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Profa. Roberta Toledo
UNIDADE II
Instituições de Direito
5. Direito Civil
 Regula as relações entre particulares. 
 Princípios norteadores do Código Civil operabilidade – facilitação.
socialidade – social sobre o individual.
eticidade – valores éticos.
5.1 Da validade dos negócios jurídicos 
5.1.1 Conceitos e requisitos 
 Fato jurídico. 
 Ato jurídico.
 Negócio jurídico agente capaz.
objeto lícito.
forma prescrita e não defesa em lei
– conjunto de solenidades.
Direito Civil 
 Classificação dos negócios jurídicos gratuitos e onerosos.
solenes e não solenes.
patrimoniais e extrapatrimoniais.
unilaterais e bilaterais.
inter vivos e causa mortis.
principais e acessórios.
Direito Civil 
 Interpretação dos negócios jurídicos intenção – do que é o sentido literal. 
silêncio – não importa em anuência –
somente: circunstâncias e usos autorizarem,
não for necessária a declaração de vontade
expressa. 
interpretados segundo a boa-fé e os usos
do lugar da sua celebração. 
negócios jurídicos benéficos e a renúncia –
interpretação restritiva.
negócios devem ser interpretados de
maneira menos onerosa ao devedor. 
Direito Civil 
 Elementos acidentais dos negócios jurídicos.
 Condição – subordina a eficácia – evento futuro e incerto.
 Suspensiva.
 Resolutiva. 
 Encargo – imposição de obrigação a quem se faz uma liberalidade. 
 Termo – subordina a eficácia – evento futuro e certo.
 Certo – data certa ou decurso de certo lapso.
 Incerto – data indeterminada. 
 Inicial – Dies a quo.
 Final – Dies ad quem. 
 E o prazo? É espaço de tempo entre o termo inicial 
e o final. 
Direito Civil 
5.1.2 Dos defeitos dos negócios jurídicos 
 Vícios de consentimento erro – noção inexata – substancial, escusável e real. 
 erro acidental.
dolo – manobras de induzimento. 
 Dolo principal.
 Dolo positivo e dolo negativo. 
 Dolo de ambas as partes.
coação – violência moral – temor justificado.
 Exclui a coação – exercício regular de um 
direito e o temor reverencial.
estado de perigo – obrigação excessivamente
onerosa.
lesão – prestação desproporcional. 
Direito Civil 
 Vícios de consentimentos – anulabilidade do negócio jurídico.
 Vícios sociais Simulação – aparência de normal – não pretende os efeitos. 
Fraude contra credores – prática maliciosa de desfalque de 
patrimônio em detrimentos dos
direito creditórios alheios. 
 Vícios sociais Simulação – nulidade.
Fraude contra credores – nulidade dos negócios jurídicos –
ação pauliana. 
Direito Civil 
 Nulidades dos negócios jurídicos – sanção imposta pela norma – negócios 
jurídicos celebrados em desobediência ao que prescreve.
 Nulidades absolutas – negócios são nulos – efeito ex tunc – artigo 166, do 
Código Civil. 
 Nulidades relativas – negócios são anuláveis – efeito ex nunc – artigo 171, 
do Código Civil. 
Direito Civil 
5.2 Responsabilidade civil e ato ilícito
5.2.1 Conceitos e requisitos
 Ato ilícito.
 Responsabilidade civil – consequência da prática de um ato ilícito.
 Elementos constitutivos fato.
dano.
nexo de causalidade.
comportamento do agente – culpa culpa.
dolo.
Direito Civil 
5.2.2 Responsabilidade objetiva e subjetiva
 Responsabilidade Civil Contratual – deriva de uma obrigação avançada e 
descumprida.
 Responsabilidade Civil Extracontratual – infração a um dever de conduta 
estabelecido na norma jurídica. 
 Responsabilidade Subjetiva – culpa é pressuposto necessário. 
 Responsabilidade Objetiva – teoria do risco – determinação legal – prescinde da 
prova da culpa. 
 Responsabilidade Civil Extracontratual:
 Por ato próprio.
 Por fato de terceiro.
