Teoricos da Administração

PRINCÍPIOS DE ADMINISTRAÇÃO PROF. DRA. MARA MARLY GOMES BARRETO FABRÍCIO MASAHARU OIWA DA COSTA RA 11033210 ATIVIDADE INDIVIDUAL: PESQUISA SOBRE ENFOQUES NA ADMINISTRAÇÃO Ideias precursoras da Administração. Ao final da Idade Média, percebeu-se uma época transitória, havendo crescimento do comércio, início de uma economia monetária e o crescimento das cidades (Século XIV), resultando no declínio do feudalismo. Esse processo favoreceu os artesãos e pequenas manufaturas e conforme o decorrer da história, se aprimorou, iniciando em sistemas familiares, passando por sistemas de corporações (mestres-artesãos e ajudantes) para demandas locais e regionais, sistemas domésticos até o sistema fabril, sendo este última uma produção voltada para um mercado mais abrangente. Com este crescimento, viu-se a necessidade da padronização e sistematização do processo, dita como a burocracia. Segundo Motta (2006), há registros de processos burocráticos no antigo Egito e em Roma, porém, apenas a partir do século XIII com a Igreja Católica Romana há a consolidação da burocracia como fundamento regente da companhia, e na China, encontram-se estruturas burocráticas desde a época Shi-Hoang-Ti (século XIV). A burocracia como a conhecemos tem origem no absolutismo real na Europa do século XV, tendo diversos elementos basais. Desta forma, elementos foram sistematizados, houve a mudança na hierarquia e nas formas de poder, a globalização, a consolidação de indústrias e da racionalidade técnica afetaram profundamente o pensamento e a forma de agir da sociedade como um todo. Esse desenvolvimento do pensamento estimulou a escrita e a organização hierárquica em detrimento do antigo direito medieval, isso aliado ao aprimoramento do transporte e comunicação propiciaram a centralização do poder estatal, facilitando o surgimento de indústrias e a valorização da capacidade racional. Em outras palavras, o misticismo entra em decadência dando lugar a uma estrutura mais lógica e fundamentada de pensamento. Com isso, há a profissionalização e formalização de competências técnicas, permitindo uma maior produtividade. Isso significa a facilidade de isomorfismos na implementação de uma modalidade impessoal de negócios, surgindo as primeiras ideias do pensamento administrativo. Olhando para a história, percebe-se uma acumulação primitiva do capital dado pelo fluxo crescente do comércio e produção ao final da Idade Média, a grande inflação entre os séculos XVIII e XIX. Nesse contexto, há fatores bastantes propícios para o surgimento dos primeiros pensamentos administrativos, como conhecemos atualmente. MOTTA, Fernando Cláudio Prestes; DE VASCONCELOS, Isabella Freitas Gouveia. Teoria geral da administração  . Pioneira Thomson Learning, 2002, pp. 3 - 21. Escolas clássicas da Administração: Taylor, Henry Ford, Fayol e Max Weber. Para se entender as escolas clássicas na administração é preciso conceber o contexto histórico vivido. Há o apogeu do pensamento cartesiano, negando o conhecimento baseado apenas costumes e tradições, buscando explicações místicas, inicialmente aplicado nas Ciências Naturais (empirismo) e então nas Ciências Sociais e Humanas. Contudo, a racionalização no trabalho apenas aparece posteriormente, com o adventos das máquinas e o aumento na eficiência da produção, sendo necessária uma nova organização e execução do trabalho. Esse movimento, surge com a escola de administração científica, no início do século XX. No período citado, nos Estados Unidos, percebeu-se a necessidade de se aumentar a produtividade. Para tanto, Frederick W. Taylor, Henry L. Gantt, Frank Gilbreth e Lillian Gilbreth, pensaram num conjunto de princípios conhecido como administração científica. Em resumo, essa abordagem em administração refere-se à busca científica, oriunda da racionalização do pensamento, dos melhores métodos para se realizar qualquer tarefa, assim como selecionar, treinar e motivar os trabalhadores para tanto. Uma das ideias centrais neste enfoque é o que foi denominado Homo Economicus. Essa perspectiva parte do princípio do homem como um ser eminentemente racional e simplificada, sinalizando que o próprio homem é conhecedor das variáveis que irão nortear suas decisões, assim como os impacto causados, possibilitando com isso a tomada das melhores decisões. Isso permitiu o desenvolvimento de uma teoria da administração por, a partir do que foi preestabelecido, mostrar as relações que poderiam ser desencadeadas, garantindo incentivos adequados, constante vigilância e aumento da produtividade. Uma particularidade encontrada era que pensadores como Taylor e Fayol, não percebiam os comportamentos inadequados como uma irracionalidade, mas sim como um efeito na estrutura, organização ou nos problemas de implementação. Na visão de Taylor, a eficiência se movia no sentido de simplificar e reduzir ao máximo, partindo do estudo dos movimentos necessários para sua execução. Nesse sentido, havia a discussão sobre uma produção-padrão, como se existisse uma forma única e