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Apostila 4 - Botânica e Zoologia VestCursos – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.VestCursos.com.br 1 Curso de Biologia AULA 1 Introdução ao Reino Vegetal O Reino Plantae ou Vegetalia ou Metaphyta engloba organismos conhecidos por vegetais ou plantas, possuindo características como: - São organismos eucariontes pluricelulares dotados de organização tecidual; as algas pluricelulares (clorofíceas, rodofíceas e feofíceas), anteriormente consideradas vegetais, passaram a ser incluídas no Reino Protista por não apresentarem esta organização tecidual, além de haver representantes unicelulares no grupo. - São autótrofas fotossintetizantes dotadas de clorofilas a e b; as algas podem apresentar outros tipos de clorofila, mas como já mencionado, são atualmente consideradas integrantes do Reino Protista. - São dotadas de células com parede celular à base de celulose, e armazenam amido como substância de reserva. - Não apresentam tecido nervoso, não possuindo, portanto, sensibilidade. - Não apresentam tecido muscular, não possuindo, portanto, capacidade de locomoção. - Apresentam crescimento ilimitado, ou seja, mantêm o crescimento por toda a vida, apesar de que, quando adultas, possuem um menor ritmo de crescimento. A capacidade de continuar crescendo por toda a vida é devida à existência de células meristemáticas, indiferenciadas, localizadas no ápice do caule e da raiz. Em organismos animais, o crescimento limitado é benéfico para evitar dimensões exageradas que dificultariam a locomoção e, consequentemente, a busca por alimento. Além disso, grandes dimensões implicam em grande necessidade calórica, o que é inadequado para o modo de vida desses organismos. Em organismos vegetais, o crescimento pode ser ilimitado, porque, por não se locomoverem, não possuem restrições de peso. Além disso, e principalmente, o crescimento ilimitado permite maiores dimensões, o que facilita a captação de luz e, desse modo, a fotossíntese. Segundo a Taxionomia moderna, uma apomorfia (característica comum e exclusiva do grupo) das plantas terrestres que pode ser usado como critério de definição do Reino Plantae é a formação de um embrião maciço e com nutrição dependente da planta mãe. Esse embrião maciço diferencia plantas de animais, cujo embrião (blástula) é oco devido à existência da blastocele. Esse embrião de nutrição matrotrófica (matro = mãe, trophos = alimentação) diferencia plantas de algas, que não formam embrião (a partir do zigoto ou dos esporos forma-se diretamente um organismo adulto) ou formam um embrião clorofilado nutricionalmente independente do talo da alga mãe. Usa-se, então, o nome Embryophyta (embriófitas) para descrever as plantas terrestres, o que implica na existência do embrião sem nutrição independente e sem cavidade interna. A evolução das plantas Algas Algas são organismos autótrofos fotossintetizantes sem organização tecidual, restritos a ambientes aquáticos ou terrestres úmidos e dotados de clorofila como pigmento fotossintetizante. O termo phyceae vem do grego ‘alga’, de modo que organismos com tal designação devem ter relação com as algas. As algas pluricelulares são conhecidas como talófitas (corpo formado por um talo, uma massa de células não diferenciadas em raiz, caule folhas). Uma vez que são aquáticas, não precisam de estruturas impermeabilizantes. São avasculares, pois não apresentam vasos condutores de seiva, de modo que a distribuição de substâncias ocorre por difusão célula a célula. A difusão célula a célula é um processo lento e bastante ineficaz, o que normalmente restringe bastante o tamanho do organismo, por não permitir a condução de água ou gases das superfícies de absorção até o interior do corpo em tempo hábil para manter o metabolismo das células. Para algas, entretanto, devido à ausência de estruturas impermeabilizantes e ao seu habitat aquático, todo o corpo funciona como superfície de absorção de água. Como a pequena espessura do talo permite a difusão célula a célula de modo bastante eficaz, em toda a extensão corporal, algumas algas podem atingir grandes comprimentos (até 100 metros, como nas kelps, gênero Macrocystys), mesmo sem haver vasos condutores. Nessas algas maiores, podem ocorrer células condutoras, mas não ainda caracterizados como vasos condutores. A reprodução envolve gametas masculinos flagelados. O ambiente aquático possibilita a reprodução desse modo. Algas são criptógamas (cryptós = escondido), ou seja, não possuem órgãos reprodutivos facilmente visíveis (ou seja, não possuem flores). Transição do ambiente aquático para o terrestre Acredita-se, atualmente, que os vegetais terrestres tenham se originado a partir de grupos primitivos de algas verdes, que deram origem, também, às atuais clorofíceas. Essa proximidade evolutiva é evidenciada por uma série de semelhanças, entre as quais se destacam os mesmos tipos de clorofila (a e b), a mesma substância de reserva (amido) e a formação de lamela média à base de fragmoplastos após a divisão celular (pelo menos em algumas formas de clorofíceas). As algas pardas e vermelhas teriam sido originadas por outros grupos primitivos de organismos. Considerando os ambientes aquáticos e terrestres, há vantagens e desvantagens a considerar em cada um deles. O ambiente aquático oferece um meio adequado para o desenvolvimento (lembre-se que a maior parte da composição de qualquer organismo vivo é a água), não havendo risco de ressecação. A água tem um alto calor específico, conferindo a esse ambiente uma razoável estabilidade térmica. Entretanto, há no ambiente aquático algumas limitações, em particular para atividades como fotossíntese e respiração. VestCursos – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.VestCursos.com.br 2 Curso de Biologia - O ambiente aquático não tem muita luz disponível, uma vez que ela só penetra até um máximo de cerca de 400 metros de profundidade no oceano. - O gás carbônico necessário à fotossíntese e o gás oxigênio necessário à respiração não são muito solúveis em água, havendo pois baixa disponibilidade de gases na água. - Não há tampouco tantos sais minerais. Com exceção de NaCl, os teores de sais minerais são muito pequenos na água. Desse modo, as primeiras “plantas”, as algas, apesar de aquáticas, preferem se instalar próximas ao litoral, onde há uma série de benefícios: menores profundidades e consequentemente mais luz, mais gases devido à agitação das ondas que favorece uma maior dissolução de gases na água e mais minerais, uma vez que os rios “lavam” os solos, transportando sais minerais para as praias. Algas capazes de se instalar nessas regiões costeiras apresentam pois vantagens em relação àquelas das regiões de mar aberto. O litoral, entretanto, oferece riscos. A turbulência da água gerada por ondas pode arrancar as algas do lugar onde estão instaladas, o que se torna desvantajoso, uma vez que elas já estão no litoral para se beneficiarem da maior disponibilidade de luz, gases e sais. As variações dos níveis de água proporcionados pelas marés podem aprisionar algas em áreas secas, havendo então riscos de ressecação. As algas que resistiram às condições adversas das regiões litorâneas foram aquelas selecionadas por terem estruturas de fixação para resistir à turbulência gerada pelas ondas (apressórios, que em grupos terrestres equivale à raiz) e estruturas impermeabilizantes para aumentar as chances de sobrevivência em casos de aprisionamento em áreas secas no caso de marés muito baixas. Em algumas algas de maiores dimensões, houve seleção de células condutoras de matéria orgânica das porções superiores iluminadas e fotossintetizantes para as porções de fixação instaladas em maiores profundidades e com menor disponibilidade de luz, devido à sombra das demais partes do talo. Essas algas instaladas no litoral são possivelmente aquelas que deram origem às plantas terrestres. Expostas ao ambiente de terra firme, vantagens como a maior disponibilidade de luz, gases e nutrientes minerais começaram a ser percebidas, e a seleção natural novamente favoreceu aqueles organismos com estruturas de fixação e absorção de água, impermeabilização e condução cada vez mais eficientes. Nessa transição evolutiva de “plantas” aquáticas (algas) para o ambiente terrestre, foram selecionadas transformações que surgiram ao acaso e que se mostraram adaptativas às novas condições ambientais. Adaptações ao ambiente terrestre No ambiente terrestre, os organismos enfrentam problemas diferentes dos que encontram no ambiente aquático, sendo o mais importante deles a falta de água. No ambiente aquático, as plantas absorvem água diretamente do meio que as circunda, não existindo células ou tecidos especializados na absorção e na condução de água. No ambiente terrestre, a quantidade de água sob a forma líquida é bem menor, estando a maior parte dela acumulada no interior do solo. Estruturas como rizoides e raízes, exercendo funções de absorção de água e de fixação da planta ao solo, foram positivamente selecionadas propiciando a expansão das plantas para o ambiente terrestre. Além do problema da obtenção de água, as plantas enfrentam, no ambiente terrestre, o problema da perda de água devido à evapotranspiração. O surgimento de cutículas e súber impermeáveis e de estruturas denominadas estômatos, dotadas de poros que podem abrir ou fechar de modo a controlar a saída de água das plantas, também