 Pelo fato da coisa. 
Direito Civil 
5.2.3 Responsabilidade penal 
 Ilícito – violação de norma de direito público – aplicação de uma cominação legal 
– privativa de liberdade, restritiva de direitos e ou pecuniária.
 Independência de jurisdições mitigada – artigo 935, do Código Civil – existência 
do fato e autoria. 
5.2.4 Reparação do dano
 Dano atual, subsistente e certo.
 Dano moral e material. 
 Perdas e dano lucros cessantes.
danos emergentes.
 Juros legais moratórios.
compensatórios.
Direito Civil 
 Excludentes de responsabilidade civil.
 Afastam o nexo causal – não indeniza. 
 Caso fortuito e força maior.
 Legítima defesa – agressão injusta, atual e iminente – meios necessários.
 Estado de necessidade – ofensa a direito alheio – remover perigo iminente. 
 Exercício regular de um Direito – de acordo com os fins sociais.
 Estrito cumprimento do dever legal.
 Cláusula de não indenizar – responsabilidade. 
contratual – bilateral. 
 Culpa exclusiva da vítima.
 Culpa concorrente da vítima – contribuição – resultado.
 Fato de terceiro – ação regressiva. 
Direito Civil 
A espécie de responsabilidade civil que pressupõe a culpa como fundamento, além
dos elementos fato, dano e nexo causal, denomina-se:
a) Responsabilidade direta.
b) Responsabilidade subjetiva.
c) Responsabilidade objetiva.
d) Responsabilidade contratual. 
e) Responsabilidade extracontratual.
Interatividade
A espécie de responsabilidade civil que pressupõe a culpa como fundamento, além
dos elementos fato, dano e nexo causal, denomina-se:
a) Responsabilidade direta.
b) Responsabilidade subjetiva.
c) Responsabilidade objetiva.
d) Responsabilidade contratual. 
e) Responsabilidade extracontratual.
Resposta
6.1 Conceito e requisitos
 Contratos nominados.
 Contratos inominados.
 Requisitos de validade. 
 Gerais e especiais.
 Subjetivos e subjetivos.
 Forma. 
Contratos
6.2 Princípios contratuais 
 Autonomia da vontade 
 Estipulações livres.
 Dirigismo contratual – limitações à liberdade de contratar. 
 Consensualismo – acordos de vontades.
 Força obrigatória 
 pacta sunt servanda – contratos têm força de lei 
entre as partes.
 Teoria da imprevisão – obrigação 
excessivamente onerosa + imprevisibilidade.
Contratos
 Relatividade dos efeitos do contrato – vinculam somente as partes.
 Boa-fé – lealdade e confiança recíprocas.
6.3 Fases de formação dos contratos – artigos 427 a 435, do Código Civil.
Negociações preliminares
 Conversações, sondagens prévias.
 Não vinculam os proponentes – exceções.
Proposta
 Oferta, policitação ou oblação.
 Declaração receptícia de vontade.
 Vincula o proponente – exceção.
 Séria, completa, precisa e inequívoca.
Contratos
Aceitação
 Manifestação de vontade expressa ou tácita por parte do destinatário.
 Feita dentro do prazo.
 Chegar oportunamente ao destinatário.
 Retratação? Desde que chegue ao ofertante antes ou juntamente com 
a aceitação.
Contratos
6.5 Pagamento, pagamento indireto e inadimplemento
Objeto do pagamento e sua prova – artigos 313 a 326, do Código Civil. 
 Pagamento não se presume.
 Prova é a quitação – elementos. 
 Recusa da quitação? 
 Presunções de pagamento dívida representada para o título de crédito.
pagamento feito em quotas sucessivas.
quitação do capital, sem reserva dos juros.
Lugar do pagamento – domicílio do devedor 
(dívida quesível), salvo se as partes pactuaram 
de forma diferente. 
Contratos
Tempo do pagamento
 Obrigações com termo certo – constitui em mora de pleno direito.
 Obrigações com termo indeterminado – constitui em mora o devedor.
 Vencimento antecipado do débito concurso creditório.
bens dados em garantia forem penhorados em
execução por outro devedor.
negação de reforço às garantias do débito.