ideal de produção. A primeira análise a ser feita na perspectiva Taylorista é a mensuração do tempo necessário. A partir disso, um grupo de especialistas pode estipular o processo, sendo os trabalhadores meros executores do que for prescrito. O papel do administrador nesse processo se torna mais evidente e necessário, participando no processo de planejamento da execução, organização, comando e controle. Nesse movimento surge o papel do supervisor, visto que o trabalho estava simplificado e fragmentado, o treinamento do trabalhador era simples, cabendo ao supervisor o controle para que a meta fosse atingida da melhor forma possível, assim como criou-se um sistema de incentivo positivo. Um precursores mais importantes da administração científica foi Henry Ford. Sua empreitada buscou popularizar o automóvel, reduzindo preços e revolucionando o mercado na época, sendo um grande responsável pela produção em massa. Sua contribuição foi na organização do trabalho, maior número, mais qualidade e em menos tempo. Outro ponto de seus feitos, foi estabelecer salário mínimo entre seus funcionários, garantir parte acionária em sua produção, e carga horária de trabalho de oito horas. Em 1926, já possuía 88 fábricas, 150.000 empregados e produzindo mais de 2.000.000 de carros por ano, para tanto, ressignificou o sistema vertical, produzindo desde a matéria-prima até o produto final, assim como o sistema horizontal, atuando com agências próprias para distribuição. Assim como ficou conhecido, o Fordismo, permitiu a produção em série através da linha de montagem. Nesse processo, tudo é padronizado, o produto, o material, a mão-de-obra, o projeto, proporcionando um custo mínimo. Uma palavra que fica nítida é simplicidade, afinal, processo produtivo é planejado, contínuo e ordenado, o trabalho chega ao funcionário, sem necessidade de iniciativa própria e as operações são analisadas separadamente. Logo, os princípios que vão orientar essa perspectiva são: intensificação, principalmente na diminuição do tempo através da utilização imediata de equipamentos e rápida acomodação do produto no mercado; economicidade, relacionado a redução do prazo de utilização da matéria-prima e recebimento da empresa antes do prazo do pagamento dos funcionários; produtividade, aumentando a capacidade de produção humana por meio da especialização na linha de montagem. Outro nome importante na administração científica foi Henri Fayol, introduzindo que a organização da empresa é fator essencial para a racionalização do trabalho e, consequentemente, gere melhores resultados. Este enfoque é chamado anatomista ou teoria clássica da administração, ocorria de forma concomitante aos trabalhos sobre administração científica desenvolvidos por Taylor e outros engenheiros nos Estados Unidos. A ênfase dada nesse enfoque é a da necessidade da organização se estabelecer como uma estrutura favorável à produção visando a eficiência, isso significava se atentar a estrutura geral e também às partes, garantindo a eficiência de todas as partes envolvidas. Nesse enfoque, a empresa apresenta funções básicas: técnicas, referente à produção; comerciais, relacionadas com a venda e permutação; financeiras, relacionadas com capital; segurança, relacionadas com a proteção e preservação de bens e pessoas; contábeis, relacionadas a registros e balanços; administrativas, relacionadas a integração entre as cincos funções anteriores. Ao se analisar a função administrativa como um processo ligante, percebe-se que há a necessidade de se vincular a previsão, como forma de traçar uma programação, organização, constituindo um bom fluxo social e material, de comando, ao se haver diferentes funções e situações a serem controladas, de coordenação, ao se perceber que diferentes setores precisam ser harmonizados e de controle, verificando a adequação às regras e metas estipuladas. Nesse sentido, o papel do administrador se mostra essencial para a saúde estrutural e social da empresa. Ainda nesse enfoque, Fayol deixa claro a diferenciação entre organização e administração, assim como os princípios da administração como uma ciência. Primeiramente, a organização se diferencia por ser parte do processo administrativo como um todo, sendo uma parte estrutural e de interações sociais, e a administração como um corpo mais global, envolvendo fatores internos e externos. Quantos aos princípios científicos, que serão base da ciência proposta, são: divisão do trabalho, como especialização das tarefas; autoridade e responsabilidade, como um fator para a ordem; disciplina, como obediência; unidade de comando, como apenas um superior imediato; unidade de direção, um norteador para um conjunto de atividades; subordinação dos interesses individuais; remuneração do pessoal; centralização; cadeia escalar, como os escalões de poder; ordem; equidade; estabilidade pessoal; iniciativa, como a capacidade pessoal de assegurar um plano; espírito de equipe. No geral, os pontos não podem ser apenas visualizados como separados na organização, mas devem estar