contribuiu para o sucesso das plantas no meio terrestre. Estruturas impermeáveis estão ausentes em plantas briófitas em geral, sendo os estômatos encontrados em somente alguns grupos dessas plantas. A ausência dessas estruturas impermeabilizantes restringe as briófitas a ambientes úmidos e sombrios, devido a sua grande tendência de desidratar. Em pteridófitas, gimnospermas e angiospermas, essas estruturas são encontradas, sendo tais plantas capazes de habitar locais ensolarados. Os estômatos também vêm compensar outra séria dificuldade do meio terrestre quando comparado ao meio aquático, que se trata das temperaturas muito variáveis ao longo do tempo. A transpiração por estômatos auxilia o controle térmico. Outra modificação que se mostrou altamente vantajosa foi o desenvolvimento de tecidos de sustentação e de transporte, ausentes nas algas e nas briófitas. Os tecidos de sustentação permitiram que as plantas se mantivessem eretas, buscando melhores condições de luminosidade, o que se tornou particularmente importante com o aumento da competição entre as plantas terrestres por luz. Os tecidos condutores permitiram a condução de água e dos sais minerais, retirados do solo pelas raízes (seiva bruta), para as partes superiores das plantas, de modo que a reposição de água se dá numa velocidade maior do que as perdas por transpiração, o que dificulta a ressecação. A água é conduzida até as folhas, então, onde, através da fotossíntese, são produzidas substâncias orgânicas. Estas, juntamente com a água (seiva elaborada), são transportadas pelos tecidos condutores, das folhas até às raízes, distribuindo nutrientes às demais células da planta. Os tecidos de sustentação e de transporte propiciaram o surgimento de plantas de grande porte. Os vasos condutores de seiva surgiram inicialmente nas pteridófitas, plantas consideradas as primeiras entre as tipicamente terrestres. Quanto à reprodução sexuada, o grande passo que favoreceu a exploração do ambiente terrestre pelas plantas foi a diminuição da dependência da água para a reprodução. As algas reproduzem-se sexuadamente através de gametas móveis flagelados que se deslocam no ambiente aquático. Tal mecanismo, obviamente, não é eficiente no meio terrestre. As briófitas e as pteridófitas ainda são plantas que dependem de água para a reprodução, pois seus gametas masculinos são flagelados, havendo necessidade de gotas de chuva ou de orvalho para que eles entrem em contato com o gameta feminino. Em função disso, essas plantas ainda estão restritas a ambientes úmidos. Nas gimnospermas e angiospermas, já não há mais essa dependência de água para a reprodução. Os elementos reprodutores masculinos são imóveis, sendo levados por estruturas denominadas grãos de pólen até os elementos femininos através VestCursos – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.VestCursos.com.br 3 Curso de Biologia de diferentes agentes de polinização, como o vento, os pássaros e os insetos. Quem surgiu primeiro: briófitas ou pteridófitas? As briófitas são normalmente consideradas as primeiras plantas terrestres, devido à sua simplicidade quando comparadas com as demais plantas, e à sua grande dependência de ambientes úmidos e sombrios para a sobrevivência. Segundo essa ideia, as pteridófitas teriam surgido depois. Entretanto, registros fósseis levantam dúvidas, uma vez que os fósseis mais antigos de briófitas e pteridófitas têm idades semelhantes. Assim, para alguns autores, talvez as pteridófitas tenham sido a primeiras plantas terrestres. Além disso, se as briófitas tivessem sido os primeiros vegetais terrestres, um questionamento poderia ser levantado: como elas estão restritas a ambientes sombrios, como poderiam ter sobrevivido em terra sem cobertura vegetal nenhuma e consequente sem ambientes sombrios (talvez por exceção da sombra de rochas e cavernas)? Sendo as pteridófitas as primeiras plantas terrestres, essa pergunta não precisa ser feita, já que elas são dotadas de estruturas impermeabilizantes que lhes permite habitar locais ensolarados. As pteridófitas então fariam sombra, e segundo essa ideia, nessa sombra, as primeiras briófitas poderiam ter se desenvolvido. Briófitas As briófitas, representadas pelos musgos, são muitas vezes consideradas as primeiras plantas terrestres, sendo organismos, ao contrário das algas, dotados de organização tecidual. Entretanto, não possuem ainda órgãos bem caracterizados, ou seja, não possuem raiz, caule e folhas, mas estruturas mais simples e avasculares denominadas rizoides, cauloides e filoides. Apesar de terrestres, sofrem duas sérias limitações: estão restritas a ambientes sombrios e úmidos. Briófitas estão restritas a ambientes sombrios porque elas não possuem estruturas impermeabilizantes, estando facilmente sujeitas a ressecação. Além disso, briófitas são avasculares, dependendo da difusão célula a célula para a condução de água. Ao contrário de algas que absorvem água por todo a superfície de seu talo, em briófitas, a única região de absorção de água são os rizoides, e a condução é mais lenta que a evaporação, reforçando a tendência a ressecação. Caso sejam muito altas, a água não consegue atingir as regiões mais superiores, que ressecam. Assim, a ausência de vasos condutores e tecidos de sustentação justificam o pequeno porte (até cerca de 20 cm de altura) dessas plantas. Também são criptógamas e de gametas masculinos flagelados, o que justifica sua restrição a ambientes úmidos: há dependência da água para a reprodução. São plantas embriófitas, formando embrião no ciclo de vida (algas não são embriófitas, não possuindo um embrião caracterizado). Como já dito, alguns autores têm questionado nos últimos anos as briófitas serem as primeiras plantas terrestres, uma vez que elas estão restritas a locais sombrios. Como haveria sombra num ambiente virgem e estéril de quando as plantas saíram da água? Rochas não teriam como proporcionar sombra em tempo integral. Assim, talvez as pteridófitas tenham surgido primeiro, e sob sua sombra, as briófitas teriam encontrado seu nicho ecológico. Pteridófitas As pteridófitas, representadas pelas samambaias, são consideradas as primeiras plantas realmente terrestres, já podendo habitar locais ensolarados, desde que úmidos. Elas são as primeiras cormófitas: o corpo agora é um cormo, bem diferenciado em órgãos como raízes, caule e folhas. São as primeiras plantas com estruturas impermeabilizantes, daí a possibilidade de habitar locais ensolarados. São também as primeiras plantas com tecidos vasculares (traqueófitas) e tecidos de sustentação, o que contribui para a diminuição de risco de ressecação, bem como para maiores dimensões. Portes maiores são vantajosos para a melhor captação de luz. As limitações das pteridófitas em termos de habitat são reprodutivas: novamente são criptógamas e de gametas masculinos flagelados, com dependência da água para a reprodução, o que novamente justifica sua restrição a ambientes úmidos. São também embriófitas. Pteridospermas As pteridospermas estão atualmente extintas, e seus órgãos vegetativos, raízes, caules e folhas, eram semelhantes aos das samambaias, apesar de já produzirem sementes. Elas seriam, portanto, “samambaias com sementes” e muito provavelmente foram as precursoras das atuais gimnospermas. Gimnospermas Com a Terra ficando mais seca, o que ocorreu há alguns milhões de anos, a dificuldade de se reproduzir tornou-se um problema para as então dominantes pteridófitas. Assim, a seleção natural favoreceu o surgimento de um novo grupo vegetal: as gimnospermas, representadas pelos pinheiros. Como o grupo anterior, são cormófitas, dotadas de estruturas impermeabilizantes, traqueófitas e embriófitas, podendo pois facilmente se instalar em áreas ensolaradas. A maior novidade é a não restrição a ambientes úmidos, devido a um a série de importantes inovações no campo reprodutivo. A primeira inovação é o fato de serem plantas fanerógamas (fanerós = visível), com estruturas reprodutoras bem visíveis, nesse caso chamados de estróbilos (para alguns autores, um tipo de flor). Esses produzem grãos de pólen, que carregam células que originarão os gametas masculinos (não flagelados nesse grupo vegetal). Os grãos de pólen são nesse caso dotados de sacos aéreos, que funcionam como velas, sendo transportados pelo vento, sem necessidade da participação de água. Um inconveniente é que o vento não é direcionado, não garantindo que o pólen vai para o estróbilo de outro membro da espécie para haver a reprodução. As gimnospermas aumentam suas chances de polinização produzindo grandes quantidades de pólen. (Se bem que a água também não oferece essa garantia: mesmo os gametas masculinos de criptógamas sendo flagelados, eles não têm forças para vencer correntezas VestCursos – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.VestCursos.com.br 4 Curso de Biologia mínimas, dependendo da direção da água). O transporte do pólen é chamado de polinização, e no caso de gimnospermas, é chamado de polinização anemófila (proporcionada pelo vento). Em gimnospermas inferiores, como as cicas e o ginkgo, o grão de pólen ao chegar libera os gametas masculinos flagelados, que nadam num líquido encontrado no interior do estróbilo para fecundar o gameta feminino. Apesar de a água não ser necessária no transporte do pólen de uma planta a outra, é necessária ao encontro dos gametas dentro do estróbilo. A independência máxima em relação à água para a