Contratos
Meios indiretos de pagamento Pagamento em consignação.
 Pagamento em sub-rogação.
 Imputação do pagamento.
 Dação em pagamento.
 Novação – confissão de dívida.
 Compensação.
 Confusão.
 Remissão.
Mora e inadimplemento absoluto
 Inadimplemento absoluto – prestação torna-se inútil ao 
credor – entrega de coisa diversa do pactuado. 
Contratos
 Mora – retardamento ou o cumprimento imperfeito da obrigação.
 Mora do devedor.
 Requisitos exigibilidade da prestação.
inexecução culposa. 
constituição em mora. 
 Efeito – responsabilidade pelos prejuízos.
 Mora ex re – pleno Direito – simples vencimento no prazo.
 Mora ex persona – não há termo final – interpelação. 
Contratos
 Mora do credor – retardamento em receber a prestação.
 Requisitos exigibilidade.
oferta da prestação.
recusa injustificada.
 Purgação da mora – neutralizar os efeitos da mora – cumpre a obrigação + 
ressarce os prejuízos – comportamento ativo do contratante moroso. 
 Cessação da mora – extinção da obrigação – comportamento passivo do 
contratante moroso. 
Contratos
 Vícios redibitórios 
 Vício oculto. 
 Preexistente.
 Torna a coisa imprópria para uso ou lhe diminui o valor. 
 Ações edilícias ação redibitória.
ação quanti minoris.
 Evicção – perda da posse ou da propriedade de uma coisa por força de sentença 
ou ato administrativo. 
 Decorre do princípio da garantia – está em todos 
os contratos.
Contratos
 Exceção do contrato não cumprido
 Contratos bilaterais.
 Cláusula solve et repete.
6.6 Garantias contratuais
 Cláusula penal
 Compensatória – inadimplemento absoluto.
 Moratória – cumprimento da obrigação + cláusula penal.
 Arras ou sinal.
 Confirmação do acordo e princípio de pagamento.
 Confirmatórias – sem direito de arrependimento.
 Penitenciais – com direito de arrependimento.
Contratos
6.7 Extinção dos contratos 
 Execução – via normal. 
 Causas anteriores ou contemporâneas à formação do contrato.
 Causas supervenientes à celebração do contrato.
 Inexecução involuntária.
 Inexecução voluntária = resolução, resilição e rescisão. 
Contratos
Qual o nome da cláusula que deve ser inserida expressamente em um contrato para 
que o contratante renuncie ao direito de opor a exceção do contrato não cumprido, 
obrigando-se a cumprir o pactuado, mesmo diante do descumprimento da obrigação 
pelo outro contratante? 
a) Arras.
b) Cláusula penal. 
c) Mora.
d) Solve et repet.
e) Quanti Minoris.
Interatividade
Qual o nome da cláusula que deve ser inserida expressamente em um contrato para 
que o contratante renuncie ao direito de opor a exceção do contrato não cumprido, 
obrigando-se a cumprir o pactuado, mesmo diante do descumprimento da obrigação 
pelo outro contratante? 
a) Arras.
b) Cláusula penal. 
c) Mora.
d) Solve et repet.
e) Quanti Minoris.
Resposta
7.1 Relação de consumo
 Elementos – o fornecedor, o consumidor, o produto ou serviço e a destinação. 
 Fornecedor – artigo 3º, do Código de Defesa do Consumidor – atividades de 
produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, 
exportação e distribuição – habitualidade e preponderância. 
 Consumidor – artigo 2º, do Código de Defesa do Consumidor – utiliza-se do 
produto ou serviço como destinatário final (teoria da causa final e maximalista).
 Produto – artigo 3º, do Código de Defesa do Consumidor – bem móvel, imóvel,
corpóreo e incorpóreo. 
Serviço – artigo 3º, do Código de Defesa do Consumidor 
– atividade remunerada lançada no mercado de 
consumo – atividade humana. 
Direito do Consumidor
7.2 A política nacional das relações de consumo – artigos 4º e 5º, do Código de 
Defesa do Consumidor
 Atendimento das necessidades dos consumidores.