presentes nos diferentes níveis. O enfoque da teoria clássica da administração possui algumas críticas. A primeira questão relaciona-se com a abordagem simplificada da organização, reduzindo a esquemas lógicos, sendo prescritivos e normativos, carência de trabalhos experimentais, extremos racionalismo, correndo o risco da superficialidade das ideias propostas, a “teoria da máquina”, recebendo esse nome pelo caráter extremamente mecânica das ideias, a supressão das ideias de uma organização informal e por fim, as limitações ao se considerar a organização como um sistema fechado. Os aspectos estruturais e internos, analisados na perspectivas das burocracias, marcam os trabalhos de Max Weber. O conceito de estrutura utilizado se forma a partir de um método comparativo, ou seja, conceitua o sistema como a relação entre as partes para a constituição do todo. Um grande avanço foi a introdução do enfoque interorganizacional, garantindo visão mais ampla das organizações dentro uma sociedade, sendo vista principalmente através da ótica da Teoria das Burocracias e da Teoria Estruturalista. Para Weber, seria possível distinguir três tipo de sociedade (tradicional, carismática e legal), correspondendo a cada uma, um tipo de autoridade. A primeira, caracterizada principalmente por ser patriarcal, há a relação de autoridade por subordinação, a segunda onde predominam características místicas, os dons, nas nações em revolução, a autoridade nesses casos se dá por subordinações aceitas com justificativas, ou através da liderança com a qual se identificam. Por fim, no terceiro tipo de sociedade, percebe-se a impessoalidade e a racionalidade na escolha dos meios e dos fins, e a subordinação ocorre através da legitimação das justificativas. Ao se olhar a Burocracia nesse sentido, percebe-se que a racionalidade, a precisão na definição de cargos e operações, rapidez nas decisões, e unicidade nas interpretações e rotinas, redução nos atritos, constância e confiabilidade são aspectos positivos, por outro lado, ainda privam a criatividade e encaram de forma mecânica muitos assuntos essenciais no desenvolvimento das organizações. MOTTA, Fernando Cláudio Prestes; DE VASCONCELOS, Isabella Freitas Gouveia. Teoria geral da administração  . Pioneira Thomson Learning, 2002, pp. 23-42. MOTTA, Fernando Cláudio Prestes; DE VASCONCELOS, Isabella Freitas Gouveia. Teoria geral da administração  . Pioneira Thomson Learning, 2002, pp. 123-133. CHIAVENATO, Idalberto.  Introdução à teoria geral da administração  . Elsevier Brasil, São Paulo, 2003, pp. 80-95. Enfoque comportamental: a escola das relações humanas. O enfoque comportamental, também conhecido como escola comportamental ou escola das relações humanas, é uma vertente da administração que visou suprir algumas defasagens da escola clássica, relacionadas principalmente à eficiência de produção e a harmonia no ambiente de trabalho. Isso se deu, principalmente, pois ao se desconsiderar o aspecto humano, percebeu-se padrões de comportamento que fugiam dos padrões esperados, gerando descontentamentos e frustrações, que afetavam direta ou indiretamente o processo produtivo. Em especial, este enfoque se beneficiou do desenvolvimento da psicologia e da sociologia. Para compreender esta escola, primeiramente é preciso definir o que se considera “relações humanas”. Dado que o ambiente de trabalho é constituído pela interação entre diferentes pessoas, materiais e tecnologias, percebeu-se que a relação entre o administrador e os funcionários poderia tomar diferentes rumos, podendo haver satisfação e eficiência ou mesmo a deterioração destes aspectos quando as relações se davam de forma negativa. Por isso, ao se trabalhar como seres humanos, faz-se necessário a compreensão da complexidade que envolvem aspectos emocionais, sociais e culturais. Um exemplo dessa perspectiva, foi realizado na Western Electric Company, entre 1924 e 1933. Para tanto, eles utilizaram princípios empiristas para testar a forma como as relações poderiam afetar a produtividade da empresa e dos próprios funcionários. Nesses testes, perceberam a influência da motivação, da qualidade de vida e diversos fatores que influenciaram positivamente a produtividade do coletivo, incluindo aspectos informais, como a cultura, hábitos e regras. Alguns métodos foram criados para solucionar a questão do conflito nessa perspectiva. O método da força, está ligado a coerção, envolvendo riscos, desgastes e pode custar caro; O método da barganha, abrangendo a questão da negociação entre ambas as partes; e o método da integração, envolvendo ferramentas que possibilitem aos funcionários se dedicar a organização e se envolver com ela. Grandes figuras dessa escola foram Mary Parker Follett, Elton Mayo, Roethlisberger e Dickson (eficiência técnica e social) e Chester Barnard. Os principais avanços nesse enfoque se voltam principalmente à valorização do ser-humano como forma de melhoria na produção. Foi introduzido o termo Homo Socialis, mostrando a complexidade do ser-humano que não pode ser