reprodução vem com o surgimento do tubo polínico, em gimnospermas superiores, como os pinheiros. Quando o pólen chega ao estróbilo de outras plantas, forma um tubo polínico, que permite o deslocamento do gameta masculino não flagelado até o gameta feminino sem necessidade da participação de água. Gimnospermas são ditas, devido à presença de tubo polínico, sifonógamas. Graças ao pólen e ao tubo polínico, gimnospermas são as primeiras plantas independentes da água para a reprodução. Gimnospermas são também as primeiras plantas espermatófitas, plantas dotadas de sementes. Sementes são bem resistentes a secas, mais uma interessante adaptação à vida terrestre. Apesar de dotadas de sementes, não ocorrem frutos em gimnospermas, de modo que as sementes são expostas, o que origina o nome do grupo (gymnós = nu; spermatós = semente: “semente nua”). Angiospermas O que há de mais moderno em termos de vegetais, entretanto, são as angiospermas. Elas correspondem a 90% da cobertura vegetal atual, com cerca de 285 mil espécies num total de 315 mil espécies do Reino Vegetal. A maior parte das características de angiospermas é compartilhada com gimnospermas: ambas são cormófitas, com estruturas impermeabilizantes, traqueófitas, fanerógamas, sifonógamas, espermatófitas e, ufa, embriófitas. As novidades das angiospermas que justificam sua ampla dominância nas paisagens vegetais do mundo atual são duas: flores verdadeiras e frutos. Flores verdadeiras, ao contrário dos estróbilos das gimnospermas, possuem uma série de atrativos bem perceptíveis: pétalas vistosas e coloridas, glândulas odoríferas ou osmóforos produtores de perfume e nectários produtores de secreções açucaradas conhecidas como néctar. Este néctar atrai animais que o utilizam como alimento. As cores e odores indicam aos animais onde há néctar. Quando os animais vão recolher o néctar, o pólen das angiospermas, dotado de uma parede espinhosa chamada exina, adere aos animais. Como cada flor apresenta pequenas quantidades de néctar, estes animais precisam visitar várias flores por dia para consegui-lo em quantidades satisfatórias. Assim, a polinização é feita por esses animais, que garantem que o pólen vai para outras flores da mesma espécie, mesmo com uma mínima quantidade de pólen gerado. Essa polinização por animais é chamada de zoófila: entomófila por insetos, ornitófila por aves, quiropterófila por morcegos, malacófila por moluscos ou artificial por humanos. Em gimnospermas, a semente é desprotegida, não havendo frutos. Em angiospermas (angiós = urna), frutos são estruturas derivadas do ovário da flor verdadeira, e consistem numa eficiente proteção para a semente. Além disso, são nutritivos e saborosos, atraindo animais que venham comê-lo. Como a semente tem sabor desagradável, normalmente é descartada, facilitando a dispersão da planta. Às vezes, a semente é engolida, e tendo revestimentos de celulose, não digerível, atravessa intacta o tubo digestivo do animal sendo descartada nas fezes. Novamente a dispersão é facilitada. Nesse caso, a dispersão é chamada de zoócora (por animais). Alguns frutos secos aderem a animais, que o carregam, como ocorre no carrapicho. Outros frutos secos apresentam projeções aladas para a dispersão anemócora (pelo vento), como ocorre no algodão e no dente-de-leão. Outros frutos secos ainda são dotados de reservas de ar para flutuar na dispersão hidrócora (pela água), como ocorre no coco. Classificação taxionômica em vegetais A classificação taxionômica em vegetais é mais uma tradicional confusão em Biologia, em que cada autor utiliza uma classificação diferente. Principalmente para saber quais são as Divisões no Reino Plantae. Dessa forma, torna-se difícil afirmar qual o melhor sistema de classificação, havendo quatro muito utilizados: o de Eichler (1883), o de Tippo (1942), o de Whittaker (1969) e o de Bold (1970). Não se pretende, discutir detalhadamente cada um desses sistemas. Serão apresentados três deles, simplesmente para comparação, não havendo necessidade de que sejam fixados em seus detalhes. Discutiremos apenas alguns termos introduzidos por esses sistemas de classificação e muito empregados na ciência que estuda as plantas: a Botânica. Os sistemas aqui apresentados estão simplificados, pois não é objetivo discutir sistemática vegetal. Em Botânica, alguns autores preferem o termo “Divisão” em vez de “Filo”. EICHLER, 1883 REINO VEGETAL a) Cryptogamae Divisão 1: Thallophyta - Classe 1: Algae, Cyanophyceae, Chlorophyceae, Phaeophyceae, Rhodophyceae - Classe 2: Fungi Divisão 2: Bryophyta Divisão 3: Pteridophyta b) Phanaerogamae Divisão 1: Spermatophyta Classe 1: Gymnospermae Classe 2: Angyospermae VestCursos – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.VestCursos.com.br 5 Curso de Biologia TIPPO, 1942 REINO VEGETAL Sub-Reino 1: Thallophyta Filo 1: Cyanophyta Filo 2: Chlorophyta Filo 3: Euglenophyta Filo 4: Phaeophyta Filo 5: Rhodophyta Filo 6: Chrysophyta Filo 7: Pyrrophyta Filo 8: Eumicophyta Sub-Reino 2: Embryophyta Filo 1: Bryophyta Filo 2: Tracheophyta Classe 1: Filicinae Classe 2: Lycopodinae Classe 3: Gymnospermae Classe 4: Angyiospermae WHITTAKER, 1969 REINO 1: MONERA Filo 1: Cyanophyta Filo 2: Eubacteriae REINO 2: PROTISTA Filo 1: Euglenophyta Filo 2: Chrysophyta Filo 3: Pyrrophyta (não incluímos os outros filos) REINO 3: PLANTAE Filo 1: Rhodophyta Filo 2: Phaeophyta Filo 3: Chlorophyta Filo 4: Bryophyta Filo 5: Tracheophyta Classe 1: Filicinae Classe 2: Licopodinae Classe 3: Gymnospermae Classe 4: Angyospermae Eichler dividiu o Reino Vegetal em dois grandes grupos, com base nas estruturas reprodutoras: criptógamas e fanerógamas. As plantas criptogramas não produzem flores sem sementes, enquanto as fanerógamas apresentam esses elementos. Os termos “criptógamas” e “fanerógamas”, entretanto não se referem a categorias taxonômicas como divisão, classe, filo ou outras. Entre as criptógamas, Eichler incluiu: - talófitas: plantas cujo corpo é um talo, estrutura não diferenciada em raiz, caule e folha; - briófitas: plantas de pequeno porte, que apresentam rizoide, cauloide e filoide, respectivamente formas semelhantes à raiz, ao caule e à folha, mas que não têm tecidos condutores de seiva. - pteridófitas: plantas que já possuem raiz, caule e folhas. As fanerógamas apresentam uma única divisão, que é a Spermatophyta (espermatófitas), nome referente a plantas que formam sementes (sperma = semente). São espermatófitas as Gymnosperme e as Angyospermae. As gimnospermas possuem flores e sementes, mas estas últimas são “nuas”, ou seja, não se abrigam no interior de frutos, vindo desse fato a denominação gymnos = nu e spermae = semente. Já as angiospermas têm suas sementes dentro de frutos, e a denominação do grupo baseia-se nesse fato: angios = urna e spermae = semente. Tippo, 1942, dividiu o Reino Vegetal em dois grandes sub- reinos: Thallophyta e Embryophyta. Ele empregou o termo “embriófita” às plantas que, durante seu ciclo de vida, apresentam a formação de um embrião. Em Botânica, embrião significa planta rudimentar formada dentro de sementes ou de arquegônios (estruturas multicelulares de briófitas e de pteridófitas que abrigavam os gametas femininos). Dentre as embriófitas, Tippo considerou dois filos: Bryophyta e Tracheophyta. As briófitas são plantas terrestres avasculares, ou seja, não possuem tecidos condutores de seiva e, em função disso, têm tamanhos reduzidos, quando comparadas com a maioria das plantas terrestres, que são vasculares. Em função da presença de vasos condutores de seiva, Tippo agrupa os demais vegetais terrestres no Filo Tracheophyta. Dentro desse filo existem várias classes, mas consideramos, por conveniência, apenas quatro delas: Filicinae, que corresponde às samambaias e avencas; Lycopodinae, representada pelas Selaginelas; Gymnospermae e Angiospermae. Whittaker, 1969, classificou os seres vivos em cinco grandes reinos, considerando como pertencentes ao Reino Plantae os Filos Rhodophyta, Phaeophyta, Chlorophyta, Bryophyta e Tracheophyta. Esta será a sistemática por nós adotada. Consideraremos, como simplificação, o termo pteridófita como sinônimo de Filicinae e de Lycopodinae, uma vez que, segundo a sistemática que adotamos, o termo “pteridófita” não representa uma categoria taxonômica. Os termos criptógamas, fanerógamas, pteridófitas, talófitas, algas e embriófitas serão empregados quando for conveniente, ficando claro, no entanto, que não representam categorias taxonômicas, como ordem, classe etc. Bold, 1970, e alguns outros autores mais recentes, não consideram as gimnospermas uma categoria taxonômica, utilizando o termo como uma designação vulgar referente a quatro grupos distintos: Ginkgophyta, Cycadophyta, Coniferophyta e Gnetophyta. Vamos manter por conveniência o termo Gymnospermae como uma divisão dentro do Reino Plantae, seguindo a classificação de Whittaker, 1969. Classificação atual Se você ainda não se suicidou com essa loucura toda, ou ao menos desistiu do vestibular para a área de saúde, é sinal de que você é um grande exemplo de saúde e equilíbrio mental. Parabéns! Agora vamos aterrissar e apresentar a classificação atualmente mais aceita. VestCursos – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.VestCursos.com.br 6 Curso de Biologia - Briófitas hoje são consideradas um grupo de três Divisões: Divisão Hepatophyta (hepáticas), Divisão Anthocerotes (antóceros) e Divisão Bryophyta (musgos). - Pteridófitas hoje são