemática
Professora: Eliane Arruda
Alunas: Ariana A. Okaeda 	RA: 761091
	Flávia N. P. Lopes	RA: 761238
A conquista do ambiente terrestre só foi possível graças à Evolução de características que permitiram às plantas viverem fora da água. Quais são os principais problemas enfrentados pelas plantas quando iniciaram a colonização do ambiente terrestre e quais estruturas surgiram e que permitiram a colonização desse novo ambiente?
Resposta: Não mais banhados em fluidos, os organismos na terra enfrentaram perdas hídricas potencialmente letais. Grandes organismos terrestres tiveram de desenvolver maneiras para transportar água para as partes do corpo distantes da fonte. Enquanto a água propicia aos organismos aquáticos suporte contra a gravidade, uma planta vivendo na terra, deve possuir algum outro sistema de suporte ou esparramar – se, sem suporte, sobre o solo. Uma planta terrestre também deve usar diferentes mecanismos para dispensar gametas e progênie em relação aos parentes aquáticos, os quais podem simplesmente liberá – los na água. A sobrevivência na terra exigiu numerosas adaptações. Os primeiros colonizadores – as plantas avasculares – encontraram esses desafios.
A maioria das características que distingue as plantas terrestres das algas verdes são adaptações evolutivas para a vida na terra:
A cutícula, um revestimento de cera que retarda a perda de água (dessecamento);
Gametângios, invólucros que contêm os gametas vegetais e previnem que se sequem;
Embriões, os quais são plantas jovens contidas em uma estrutura protetora;
Alguns pigmentos que fornecem proteção contra radiação mutagênica ultravioleta que banha o ambiente terrestre;
Paredes de esporos grossas, contendo esporolentina, um polímero que protege os esporos do dessecamento e resiste ao apodrecimento;
Uma associação mutuamente benéfica com um fungo que promove a captação de nutrientes do solo.
2. O ciclo de vida das plantas é muito característica por possuir uma alternância de gerações. Sabendo disso, faça um esquema do ciclo de vida das plantas terrestres e responda:
O que significa o termo alternância de gerações?
O termo  alternância de gerações refere-se a ciclos reprodutivos que ocorrem em plantas, algas e cnidários, e caracteriza-se por duas gerações distintas alternadas em um ciclo de vida. Essa alternância significa que durante a vida da planta ela passará por uma fase haploide, denominada de gametófito, que se alternará com a geração diploide, conhecida como esporófito.
Qual é a geração dominante nos musgos?
A geração dominante é o gametofítica, nas plantas avasculares, o gametófito é 
maior, de vida mais longa e mais autossuficiente que o esporófito.
Qual é a geração dominante nas plantas vasculares?
Nas plantas vasculares, por sua vez, o esporófito é maior e mais complexo do que o gametófito, O esporófito de uma planta vascular é nutricionalmente independente do gametófito em sua maturidade.
Os musgos são bem adaptados para a vida terrestre? Justifique sua resposta.
Sim, a diversidade de estratégias de sobrevivência fez dele um dos mais bem adaptados à vida terrestre. Essas pequenas e resistentes plantas são encontradas em quase todos os ambientes terrestres. São, com freqüência, encontradas em solo úmido e frio onde formam grossos emaranhados, a água é importante na reprodução dessas espécies. O ciclo de vida dos musgos ao germinarem no solo, os esporos produzem estruturas filamentosas denominadas protonemas, as quais darão origem aos gametófitos, que geralmente apresentam gametângios na região apical e de sexos separados. Nos gametângios femininos, chamados de arquegônios, forma-se o gameta feminino, a oosfera. Já nos gametângios masculinos, denominados de anterídios, são originados os anterozoides Os gametas são gerados por mitose e são haploides (n), assim como os gametófitos. Após eventos de chuva ou garoa, pode acontecer a fecundação. A gota de água que atinge o ápice do gametófito masculino lança os anterozoides para fora da planta e, ao caírem sobre o gametófito feminino, nadam até a oosfera, ocorrendo a fecundação e originando o zigoto diploide (2n). O zigoto se desenvolve no esporófito (2n), que continua no ápice do gametófito feminino, dependendo do mesmo para sua nutrição. Os esporos são formados por meiose em uma estrutura conchoid como cápsula, que corresponde ao esporângio. Logo, os esporos são haploides (n). Com a abertura da cápsula ocorre a liberação dos esporos, que germinam ao caírem no solo, originando o gametófito. Este cresce e amadurece, reiniciando o ciclo de vida dos musgos.
4. As samambaias apresentam uma geração esporofítica dominante (com grandes folhas). Descreva o maior avanço na anatomia que permitiu a maioria das samambaias crescer muito maiores que os musgos.
Os esporófitos das samambaias, como os de plantas com sementes, possuem raízes verdadeiras, caules e folhas verdadeiras. As pteridófitas e as plantas com sementes constituem o clado chamado de eufilófítas. As eufilófitas é o crescimento acima do topo, um padrão no qual uma ramificação diferencia-se de outras e cresce acima delas, o crescimento acima do topo deu a vantagem da luz para a fotossíntese, capacitando-as a fazer sombra sobre seus competidores e crescimento dicotômico, assim permitiu que as folhas evoluíssem. As samambaias são caracterizadas por grandes folhas com feixes vasculares ramificados. Que podem chegar até 30 metros . O esporângio sofre meiose para formar esporos haplóides e pode ser expelido por grandes distancias pelo vento. Os gametófitos das samambaias têm o potencial de produzir tanto anterídeos quanto arquegônios. Os anterozóides nadam na água até os arquegônios com freqüência para aqueles em outros gametófitos onde se unem com uma oosfera. O zigoto resultante desenvolve-se com um novo embrião esporofítico. O jovem esporófito desenvolve uma raiz e pode então crescer independentemente do gametófito. Na alternância de gerações de uma samambaia, o gametófito é pequeno, delicado e de vida curta, mas o esporófito pode ser muito grande e pode algumas vezes sobreviver por centenas de anos. Uma vez que requerem água para o transporte dos gametas masculinos, a maioria das samambaias habita florestas sombrias.
5. Sugira uma explicação para o grande sucesso das angiospermas na ocupação dos habitats terrestres.
Resposta: Os últimos tipos de gimnospermas e Angiospermas desenvolveram outros meios de unir os gametas feminino e masculino. O que culminou nesse extraordinário aspecto evolutivo nas plantas com sementes foi a independência da água, da qual as primeiras plantas precisavam para a reprodução sexual. Isso deu a essas plantas a vantagem de disseminação no ambiente terrestre.
Enquanto muitas gimnospermas são polonizadas pelo vento, a maioria das angiospermas é polonizadas por animais. Muitas flores estimulam os animais a visita – las em troca do fornecimento de alimento. Algumas flores produzem um fluido açucarado chamado néctar e grãos de pólen que podem servir como alimento para os animais. Nesse processo de visita, os animais muitas vezes carregam pólen de uma flor para outra ou de uma planta para outra. Assim, na sua busca por alimento, o animal contribui para a diversidade genética da população da planta. Os insetos, principalmente as abelhas, estão entre os mais importantes polinizadores; as aves e alguma espécies de morcegos também têm papéis importantes.
Por mais de 130 milhões de anos, as angiospermas e os animais co – evoluíram no ambiente terrestre. Os animais afetaram a evolução das plantas, e as plantas afetaram a evolução dos animais. As estruturas florais tornaram – se incrivelmente diversificadas devido a essas pressões evolutivas.

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