 Respeito e dignidade dos consumidores.
 Saúde e segurança dos consumidores. 
 Proteção dos interesses econômicos dos consumidores. 
 Melhoria da qualidade de vida dos consumidores.
 Transparência e harmonia das relações de consumo. 
 Sistematiza a defesa do consumidor, efetiva proteção.
Instrumentos de realização da política nacional das 
relações de consumo. 
Direito do Consumidor
7.3 Direitos básicos do consumidor – artigos 6º e 7º, do Código de Defesa do 
Consumidor. 
 Rol taxativo.
 Direitos mínimos.
 Vulnerabilidade do consumidor x hipossuficiência do consumidor. 
 Relações de consumo – boa-fé objetiva. 
 Direito do Consumidor é um dos direitos fundamentais e um dos princípios que 
regem a ordem econômica nacional.
Direito do Consumidor
 Direito à saúde – artigos 8º e 11, do Código de Defesa do Consumidor. 
 Informações necessárias e adequadas dos riscos à saúde ou segurança do 
consumidor – considerados normais e previsíveis.
 Produto industrial – impressos apropriados. 
 Informar sobre os riscos de contaminação do produto.
 Produtos e serviços potencialmente nocivos ou perigosos – informar de 
maneira ostensiva a respeito da periculosidade ou nocividade.
 Periculosidade e nocividade supervenientes – comunicar autoridade e
consumidores – publicidade.
 Produtos importados – rótulos traduzidos em língua 
portuguesa, com expressa menção do fabricante da 
empresa importadora.
Direito do Consumidor
 Responsabilidade civil objetiva – artigos 12 e 14, do Código de Defesa do 
Consumidor. 
 Regra.
 Profissionais liberais – responsabilidade civil subjetiva. 
 Inversão do ônus da prova – artigo 6º, VII, do Código de Defesa do Consumidor.
 Todo aquele que alega os fatos em juízo deve prová-los. 
 Relação de consumo – direito básico do consumidor a inversão. 
 Critérios do juiz.
 Verossímil a alegação.
 Hipossuficiência. 
 Regra de instrução processual – despacho saneador.
Direito do Consumidor
 Responsabilidade civil pelo fato do produto ou serviço – artigos 12, 13 e 14, do 
Código de Defesa do Consumidor. 
 Fato do produto ou serviço – danos causados aos consumidores por 
defeitos decorrentes. 
 Produtos e serviços defeituosos – não oferece a segurança esperada. 
 Comerciante é responsável? 
 Fabricante, construtor, produtor ou importador não 
puderem ser identificados.
 Conservar inadequadamente. 
 Direito de regresso?
Direito do Consumidor
 Responsabilidade civil pelo vício do produto ou serviço – artigos 18 a 25, do 
Código de Defesa do Consumidor. 
 Vícios de qualidade e quantidade.
 Publicidade enganosa. 
 Tornam o produto ou serviço – inadequados a que se destinam. 
 Diminuem o valor do produto ou serviço. 
 Consumidor – requer a substituição das partes viciadas – devem ser sanadas 
em 30 dias.
 Após 30 dias substituição.
restituição do valor pago + perdas e
danos.
abatimento proporcional do preço. 
 Prestação de serviços públicos.
Direito do Consumidor
7.4 Práticas comerciais – artigos 29 a 45, do Código de Defesa do Consumidor.
 A oferta.
 Suficientemente precisa.
 Obriga o fornecedor.
 Integra o contrato de consumo.
 Fornecedor é solidariamente responsável.
 Princípio da vinculação da oferta.
 Recusa execução forçada.
aceitar outro produto ou serviço.
restituição do valor + perdas e danos.
Direito do Consumidor
 A publicidade.
 Arquivo dos dados técnicos, fáticos e científicos.
 Proibida a publicidade enganosa ou abusiva.
 Publicidade enganosa.
 Publicidade abusiva.
 As práticas abusivas.
 Vendas casadas.
 Recusa de atendimento do consumidor dentre dos 
limites de seu estoque.