consideradas um grupo de quatro Divisões: Divisão Pterophyta (pteridófitas ou filicíneas: samambaias e avencas), Divisão Lycophyta (licopodíneas: licopódios e selaginelas), Divisão Arthrophyta ou Sphenophyta (cavalinhas ou equisetos) e Divisão Psilophyta (psilófitas). - Gimnospermas hoje são consideradas um grupo de quatro Divisões: Divisão Ginkgophyta (Ginkgo biloba, 1 espécie), Divisão Cicadophyta (cicadáceas), Divisão Conyferophyta (coníferas: pinheiros) e Divisão Gnetophyta (gnetófitas). - Angiospermas correspondem a uma única divisão, Divisão Anthophyta ou Magnoliophyta, com duas classes: Classe Monocotyledones ou Liliopsida e Classe Dicotyledones ou Magnoliopsida. QUADRO RESUMO REINO PLANTAE (CERCA DE 325 MIL ESPÉCIES) CRIPTÓGAMAS AVASCULARES (cerca de 23 mil espécies) (plantas sem flores, sementes e vasos condutores) - Divisão Hepatophyta (hepáticas) - Divisão Anthocerotes (antóceros) - Divisão Bryophyta (musgos) CRIPTÓGAMAS VASCULARES (plantas sem flores e sementes e com vasos condutores) - Divisão Psilophyta (psilófitas, 8 espécies) - Divisão Arthrophyta ou Sphenophyta (cavalinhas ou equisetos, 40 espécies) - Divisão Pterophyta (pteridófitas ou filicíneas, 12 mil espécies) - Divisão Lycophyta (licopódios e selaginelas, 1 mil espécies) FANERÓGAMAS OU ESPERMATÓFITAS (plantas com flores, sementes e vasos condutores) Gimnospermas (sem frutos) - Divisão Ginkgophyta (Ginkgo biloba, 1 espécie) - Divisão Cicadophyta (cicadáceas, 100 espécies) - Divisão Conyferophyta (coníferas, 550 espécies) - Divisão Gnetophyta (gnetófitas, 70 espécies) Angiospermas (com frutos) - Divisão Anthophyta ou Magnoliophyta Classe Monocotyledones ou Liliopsida (monocotiledôneas, 48.500 espécies) Classe Dicotyledones ou Magnoliopsida (dicotiledôneas, 236.500 espécies) Exercícios Questões estilo múltipla escolha 1. (ENEM) Os frutos são exclusivos das angiospermas, e a dispersão das sementes dessas plantas é muito importante para garantir seu sucesso reprodutivo, pois permite a conquista de novos territórios. A dispersão é favorecida por certas características dos frutos (ex.: cores fortes e vibrantes, gosto e odor agradáveis, polpa suculenta) e das sementes (ex.: presença de ganchos e outras estruturas fixadoras que se aderem às penas e pelos de animais, tamanho reduzido, leveza e presença de expansões semelhante a asas). Nas matas brasileiras, os animais da fauna silvestre têm uma importante contribuição na dispersão de sementes e, portanto, na manutenção da diversidade da flora. CHIARADIA, A. Mini-manual de pesquisa: Biologia. Jun. 2004 (adaptado). Das características de frutos e sementes apresentadas, quais estão diretamente associadas a um mecanismo de atração de aves e mamíferos? A) Ganchos que permitem a adesão aos pelos e penas. B) Expansões semelhantes a asas que favorecem a flutuação. C) Estruturas fixadoras que se aderem às asas das aves. D) Frutos com polpa suculenta que fornecem energia aos dispersores. E) Leveza e tamanho reduzido das sementes, que favorecem a flutuação. 2. (ENEM) Caso os cientistas descobrissem alguma substância que impedisse a reprodução de todos os insetos, certamente nos livraríamos de várias doenças em que esses animais são vetores. Em compensação teríamos grandes problemas como a diminuição drástica de plantas que dependem dos insetos para polinização, que é o caso das A) algas. B) briófitas como os musgos. C) pteridófitas como as samambaias. D) gimnospermas como os pinheiros. E) angiospermas como as árvores frutíferas. 3. (UNIFOR) De acordo com a sistemática moderna, a classificação dos seres vivos deve ser baseada nas relações filogenéticas existentes entre os atuais grupos de seres vivos. Assim, as atuais plantas terrestres: Briófitas, Pteridófitas, Gimnospermas e Angiospermas estão agrupadas no Reino Plantae, porque todas derivam, provavelmente, de um ancestral comum, que desenvolveu características capazes de possibilitar a exploração do ambiente terrestre. Nesse contexto, a inovação evolutiva que permitiu a grande expansão da vegetação nos continentes a partir deste ancestral comum foi A) o surgimento de sementes e dos vasos condutores de seiva. B) o surgimento de flores e frutos. C) o aparecimento de estruturas semelhantes aos caules e raízes atuais. D) o surgimento de folhas modificadas para reprodução. E) o aparecimento de órgãos reprodutores. VestCursos – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.VestCursos.com.br 7 Curso de Biologia 4. (UNIFOR) A conquista do ambiente terrestre pelas plantas ocasionou diversas mudanças estruturais e funcionais. Uma das transformações mais notáveis que ocorreram nesta conquista foi A) o aumento da pressão osmótica nos vacúolos. B) o aparecimento de reprodução sexuada. C) a diminuição da dependência da água para a fecundação. D) o desenvolvimento do metabolismo fotossintético. E) a simplificação dos sistemas de transporte de água 5. (UNIFOR) O pequeno porte das briófitas está associado: A) À ausência de reprodução sexuada. B) À ausência de estômatos nos talos. C) À ausência de um sistema condutor verdadeiro. D) Ao ambiente úmido em que vivem. E) Ao fato do esporófito não realizar fotossíntese. 6. (INTA) O cladograma abaixo evidencia algumas estruturas das plantas que foram surgindo ao longo de sua evolução desde o mundo aquático até a conquista do ambiente terrestre. Entre as adaptações dos vegetais à vida terrestre, uma das mais importantes está relacionada com o desenvolvimento da reprodução sexuada independente do meio aquático. Sob este aspecto, os vegetais terrestres que conseguiram superar a dependência da água para a fecundação dos gametas foram apenas as: A) pteridófitas. B) gimnospermas. C) briófitas. D) angiospermas. E) gimnospermas e angiospermas. 7. (UECE) No que diz respeito às estratégias de dispersão dos vegetais, relacione as colunas abaixo, numerando as características contidas na coluna II, de acordo com os termos apresentados na coluna I. COLUNA I COLUNA II 1. Anemocoria 2. Mirmecoria 3. Hidrocoria 4. Ornitocoria 5. Autocoria (_) Os frutos são secos e deiscentes, com sementes pequenas e leves, normalmente apresentando estruturas aerodinâmicas que auxiliam o voo. (_) A planta lança suas sementes pelas redondezas, por meio de algum mecanismo particular, ou simplesmente libera as sementes diretamente no solo. (_) A dispersão das sementes é realizada por formigas. (_) Presença marcante de coloração nos frutos maduros. (_) Inclui frutos com durabilidade e capacidade de flutuação. A sequência correta, de cima para baixo, é: A) 1, 5, 2, 4, 3. B) 2, 3, 4, 5, 1. C) 1, 5, 4, 2, 3. D) 2, 3, 1, 4, 5. 8. (UECE) Representam vegetais que possuem semente: A) pinheiros, leguminosas e gramíneas. B) avencas, bromélias e cactáceas. C) cavalinhas, pinheiros e orquídeas. D) leguminosas, hepáticas e gramíneas. 9. (UECE) Constituem exemplos de vegetais intermediários e foram as primeiras plantas a conquistar realmente o ambiente terrestre os(as): A) pinheiros. B) musgos. C) samambaias. D) cactáceas. 10. (UECE) No processo evolutivo dos vegetais, para se estabeleceram no meio terrestre, o primeiro a oferecer condições para tal foi o grupo das: A) pteridófitas. B) talófitas. C) briófitas. D) gimnospermas. 11. (UECE) No sertão, é comum e do conhecimento da maioria das pessoas, as plantas rasteiras conhecidas por “Pega-Pinto” e Carrapicho. Os frutos dessas plantas possuem dispositivos morfológicos que fazem com que eles se “grudem” ao corpo dos animais, facilitando sua dispersão e aumentando, assim, a propagação das espécies. Esse tipo de dispersão ou disseminação recebe o nome de: A) anemocórica. B) zoocórica. C) hidrocórica. D) geocárpica. 12. (FACID) A figura a seguir corresponde ao desenho esquemático de uma orquídea: flores com alas similares às abelhas e vespas, de tal forma que os machos dessas espécies são atraídos e chegam a copular com elas. Ao abandoná-las, poderão levar grãos de pólen e encontrando flores semelhantes, podem repetir o processo deixando o pólen que carregavam, polinizando-as. O processo descrito é chamado de VestCursos – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.VestCursos.com.br 8 Curso de Biologia Fonte: Biologia: uma abordagem evolutiva e ecológica. Avancini e Favareto. 1ª Ed, página 279. A) Anemofilia. B) Ornitofilia. C) Heterostilia. D) Entomofilia. E) Quiropterofilia. 13. (FACID) As plantas terrestres, possivelmente, surgiram de um clado de algas verde denominado Charales que, provavelmente, viveram às margens de poços ou charcos, circulando-os como uma esteira verde. Os primeiros indícios de plantas terrestres, ou de ancestrais no ambiente terrestre, datam, aproximadamente, de 400 a 500 milhões de anos atrás. Enquanto a água, essencial à vida, está por toda a parte no ambiente aquático, é difícil obter e reter água no ambiente terrestre. Todos os itens a seguir relacionam adaptações ao ambiente terrestre, entretanto, uma destas, provavelmente, já se fazia presente nas algas ou em seus ancestrais. Identifique-a. A) Parede celular com composição celulósica garantindo maior resistência à célula. B) Desenvolvimento de cutícula, revestimento de cera que retarda a perda de água. C) Esporos com paredes grossas prevenindo dessecamento e apodrecimento. D) Gametângios, invólucros que revestem os gametas prevenindo ressecamento. E) Embriões os quais são plantas jovens envolvidas por uma estrutura protetora. 