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TÉCNICAS DE IMPROVISAÇÃO NO JAZZ

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TÉCNICAS E PROCEDIMENTOS 
DE IMPROVISAÇÃO NO JAZZ 
REFERÊNCIAS PARA A IMPROVISAÇÃO 
A improvisação pode ser realizada com base em: 
• Harmonia – harmonia do tema, normalmente 
apresentada no início da música; 
• Melodia – melodia do tema, citação de melodias 
conhecidas ou novas melodias criadas no momento 
da improvisação; 
• Motivos – motivos retirados do tema, motivos 
normalmente desenvolvidos pelo músico 
improvisador 
TÉCNICAS e PROCEDIMENTOS 
Improvisação Harmônica 
• Harmonia do Tema – a improvisação segue a sequência de 
acordes dada pelo tema; 
Na página seguinte, está o início do solo de Freddie Hubbard, 
em uma gravação do tema Fee-Fi-Fo-Fum, de Wayne Shorter. 
Início do tema de Fee-Fi-Fo-Fum, de Wayne Shorter 
Início do solo de Freddie Hubbard, em Fee-Fi-Fo-Fum 
• Harmonia Standard – geralmente com base no Blues de 
12 compassos e na canção I Got Rhythm, de George 
Gershwin, como também em encadeamentos 
harmônicos típicos, como ii7 V7 I, sequência de 
dominantes, etc. ; 
John Coltrane, solo em Some Other Blues 
No trecho acima, o solo é realizado sobre uma sequência de dominantes que 
alcança o subV7/V em direção à dominante: 
Bb7 Eb7 Ab7 Db7 C7 
(V7) → (V7) → (V7) → (sub7) → V7 
• Nona Menor – técnica chamada pelos músicos norte-
americanos de flat-9, elaborada com base em acordes 
com função de dominante em que a linha melódica 
enfatiza a nona menor. 
Chet Baker, solo em Red’s Blues 
No trecho acima, as nonas menores em acordes de dominante estão indicadas por setas. 
• Notas de Acorde – conhecida como Targeting e muito 
empregada pelos músicos do Be Bop, usam-se as notas do 
acorde como referência para a improvisação. 
John Coltrane, início do solo em Giant Steps 
No trecho acima, as notas indicadas por setas são as únicas que não pertencem 
à harmonia: 
• dó – apojatura; 
• fá# e lá – notas de passagem 
TÉCNICAS e PROCEDIMENTOS 
Improvisação Melódica 
• Ornamentação Melódica – chamada pelos jazzistas 
norte-americanos de paraphrasing (“paráfrase”); 
John Coltrane, início do tema de Some Other Blues 
John Coltrane, ornamentação do mesmo segmento do tema 
• Improvisação Pentatônica – a partir da referência do 
Blues, com ou sem o acréscimo da blue note; 
John Coltrane, início do solo em Some Other Blues 
• Improvisação Modal – com base nas escalas que 
formam os modos antigos. Cada acorde é elaborado 
com base em uma escala (modo); o exemplo típico 
está no padrão ii7 → V7 → I7M, com uso dos modos 
Dórico → Mixolídio → Jônio. 
John Coltrane, solo em Giant Steps 
TÉCNICAS e PROCEDIMENTOS 
 Improvisação Motívica 
• Elaboração Temática – com base em motivos 
aproveitados do tema; 
Na próxima lâmina, está o início do solo de Freddie Hubbard, 
em uma gravação do tema Fee-Fi-Fo-Fum, de Wayne Shorter. 
Início do tema de Fee-Fi-Fo-Fum, de Wayne Shorter 
Início do solo de Freddie Hubbard, em Fee-Fi-Fo-Fum 
• Padrões Cordais – motivos elaborados com base 
no(s) acorde(s) de referência; 
John Coltrane, solo em Giant Steps 
No trecho acima, os motivos têm por base a sequência harmônica e são elaborados assim: 
a) Arpejo ascendente sobre a tríade de A; 
b) Arpejo sobre as notas do acorde de C7, mais o acréscimo da nona; 
c) Acréscimo de uma nota de passagem (sol) sobre o acorde de F; 
d) Retrógrado da inversão do anterior, com as notas de Ab7; 
e) Inversão em relação aos anteriores, com notas de passagem cromáticas (si-sib); 
f) Compressão do último intervalo, em relação ao anterior. 
• Padrões Escalares – motivos elaborados com base 
na(s) escala(s) de referência; 
Miles Davis, solo em Blues by Five 
No trecho acima, Davis usa a Escala de Blues com a blue note (ré#). 
Isso gera o efeito de acorde maior/menor sobre a nota dó, o que é 
cifrado no jazz e na música popular brasileira como C7(#9). 
• Motivos Próprios – é comum que instrumentistas de 
jazz desenvolvam seu próprio vocabulário de motivos 
que são empregados em diferentes situações. 
Charlie Parker, motivo arpejado no solo de Red Cross 
Segundo Thomas Owens, Parker utilizou este motivo mais de 750 vezes 
em seus solos. Somente neste trecho, o motivo aparece sete vezes. 
ANÁLISE: John Coltrane – Giant Steps 
TEMA 
SOLO

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