 Envio de produtos sem solicitação prévia.
 Impingir produtos ou serviços – fraqueza.
 Recusar a venda.
Direito do Consumidor
 Cobrança de dívidas.
 Não poderá ser exposto ao ridículo nem submetido a constrangimento ou 
ameaça. Cobrança de quantia já paga – repetição do indébito + juros + correção 
monetária.
 Engano for justificável. 
 Bancos de dados e cadastro de consumidores. 
 Consumidor – direito de acesso às informações.
 Informações negativas – não inscritas se 
superiores a 5 anos. 
 Prescrição relativa à cobrança dos débitos – não 
serão fornecidas quaisquer informações. 
Direito do Consumidor
7.5 Proteção contratual do consumidor – artigos 46 a 54, do Código de Defesa do 
Consumidor. 
 Interpretação das cláusulas contratuais – favorável ao consumidor.
 Contratação fora do estabelecimento contratual – prazo de reflexão.
 Garantia legal e garantia contratual.
 Cláusulas abusivas – nulas. 
 Contratos de adesão claros e legíveis.
cláusulas limitando direitos do
consumidor – com destaque. 
Direito do Consumidor
A compra de produto cujo prazo de validade esteja vencido, de acordo com o 
Código de Defesa do Consumidor, responsabiliza o fornecedor:
a) Pelo vício do produto. 
b) Pelo fato do produto.
c) Pela publicidade enganosa.
d) Pelo vício oculto do produto.
e) Pela cláusula abusiva imposta.
Interatividade
A compra de produto cujo prazo de validade esteja vencido, de acordo com o 
Código de Defesa do Consumidor, responsabiliza o fornecedor:
a) Pelo vício do produto. 
b) Pelo fato do produto.
c) Pela publicidade enganosa.
d) Pelo vício oculto do produto.
e) Pela cláusula abusiva imposta.
Resposta
8.1 Conceitos fundamentais e estrutura da administração pública 
8.1.1 Conceitos
 Conjunto de normas e princípios que regem a atuação da 
administração pública. 
8.1.2 Estrutura – Decreto-Lei nº 200/67 
 Pessoas jurídicas de direito público interno.
 Administração direta.
 Administração pública indireta – entidades dotadas 
de personalidade jurídica própria, vinculadas a um 
órgão da administração direta, cuja área de 
competência lhes for afim – tutela, supervisionam 
ou controlam.
Direito Administrativo
 Autarquias – criadas por lei específica – personalidade jurídica, patrimônio e 
receita próprios – executam atividades típicas da administração pública –
dirigentes são nomeados e exonerados livremente pelo Chefe do Poder Executivo. 
 Autarquias especiais – diferem das comuns – Agências Reguladoras. 
 Fundações públicas – criadas por lei – desenvolvem atividades que não exijam 
execução por órgãos ou entidades de direito público – autonomia administrativa –
patrimônio próprio – recursos da União e de outras fontes.
 Empresas públicas – criadas por lei – patrimônio próprio – capital exclusivo da
União – exploração de atividade econômica 
necessária aos imperativos estatais ou de 
relevante interesse coletivo. 
Direito Administrativo
 Sociedade de economia mista – criada por lei – exploração de atividade 
econômica – a forma de sociedade anônima – ações com direito a voto 
pertençam em sua maioria à União ou à entidade da Administração Indireta.
 Situações peculiares.
8.1.3 Princípios fundamentais – artigo 37, da Constituição Federal 
 Legalidade.
 Impessoalidade – ato administrativo imputável ao órgão ou entidade 
administrativa em nome do qual age o servidor – visa a seu fim legal.
 Moralidade – honesto e conveniente – ao 
interesse público.
 Publicidade – divulgação oficial do ato –
conhecimento público e início de seus efeitos.
Direito Administrativo
 Eficiência – agir de forma rápida e precisa – resultados satisfatórios ao interesse 
da população – usuária dos serviços públicos. 
 Finalidade – interesse público – caso contrário – desvio de finalidade. 
 Continuidade – administração transcende a pessoa dos administradores. 