14. (FACID) Sobre plantas julgue as afirmativas abaixo em verdadeira (V) ou falsa (F). I. Antófitas – plantas que produzem flores. O termo é geralmente aplicado somente às angiospermas, como o eucalipto. II. Cormófitas – plantas que apresentam órgãos vegetativos bem desenvolvidos. Exemplo: hepáticas. III. Sifonógamas – plantas com tubo polínico e independentes da água ambiental para a reprodução. Os psilotos são vegetais desse grupo. IV. Espermatófitas – apenas as plantas que apresentam sementes envolvidas pelo fruto, como por exemplo, o abacate. Marque a alternativa correta. A) Apenas os itens I e IV são verdadeiros. B) Apenas os itens II e III são verdadeiros. C) Apenas os itens II e IV são verdadeiros. D) Apenas o item III é falso. E) Somente o item I é verdadeiro. 15. (FCM-CG) “A polinização é um dos serviços ecossistêmicos ou ambientais gerados naturalmente por ecossistemas. Esses serviços produzem benefícios aos seres humanos, seja na forma de produtos – como alimentos e substâncias medicinais –, seja na forma de processos relacionados à fertilização do solo, controle do clima e muitos outros”. É resultado da polinização A) a reprodução de plantas espermatófitas que produzem sementes. B) a manutenção da reprodução de plantas avasculares que produzem sementes. C) a transferência de grãos de pólen das células reprodutivas femininas para o aparelho receptor masculino das plantas esporófitas. D) a garantia da manutenção de apenas espécies espermatófitas, já que sua variabilidade genética é baixa. E) o transporte de grãos de pólen das células reprodutivas masculinas para o aparelho receptor feminino dos vegetais, que são levados pelo aparelho bucal das abelhas, os mais importantes polinizadores. 16. (UPE) Para algumas angiospermas, lançar o pólen ao vento é suficiente para garantir a disseminação de sementes, mas a grande maioria das plantas com flores depende de animais para espalhar seu pólen. Orquídeas, por exemplo, são flores altamente complexas. De acordo com Darwin, a evolução esticou, torceu e transformou as partes de flores comuns para criar os arcos e outros engenhos que estas usam para espalhar o seu pólen, valendo-se da coevolução com insetos. Em relação à evolução da reprodução das angiospermas, analise as afirmativas abaixo: I. As flores das angiospermas substituem os estróbilos masculino e feminino das gimnospermas. II. As fanerógamas produzem sementes envolvidas por frutos, e os gametas independem do meio líquido para se encontrarem, sendo transportados pelo processo chamado de polinização. III. Os frutos formam-se a partir do desenvolvimento da gema apical da flor e possuem papel fundamental na proteção e disseminação das sementes. IV. As diferentes estratégias de disseminação das sementes das angiospermas auxiliam na colonização de novos locais e aumentam as chances de sobrevivência das plantas-filhas, que não irão competir com a planta-mãe. Está correto o que se afirma em A) I e II. B) I, II e III. C) I e IV. D) II, III e IV. E) III e IV. 17. (UEMA) Considerando a classificação atual dos seres vivos, a apomorfia típica das plantas é (são) A) alternância de gerações haploides e diploides. B) meiose gamética. C) embriões multicelulares maciços que se desenvolvem à custa do organismo materno. D) presença de vasos condutores de seiva. E) presença de semente, que se constitui na unidade reprodutiva que contém o embrião. VestCursos – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.VestCursos.com.br 9 Curso de Biologia 18. (FUVEST) Abaixo estão listados grupos de organismos clorofilados e características que os distinguem: I. Traqueófitas – vaso condutor de seiva. II. Antófitas – flor. III. Espermatófitas – semente. IV. Embriófitas – embrião. V. Talófitas – corpo organizado em talo. Considere que cada grupo corresponde a um conjunto e que a interseção entre eles representa o compartilhamento de características. Sendo P um pinheiro-do-paraná (araucária), indique a alternativa em que P está posicionado corretamente, quanto às características que possui. A) B) C) D) E) 19. (FUVEST) Na evolução dos vegetais, o grão de pólen surgiu em plantas que correspondem, atualmente, ao grupo dos pinheiros. Isso significa que o grão de pólen surgiu antes A) dos frutos e depois das flores. B) das flores e depois dos frutos. C) das sementes e depois das flores. D) das sementes e antes dos frutos. E) das flores e antes dos frutos. 20. (FUVEST) A presença ou a ausência da estrutura da planta em uma gramínea, um pinheiro e uma samambaia está corretamente indicada em: ESTRUTURA GRAMÍNEA PINHEIRO SAMAMBAIA A) Flor ausente presente Ausente B) Fruto ausente ausente Ausente C) Caule ausente presente Presente D) Raiz presente presente Ausente E) Semente presente presente Ausente 21. (FUVEST) O esquema abaixo representa a aquisição de estruturas na evolução das plantas. Os ramos correspondem a grupos de plantas representados, respectivamente, por musgos, samambaias, pinheiros e gramíneas. Os números I, II e III indicam a aquisição de uma característica: lendo-se de baixo para cima, os ramos anteriores a um número correspondem a plantas que não possuem essa característica e os ramos posteriores correspondem a plantas que a possuem. As características correspondentes a cada número estão corretamente indicadas em: I II III A) presença de vasos condutores de seiva formação de sementes produção de frutos B) presença de vasos condutores de seiva produção de frutos formação de sementes C) formação de sementes produção de frutos presença de vasos condutores de seiva D) formação de sementes presença de vasos condutores de seiva produção de frutos E) produção de frutos formação de sementes presença de vasos condutores de seiva 22. (UNESP) O vento soprava fraco, dobrando levemente as hastes de uma planta dominante, que mal superava a altura do tornozelo, mas nem sempre era assim. Na maior parte das vezes o deslocamento de ar era intenso e se transformava num jato de uivos poderosos, durante as tempestades de verão. ...Açoitadas pelo deslocamento de ar, as hastes se dobravam e se agitavam para liberar o conteúdo das copas, arredondadas como antigas lâmpadas incandescentes. Então as sementes partiam. Cada uma pousaria num ponto distinto, determinadas a perpetuar a espécie, adaptando-se com a disposição de migrantes que desembarcam numa terra estranha. O futuro está ali, não lá, de onde partiram. Ulisses Capozzoli. Memória da Terra. Scientific American Brasil, janeiro 2010. Adaptado. O texto retrata uma cena na Terra há alguns milhões de anos. Pode-se dizer que o texto tem por protagonista as _____ e descreve um processo que lhes permitiu _____. Os espaços em branco poderiam ser corretamente preenchidos por A) briófitas – manterem-se como uma mesma espécie até os dias atuais. B) pteridófitas – manterem-se como uma mesma espécie até os dias atuais. C) pteridófitas – diversificarem-se em várias espécies, algumas delas até os dias atuais. D) gimnospermas – manterem-se como uma mesma espécie até os dias atuais. E) gimnospermas – diversificarem-se em várias espécies, algumas delas até os dias atuais. VestCursos – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.VestCursos.com.br 10 Curso de Biologia 23. (UFSCAR) Aproximadamente 90% da flora neotropical produz frutos carnosos, com características atrativas para os vertebrados que os consomem. Desse modo, estes animais têm papel importante na dispersão de sementes e na organização das comunidades vegetais tropicais. Com relação à dispersão de sementes pelos vertebrados, pode-se afirmar que A) os animais frugívoros que têm visão monocromática, como alguns canídeos, são ineficazes no processo de dispersão de sementes. B) a única forma de dispersão realizada pelos mamíferos é através do transporte acidental nos pelos. C) a dispersão através das fezes é possível porque as enzimas digestivas não digerem o embrião de algumas sementes. D) os peixes não se alimentam de frutos e por isso não participam do processo de dispersão de sementes. E) os animais onívoros só promovem a dispersão de sementes quando ingerem as vísceras de animais frugívoros. 24. (UERJ) Desde o início da colonização do ambiente terrestre, houve grande diversificação das plantas, graças ao surgimento de características vantajosas à adaptação, que permitiram a sobrevivência e a reprodução em terra firme. As estruturas correspondentes a adaptações evolutivas exclusivas das plantas, que contribuíram para seu desenvolvimento e diversificação no habitat terrestre, estão indicadas em: A) fruto, semente e mitocôndria. B) vaso condutor, cutícula e estômato. C) membrana celular, cloroplasto e raiz. D) meristema apical, parede celular e flor. 25. (UFC) Pesquisas recentes têm mostrado que o aquecimento do Planeta tem provocado a extinção ou a migração de várias espécies animais para as regiões mais frias, principalmente borboletas, abelhas e beija-flores. Como cerca de 90% da produção mundial de cereais depende das espécies polinizadoras, pode-se supor o comprometimento desta produção no futuro. Com respeito à polinização, marque a segunda coluna de acordo com a primeira, relacionando o agente polinizador com o processo de polinização. (1) vento (2) inseto (3) pássaro (4) morcego (5) molusco (_) entomofilia (_) quiropterofilia (_) anemofilia (_) ornitofilia (_) malacofilia A sequência correta será: A) 24135. B) 13524. C) 45312. D) 31542. E) 24531. 