reduzido a estímulos mecanicistas, condicionado por fatores sociais e biológicos acrescentados de fatores internos pessoais de cada um. Outro ponto, é percepção de criação de grupos informais e da participação nas decisões, ainda que fosse com restrições, mostrando a liderança mostrava-se necessária. Houve também uma mudança intensa na forma das organizações, criando mais flexibilidade e considerando mais variáveis. Porém, algumas críticas oriundas de diversas áreas (industrial, psicologia, sociologia), mostram algumas nuances desse enfoque. Um dos primeiros questionamentos, feito por Brown, se volta ao lucro, pois a valorização do trabalhador se dá em detrimento do consumidor. Na perspectiva psicológica, a rejeição da afetividade e desconsideração de aspectos do grupo não eram benéficos. E na perspectiva social, há a crítica com a supressão dos valores sociais, da supervalorização das condições e do impacto causado. No geral, o ser-humano nessa perspectiva ainda é visto de uma forma reduzida, e coloca algumas dualidades em relação ao formal e informal que nem sempre são fáceis de serem trabalhadas. STONER, A. F.; FREEMAN, R. Edward.  Administração  , 5ta. ed. Rio de Janeiro. Ed. 1992, pp. 30-33. Pensamento sistêmico: conceitos fundamentais do enfoque sistêmico. O princípio da abordagem sistêmica é a reintegração dos conhecimentos, dada a sua separação pela especialização e consequente isolamento. Isso significa, que a percepção da totalidade se dá além da constituição de suas partes, os sistemas passam a ser visto numa dependência recíproca, também conhecido como Teoria Geral dos Sistemas. Nessa perspectiva, o reducionismo (visão simplificada) dá lugar ao expansionismo, visão na qual os fenômenos são vistos como parte de um fenômeno maior; o pensamento analítico passa a ser sintético, ou seja, o fenômeno como parte de um sistema maior é explicado na perspectiva que desempenha dentro desse sistema; e por fim, o Mecanicismo passar a ser encarado na visão Teleológica, em que a causa é um fator necessário para determinado efeito, mas não suficiente. Alguns pontos nessa perspectiva ganham força, principalmente com o advento da tecnologia (cibernética e teoria da informação), os avanços da Matemática e Física Quântica (Teoria Matemática da Administração e Pesquisa Operacional) e, por fim, a Teoria de SIstemas. No geral, há a percepção de que há a integração entre ciências sociais, humanas e naturais, mostrando intersecções entre diferentes sistemas, gerando princípios unificadores. Os princípios principais giram em torno do fato de sistemas existirem dentro de sistemas, serem abertos e as funções dependem da estrutura. Nesse sentido, a abordagem sistêmica atua na teoria acerca dos fenômenos organizacionais. Para tanto, há a integração de conceitos clássicos, neoclássicos, estruturalistas e behavioristas, havendo novas variáveis oriunda da interação entre estes diferentes enfoques, por exemplo, a sinergia, como um esforço em conjunto das diferentes partes, a questão do homem funcional, havendo a complexidade arraigada, tanto na perspectiva individual quanto coletiva. Leva em consideração também que não apenas de ordem que a organização é composta, mas a desordem é parte fundamental do sistema aberto. CHIAVENATO, Idalberto.  Introdução à teoria geral da administração  . Elsevier Brasil, São Paulo, 2003, pp. 409-489. Como conclusão do trabalho, comente as diferenças entre esses quatro modelos de administração. Inicialmente, antes das ideias administrativas serem sistematizadas, as condições de desenvolvimento do comércio, das manufaturas e até mesmo no surgimentos das primeiras fábricas, envolveram variáveis econômicas, sociais, culturais e, mais atualmente, ambientais, mostraram que para que houvesse a expansão de mercado, deveria haver a necessidade de controle, principalmente através de registros, que permitissem a análise dos aspectos que influenciam em todo o processo. Com este encaminhamento, e com o desenvolvimento racional, a mistificação e tradição começam a ser deixados de lado. Nesse contexto, há o surgimento de perspectivas racionais que, reduzem e fragmentam, ao passo que são importantes no aumento da produção e possível eficiência no processo. Para tanto, percebe-se a valorização crescente da especialização, análise do processo como composto de blocos a serem encaixados, porém, ao ignorar o fator humano, percebe-se a fragilidade dessas organizações. Para suprir tais deficiências, novas perspectivas que valorizam o ser-humano começam a aparecer, ainda que numa visão racional. AInda assim, a fragmentação do pensamento mostra-se insuficiente para suprir as demandas das organizações, gerando a necessidade de percepção de sistemas abertos que interagem com seu meio e com outros sistemas. Portanto, o desenvolvimento da teoria da administração continua em constante busca e melhoria, sempre se atentando a complexidade de lidar com interações entre pessoas, materiais e a sociedade como um todo.

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