 Preponderância do interesse público sobre o particular – interesse público –
sacrifício do direito privado – proporcionalidade
 Indisponibilidade – administrador não pode praticar ou deixar de praticar atos a 
que está obrigado. 
 Autotutela – zelar pela legalidade de seus atos –
anulação, revogação – ilegais ou por motivo de 
conveniência e oportunidade. 
Direito Administrativo
8.1.4 Deveres e poderes da administração
Deveres
 Poder-dever de agir do administrador.
 Eficiência – realização das atribuições com presteza e perfeição.
 Probidade – conduta íntegra – legitima os atos administrativos.
 Prestar contas – ao órgão competente à fiscalização.
 Poderes
 Disciplinar – punir infrações funcionais.
 Hierárquico.
 Regulamentar.
 Normativo.
 Polícia – restringir o uso e gozo dos bens –
interesse público.
Direito Administrativo
8.2 Ato administrativo
 Manifestação unilateral de vontade da administração pública – fim imediato –
adquirir, transferir, modificar, extinguir e declarar Direitos – impor obrigações aos 
administrados e a si própria. 
 Observar – competência, finalidade e forma legal. 
 Presunção de legalidade.
 Imperatividade.
 Autoexecutoriedade.
 Vinculados – elementos e requisitos necessários –
anulado – efeito ex tunc.
 Discricionários – liberdade de escolha – conveniência, 
oportunidade e conteúdo – revogado – efeito ex nunc.
Direito Administrativo
8.3 Controle dos atos administrativos 
 Vigilância, orientação e correção.
 Administração, Legislativo, Congresso Nacional, Tribunais de Contas, Poder 
Judiciário e sociedade. 
 Instrumentos de controles internos: autocontrole, fiscalização hierárquica, 
recursos administrativos, auditorias, ouvidoria, controle financeiro.
 Instrumento e controle pelo Poder Legislativo – comissões parlamentares, 
pedidos de informação, convocações de autoridades.
 Controle Poder Judiciário.
Direito Administrativo
8.4 Contratos administrativos 
 Ajuste entre a administração pública e um particular ou outro ente administrativo. 
 Observância estrita aos princípios do Direito Público. 
 Princípio Lex Inter Partes – partes não podem alterar o convencionado.
 Princípio do Pacta Sunt Servanda – o contrato faz lei entre as partes. 
 Formalizados – instrumento, carta, notas de empenho, ordem de 
execução de serviço. 
Direito Administrativo
8.5 Licitações – Lei 8.666/93
 Procedimento – seleção de proposta mais vantajosa – contrato administrativo. 
 Sucessão ordenada de atos.
 Igual oportunidade aos interessados.
 Fases Abertura de processo: determina a realização e a
publicação do edital – comissão de licitação.
Edital ou carta convite.
Habilitação.
Julgamento – desclassificação ou classificação.
Adjudicação.
Direito Administrativo
 Modalidades licitatórias.
 Concorrência – grandes valores – Direito real de uso – licitações internacionais.
 Tomada de preços – interessados previamente registrados. 
 Convite – pequenos valores – interessados do ramo – numero mínimo de três.
 Concurso – trabalho técnico – criação intelectual.
 Leilão – venda de bens móveis e imóveis inservíveis, legalmente apreendidos 
ou penhorados. 
 Pregão – Lei nº 10.520/02 e Decreto 3.555/00 – aquisição de bens e serviços. 
 Contratação direta dispensa.
inexigibilidade. 
Direito Administrativo
A modalidade licitatória destinada à aquisição de bens e serviços comuns, sem 
limite de valor, em que a disputa é feita por meio de propostas e lances em sessão 
pública eletrônica ou presencial denomina-se:
a) Convite.
b) Leilão.
c) Concorrência.
d) Concurso.
e) Pregão.
Interatividade
A modalidade licitatória destinada à aquisição de bens e serviços comuns, sem 
limite de valor, em que a disputa é feita por meio de propostas e lances em sessão 
pública eletrônica ou presencial denomina-se:
a) Convite.
b) Leilão.
c) Concorrência.
d) Concurso.
e) Pregão.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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