26. (UFPI) Atualmente, biólogos da área de sistemática e evolução dos seres vivos incluem as algas como pertencentes ao reino Protista, e não ao reino Vegetal, como tradicionalmente se conhece devido à sua aparência com as plantas. A explicação para se classificar as algas como Protista e não como Vegetal está no fato da: A) presença de células com parede celulósica. B) ausência de envoltório nuclear em suas células. C) ausência de tecidos e órgãos bem diferenciados. D) presença de clorofila como pigmento fotossintetizante. E) ausência de organelas celulares. 27. (UFPB) A polinização e a dispersão das sementes são dois mecanismos de grande importância no ciclo de vida dos vegetais. Sobre esses dois mecanismos, é incorreto afirmar: A) Os frutos contribuem para a dispersão das sementes, a exemplo do coco-da-baía que, por ser flutuante, pode ser levado pelas correntes marinhas para praias distantes, onde a semente germinará. B) A dispersão das sementes pode ocorrer através do transporte de frutos que aderem ao corpo de animais, como acontece com o carrapicho. C) A dispersão das sementes pode ocorrer através do vento, a exemplo do que acontece com as sementes aladas das orquídeas. D) A polinização feita por animais como morcegos, pássaros e insetos é um fenômeno característico das angiospermas. E) As gimnospermas têm flores rudimentares (estróbilos) e nelas não se verifica o fenômeno da polinização. 28. (UFPB) O reino Plantae reúne cerca de 300 mil espécies de organismos que possuem características em comum, ou seja, esses organismos são A) eucariontes e procariontes, autótrofos fotossintetizantes, contendo cloroplastos com pigmentos. B) autótrofos facultativos, com células de paredes rígidas, contendo celulose e cloroplastos com clorofila. C) unicelulares ou pluricelulares, autótrofos fotossintetizantes e quimiossintetizantes, contendo cloroplastos com clorofila e outros pigmentos. D) eucariontes, autotróficos fotossintetizantes, contendo células de parede celular rígida, com celulose e cloroplasto com clorofila. E) autotróficos fotossintetizantes, com células de parede celular flexível, contendo celulose e cloroplasto com clorofila e outros pigmentos. 29. (UFMG) Analise esta tabela: DIVERSIDADE ATUAL DE PLANTAS COM SEMENTE NA TERRA No de famílias No de espécies Época de surgimento na Terra (milhões de anos) Gimnospermas Ginkgophyta 1 1 280 Cycadophyta 3 100 300 Coniferophyta 7 500 330 Gnetales 3 100 200 Angiospermas 500 300.000 120 Com base nas informações dessa tabela e em outros conhecimentos sobre o assunto, é correto afirmar que a diferença entre a diversidade de Gimnospermas e de Angiospermas pode ser explicada VestCursos – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.VestCursos.com.br 11 Curso de Biologia A) pelos tipos de folhas e sementes. B) pela ação dos insetos polinizadores. C) pela ação menos intensa de herbívoros. D) pelos modos de dispersão dos frutos. 30. (UFMG) A alface (Lactuca sativa), hortaliça de folhas comestíveis, é, há muito, utilizada na alimentação humana por apresentar todas as seguintes características, exceto A) Constitui uma fonte razoável de fibras, além de possuir reconhecido conteúdo vitamínico. B) É incapaz de se propagar por meio de sementes, já que não pode florir. C) Possui variedades que podem ser cultivadas em todas as estações do ano. D) Tem cultura de fácil manejo, podendo, por isso, ser consumida ainda fresca. Questões estilo somatória 31. (UFSC) Até pouco tempo, acreditava-se que a cafeína presente nas flores do café era produzida pela planta com o intuito de inibir a herbivoria. Experimentos recentes trazem à tona uma nova perspectiva. Descobriu-se que existem baixos níveis de cafeína no néctar destas flores. Além disso, constatou-se que as abelhas que ingerem a cafeína presente no néctar das flores de café guardam por mais tempo a associação entre o cheiro das flores e o prazer obtido ao consumir o seu néctar açucarado. Assim como um vendedor de crack fornece drogas psicoativas capazes de viciar o consumidor, garantindo sua volta para obter uma nova dose, podemos imaginar que a planta de café utiliza a cafeína para alterar o cérebro das abelhas e garantir que elas retornem às suas flores. REINACH, Fernando. A função da cafeína na natureza. O Estado de São Paulo, 4 abr. 2013. [Adaptado] Sobre os pontos abordados no texto, indique a soma da(s) proposição(ões) correta(s). 1. O néctar é um composto que pode ser produzido por flores, caules e folhas. 2. Como estratégia para atrair polinizadores, além do néctar contendo ou não cafeína, as flores podem apresentar pétalas com cores vibrantes ou aromas perfumados. 4. O transporte de pólen por animais, como as abelhas, representa uma estratégia evolutiva importante para a independência de um ambiente aquoso na reprodução de Briófitas, Pteridófitas e Angiospermas. 8. Os grupos de plantas que apresentam pólen são os mesmos que produzem sementes. A semente deriva de um óvulo fecundado e a fecundação só pode ocorrer com a formação de um tubo polínico. 16. O pólen representa o gameta masculino produzido pelo gineceu das flores. O androceu é responsável pela produção de óvulos. 32. A cafeína é capaz de causar dependência por aumentar os níveis de neurotransmissores, como a dopamina, no cérebro. Questões discursivas 32. (FUVEST) Pesquisadores encontraram características surpreendentemente avançadas no fóssil de um peixe primitivo conhecido como Gogonassus, que viveu há cerca de 380 milhões de anos no oeste da Austrália. Esse gênero faz parte de um grupo de peixes com barbatanas lobuladas que deu origem aos vertebrados terrestres e é uma das amostras mais completas já encontradas de seres aquáticos do período Devoniano (419 a 359 milhões de anos atrás). [...] Rev. Pesquisa FAPESP – edição Online, 20/10/2006 A) É correto afirmar que os primeiros vertebrados terrestres, descendentes dos peixes de barbatanas lobuladas, de que fala o texto, foram necessariamente consumidores primários? Por quê? B) Considerando que no Devoniano surgiram os primeiros filos de plantas gimnospermas, quais dentre as seguintes estruturas dessas plantas poderiam ter servido de alimento a esses primitivos vertebrados terrestres: caule, folha, semente, flor e fruto? Justifique. 33. (FUVEST) A conquista do meio terrestre, pelas plantas, foi possível graças a um conjunto de adaptações. A) Cite duas adaptações dos vegetais terrestres relacionadas à economia de água. B) Que estruturas vegetais permitem a dispersão das pteridófitas e das gimnospermas, independentemente do meio aquático? 34. (FUVEST) Um botânico recebeu duas plantas de origens desconhecidas. Estudando-as, concluiu que uma delas era polinizada por insetos e oriunda de região de alta pluviosidade; já a outra era polinizada pelo vento e provinha de uma região árida. Explique como ele pôde ter chegado a estas conclusões, com base nas observações e análises realizadas. 35. (UNICAMP) Na Região Sudeste do Brasil as paineiras frutificam em pleno inverno, liberando suas sementes envoltas por material lanoso, como mostram as figuras abaixo. Tal fato está relacionado com o mecanismo de dispersão das sementes. Foto à esquerda - Fonte: www.deverdecasa.com. Acessado em 19/12/2012. Foto à direita – Acervo pessoal. A) Explique como ocorre a dispersão das sementes das paineiras e qual a importância da frutificação ocorrer no inverno da Região Sudeste. VestCursos – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.VestCursos.com.br 12 Curso de Biologia B) Diferentemente das paineiras, existem plantas que investem na produção de frutos carnosos e vistosos. De que maneira tal estratégia pode estar relacionada à dispersão das sementes dessas plantas? Explique. 36. (UNICAMP) A polinização das angiospermas é feita por agentes abióticos (vento e água) ou por vários tipos de animais. Nesse processo se observa relação entre as características florais e os respectivos agentes polinizadores. A) Considerando as informações sobre as flores das quatro espécies apresentadas na tabela abaixo, escolha, para cada uma delas, o possível agente polinizador dentre os seguintes: vento, morcego, beija-flor e abelha. B) Explique o papel do grão de pólen no processo de formação de sementes. Característica florais Espécies Período de abertura da flor Corola (pétalas) Perfume Néctar 1 Diurno Vermelha Ausente Abundante 2 Diurno Ausente ou branco- esverdeada Ausente Ausente 3 Noturno Branca Desagradável Abundante 4 Diurno Amarela Agradável Presente ou ausente 37. (UNICAMP) As informações a seguir estão relacionadas a dois mecanismos importantes no ciclo de vida dos vegetais. I. As sementes de orquídeas flutuam no ar e são carregadas pelo vento. II. A formação dos frutos de maracujá depende da presença de mamangavas. III. Os pássaros comem os frutos da goiabeira mas suas sementes não são digeridas e saem nas fezes. IV. O carrapicho se prende aos pelos dos animais. V. Os morcegos visitam as flores que se abrem à noite. A) Identifique o mecanismo em cada um dos casos. B) Dê duas vantagens que esses mecanismos trazem para os vegetais. 38. (UNESP) GIMNOSPERMAS E ANGIOSPERMAS: UMA HISTÓRIA DE SUCESSO VEGETAL Uma das maiores inovações que surgiram no decorrer da evolução das plantas vasculares foi a semente. Essa estrutura 1. Por isso, as gimnospermas e angiospermas têm vantagem sobre os grupos de vegetais que se reproduzem por meio de esporos. A prova disso é que existe um número muito superior de espécies vegetais produtoras de sementes do que de plantas que fazem uso de esporos para se propagar. As angiospermas são as plantas que apresentam o maior sucesso evolutivo nos dias atuais. Se compararmos os números de espécies de angiospermas e gimnospermas, poderemos notar que o primeiro grupo de plantas conta com cerca de 235 mil espécies viventes contra 720 espécies do segundo grupo. Essa grande diversidade de espécies de angiospermas deve-se 2. http://educacao.uol.com.br. Adaptado. Construa dois novos trechos que possam substituir as lacunas do texto. No trecho 1 você deve citar duas vantagens adaptativas das sementes em comparação aos esporos, e no trecho 2 você deve citar uma característica exclusiva das angiospermas e explicar como essa característica contribuiu para sua maior diversidade. 39. (UNESP) As curvas da figura representam, uma, a relação existente entre a probabilidade de encontro de uma planta jovem em diferentes distâncias a partir da árvore-mãe e, outra, a probabilidade de sobrevivência dessas plantas jovens. Considerando esta figura, responda. A) Que curva deve representar a probabilidade de sobrevivência das plantas jovens em relação à distância da árvore-mãe? Cite duas relações intraespecíficas que podem ser responsáveis pela tendência observada nessa curva. B) Cite um exemplo de mutualismo entre a árvore-mãe e animais que pode contribuir para o estabelecimento de plantas jovens em pontos distantes dessa árvore. 40. (UNIFESP) Copaifera langsdorffii é uma árvore de grande porte, amplamente distribuída pelo Brasil e conhecida popularmente como copaíba. A dispersão das sementes da copaíba é feita por aves frugívoras. A) Indique e explique objetivamente a relação ecológica que se estabelece entre a copaíba e as aves frugívoras. B) Considerando que as sementes poderiam germinar ao redor da planta-mãe, por que a dispersão é importante para a espécie vegetal? 41. (UFSCAR) Sobre flores, responda: A) As flores coloridas das angiospermas são interpretadas como uma aquisição evolutiva que aumenta a eficiência da reprodução sexuada. De que modo isso ocorre? B) Que fator ambiental contribui para a reprodução sexuada de flores não coloridas, como as do capim? 42. (UFU) Leia o trecho abaixo. Os primeiros vegetais tiveram origem na água. Com a evolução e a aquisição de inúmeras adaptações, as plantas conseguiram conquistar o ambiente terrestre e, atualmente, existem espécies que conseguem sobreviver mesmo em regiões bastante áridas. Sobre esse assunto, pede-se: VestCursos – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.VestCursos.com.br 13 Curso de Biologia A) Para conquistar o ambiente terrestre, como os vegetais resolveram o problema de captação da água do solo? B) Cite duas adaptações que permitiram aos vegetais restringir a perda de água. C) Como as plantas terrestres conseguiram agilizar o transporte interno de substâncias, que nos grupos vegetais aquáticos primitivos acontecia lentamente, apenas por difusão? 43. (UFLAVRAS) Complete o texto abaixo, preenchendo os espaços em branco (Observação: uma só palavra por espaço). Em alguns sistemas e classificação, Algas, Briófitas e Pteridófitas formam o grupo das (a)_____, ou seja, vegetais que não possuem flores. Gimnospermas e Angiospermas são reunidas no grupo das (b)_____, ou seja, vegetais que possuem flores. Considerando que vegetais que possuem flores são capazes de produzir sementes, esses dois grupos de vegetais são também denominados (c) _____, que são, literalmente, plantas produtoras de sementes. Outro sistema de classificação de vegetais agrupa aqueles que não possuem tecidos e órgãos (Exemplo: Algas) numa categoria denominada (d)_____. Pteridófitas, Gimnospermas e Angiospermas, por possuírem tecidos e órgãos, são denominadas (e)_____. Pelo fato de possuírem vasos de condução de seivas, Pteridófitas, Gimnospermas e Angiospermas fazem parte do grupo das (f)_____. 44. (UFOP) As florestas tropicais se caracterizam por apresentar alta umidade e pouca insolação. Tais características são ideais para o crescimento de briófitas, que apresentam poucos centímetros de altura, e de pteridófitas, que podem chegar até a cinco metros, como o samambaiaçu. Entretanto, o grupo vegetal melhor representado nas florestas em geral é o das angiospermas, as plantas com flores e sementes. Considerando as plantas citadas, responda às questões e faça o que se pede. A) Como pode ser explicada a diferença de tamanho entre os musgos e as samambaias, já que os dois grupos são abundantes e somente se desenvolvem bem em locais úmidos? B) Ainda sobre os musgos e as samambaias, é correto afirmar que tais plantas necessitam de água para a reprodução sexuada? Justifique sua resposta. C) As angiospermas apresentam ampla distribuição, ocorrendo em todos os ambientes. Cite duas características morfológicas ou anatômicas e justifique a importância destas para o sucesso adaptativo desse grupo. 45. (UFC) Uma das razões do sucesso das angiospermas no ambiente terrestre é a presença de mecanismos de transporte do pólen de uma planta para o gametófito feminino de outra planta. Cite quatro características das flores dessas plantas que facilitam a polinização e permitiram a sua grande disseminação na Terra. 46. (UFCG) O esquema abaixo representa subdivisões dicotômicas de grupos de vegetais, considerando a presença ou ausência dos seguintes componentes: sementes, vasos condutores, clorofila e frutos. Relacione, de acordo com o critério presença/ausência, os componentes citados com os grupos de vegetais apresentados e, em seguida, escreva cada um deles, nos espaços abaixo, correspondendo aos algarismos romanos I, II, III e IV. 47. (UFRJ) As sementes de diversas espécies de plantas são revestidas por fibras de esclerênquima, um tipo de tecido vegetal rico em celulose e lignina. Explique como esse revestimento das sementes contribui para a dispersão dessas espécies de plantas. 48. (UFRJ) A fotossíntese realizada nas folhas produz glicídios que se distribuem pela planta e ficam acumulados em diferentes órgãos, como raízes, caules subterrâneos e frutos. No caso de raízes e caules subterrâneos, esse acúmulo representa uma reserva nutritiva para a planta. No caso dos frutos, esse acúmulo é importante para a dispersão do vegetal. Explique por quê. 49. (UFRJ) Na maioria dos angiospermas – plantas com flores e frutos – a reprodução depende da polinização, ou seja, do transporte dos grãos de pólen de um indivíduo para outro. Em alguns casos, o transporte é feito pelo vento e, em outros, por animais polinizadores que visitam sistematicamente as flores. Em qual dos dois casos a produção de pólen deve ser maior? Justifique sua resposta. 50. (UFRJ) Os vegetais, em geral, são fixos e apresentam uma forma ramificada; por outro lado, a maioria dos animais tem um corpo compacto, sem grandes ramificações. Qual a relação entre essas características e a maneira como os dois grupos se alimentam? VestCursos – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.VestCursos.com.br 14 Curso de Biologia AULA 2 Introdução à reprodução vegetal Ciclos de vida na natureza Existem três tipos básicos de ciclos vitais na narueza, e as algas podem apresentar qualquer um dos três, dependendo da espécie. Os ciclos vitais podem ser descritos de acordo com duas características básicas: a ploidia dos indivíduos adultos e o número de tipos de formas adultas no ciclo. Quanto à ploidia, os ciclos podem ser haplontes, quando os indivíduos adultos são haploides (n), ou diplontes, quando os indivíduos adultos são haploides. Quanto ao número de tipos de formas adultas, os ciclos podem ser haplobiontes, quando só há uma forma adulta (haploide ou diploide), ou diplobiontes, quando há duas formas adultas (haploide e diploide) se alternando. Analisando os três tipos de ciclo de vida, temos: 1. Ciclo Haplobionte-Haplonte (com meiose inicial ou zigótica) No ciclo haplobionte-haplonte, só ocorre um tipo de adulto quanto à ploidia, o qual é haploide. Assim, os indivíduos adultos são haploides e formam gametas por mitose. Esses se unem, formando zigotos diploides, que, logo em seguida, sofrem meiose (chamada meiose inicial ou zigótica) , formando esporos haploides. Os esporos se multiplicam por mitose, produzindo indivíduos haploides adultos. O ciclo haplobionte-haplonte ocorre em certas espécies de algas, protozoários e fungos. Adulto n Gameta n Gameta n Fecundação Zigoto 2n Meiose zigótica Esporos n Germinação Mitoses 2. Ciclo Haplobionte-Diplonte (com meiose final ou gamética) No ciclo haplobionte-diplonte, só ocorre um tipo de adulto quanto à ploidia, o qual é diploide. Assim, os indivíduos adultos são diploides, originando, por meiose (chamada meiose final ou gamética), gametas haploides, que, na fecundação, formam o zigoto diploide. Esse se desenvolve por mitose e origina um novo adulto diploide. O ciclo haplobionte-diplonte, ocorre em todos os animais e em certas espécies de algas. Adulto 2n Gameta n Gameta n Fecundação Zigoto 2n Desenvolvimento Meiose gamética 3. Ciclo Diplobionte ou Haplonte-Diplonte ou Haplodiplobionte (com meiose intermediária ou espórica) No ciclo diplobionte, ocorrem dois tipos de adulto se alternando, e como há uma fase adulta haploide e outra fase adulta diploide, ele também é chamado de haplobionte-diplonte ou haplodiplobionte . Neste ciclo de desenvolvimento, os indivíduos haploides são chamados gametófitos e produzem gametas por mitose, e os indivíduos diploides são chamados de esporófitos e produzem esporos por meiose (chamada meiose espórica ou intermediária). Células do gametófito haploide produzem gametas por mitose. Esses se fecundam e originam o zigoto diploide, que sofre mitoses para originar o esporófito. Células do esporófito diploide sofrem meiose e originam esporos haploides, que se desenvolvem por mitose originando novo gametófito. O ciclo haplobionte-diplonte ocorre em todas as plantas e em certas espécies de algas. Adulto n gametófito Gameta n Gameta n Fecundação Zigoto 2n Desenvolvimento Adulto 2n esporófito Germinação Mitoses Meiose espórica Esporos n VestCursos – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.VestCursos.com.br 15 Curso de Biologia Em todos os organismos vegetais ocorre um ciclo de vida em que há alternância de uma fase de indivíduos diploides com uma fase de indivíduos haploides. Fala-se em alternância de geração ou metagênese. Nos indivíduos diploides, algumas células sofrem meiose, dando origem a esporos (n). Estes são liberados e, ao se fixarem em local adequado, dão origem a indivíduos haploides, através de várias divisões mitóticas. Algumas células desses indivíduos haploides diferenciam-se em gametas (n). Um gameta feminino pode ser fecundado por um gameta masculino, originando um zigoto diploide que, por mitoses sucessivas, dará origem a indivíduos diploide, reiniciando o ciclo. Neste caso, a meiose é espórica ou intermediária. Tanto os esporos como os gametas são células haploides. A diferença entre eles é que os esporos dão origem diretamente a novos indivíduos, enquanto os gametas fundem-se dois a dois, sendo um gameta masculino e um feminino, originando um zigoto diploide que produzirá um novo indivíduo. Organismos desse tipo são ditos haplodiplobiontes ou diplobiontes, ou ainda haplontes-diplontes por possuírem em sua vida uma fase haploide e uma diploide. Os indivíduos haploides são chamados gametófitos, e produzem gametas por mitose e os indivíduos diploides são chamados esporófitos, e produzem esporos por meiose espórica. Células do gametófito haploide produzem gametas por mitose. Esses se fecundam e originam o zigoto diploide, que sofre mitoses para originar o esporófito. Células do esporófito diploide sofrem meiose e originam esporos haploides, que se desenvolvem por mitose originando novo gametófito. Esse ciclo de vida ocorre em muitas algas e em todas as briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas. Nas algas que possuem alternância de gerações em seus ciclos de vida, as fases gametofítica e esporofítica podem ser igualmente bem desenvolvidas, e independentes uma da outra; em alguns casos, não há inclusive diferenças morfológicas entre indivíduos diploides e haploides, a não ser em suas estruturas reprodutoras. Em vegetais terrestres, as duas fases do ciclo de vida são bem diferentes, e sempre ocorre uma fase predominante, duradoura, visível a olho nu, e uma fase passageira, microscópica. A tabela a seguir mostra quem são essas fases nas plantas terrestres. Fase passageira Fase duradoura Briófitas Esporófito (2n) Gametófito (n) Pteridófitas Gametófito (n) Esporófito (2n) Gimnospermas Gametófito (n) Esporófito (2n) Angiospermas Gametófito (n) Esporófito (2n) No decorrer da evolução das plantas, o que se observa é a redução da fase gametofítica e maior desenvolvimento da fase esporofítica, que se torna independente da fase gametofítica. Uma vez que a fase gametofítica nunca possui estruturas impermeabilizantes, ela torna a planta muito susceptível à ressecação. Quanto maior a fase gametofítica, então, maior a tendência à ressecação. A redução da fase gametofítica possibilita, consequentemente, uma melhor adaptação a ambientes secos. Nas briófitas, a fase gametofítica é a mais desenvolvida; o esporófito é quase aclorofilado e se desenvolve sobre o gametófito, dependendo deste para sua nutrição. Nas pteridófitas, a fase esporofítica mais desenvolvida que a fase gametofítica, bastante reduzida. Nas gimnospermas e especialmente nas angiospermas, a fase gametofítica atinge o máximo de redução, não se verificando uma alternância típica de gerações, pois não se formam mais indivíduos haploides bem caracterizados: os gametófitos desenvolvem-se no interior das flores dos esporófitos, num fenômeno conhecido como desenvolvimento endospórico do gametófito. Tendência evolutiva na alternância de gerações nas plantas. Origem dos gametas Em briófitas e pteridófitas, o gametófito (n) possui órgãos denominados gametângios (n) para a produção de gametas (n). O gametângio masculino se chama anterídio e produz os gametas masculinos denominados anterozoides. O gametângio feminino se chama arquegônio e produz os gametas femininos denominados oosferas. Em gimnospermas, com o desenvolvimento endospórico do gametófito, o gametófito se reduz bastante, sendo o masculino formado por apenas duas células (denominadas célula do tubo e célula geradora) e o feminino, maior, formado por várias células, nele se formando arquegônios bem caracterizados. O gameta masculino vem da célula geradora e é nesse caso denominado núcleo espermático. O gameta feminino é gerado no arquegônio e mantém o nome de oosfera. Em angiospermas, com o máximo do desenvolvimento endospórico do gametófito, o gametófito masculino se mantém com apenas duas células (ainda denominadas célula do tubo e célula vegetativa), mas o feminino se reduz a apenas oito células, sem arquegônios caracterizados. O gameta masculino continua sendo gerado a partir da célula geradora, mantendo o nome de núcleo espermático, e o gameta feminino, uma das apenas oito células do gametófito feminino, continua mantendo o nome de oosfera. VestCursos – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.VestCursos.com.br 16 Curso de Biologia Origem dos esporos Em todos os vegetais terrestres, o esporófito (2n) possui órgãos denominados esporângios (2n) para a produção de esporos (n), por meiose. Em briófitas e na maioria das pteridófitas, apenas um tipo de esporo é formado, caracterizando um fenômeno conhecido isosporia. Em pteridófitas selaginelas, gimnospermas e angiospermas, dois tipos de esporângios aparecem, sendo eles denominados microsporângios ou androsporângios, masculinos, para a produção de micrósporos ou andrósporos, masculinos, além de megasporângios ou ginosporângios, femininos, para a produção de megásporos ou ginósporos, femininos. Exercícios Questões estilo múltipla escolha 1. (ENEM) A imagem representa o processo de evolução das plantas e algumas de suas estruturas. Para o sucesso desse processo, a partir de um ancestral simples, os diferentes grupos vegetais desenvolveram estruturas adaptativas que lhes permitiram sobreviver em diferentes ambientes. Disponível em: http://biopibidufsj.blogspot.com. Acesso em: 29 fev. 2012 (adaptado). Qual das estruturas adaptativas apresentadas contribuiu para uma maior diversidade genética? A) As sementes aladas, que favorecem a dispersão aérea. B) Os arquegônios, que protegem o embrião multicelular. C) Os grãos de pólen, que garantem a polinização cruzada. D) Os frutos, que promovem uma maior eficiência reprodutiva. E) Os vasos condutores, que possibilitam o transporte da seiva bruta. 2. (ENEM) Os seres vivos apresentam diferentes ciclos de vida, caracterizados pelas fases nas quais gametas são produzidos e pelos processos reprodutivos que resultam na geração de novos indivíduos. Considerando-se um modelo simplificado padrão para geração de indivíduos viáveis, a alternativa que corresponde ao observado em seres humanos é: a) b) c) d) e) Disponível em: www.infoescola.com (adaptado). VestCursos – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.VestCursos.com.br 17 Curso de Biologia 3. (UNIFOR) O esquema a seguir representa de forma simplificada, o ciclo de vida de uma samambaia. esporófito zigoto esporos gametófito Nesse ciclo, surgem por reprodução sexuada e por reprodução assexuada, respectivamente, o A) esporófito e o gametófito. B) gametófito e o esporófito. C) esporófito e os esporos. D) gametófito e o zigoto. A) zigoto e o esporófito. 4. (UNIFOR) Os esquemas abaixo representam ciclos de vida dos seres vivos. Os ciclos de vida da maioria dos animais e de todos os vegetais estão representados, respectivamente, em A) I e II. B) I e III. C) II e I. D) II e III. E) III e II. 5. (UNIFOR) Os esquemas abaixo referem-se a ciclos de vida das algas. A meiose em I, II e III é, respectivamente, A) Espórica, gamética e zigótica. B) Espórica, zigótica e gamética. C) Zigótica, gamética e espórica. D) Gamética, zigótica e espórica. E) Gamética, espórica e zigótica. 6. (UNICHRISTUS) Cientistas descobriram em Tarija (Colômbia) o fóssil vegetal mais antigo já encontrado na América do Sul, de 400 milhões de anos. Trata-se de uma das “plantas superiores” mais antigas, cuja proliferação permitiu o desenvolvimento da vida animal fora dos oceanos. Revista Terra – Fev./96 - No 2 - Edição 46 - Editora Azul. É sabido que as plantas sofreram evolução passando do meio aquático ao terrestre. Várias adaptações ocorreram, levando o grupo mais adaptado ao ambiente terrestre, as Angiospermas, a conquistarem todos os ambientes do planeta. Baseado no texto e conhecimentos correlatos, pode-se inferir que A) para que a conquista do ambiente terrestre fosse efetiva, foi necessário o desaparecimento de vasos condutores. B) nas criptógamas, a fase gametofítica correspondente a um período curto
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